Hunters

Capítulo 5


- Olá Senhor Brandon, somos amigos da Ana. – Sam falou gentil depois que entrou, meu pai estava fazendo nosso jantar, eu podia ouvir a faca batendo na tabua de madeira. Eu tremia mais com cada batida.
- Que ótimo. – Ele não esperou apresentações, ele mexeu o dedo para trás e uma força levou nós três para a parede da sala, os olhos de meu pai estavam negros e seu humor estava ruim.
- Eu sem querer a machuquei. – Sua voz soava sarcástica. Ele andou com a faca suja de sangue na mão em minha direção. Dean e Sam lutavam para se mover, eu tentava não gemer de dor com o peso do gesso em minha perna.
- Mas agora eu pensei direito e agora não quero somente machucá-la e sim matá-la. – Em um segundo ele estava na minha frente, com a faca deslizando lentamente em meu braço, gemi de dor.
- Solta ela. – A voz de Sam foi firme e superior, meu pai se virou e os dois estavam com armas na mão e fora da parede. Como fizeram aquilo?
- Me matem! – A voz de meu pai mudou de repente, seus olhos estavam verdes.
- Solta ela. – Dean falou firme, eu cai no chão sem forças.
- Os Winchesters voltaram, vamos fazer uma festa senhores? – Seus olhos estavam negros de novo e ele andava em círculos na frente das armas, eu não conseguia me mover.
- Sem comemorações agora. – Dean falou alto e claro.
- Que pena vão querer ver como vou acabar com essa jovem ingênua? – Ele se virou apontando a faca para mim de novo.
- Sabe que não vamos deixar, certo? – Sam me pegou pela cintura e me levantou, me levou para perto deles.
- Me matem agora!Vocês não entendem não é mesmo? Eu machuquei minha filha! Quero que me mate. – Os olhos de meu pai voltaram para o seu verde natural, eu ficava cada vez mais confusa com o seu jeito bipolar de conversar.
- Fica quieto! Eu vou matar antes os três. – Os olhos voltaram a ficar negros.
- Não vai não. – Dean deu um tiro no ombro de meu pai, eu tampei minha boca com os punhos para não gritar, meu lado mulher irritante queria se revelar.
- Só peço que cuidem da minha pequena. – Os olhos ficaram verdes de novo, meu pai fechou os olhos esperando o próximo tiro. Que Dean deu com ressentimento. O que aconteceu em seguida eu lutei para conseguir acreditar, uma luz piscava dentro do corpo de meu pai, era possível ver seus ossos. E ele caiu no chão, meus olhos estavam arregalados e minha garganta seca – as lágrimas vieram rápidas, em segundos eu já estava aos prantos. Aquele efeito todo era efeito que uma faca toda desenhada.
- Aonde podemos colocar o corpo? – Sam disse me protegendo daquilo tudo, ele estava sendo realmente cavalheiro, tive que pigarrear algumas vezes, mas não saia nada. Minha voz sumiu, então apontei para o jardim nos fundos.
Dean e Sam pegaram o corpo de meu pai e colocaram no jardim, eu me arrastei até a parede mais próxima e as lágrimas vinham com mais freqüência – tudo de família que eu tinha e sabia estava acabado – Sam foi até o carro e pegou uma pá , eles enterraram o corpo rápido e já estavam dentro de casa de novo para me checar.
- Ei, alguém devia falar com ela. – Um sussurrou para o outro.
- Deixa ela chorar sozinha. – O outro respondeu, estava com a cabeça encostada na mesinha do telefone tentando acordar, tinha que ser um sonho, aquilo tudo tinha que ser um sonho. Eu estou no auditório de balé dormindo, só pode ser – bati minha cabeça com força algumas vezes na mesa, Sam veio correndo.
- Ei, não ta tentando se matar né? – Olhei para ele e sem pensar eu o abracei o mais forte possível. No começo ele não pareceu entender, depois seus braços me entrelaçaram com força e piedade, acho que era daquilo que precisava.
- Tudo vai ficar bem. – Ele afagava meu cabelo.
- Sabe o que é ter a sua família morta? Eu tava morrendo de medo dele ser um demônio, mas era meu pai! – Falei com a cabeça encostada em seu ombro.
- Eu te entendo. – Ele me abraçou mais forte, eu agradeci retribuindo, depois me soltou. Sam deve ter pensando que não escutei, mas ele se virou para Dean e sussurrou.
- Você não sabe o tanto que te entendo.
- Você lembra o que ele disse? – Ele me olhou nos olhos e depois olhou para Dean, que já estava agachado do meu lado.
- O que você quer exatamente? – Olhei confusa limpando meu rosto.
- Bom...- Ele hesitou – “Cuide da minha pequena”, eu pensei em um segundo de você vir com a gente. – Dean olhou para ele como se tivesse falado “ Mas o que diabos você ta fazendo?”
