Hope In Darkness

1x19-Acidente e Morte


—Existe algum motivo especial por você estar tentando me convencer?Isso é loucura Dora. -afirmei descendo as escadas do London Newpaper.

O jornal era enorme, o maior da cidade e muito conhecido. Enquanto me aproximava cada vez mais da saída/entrada não pude deixar de dar uma travada.E se ela estivesse certa?Será que a Arley seria capaz de mentir pra mim?Virei-me para a Dora que estava me seguindo.

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—Mais informações. -disse e ela abriu um largo sorriso.

—E o Alek e a Lia?

—A Rebekah pode cuidar disso, confio nela. -respondi e ela puxou o meu braço.

Rebekah Narrando.

Eu precisava resolver isso, a Hope confiava em mim. Estava começando a amanhecer o dia.Eu estava dirigindo para o tal local onde o Alek deveria estar.Pelo visto o Antônio não tem conhecimento da “verbena” e foi muito fácil compeli-lo a me dizer toda a verdade.Agora ele estava descansando no porta-malas após um golpe meu.

Estacionei o carro e desci. A casa era sem dúvidas abandonada e aparentemente não havia nada que a levasse a ser como as outras, talvez ela tenha pertencido a alguma bruxa no passado.Toquei na maçaneta e a porta caiu com tudo no chão provocando mais barulho do que eu gostaria.Senti uma rajada de vento me jogar contra a parede.

—Rebekah?!

—Klaus o que você está fazendo aqui?

—Acho que não preciso mais da bruxa para localizá-la.

—E o Alek?-perguntou Lia.

—Ele vai ficar bem, mais o anel que ele carrega no bolso vai vir comigo. Amanhã é lua cheia e eu detesto essa etapa do mês.

—Lua cheia?O que acontece?

—Os lobos vêem à tona. -respondi e voltei a olhar para o Klaus.

—Rebekah eu preciso falar com você. -disse Klaus mais sério do que deveria e deixamos os dois dentro da casa.

Lia Narrando

Vi os dois se afastarem uma boa distância e fui até o Alek que ainda estava desacordado. Devia ser efeito do ar contaminado com acônito.Chacoalhei-o algumas vezes.

—Alek acorda!Alek. -falei sussurrando.

—Lia?

—Você está bem?Consegue andar?

—Eu não sei.

—Então tenta, vou tirá-lo daqui antes que o Klaus volte.

O ajudei a se levantar e fui rumo à porta dos fundos. Por sorte a conversa dos dois parecia não ter mais fim e eu tive tempo suficiente para colocar o Alek no carro e dirigi.A pergunta que não queria calar era:Para onde eu o levaria?E como eles se conheciam?

—Lia.

—Fica quieto não se esforce.

—Tem alguém na porta malas.

—Como?

—Para o carro.

—Se eu parar agora eles vão nos encontrar e certamente você não quer isso.

—Eu também não quero morrer e, no entanto você está ultrapassando o meu limite de velocidade em uma cidade tão movimentada quanto Londres.

—Alek me responde uma coisa?

—O que foi?-perguntou.

—Eu não perguntei antes porque estava tentando ajudá-lo, mas agora você não me escapa. Por que o Klaus está atrás de você?Por que ele matou os seus pais?

—Lia é melhor você se preocupar com a direção do car... Olho na estrada. -respondeu levando a mão no volante rápido.

O carro rodou e capotou umas quatro ou cinco vezes. Porém poderia ter sido bem pior se tivéssemos batido em um caminhão de combustível.Quando o carro finalmente parou por causa de uma árvore eu resolvi descer do carro e ajudá-lo também.Por sorte nós dois estávamos com o cinto de segurança e nada mais grave aconteceu e também éramos lobisomens e logo, logo o nosso processo de cura iniciaria.O dele começaria antes graças ao anel.

Assim que estávamos do lado de fora d carro ele resolveu ver o que tinha na porta malas. A aquelas alturas eu já estava assustada o suficiente.

—Me lembre de nunca mais aceitar entrar em um carro com você dirigindo. -disse enquanto abria o porta malas.

—Seu ingrato, eu salvei a sua vida.

—Você só pode estar de brincadeira.

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—Por acaso eu brinco em serviço?

—Lia.

—Nem vem.

