Alguns anos depois

...

Eu me revirava na cama.

Estava naquele momento que não estava mais dormindo profundamente mas ao mesmo tempo ainda não tinha acordado. Conseguia ouvir a cama fazendo ruídos só que eu apenas queria voltar para meus sonhos.

– Hermione? – ouço aquela voz me chamar.

Suspiro e lentamente abro os olhos.

Draco esta deitado ao meu lado olhando para mim com um sorriso sacana nos lábios.

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– Por que me acordou? – perguntei depois que bocejei.

– Vamos na casa do cicatriz hoje, não se esqueça. – ele falou.

Revirei os olhos.

– Você nunca vão chamá-lo de Harry né? – falei sentando na cama. – Até a Gina você chama pelo nome mas Harry... Não!

Draco virou-se na cama ficando de barriga para cima ainda me olhando.

– Por que eu gosto daquela ruiva, ela é legal. – o loiro respondeu. – Ainda não entendo como se casou com Potter mas as pessoas fazem loucuras quando estão apaixonadas, certo?

Ri e levantei da cama indo até meu guarda roupa.

– As pessoas me perguntaram a mesma coisa quando anunciamos que iríamos nos casar. – irritei-o. – E até hoje não acredito que fiz tamanha besteira na minha vida.

Virei-me para ver como fora sua reação mas ele não estava mais deitado na cama e sim em pé logo atrás de mim se aproximando. Dando um sorriso sacana abaixou a cabeça e deu um beijo no meu pescoço subindo até o lóbulo da minha orelha me fazendo fechar os olhos para apreciar o momento.

– É isso que você pensa? – ele sussurra no meu ouvido. – Não tem nenhum motivo para você se casar comigo?

Sorri.

– Nenhum... – falei baixinho.

Draco coloca sua perna no meio das minhas e eu me solto do chão prendendo as minhas em suas cintura. Ele passa aos mãos por meu corpo indo até minha bunda para me segurar.

– Deixa eu te mostrar um bem importante. – falou.

Com a força que adquirira depois de anos jogando quadribol Draco me puxou e me levou até a cama ficando por cima de mim beijando-me com puro desejo que era recíproco.

– Tranca a porta. – falei com o ultimo pingo de razão que estava na minha cabeça.

– Por que vocês querem trancar a porta? – uma terceira voz masculina falou da direção da porta.

Com o reflexo empurrei Draco com muita força e ele não esperando isso acabou sendo jogado para fora da cama. Sentei e vi o loiro reclamando no chão e nós dois viramos o rosto na mesma hora para olhar o pequeno garoto de cabelos loiros parado na porta nos encarando curiosamente.

Scorpius. – falei com a voz ainda nervosa pela interrupção. – Não deveria estar indo tomar banho?

O garoto de apenas oito anos nos olhou desconfiado. Céus eu deveria saber que quando eu resolvesse ter um filho que ele seria tão desconfiado como eu.

– O que estavam fazendo? – o loirinho perguntou.

– Nada que é da sua conta. – Draco falou e levantou do chão e pegou uma blusa já que estava sem – ele nunca dormia com camiseta – Já acordou Rose?

Scorpius negou com a cabeça.

– Eu tentei... Mas ela parece morta.

Meu marido levantou a sobrancelha para mim.

– Não insinue nada, Draco Malfoy. – ameacei.

Ele riu.

– Eu nem ousaria senhora Malfoy. – e virou-se para nosso filho. – Scorpius vai ir tomar banho que eu vou acordar sua irmã.

O garotinho assentiu e passou as mãos em seus olhinhos cinzas e se virou saindo da porta de nosso quarto. Virei para Draco e deu um sorriso travesso.

– Não vai ser agora que vamos nos divertir. – irritei-o e fui para nosso banheiro.

– Droga. – ouvi ele praguejar. – Por que foi mesmo que resolvemos ter filhos?

Virei-me para olhar seu rosto enquanto encostava na pia.

– Resolvemos? – perguntei. – Você ficou meses me irritando por que queria ter um filho! Já estava tão cansada de você me enchendo com isso por isso aceitei. Se eles atrapalham nossa vida sexual a culpa é totalmente sua.

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Draco sorriu.

– Pode até ser... – falou enquanto se encostava na porta do banheiro. – Mas admita... Scorpius é a coisa mais linda do mundo. Idêntico a mim!

– Coitado dele por isso não acha? – brinquei e tirei minha blusa. – Vou tomar banho.

Draco deu um sorriso malicioso.

– Não quer companhia?

Neguei com a cabeça.