- Ir com vocês? Mas para onde? – Perguntei com a sensação de estar tonta.
- Viajar, e isso que fazemos Ana, matar coisas sobrenaturais. Você poderia vir e nós a levamos até Bobby até saber o que vai acontecer em seguida. – Sam falou, hesitei pensando lentamente em que poderia ser uma coisa boa, mas não poderia largar tudo de uma vez.
- Eu não posso simplesmente largar tudo aqui Sam. – Me levantei saindo de seu abraço.
- Sei que querem ajudar e apesar de tudo isso, eu tenho história aqui. – Falei devagar, os dois se olharam.
- Tem razão, você não pode largar sua vida normal aqui. – Dean falou rápido enquanto se levantava.
- Temos que ir. – O mesmo olhou para Sam, que não parecia estar satisfeito com tudo isso. Sam respirou fundo e se virou pra mim.
- Ana, sem ofensa, mas você e filha de um demônio, quero dizer, graças a Deus você não tem poderes sobrenaturais por causa disso, mas normalmente seu sangue é raro e com isso, muitas criaturas vão vir atrás de você e querer te matar.
- Agora você me assustou.
- Não foi minha intenção, só falei a verdade. Então, quer ir ou não? – Sam estava ansioso com a resposta, a cada segundo que pensava, parecia ser uma boa idéia.
- Quero, quero sim. Só podemos ficar aqui essa noite? – Perguntei limpando meu rosto definitivamente, ele hesitou mais uma vez, mas me olhou sorrindo.
- Tudo bem, saímos amanhã de manhã. – Dean olhou furioso pra ele, eu sorri agradecendo e assentindo. Os dois levantaram para a cozinha de novo, eu podia escutar tudo.
- Mas o que você ta fazendo? Levar essa ingênua menina pras caçadas? – Dean sussurrava explodindo de raiva.
- O que eu posso fazer? Deixar ela aqui correndo risco de vida e com o espírito do pai demônio até sua morte? – Os dois ficaram calados um tempo, aproveitei para me levantar e falar com eles.
- Olha se vocês não quiserem, eu posso ficar aqui. – Disse tentando sorrir
- Não, que isso. - Disseram os dois juntos, eu ri, os dois se olharam e também sorriram confusos com a situação.
- Vou arrumar camas pra vocês. – Subi as escadas devagar rindo ainda dos dois agradecendo juntos, fui para o quarto de hóspedes que por sorte, tinha duas camas. Tirei os lençóis quase mofados e com muitos espirros eu troquei eles por um novo, arrumei o banheiro com toalhas novas. Voltava do banheiro devagar.
- Oi. – Uma voz me assustou.
- Ai. – Parei me segurando na cama.
- Me desculpa se eu te assustei, mas queria falar com você. – Era Dean, ele andava me pegando pela cintura e me sentando na cama com cuidado.
- Pode falar. – Sorri torto, sabendo o que poderia ser, ele respirou fundo algumas vezes e meu olhou.
- Você quer mesmo fazer isso? – Ele parecia sincero, seus olhos estavam quase suplicando para eu ficar.
- Ir com vocês? Quero sim, se não incomodar vocês. – Disse convencida.
- Vai largar sua amiga? – Golpe baixo.
- Eu resolvo isso já, já. – Disse sorrindo triste, ele bufou.
- Olha, gente como nós. Não tem final feliz. – Ele balançou a cabeça como se não tivesse escolha, cheguei mais perto e peguei em sua mão.
- Isso é porque você não quer. – Sorri de uma forma maliciosa, puxei ele para me ajudar a descer as escadas. No começo ele também sorriu sem graça, mas depois ficou confuso.
Onde Sam estava olhando todos os moveis confusos, peguei a mão de Sam e também puxei. Os dois se olhavam confusos quando eu cheguei à grande sala de TV.
- Tá, o que foi isso? – Sam olhava para mim, parecia que eu conhecia aqueles dois há anos.
- Bom, eu sei o que são e sei como são excluídos do mundo de alguma forma. – Eu ria
– Então, como vocês vão cuidar de mim pelo resto de minha existência. Queria dar um pouco de diversão para vocês pelo menos por uma noite. Já jogaram vídeo game? – Perguntei sorrindo grande olhando pros dois.
- Já, mas nunca em casa. – Dean respondeu, e Sam o olhou.
- Eu nunca joguei.
- Bom, eu vou ligar e ensinar pra vocês enquanto resolvo uma coisa. Está bem? – Dean logo se animou e Sam deu de ombros, andei até o vídeo game na estante e liguei colocando um jogo de corrida.
- Adoro carros. – Dean comentou enquanto dava os controles.
– Mais os clássicos.
- Bom, esse acelera, esse freia e esse solta nitro. Boa sorte aos dois. – Sorri e foi indo para a porta enquanto os dois voltavam a ser criança.