—Lia a coisa aqui é séria.

—O que foi você está me assustando?-disse e corri para ver do que se tratava. —Ai meu Deus, ele está morto?

—Ele ainda está respirando, mais a respiração está falhando.

—Eu não o matei, matei?

—Não, mas se ele morrer a maldição será ativado e será bem pior do que está agora. -respondeu.

—O que eu faço?

—Se você me quiser posso matá-lo.

—Alek não!

—Ele me deixou preso e tentou me matar.

—Precisamos levá-lo para o hospital.

—Não temos tempo e você destruiu o nosso meio de transporte.

—E se ligarmos para a Hope.

—Ah!E o que ela poderia fazer?

—Você está subestimando-a. Hope sempre tem uma solução pra tudo. -ele revirou os olhos e tirou o Antonio de dentro do carro.

—Tony acorda!Aguenta firme e vê se não morre agora!

—Alek!-chamou-o com dificuldade.

—Alek, ele está te chamando.

—O que você quer?-Alek perguntou parecendo não se importar.

—Não só... por ciúmes...ele está...de volta.-terminando de dizer seu olhar ficou distante e o meu coração acelerou ainda mais se é que aquilo era possível.

—Antônio!Quem está de volta?-Alek perguntou assustado mais não obteve resposta.

Hope Narrando

Meu celular tocou e eu olhei o nome que apareceu na tela.

“Lia”

—É a Lia.

—Hope agora não!Temos que descobrir mais sobre a Arley.

Atendi assim mesmo.

“Lia o que foi? Por que me ligou? O Klaus está com você?”

“Não”-respondeu.

O seu tom de voz estava me assustando. Ela estava chorando e chorando muito.

“O que houve você está me assustando?”

“Aqui é o Alek. A Lia está com um problema.”

“Alek, onde você estava?”

“Eu estou bem, onde você está?”

“Eu é que te pergunto”

“Sofremos um acidente mais agora está tudo bem.”

“Acidente? Se todos estão bem por que a Lia está chorando?”

“Ela matou alguém”

“Como?”

“Isso não é algo que se fala por telefone, acho melhor você vir falar com ela. Eu tenho que deixar a cidade.”

“Onde vocês estão?”

“Estamos na escola”

“Tenta acalmá-la, eu já estou chegando aí.”

Desliguei e guardei o meu celular ainda em choque.

—O que houve Hope?

—O Alek falou que a Lia matou alguém.

—Como?

—Eles estão na escola. Vamos logo.

Rebekah Narrando

Klaus estava convencido de que o certo era levar a Hope de uma vez para Nova Orleans. Como é que eu iria explicar que ela não sabia de nada, nada mesmo?Resolvi optar em falar tudo de uma vez.

—Klaus, ela não sabe de nada.

—Então revelaremos logo a verdade.

—Não é assim tão fácil.

—O que não é tão fácil?

—Contar a ela que o passado dela é bem pior do que o presente que ela está vivendo. Ela não sabe a verdade e nem sonha com isso.

—Eu já fiquei tempo demais longe dela Rebekah...

—Eu sei disso. -cortei-o.

—Eu vou contar a verdade.

—Você não pode contar a verdade pra ela assim Klaus.

—Veremos.

—A Hope é uma adolescente difícil e não sabemos como ela lidará com isso.

—Então faremos ficar fácil.

—Certo, me deixaeu falar com ela então.

—Você tem três dias até que eu a leve a força para Nova Orleans. -disse se virando para ir embora.

—Tudo bem. -respondi cabisbaixa e pensativa.

—Você tem uma foto?-perguntou olhando pra mim pelo canto dos olhos ainda de costas.

—Tenho sim. -respondi.

Tirei uma foto do bolso da minha calça e entreguei pra ele. Tiramos aquela foto a algum tempo, foi no início do ano letivo.A Hope estava fazendo careta porque não queria tirar a foto e se eu me lembro bem eu apertei o botão da máquina para bater a foto e usei velocidade para aparecer na foto.A Hope começou a rir e disse para eu excluir a foto depois, mas eu não excluir e ela nem ficou sabendo.

—Não pode ser. -respondeu olhando para a foto assustado.

—O que não pode ser?-perguntei olhando para a foto também.

—Essa garota. Eu a conheço.