I Hate The Way I Love You

Capter Sixteen.


Samantha McDonough.
Assim que saí do banheiro, apaguei a luz do quarto e saí do mesmo. Fui até a cozinha e peguei duas bolachas para comer, estava com fome. Depois, peguei um copo de água, tomei e voltei para o quarto, Luiza já havia dormido. Me deitei na cama e fiquei pensando... Na burrada que Nathan estava fazendo; Uma forma de ajudar Lucas, mas, opa, agora ela está... Enrolada com alguém. Juro que não sei do que ele seria capaz de fazer quando descobrisse que eles estão 'juntos'. Enfim, não demorou muito e eu acabei dormindo.
Acordei no outro dia, querendo dormir para sempre. Olhei em meu celular e ainda eram 13h15. Resolvi ficar deitada por mais um tempo. Até que acabei dormindo de novo e acordei eram 15h55. Mas, quando eu estava me levantando, senti meu celular vibrar. Tinham duas mensagens novas. Nathan e Dylan. Abri primeiro a do Nathan, que havia sido recebida há 35 minutos. "Você também tá brava comigo?" — "Estou aqui pra te apoiar, se você souber bem o que está fazendo... Mas, depois que você quebrar a cara, o que a Luiza te falou, também serve de recado, por mim! =]" E abri a do Dylan, que eu recebi há 17 minutos. "E aí, aproveitou ontem?" — "Sim! Haha. E você, o que fez ontem?" E senti meu celular vibrar, mensagem do Nathan. "Obrigado, rs" E eu nem fiz questão de responder. Me levantei de vez e meu celular vibrou de novo. Mas, meu Deus em. "Fiz nada, fiquei em casa =[ Bom que pelo menos você aproveitou né haha" — "Tadinho de você! Da próxima eu te chamoooo, sério" Respondi e fui pra cozinha, encontrei Luiza e Josh lá, conversando.
– Bom dia - Falei sorridente.
– Bom dia - Responderam no mesmo ânimo.
– Agora nós temos um novo cunhado, viu Josh - Eu exclamei e ri, me afastando de Luiza para ela não me bater.
– Cala boca. - Murmurou irritada e apoiou a testa na palma da mão.
– Vai dizer que não?
– Sei lá, só sei que acho que é bom você calar a boca.
– Grossa - Dei de ombros.
Conversamos por mais um bom tempo e quando Luiza viu, já estava atrasada pra se arrumar pro encontro.

Luiza Campbell.
Vou confessar, eu estava bem nervosa e ansiosa. Fui rapidamente para o meu quarto, já entrando no meu rápido banho de... 15 minutos. Saí de lá, escovei meus dentes, passei desodorante, penteei meu cabelo e o deixei com o resto do efeito do babyliss de ontem. Fiquei parada em frente ao meu armário, cheio de roupas novas, implorando para serem usadas.
– Samantha, me ajuda! - Gritei num volume consideravelmente alto e deixando estampado meu desespero.
– O que? - Entrou assustada no quarto.
– Não sei o que vestir - Ri de sua expressão.
Ela avaliou bem meu guarda-roupa e depois de muito tira e põe, finalmente decidiu.
– Te amo, agora sai que eu vou me trocar - Falei, já a expulsando do quarto.
Vesti aquela roupa que ela havia deixado em cima da cama, menos a sapatilha, passei delineador, rímel, ouvi meu celular tocar e meu coração disparou. Pronto, fudeu, já to atrasada.
– Oi - Atendi toda afobada.
– Você já está pronta? - Era ele, socorro.
– Pra falar a verdade, não - Ele riu. - Mas em cinco minutos eu estou aí, ok?
– Tudo bem, relaxa - Respirei fundo com aquelas palavras.
– Beijo - Desliguei e nem esperei ele responder.
Calcei a sapatilha, passei meu perfume, peguei uma bolsa pequena, coloquei carteirinha, celular, RG, dinheiro, meu cartão e me despedi de Sam e Josh.