Sai de casa e andei devagar para a casa de Júlia, eu tinha que falar com ela. Mas as palavras certas não saiam de minha mente para algum discurso legal. Cheguei à porta e toquei a campanhia, as luzes estavam ligadas ou eu teria alguma sorte?
- Oi Ana. – O pai dela que abriu.
- Oi Sr. Fontenele, a Júlia está? – Sorri procurando por ela pela casa.
- Não, ela saiu com um garoto. Quem sabe você não volta amanhã? – Ele sorria gentilmente.
- Claro, obrigada. – Sorri e sai em direção a minha casa. Uma parte de mim estava aliviada por não ter que falar com ela logo e a outra estava querendo ligar pra ela, mas atrapalhar o encontro que ela sempre quis? Nunca!
Voltei para casa com um certo arrependimento, era bom falar com ela enquanto eu tinha coragem é o que falar para ela, mas depois foram as risadas – Dean e Sam pareciam criançinhas de 5 anos brigando porque venceu a corrida.
- Meu Deus! O que aconteceu? – Disse rindo colocando as mãos nos ouvidos.
- Ele não aceita que eu ganhei. – E mais uma vez ele falaram juntos. Olhei para o relógio e gemi, já estava tarde demais.
- Já não esta na hora de desligar?Vocês disseram que iam sair cedo. – Falei tentando não estragar a festa.
- Verdade, vamos dormir. – Sam olhou largando seu controle na mesa de centro, Dean derrotado, também largou seu controle. Eu ri e desliguei o vídeo game de uma forma de despedida, alías era a última vez que eu veria aquilo tudo, daqui um tempo eu seria como os garotos. Desesperados por diversão.
Subi as escadas e fui para meu quarto meio zonza, o sono me pegou de jeito. Fui para me quarto, me troquei colocando o pijama e arrumando minhas roupas preferidas em uma pequena mala e outras coisas em minha bolsa – meus pertences pessoais, minha necessaríe e poucas roupas – deite-me da cama com os olhos caindo.
Dessa vez eu não tive como não ter sonhos, ainda tinha o tal “anjo” que iria se apresentar, no sonho eu estava em uma campina. Olhando a paisagem, escutando os pássaros, coisas que gosto de fazer na natureza.
“Bonito não?” A voz masculina me assustou sentada do meu lado.
“Você é o anjo?” Perguntei em seguida assustada.
“O que você acha?” Ele fez cara de que queria minha opinião.
“Legal” Sorri meiga.
“Que bom que acha isso, mas vamos ao que importa. Meu nome é Castiel e eu to aqui pra te guiar.” Ele olhou para frente e falava firme.
“Guiar em quê?” Perguntei confusa.
“Você sabe quem você é?” Ele me olhou outra vez esperando que falasse uma coisa boa, balancei a cabeça vasculhando alguma coisa importante na vida, sem sucesso.
“O que eu sou? “ Perguntei confusa.
“Fruto de um demônio, isso parece sujo. Mas eu vou te explicar.” Ele sorriu e continuou.
“Nenhum demônio no andar de baixo foi capaz de fazer um filho com algum ser humano, calma você não é demônio,por algum milagre ou grande sorte, mas isso ajuda aos outros querer você.” Pensei um pouco e tremi, não queria aquilo.
“Então, como você vai sair com caçadores e não vai ter nenhuma segurança realmente boa, estou aqui para te proteger de todos eles” Eu sorri agradecendo por aquilo.
“Você aparece no meu mundo real? Você é como meu anjo da guarda?” Começaram as minhas milhões de perguntas, ele riu.
“Sim apareço, só não apareci na sua sala que sairia estranho não? E sim, mais ou menos isso.” Eu ri e ele também.
“Verdade, então apareça amanhã antes de eu sair daqui?” Perguntei com uma idéia na cabeça, ele me olhou confuso.
“Por quê?” Seu tom de voz também foi confuso.
“Para me ajudar a me despedir da minha melhor amiga.” Ele bufou e olhou para o chão.
“Já entendi sua idéia, tudo bem. Apareço amanhã, ou quer dizer hoje.” ele tocou minha testa e acordei ofegando, olhei para a janela e já estava de manhã.
Levantei um pouco desnorteada e tonta, um sonho estranho, uma noite estranha, que coisa não? – o dia estava lindo, andei até o banheiro tentando não cair, a porta bateu.
- Ana, acordou? – Não reconheci a voz.
- To acordando, calma. – Disse zonza.
- Tudo bem, olha eu e o Dean já estamos prontos tá? – Arrumando minha escova eu quase gritei.
- Ta bom, prometo não demorar. – Escovei os dentes e coloquei uma roupa confortável. Um jeans largo bastante para cobrir meu gesso e uma das resgatas que chegavam até meu o fim de meu quadril e um tênis.