– Sei tomar banho sozinha, mas obrigada por se oferecer. – tirei meus shorts ficando só de calcinha e sutiã. – Além de que você tem que ir acordar Rose e arrumar as roupas de Scorpius, você que queria filhos.

Vi enquanto o loiro saia resmungando.

***

Em minha casa precisávamos estar acordados horas antes para não nos atrasar para qualquer compromisso que tivermos fora por isso que Draco e eu acordamos tão cedo nessa manhã de natal.

– Rose vamos nos atrasar assim. – Draco gritou enquanto nós três esperávamos a menor aparecer.

– Vou chamar ela. – falei dando a tabuer com comida que eu iria levar para Draco segurar.

Fui em direção as imensas escadarias de nossa casa. Quando Draco e eu noivamos eu havia dito que não queria uma casa muito grande mas ele insistira já que havia nascido e crescido na mansão Malfoy! Não moraria numa casa de menor valor e como havíamos concordado que tinha acontecido maldades demais naquela para vivermos lá.

Quando cheguei no quarto de Rose que estava vazio comecei a procurar por todos os cômodos para procurar minha caçula e por alguns minutos me repreendi por ter deixado todos os elfos de casa com Ginny para ajudá-la com os preparativos.

Ouvi ruídos vindo do ultimo cômodo desse andar e fui diretamente para lá. Era uma sala onde guardávamos todas as recordações da nossa adolescência como álbuns de fotos, livros e presentes que ganhamos.

Entrei e encontrei uma garota de apenas seis aninhos sentada no chão no meio da sala em cima de um tapete marrom mexendo em uma caixa que há alguns meses eu não abria. Senti meu coração se apertar e entrei sem fazer barulho para não assustá-la.

– O que esta fazendo aqui, Rose? – perguntei me ajoelhando ao seu lado.

– Vim dar feliz natal para a vovó. – minha pequena respondeu olhando para uma foto.

Olhei na mesma direção e vi aquela foto que eu tanto já vira antes. Éramos eu e Bellatriz logo que nasci. No dia do meu casamento tia Narcisa me deu pensando que eu queria uma recordação da mulher que me dera a vida e acabou que ela tinha muitas fotos de Bella e eu fiquei com boa parte.

– Ela era muito bonita. – Rose falou. – Esse bebe com ela era você, mamãe?

Passei meus braços pelo corpo pequeno.

– Sim querida. – falei.

– Você era menor do que eu. – minha filha deu um lindo sorriso. – Queria ter conhecido ela.

Meu coração batia descontroladamente em meu peito.

– E aposto que ela amaria conhecer você também. – falei. – Ela amaria muito você e o Scorpius, pode ter certeza disso.

Nunca cheguei a contar aos meus filhos que Bellatriz estava de um lado contrario ao meu na guerra e toda a complexidade que foi eu ter sido adotada e suas conseqüências. Apenas sabem o melhor de tudo isso e eu planejava contar toda a verdade para eles um dia... Mas por enquanto eram novos demais para falar sobre isso.

– O que estão fazendo aqui? – Scorpius apareceu na porta com um olhar gélido típico Sonserino. – Papai esta irritado já que vamos nos atrasar.

Levantei-me num pulo e ajudei Rose.

– Seu pai se irrita muito fácil. – falei sorrindo e indo até meu filho. – Sabe Scor... Você não me deu um abraço hoje.

O garoto fez uma careta.

– Mãe! Não sou mais um bebe pra ficar dando abraços. – resmungou.

Ri.

– Saiba que mesmo quando você tiver trinta anos ainda vai ser o meu bebê. – avisei.

– Mãe. – reclamou.

Puxei os dois para fora do quarto ao mesmo tempo que ouvi Draco gritando do andar de baixo:

– Se não tiverem aqui em dez segundos vou sem vocês.

Revirei os olhos.

– Como se ele quisesse ir na casa do Harry por livre e espontânea vontade. – falei baixinho para ninguém em especifico.

– Um. – ouvimos ele contar. – Dois.

Rose, Scorpius e eu nos entreolhamos.

– Corram. – gritei.

E começamos a correr pelos corredores até chegar nas escadas e descemos correndo e notei Draco olhar nevosamente.

– Não corram nas escadas. – meu marido gritou. – É perigoso.

Logo já estávamos ao seu lado.

– Estamos todos aqui, senhor. – fiz uma reverencia.

– Então melhor irmos. – Draco falou.

– Sim, senhor. – Scorpius, Rose e eu dissemos juntos.

