Saí do carro, tirando um cigarro do bolso. Aquele hábito havia sido adquirido de Nate, hábito muito ruim por sinal.

Observei o campo aberto, sem sinal algum de que outras pessoas estivessem por ali. Era um lugar onde costumávamos ir juntos e mesmo depois de tudo eu ainda gostava de ficar sozinho por ali. Gostava de ficar perdido nos meus próprios pensamentos, sem ter que aturar os olhares acusadores do meu pai, nem sua ilação precipitada. Ele acreditava que Nate havia me levado a fazer o que fiz.

— Você ainda vem aqui? — a voz dele se fez presente, me assustando.