Desci as escadas com minha mochila na mão, eu me congelava a cada degrau que passava, deixar a sua casa não e muito bom.
- Pronta? – Dean me perguntou sorrindo, respirei fundo sorrindo gentilmente.
- Acho que sim. – Desci o resto da escada com os meninos do lado para arrumar o porta-malas, abri a porta e quase pulei pra trás.
- Disse que vinha. – Sua voz sempre firme e com um meio sorriso.
- Obrigada, se importam de eu arrumar uma coisa? – Olhei para Dean e Sam que estavam confusos, Castiel deu um olhar estranho para eles, que fez eles assentiram logo com a cabeça, Dean pegou minha mochila e eu segui com Castiel até a casa da Júlia, no caminho foi à mesma coisa. O mesmo medo e o mesmo arrependimento de antes por falar com ela. Castiel pegou minha mão dando forças, como um anjo tinha que fazer aquilo?
- To aqui para ajudar. – Ele sorriu de uma forma protetora.
- Mas anjos não mentem. – Disse confusa.
- Quem disse? – Ele riu de uma forma baixa e luxuosa.
Bati na porta da mesma forma de que ontem, dessa vez foi ela mesma que ia atender, enquanto olhava quem era eu tentei dar meia-volta, mas Castiel me segurou - droga.
- Oi amiga. – Ela me abraço como qualquer outra vez.
- Oi. – Disse derrotada, ela se virou para Castiel e olhou confusa.
- Te conheço? – Ela olhou sorrindo de seu modo carinhoso, meu coração quase pulou de pena.
- Sou Sr.Rich olheiro da academia de dança de Washigton. – Ele ofereceu a mão e ela apertou me olhando.
- O que significa isso? – Eu abaxei a cabeça e pude sentir o olhar de Castiel tentando me motivar, suspirei algumas vezes e tentei arranjar as palavras certas.
- Eu o trouxe aqui para que você não fique com raiva de mim, vou precisar morar em outra cidade e vou viver viajando. – Ela abaixou a cabeça triste e bufou.
- Isso e ótimo! Eu quero que você seja feliz, mas que você não esquece de mim ok? – Ela me abraçou rápido, as lágrimas em meus olhos logo saíram e pude sentir as lágrimas dela sair sobre meu ombro Agradeci a Deus por ela não perguntar sobre meu pai
- Claro que não, me liga toda vez que precisar ta bom? Não importa a hora. – Disse sorrindo no meio do choro, ela riu também.
- Você também me liga. Te amo demais amiga, vou sentir tanto a sua falta. Estou orgulhosa de você. – Nos soltamos e limpamos nossas lágrimas também sorrindo.
- Vou sentir sua falta. – Abracei de novo.
- Vamos? – Castiel interrompeu tentando ser simpático pôde perceber que ele apontou com a cabeça para Dean que olhava para nós frustrado.
- Vamos. – Abracei Júlia, mas uma vez e sai com Castiel.
- Fui bem? – Ele perguntou tentando me fazer feliz.
- Ótimo. – Me virei para ele, mas não tinha mais ninguém. Dean buzinou e eu corri desengonçada, uma nova vida iria começar ali.
No carro não foi uma grande surpresa, eu fiquei no banco de trás sozinha – mas pelo menos a música era boa – Dean dirigia com uma cara de furioso, tentava não pensar que era por minha causa, Sam olhava os jornais procurando por alguma coisa que lhe interessava.
- Então, em Mississippi tem uma coisa interessante. Dois homens foram mortos no dia em que fazia dois meses com suas companheiras, sem rastros. – Dean deu de ombros como se fosse algo que podia ver.
- Pode ser um espírito vingador. – Falei sem pensar, os dois olharam pra mim.
- Como sabe disso? – Sam foi o primeiro.
- Eu tive um professor que falava dessas coisas, acabei me interessando. – Disse com um sorriso tímido.
- Não se interesse. – Dean olhou pra mim pelo retrovisor com o olhar de reprovação.
- Olha, vamos ter regras aqui, novas e as mesmas. – Dei de ombros e ele pareceu se injuriar mais.
- Eu sempre ouço o que quero, não paramos na estrada. – Sam tentou interromper, mas ele continuou.
– Agora são as novas, você vai ficar quieta em um quarto de hotel enquanto caçamos, você não vai se meter em nada enquanto caçamos. – Dei de ombros pra ele e sorri irônica.
- Posso pedi uma coisa? – Me virei para Sam, não queria enfrentar mal humor.
- O quê? – Sam olhou confuso e curioso.
- Posso ter quarto separado? Você sabe, homem, mulher...- Ele logo me entendeu enquanto corava.
- Claro que sim. – Sam sorriu de uma maneira angelical, eu também sorri e voltei para o meu lugar. Seria uma longa viagem.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!