Hogwarts 7 Ano Dos Marotos

Santuario dos Potter's


LILIAN EVANS

Depois que James saiu fiquei na biblioteca ainda por um tempo, e sair sorrateiramente.

Quando cheguei ao sétimo andar ele ainda não estava e fiquei me perguntando onde diacho ficava esse santuário Potter.

Do nada Jamie aparece por uma porta que sinceramente e não havia visto. Ele ficou parado na porta com um sorriso enorme estampado o rosto.

–Procurando alguém madame?

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Perguntou sem tirar o sorriso de seu rosto.

–Estava procurando meu namorado, mas não o vejo em lugar algum.

–Engraçadinha você não?

–Sempre...

–Eu vou colocar essa venda nos seus olhos, pode ser?

–Eu tenho escolha?

–Nenhuma.

Depois de pô a venda em meus olhos, James ficou me guiando, e quando a retirou, fiquei no mínimo surpresa com o que vi.

Estávamos numa sala muito parecida com a sala comunal da grifinoria, na verdade era uma mistura dessa e alguma coisa, que depois soube ser do quarto de James.

Lembro que pensei que faltava um estante de livros, para que ficasse um lugar perfeito e quase no mesmo instante apareceu uma estante de livros, olhei para o Jamie com um olhar de interrogação.

–Incrível, não é?

–Como? ... eu nunca li sobre essa sala... e olha que já li todos os livros que mencionavam ou falavam sobre Hogwarts.

–Meu pai me disse que meu avô encontrou enquanto fugia de uns monitores, ela faz tudo que você pedir, menos é claro as que são exceções da magia. É só imaginar o que quiser e Bum acontece.

–Uau! Jamie isso é demais...

–Pode ser nosso lugar, sabe para a gente se encontrar.

–Não sei James, esse lugar é repassado de geração a geração na sua família, não sei se....

–É aqui que meu pai trazia minha mãe, meu avô trouxe minha vó, e onde eu vou trazer você.

Sorri pra ele, porque era única que podia fazer, eu estava tão maravilhada com tudo aquilo e pelo fato dele ter me mostrado e principalmente por sugerir que poderia ser nosso lugar.

–Eu vou entender esse seu sorriso como um sim.

–Eu tenho uma pergunta pode ser?

–Não eu nunca trouxe nenhuma garota para cá

–Eu não ia perguntar nada disso.

–Sei e o que tu irias perguntar?

–Nada...

–Lily...

–Você já respondeu.

–Pensei que não ia perguntar se já trouxe alguma garota para cá.

–E não ia, mas tem a ver.... quer saber esquece

–Certo agora fiquei curioso.

Diz ele me puxando para sentarmos no sofá;

–Não é nada, vamos mudar de assunto? Por favor, agora que pensei bem sua resposta poderia levar a algumas perguntas que acabariam levando numa discussão e não estou a fim de brigar contigo hoje.

James parou um pouco e depois fez o que pedi.

–Está bom, então você poderia me dizer que papo foi aquele com o Remo agora cedo?

–Ah! Aquilo? Bom digamos que descobri um segredinho de nosso amigo Aluado.

–Não vai contar?

–Sabe na manhã seguinte ao seu pedido de namoro, fiquei me perguntado por que Remo foi tão compreensivo, não cai nessa de “sempre torci por vocês dois”. Então fui procura-lo e adivinha onde eu o achei?

–Diz logo mulher e mate minha curiosidade.

Sorri antes de continuar

–Ele estava na torre de Astronomia.... Muito bem acompanhado com nossa querida amiga... Dorcas

–Quê?

–Isso mesmo Remo e Dorcas estavam se agarrando.

–Jura?

–Juro, eu os vi James, Rem e Docs juntinhos.

–Uau... inacreditável.... Por isso que ele estava se desviando das garotas.

–Por isso quando na biblioteca eu “meio” que toquei no assunto ele se mandou.

–Ah! Por falar em biblioteca, eu sinto muito por....

–Não pede desculpas, eu exagerei..., mas é que nós mulheres contamos tudo uma para outra e mesmo eu amando namorar escondido, às vezes eu penso eu contar tudo a elas sabe?

–Quando tiver irritada contigo eu quero chegar para elas e dizer “maldita hora em que me apaixonei pelo Potter” e quando você me fizer feliz eu quero dizer “bendita hora em que apaixonei pelo Potter”.

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–Quando Alice conta sobre o ela e o Frank, me dá uma vontade enorme de contar sobre nós. Mas eu não conto porque eu gosto disso aqui e agora sabe? E quando você chega me agarrando num lugar público, pode ser que alguém nos veja e saia contando para a toda a escola, e eu não quero que elas saibam pela boca de outra pessoa, eu quero que quando nó decidirmos contar que elas fossem as primeiras a saber. Talvez tu não entendas por ser garoto...

–Eu não entendo? Também é complicado para mim guardar esse segredo, as vezes e dá vontade de gritar para todo mundo “está vendo aquele ruiva ali, ela é minha, só minha”.

–Talvez seja a hora de contarmos...

Falei interrompendo-o

–Eu sei, mas é tão bom namorar escondido.

–É incrível.

–E se nós aproveitarmos mais umas duas semanas de namoro, aí contamos... James propôs;

–Ótima ideia.

–Lírio, eu posso contar para os meus pais?

–Sabe que não precisa pedir minha opinião para isso né? Mas fala para eles não contarem nada para o Sirius.

–Vai contar para os teus?

–Faz tempo que meus pais não respondem minhas cartas, acho que já mandei umas três... só essa semana.