***

Fora uns vinte minutos de carro da minha casa até a casa dos Potter. Logo estacionamos em frente a garagem deles e fui tirar os cinto de Rose enquanto Draco abria a porta para Scorpius.

– Se tivéssemos vindo de Rede Flu teria sido muito mais rápido. – o loiro resmungou.

– Já conversamos sobre isso. – respondi.

– Claro, claro. – ele revirou os olhos. – Vamos mostrar as crianças o lado bom dos trouxas, não queremos que ela herde esse seu preconceito idiota.

Fora a vez de eu revirar os olhos.

Andamos pela calçada que ia até a porta da casa dos Potter e logo bati a porta. Olhei para baixo e Rose se remexia no vestido que usava irritada por estar de sapatilha, Draco deveria ter escolhido outra roupa e Scorpius parecia entediado.

– Mione. – Gina abriu a porta e logo a abracei. – Crianças, vocês nem vem mais passar um tempo com a tia Ginny, estou ficando magoada assim.

Rose deu um sorriso e pulou no colo da ruiva que a pegou e rodopiou e logo fora a vez de Scorpius mesmo com aquele jeito quieto dele que herdou do pai ainda abraçou ela.

– James, Albus e Lily estão em seus quartos. – falou e logo Rose e Scorpius e Rose começaram a correr para dentro.

– Não corra nas escadas. – Draco gritou ainda foora de casa.

Gina olhou para meu marido e riu.

– Malfoy, Malfoy, nunca pensei que você seria um pai tão super protetor.

Draco sorriu.

– Alguém nessa casa tem que ser responsável. – respondeu.

Bufei.

– Ele deixa Scorpius com apenas oito anos subir numa vassoura que é super perigoso e eu sou a irresponsável?

– Hermione e seu complexo com vassouras. – Harry apareceu logo atrás de Gina rindo.

– Harry. – chamei-o.

Adiantei-me e abracei meu melhor amigo com força.

– Vou ficar com ciúmes assim. – ouço outra voz e pelo ombro do moreno vejo Ron entrando na sala com uma criança ruiva no colo.

Sorri e soltei Harry e fui até Rony fingindo que iria abraçá-lo mas ao no lugar peguei a criança de seus braços.

– Diana, como vai o bebe mais lindo do mundo? – falei para a garotinha com seus cabelos ruivos ainda curtos.

Ron colocou a mão no coração fingindo estar magoado.

– Quando se tem filhos seus melhores amigos te esquecem agora é apenas a Diana. – ele falou. – Até Gina fez isso comigo, e olha que ela é a minha irmã!

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Virei e vi Gina rindo com a mão entrelaçada com a de Harry.

– Eu sou a tia de Diana!

– E minha irmã!

– O que eu posso fazer se ela é mais linda. – a ruiva deu de ombros.

Todos rimos.

– Cadê Luna? – perguntei para Ron.

– Na mesa com Lily.

Assenti e devolvi sua filha.

Olhei para Draco que assentiu e fomos até o outro cômodo da casa onde encontramos Luna rindo sentada na mesa com Lilian Potter.

– Hermione. – Luna levantou e me deu um abraço forte sendo seguida por Lily.

Olhei ao redor.

– Cadê todo mundo? – perguntei.

Lilian voltou a se sentar com Harry ao seu lado.

– Tiago e Sirius falaram que iam fazer uma surpresa pras crianças e já estariam de volta.

Virei-me para Gina que estava falando com o elfo sobre os últimos preparativos.

– E seus pais?

– Foram passar o natal com Gui e Fleur. – respondeu. – Você sabe... Com ela grávida de novo não querem nem que ela saia da cama direito, muito menos aparatar.

Ri com o exagero.

– Quando que as pessoas vão notar que gravidez não é uma doença? – perguntei sentando-me ao lado de Draco e jogando um olhar significativo para ele.

A ruiva riu.

– Sim! Harry não queria nem que eu fosse ao banheiro sozinha na enquanto eu estava grávida. – falou rindo e se sentando do lado do marido. – Na gravidez dos três.

Ri.

– Entendo como foi isso. – respondi. – Draco enlouquecia toda vez que eu resolvia que iria na casa dos meus pais sem ele.

Olhei para Harry e Draco que estavam com a cara fechada.

– Era os meus filhos que você estava arriscando a vida! – Draco resmungou.

– Arriscando a vida? – revirei os olhos. – Esta exagerando muito, Malfoy.

– Dessa vez eu tenho que concordar com o Malfoy. – Harry falou. – Quando estão grávidas não podem ficar fazendo tudo! Gina quase me matou do coração por que ainda queria subir numa vassoura.