– Boa sorte! - Os dois exclamaram juntos, quando eu já estava na porta e eu ri.
– Obrigada! - Gritei e fechei a porta, já chamando o elevador. Me olhei no espelho e arrumei minha franja, e puxei a barra da calça com o pé. Sei lá, eu estava fazendo qualquer coisa para tentar esquecer um pouco do nervosismo. O elevador chegou ao térreo e meu coração gelou. Caminhei até fora do prédio e lá estava ele, encostado do lado de fora do carro, mexendo no celular.
– Ei - Me aproximei e sorri.
– Ei - Ele se animou, pegando em minha cintura e me dando um selinho.
Se desencostou do carro, abriu a porta para eu entrar, fechou-a e entrou no lado do motorista. Ok, óbvio. Fomos conversando sobre qualquer coisa durante grande parte do caminho, fora as vezes que ficava um silêncio constrangedor. Enfim, chegamos ao shopping, às 17h20. Ele saiu do carro, deu a volta pelo mesmo e, quando eu estava abrindo minha porta, ele veio e terminou de abrir. Sorri com seu ato e ele pegou minha mão para eu me 'levantar'. Entramos no shopping e fomos comentando sobre as coisas mais aleatórias e bestas. Ele é muito engraçado, juro. Fomos comprar o ingresso e ele não deixou eu o pagar, mas então, ficou combinado de eu pagar a pipoca. Entramos na fila da pipoca e o puto não me deixou pagar, de novo. Revirei os olhos quando ele passou o cartão primeiro e respirei fundo. Ele riu e mordeu minha bochecha.
– Estressadinha. - Sussurrou no meu ouvido e eu dei a língua.
Antes de entrar na sala do cinema, passei no banheiro, lavei as mãos e o encontrei na porta da sala. Ele pegou a pipoca e equilibrou entre o braço e o corpo e segurou o refrigerante com a mão do mesmo braço, apenas para entrelaçar nossos dedos com a outra mão. Gente, que coisa fofa. Entramos na sala, nos sentamos no lugar marcado, que era na fileira do canto e ainda estava passando os trailers. Coloquei meu braço naquele encosto, sabe? Tipo um apoio de braço, sei lá como chama aquilo. Enfim. Coloquei lá, só que bem na beirada e ele colocou o braço dele lá também, com a mão por cima da minha. Então, eu virei minha mão, fazendo com que elas ficassem entrelaçadas. Uns instantes depois, quando já havia começado o filme, percebi ele se sentar um pouco mais pra direita (que é o lado que eu estava) e tirar sua mão do 'encosto', para passar por trás da minha nuca. Então, eu aproveitei para encostar minha cabeça em seu ombro. E sorrindo feito boba, lógico. Ele levantou a mão do braço que estava em minhas costas e ficou fazendo cafuné. Desse jeito eu faleço, gente. Olhei para ele, encantada com seu ato, ele também me olhava e não desviou por um segundo. Eu também não. Assim, ele foi se aproximando devagar e eu coloquei minha mão em seu pescoço, passando para sua nuca e ele me beijou. Sensação maravilhosa de um zoológico dentro do estômago. Não durou muito e nos separamos. Encerrei aquele maravilhoso beijo com um selinho. Em seguida, ambos estávamos sorrindo um para o outro. Apesar de ainda estarmos com a testa colada uma na outra, era de se perceber o intenso sorriso que se encontrava no rosto do outro. E assim foi o resto do filme. Não me pergunte sobre o que era, quase nem prestei atenção. Saímos do cinema era 19h15, de mãos dadas.
– O que fazemos agora? - Perguntei.
– Quer ir embora? - Fez careta.
– Não - Eu sorri. - Vamos só dar uma volta por aqui.
Andamos por todo aquele enorme shopping, tomamos Starbucks... E quando eram 19h40, resolvemos ir dar uma volta pelos arredores do shopping. O braço dele estava em meu ombro, me tirando por ser mais baixa que ele e o meu braço estava em sua cintura. Parecíamos dois retardados andando na rua. Quando deu 20h00, resolvemos ir embora.