James me abraçou forte

–Relaxa, não aconteceu nada com ele.

–Como pode ter certeza?

–Acho que alguém viria de contar, não?

–É pode ser, mas não entendo porque não respondem minhas cartas. Da última vez até mandei minha coruja fica por lá até eles mandarem uma resposta e até hoje ela não voltou.

–Eles devem ter viajado, vocês trouxas viajam não viajam?

–Pode ser.

–Desculpa, eu sou um péssimo consolador, o pior do mundo.

–Já ouvi piores.

–Duvido.

– Não duvide, minha mãe é tão ruim nesse tipo de coisa que se você tiver pensado em morrer e for pedi um conselho a ela, tu vai se matar. Minha mãe é tão ruim que quando eu tinha pesadelos eu tinha medo de contar para ela, pois sempre que contava ficava com mais medo...

E fui lembrando de todas as vezes que fui me consolar com minha mãe e saia chorando ou me sentindo pior do que antes. E sorri ao lembrar que mesmo ela sendo péssima, sempre que a coisa apertava (mesmo sabendo que eu iria ficar pior) era para os braços dela que eu corria, talvez porque nos seus braços eu me sentia segura, e naquele momento percebi que me sentia do mesmo jeito nos braços de James.

–Que foi?

Perguntou ele confuso. Não era para menos, numa hora eu estou quase chorando e na outra eu estou sorrindo.

–Nada demais, só que é gostoso ficar aqui abraçadinha com você.

–Serio? Eu sei outro jeito de ficar com você e ainda ser gostoso.

Respondeu James cheio de malicia.

–Duvido muito

Digo entrando na brincadeira.

Ele deu o sorriso mais safado que tinha, e ainda me abraçando se jogou por cima de mim e sem perder tempo me beijou, um beijo cheio de desejo, suas mãos percorriam todo meu corpo, seus beijos passaram ao meu pescoço, meu corpo parecei que pegava fogo.

Tirei sua camisa e enquanto admirava seus músculos (bendito quadribol) ele sussurrou no meu ouvido:

“Eu sei que sou gostoso, mas não precisa babar”

Sem conseguir segurar me danei para rir, James me acompanhou.

–Você é um idiota...

Digo assim que paro de rir.

–Um idiota bem gostoso, né?

–Muito, mas eu espero que seja tão bom na cozinha quanto é gostoso porque estou morrendo de fome.

–Sorte sua que passei na cozinha antes de vim para cá.

James me levou até a mesa, e foi buscar a comida.

–Lily.

James me chamou.

–Oi.

–Da para parar de ficar encarando meu corpitio.

–Se você colocar uma camisa, talvez eu consiga me concentrar.

Ele riu.

–E depois o safado da nossa relação sou eu. Quem diria que Lílian Evans não consegue se concentrar quando vê um cara sem camisa.

–Me passa esses cookies e cala a boca.

–Lily...

Me chamou de novo.

–Oi.

–O que você iria me perguntar naquela hora?

–Jamie...

–Você não pode não me dizer as coisas ou me contar uma coisa, porque talvez possamos brigar. Que tal assim vamos conversar para nos conhecer melhor que tal? Fazemos perguntas um para o outro e temos que responder a verdade, somente a verdade.

–Certo, eu ia perguntar se tinha sido aqui que... você e a Taylor tinham... sabe, mas como você disse que nunca tinha trago nenhuma garota para cá...

–Não entendi, porque de todas as garotas que já peguei, ela é sua maior preocupação?

–Não sei.

–Lily, nós estamos num lance de sinceridade aqui, okey?

–Se lembra de como começou nossa última briga feia? Foi com aquele lance de virgindade, e eu fiquei pensando que talvez assim como o Frank, você estava esperando alguém especial e se você perdeu com a Taylor é porque ela era sua garota especial.

Ele sorriu antes de responder;

–Não foi bem assim eu realmente estava esperando alguém especial, mas não era a Taylor, eu nem lembro como ela foi para na minha cama, eu só lembro que vi minha garota especial beijando meu pior inimigo na minha frente e de ter ficado puto com isso.

–Eu? Eu era sua garota especial?

–Na verdade você nunca deixou de ser. Agora sua vez, pergunta.

–Qual o conselho que Sirius de deu, quando você disse a ele que gostava de mim?

–Como sabe disso?

–Eu tenho meus contados, responde.

–Ele disse: “quer ficar com ela? ” Eu respondi: “sim”, então ele disse que eu deveria primeiro aprender e aproveitar ser solteiro, e depois quando eu finalmente descobrisse que tipo de cara eu queria ser, era que tinha que tentar ficar contigo.

–Serio? Ele disse isso?

–Disse, mas só um tempo depois, na verdade o que ele realmente disse foi: “Sai dessa cara” e minha pergunta é:

– Qual o endereço do trouxa que tirou sua virgindade?

–Eu não vou te dar.

–Por quê?

–Porque eu não sei o que você vai fazer com ele.

– Vou fazer outra.

–Você e Amos...

–Nunca rolou nada entre a gente, e a única vez que rolou um beijo entre nós foi por culpa tua.

–Minha?

–Sim, você pegou a Michelle na minha frente e todo mundo sabia que eu e Michelle não nos dávamos bem.

–Então pegou o Amos para se vingar?

–Isso mesmo.

–Então isso quer dizer que meio que você já gostava de mim ano passado?

–Talvez...

E antes que pudesse perceber James já estava em cima de mim de novo, continuando de onde tínhamos parado

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