A ruiva riu.

– E seus três filhos ainda estão vivos e lá em cima. – disse convicta.

Virei e sussurrei no ouvido de Draco.

– Viu como é bom eu não gostar de voar? Nunca te dei um susto desse jeito.

O loiro estreitou os olhos.

– Mas de outros vários jeitos, deu sim.

Ri.

Nessa hora ouvimos barulho no quintal dos fundos e risos histéricos que eu logo reconheci. Meu sorriso foi aumentando e levantei no mesmo instante que Sirius e Tiago passavam pela porta entrando.

– Hermione.

Corri até meu pai e o abracei com força.

– A senhorita não tem vindo muito em casa. – ele reclamou assim que o soltei.

– Trabalho, papai. – respondi sorrindo. – Você sabe como o ministério ocupa o meu tempo.

Draco havia se levantado e veio cumprimentar Sirius.

– E claro que ela sabe que eu preferiria que Hermione não trabalhasse...

Cutuquei sua barriga.

– E ser sua escrava presa em casa né?

Draco sorriu malignamente.

– Hermione. – Gina gritou. – Admita que você adoraria ser escrava sexual do Draco.

Senti meu rosto ficar vermelho.

– Gina! – Harry, Ron e eu a repreendemos.

E a ruiva ria.

– Obrigado por colocar essa informação na cabeça de um pai, Ginny. – Sirius falou balançando a cabeça.

Tiago riu.

– Não é como se você não soubesse que Hermione e Draco transam, Sirius. – ele zuou com meu pai. – Temos duas crianças ai para provar isso.

Notei que meu marido estava se contendo para não rir.

– Falando nas crianças. – Sirius tentava mudar de assunto. – Cadê elas?

– No quarto do Albus e Lily. – respondi.

Sirius sentou na mesa sendo seguida por Tiago.

– Vai chamar todos eles vai, temos uma surpresa. – ele falou um pouco ofegante. – Acho que estou cansado.

Ri.

– Claro, vovô.

– Como estou velho. – ouvi Sirius reclamar. – Já sou até avô.

Sai da sala e rumei até as escadas e logo já estava no segundo andar. Olhei no quarto de Lily e nada, depois Albus e também nada então fui para o de James e por incrível que pareça também não estavam. Comecei a me preocupar e corri olhando os outros cômodos até que comecei a ouvir uns gritos vindo da sala de televisão do segundo andar.

Fora automático e corri abrindo a porta com tudo assustando as cinco crianças que estavam lá jogando vários jogos trouxas que Harry comprou no ultimo aniversário de James.

– Mãe? – Scorpius chamou. – Algo errado?

Sorri.

Meu coração que havia se acelerado ainda batia rapidamente contra meu peito e me repreendi. A guerra havia acabado há muitos anos atrás mas depois de se passar por tudo que eu passei... Sempre existiria uma marca em todos nós e aquela sensação de que meu mundo perfeito um dia iria se quebrar... Talvez nunca fosse embora.

– Nada não, querido. – falei. – Só que Lily, James e Albus nem vieram me dar um abraço.

A ruivinha que estava ao lado de Rose sorriu e pulou em meu encontro me abraçando com seus braços pequenos depois veio Albus e por fim um meio abraço de James.

– E eu ouvi gritos quando cheguei. – falei tentando soar calma. – O que aconteceu?

James riu.

– Só essas crianças que estão com inveja que ano que vem já vou para Hogwarts e elas não.

Acho que meus olhos devem ter brilhado ao ouvir sobre minha antiga escola.

– Não se preocupem. – eu disse. – Logo vai chegar a hora de vocês.

Lily mostrou a língua para James.

– Alias, Sirius e Tiago disseram que tem uma surpresa. – avisei. – Melhor descerem.

James foi e desligou a televisão e o x-box e logo estávamos descendo. Assim que Rose viu Sirius ela correu e o abraçou forte. Olhei para Scorpius e passei a mão por seus fios loiros já que eu sabia como ele sentia as vezes um pouco de ciúmes do afeto entre Sirius e Rose.

– Qual é a surpresa? – Scorpius foi direto.

Os olhos de Sirius e Tiago brilharam.

– Vamos lá fora.

Mordi o lábio.

– Só não mate meus filhos, okay? – pedi.

– Vamos tentar. – Tiago prometeu.