Assim que entramos em seu carro, ele ligou o radio e estava começando a tocar give your heart a break, da Demi Lovato. Então, comecei a cantar que nem retardada, lógico.
– TODAY I FIRST MET YOU, YOU TOLD ME, YOU NEVER FALLING IN LOVE... - Daí eu não sabia cantar o resto [Mentira, eu que não sei escrever a letra] e ele só ria, enquanto prestava atenção nas ruas. - BABY I'M NOT LIKE THE REST, DON'T WANNA BREAK YOUR HEART, BUT I'LL GIVE YOUR HEART A BREAK… SO LET ME GIVE YOUR HEART A BREAK, GIVE YOUR HEART A BREAK - E fui cantando alegremente, até acabar a música. - Ah - Murmurei e suspirei triste, enquanto ele ainda ria.
– Tá feliz, em.
– Claro - Eu ri e dei de ombros. Daí começou a tocar uma música do Justin. Aí eu PIREI. - IF I WAS YOUR BOYFRIEND, I’D NEVER LET YOU GO, KEEP YOU ON MY ARM GIRL, YOU’D NEVER BE ALONE, I CAN BE YOU’RE A GENTLEMAN, EVERYTHING YOU WANT, IF I WAS YOUR BOYFRIEND, I’D NEVER LET YOU GO, I’D NEVER LET YOU GO. - E eu cantava que nem retardada. De novo.
E então, paramos no farol e a música acabou.
– Pode ir pelo caminho mais longo que eu não me importo, ok?
– Certo - Ele riu.
Tocou mais algumas musicas que eu gostava na radio, até chegarmos à minha casa.
– Boa noite - Fiz bico.
– Boa noite - Me deu um selinho. Um não, vários. - Mais tarde te mando mensagem. - Sorriu.
– Vou esperar. - Falei, sorri e saí do carro.
Entrei no prédio, ainda sorrindo que nem boba. Olhei para trás e ele ainda estava lá, esperando eu entrar. Então, eu acenei e ele fez o mesmo. Entrei totalmente no prédio e vi seu carro seguir em frente. Subi para o apartamento e vi Samantha e Josh comendo algo e rindo.
– Boa noite! - Exclamei sorridente.
– Boa! - Exclamaram juntos e depois riram.
– E aí, como foi? - Sam perguntou curiosa.
– Maravilhoso, perfeito, incrível... Quer algo mais?
– Sim, detalhes - Me olhou sorrindo.
– Josh - Chamei sua atenção. Quando ele me olhou, apenas sinalizei com as mãos e murmurei: - Vaza.
– Qual é? - Me olhou assustado e eu continuei com a mesma expressão de "sai daqui, isso é assunto de garota". Ele apenas bufou e foi para o seu quarto, de cara amarrada.
– Vai, agora conta! - Sam bateu em meu braço.
Contei para ela exatamente tudo, desde o carro até eu chegar aqui no prédio, nos mínimos detalhes, como ela queria.
– Depois que eu falo que ele vai ser um ótimo cunhado, você não acredita - Revirou os olhos.
– Ainda está muito cedo para chamá-lo de cunhado.
– Tá, tá, tá. - Murmurou. - Mas, olha, se ele te magoar é só me avisar que eu chamo os nego do morro pra esmurrar a cara dele no asfalto fervendo, falô?
– Ai, só você, Samantha - Eu comecei a rir.
– Você acha que eu estou zoando? - Me olhou séria e eu tentei parar de rir.
– Ah, mas é claro que não - Segurei o riso. Tentativa fail, comecei a rir de novo.
– Então tá - Se levantou, deu de ombros e saiu da sala.
Gente, Samantha é muito engraçada, ela e o Josh, par perfeito. Me levantei também, fui pro meu quarto e liguei meu computador. Fiquei lá por umas três longas horas, entediada. Assisti minha série favorita, Pretty Little Liars, para ficar atualizada e tal.

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