***

Fiquei sentada na mesa com Luna, Lilly, Rose e nossa pequena Diana enquanto o resto estavam tudo do lado de fora fazendo um jogo de quadribol. Era essa a surpresa de Tiago e Sirius. Eles acabaram construindo um campo de quadribol para eles jogarem. E claro que o resto quiseram ir jogar mas eu estava um pouco nervosa de deixar Rose lá no meio daqueles brutamontes prontos para acabar com aquele pedaçinho de gente. Achei que Lilly Luna não deveria ter ido também mas Gina não ligou já que iria jogar também então nem discuti.

– E aonde esta Blásio e Pansy? – Luna perguntou.

Abri um sorriso.

– França. – respondi. – Você sabe que deu a louca neles e agora estão passando uma temporada em cada pais.

Luna riu.

– Eles não pensam em ter filhos?

– Pansy? Como mãe? Acho que o inferno congela antes. – respondi sentindo uma crescente saudade dos dois dentro do meu peito.

– E Narcisa?

– Minha tia esta na Austrália. – falei – depois da morte de Lucius... Ela se mudou para lá e acabou achando um homem que ela merecia. Claro que Draco morre de ciúmes mas o proibi de se meter na vida dela.

Rimos juntas pensando no Draco ciumento.

Um dos meus elfos aparatou na minha frente.

– O almoço esta pronto senhora Malfoy. – falou. – Coloco já a mesa?

Assenti e virei para minha filha.

– Querida avisa a todos que já esta na hora de comer.

Ela assentiu e saiu correndo.

***

O almoço passou rapidamente e já deveria ser quase final da tarde quando cutuquei Draco para que fossemos embora.

– Mas já? – Gina ronronou.

– Prometi para meus pais que levaria as crianças para ver eles. – falei. – Você sabe, é só ter filhos que eles não ligam mais para você.

Gina riu.

– Isso foi uma indireta para mim também? – Sirius falou vindo em minha direção.

Sorri.

– Se a carapuça serviu...

Despedi-me de todos e Scorpius já estava pronto para ir embora como Draco – essa semelhança dos dois... – Rose estava resistindo já que não queria ir.

– Rose, vou contar para a vovó que você não estava querendo ver ela. – ameacei.

Com um pulo ela se despediu e seguiu o pai até o carro.

– Hermione, preciso te falar uma coisa. – Sirius falou.

Saímos da casa e fiquei olhando para Draco enquanto ele colocava as crianças no carro e seus cintos.

– Que foi, pai? – perguntei.

– Só queria te agradecer. – Sirius falou.

– Pelo que?

– Pela família que você me deu. – respondeu. – Sempre fui uma pessoa muito sozinha e descobri que você era minha filha foi uma das melhores coisas que já aconteceu comigo e sinto muito por não podermos ter sido desde o começo uma família completa.

Senti meus olhos encherem de lagrimas.

– Não foi sua culpa. – falei. – E no final nem de Bellatriz... Apenas essa guerra... – não consegui terminar.

Sirius veio e me abraçou.

– Ela te amava. – meu pai sussurrou.

Assenti.

– E também te amava. – respondi. – Ela sempre te amou, pai.

Nos soltamos e logo me despedi dele e entrei no carro.

– O que Sirius queria? – Draco perguntou.

Sorri.

– Acho que estava um pouco sentimental. – respondi apenas isso.

Quase meia hora depois já estávamos em frente a casa dos meus pais no mundo trouxa. Tirei as crianças e logo vi minha mãe abrindo a porta e correndo para abraçar seus netos.

– Vamos entrar. – papai falou.

– Já estamos indo. – Draco disse e pegou meu braço. – Só vamos falar uma coisa antes.

Franzi a testa mas assenti.

– Que foi? – perguntei assim que os quatro haviam entrado.

– Eu te amo. – Draco falou.

Sorri.

– Eu sei...

– Eu queria te falar que nunca me arrependi de ter deixado toda aquela loucura. – ele declarou. – Você e meus filhos são as melhores coisas que já aconteceram comigo.

Cheguei mais perto e beijei seus lábios.

– Também te amo.

Draco veio e me beijou novamente me fazendo por um minuto esquecer onde estávamos.

– Eca. – ouvimos a voz de Rose e viramos ela estava parada na porta. – Isso é nojento.

Ri.

– Vamos ver se vai continuar pensando assim daqui a dez anos. – respondi.

Draco franziu a testa.

– É claro que ela vai! – respondeu. – ai dela se mudar de opinnião.

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Rose ria.

– Vamos entrar? – e estendeu a mão para nós dois.

Draco pegou de um lado e eu de outra e entramos na casa dos meus pais.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.