Hermione E O Seu Passado Desconhecido.

Capítulo 21 - Terá que pedir mais do que desculpas


Pov. Hermione Black.

...

- Hermione. É melhor você se trocar, já estamos chegando. – Harry falou tirando dos meus pensamentos.

Assenti sem dizer nada peguei minhas vestes e sai da cabine indo para o banheiro me trocar. Aumentei o passo para que ninguém conseguisse me barrar no caminho.

Já trocada, voltei para minha cabine no mesmo instante que o trem parou. Vi todos os Grifinórios em pé pegando suas coisas. Peguei minha mala e descemos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Tudo bem Mione?- Gina perguntou aparecendo do nada.

- Céus Gina...Quer me matar do coração? Não apareça do nada. – tentei parecer descontraída.

- Não mude de assunto. – Gina me pressionou.

Dei de ombros deixando claro que eu não iria responder e fomos em direção a carruagem.

- Hermione. – Harry me chamou. – Se você estiver assim por causa do Malfoy...

- Harry Potter não mencione a doninha. – falei irritada.

Eu tinha orgulho, e ele me magoou e isso não iria ficar por aquilo.

Chegamos às carruagens e vi Blás, Pansy e Malfoy me olhando. Joguei um olhar de desprezo pra ele e me abracei a Harry que estava rindo da cara da doninha.

Subi e me sentei ouvindo a linda risada de Blásio atrás de mim.

- O que aconteceu Hermione?- Harry perguntou baixo o bastante apenas para eu ouvir.

- Malfoy e eu brigamos. – revirei os olhos.

- Isso já percebemos. – Rony disse. – Mas por que?

Revirei os olhos.

- Ele ficou bravo comigo dá pra acreditar? Que hipócrita nojento. – resmunguei. – E depois de uma longa briga eu disse pra ele nem mais olhar pra mim.

Virei o rosto para que eles não percebessem que lagrimas se formavam em meus olhos.

Percebendo meu estado nada mais disseram, respeitaram meu silencio e as vezes Harry me abraçava para querendo dizer que estava comigo, sempre estaria.

Chegamos e fomos direto para o salão comunal. Todos conversavam mais quase nenhum ouvia a conversa dos outros, pois as vozes eram altas e abafavam umas as outras.

- Vou indo ok? – falei virando em direção a mesa da Sonserina.

- Não quer ficar na Grifinória conosco? –ele perguntou.

Disse que não com a cabeça. Mesmo que eu tenha sido daquela casa sei que vários integrantes já não me suportam por ser Sonserina.

- Tem certeza? – Rony que estava ao seu lado insistiu.

- Sim Rony. – dei um sorriso torto. Eu o amava muito. – Não se preocupem.

Os beijei no rosto e fui em direção a mesa da Sonserina sentindo meu coração apertar e minha respiração acelerar.

A me ver Pansy sorriu me incentivando a sentar com eles mais passei reto indo para o outro lado da mesa com a cabeça erguida. Vi Pansy jogar um olhar malvado para Malfoy e se levantar vindo até mim.

- Oi Mione. – ela cumprimentou e se sentou ao meu lado.

- Oi Pansy. – falei sorrindo.

Eu não podia ficar brava com ela, minha briga era com a fuinha loira e não com a minha melhor amiga.

- Você deveria perdoar ele. – Pansy sugeriu.

Estreitei os olhos.

- Nem que Merlin desça a Terra e me implore. – disse convicta. – Ele feriu o meu orgulho.

- Nunca pensei que seu orgulho fosse tão importante assim. – ela disse. – Nunca demonstrou.

Pensei por um segundo no que ela falou. Sim, era uma verdade. Nunca liguei muito para o meu orgulho, sempre tentei perdoar todos e ser da paz. Esse lado Sonserina não era nada legal.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Então agora sabe. – respondi. – Então recebeu alguma noticia de Paul?

Seus olhos brilharam e um sorriso se estendeu por seu rosto.

- Sim. – ela afirmou. – Antes de embarcar no trem, ele disse que estava com saudades e queria me rever logo.

A vi suspirar e apoiar a cabeça no braço em cima da mesa feliz.

Continuamos a conversar sem tocar no assunto Malfoy para não brigarmos.Eu estava ouvindo tudo atentamente ate que uma ave grande e negra entrou no salão indo em direção a Harry deixando uma carta e depois veio até mim.

- Para mim? – passei a mão em suas penas e tirei o pergaminho. – Obrigado.

Vi Pansy curiosa para ver o que estava escrito, abri o pergaminho e comecei a ler.

...

Hermione.

Como você vai? Chegou bem a Hogwarts?

Sei que nos vimos hoje de manhã mais já estou com saudades, é maldade você me deixar com dois homens que parecem mais duas crianças. Mas sei que você tinha que voltar para o castelo e eu entendo.

Da para acreditar que cinco minutos depois que voltamos da estação Tiago e Sirius resolveram pegar as bolas de quadribol e acertaram o quadro da senhora Black, que ficou reclamando horas a fio. Foi bem estressante.

Adivinha quem veio me visitar? – estreitei os olhos e dei uma olhada para a mesa dos professores. – Severo, Tiago não ficou nem um pouco feliz quando chegamos e o vimos lá mas acabou deixando eu conversar com ele. Foi de partir o coração, ele começou a chorar e me pedir perdão que tudo era culpa dele. E sabe, no final eu o perdoei. Por tudo, sei que deve ter sido horrível para ele depois que morri.

E antes que eu me esqueça eu já sei o que vou fazer amanhã, irei na casa de Petúnia, como será que ela vai reagir ao saber que não estou mais morta? Não se preocupe, amanhã a noite mandarei uma carta contando como foi lá.

Tenho que ir, to vendo que Sirius e Tiago estão planejando alguma coisa e tenho que impedi-los de fazer outra idiotice, nem parece que são adultos.

Cuide do Harry para mim.

Beijos amoré.

Lilian Potter.

...

Sorrindo olhei outra vez para a mesa dos professores e vi Snape. Seus olhos estavam inchados mais poucos perceberiam pois já faz horas que chorou e seus cabelos negros cobriam o vermelho.

Corri meus olhos para a mesa da Grifinória e vi o moreno sorrindo para a carta e levantou os olhos procurando os meus. Dei um sorriso que logo ele retribuiu. Eu estava verdadeiramente feliz por Harry, a coisa que ele mais queria estava acontecendo.

- DE quem é? – Pansy perguntou.

Voltei meu olhar para ela.

- Lilian. – respondi.

Pansy deu um sorriso torto.

Continuei a jantar enquanto ouvia minha amiga contando de como foi lindo o beijar em baixo daquele céu cheio de estrela. Se Blás ouvisse isso com certeza pirava.

- Vamos. – Pansy falou se levantando.

- Pode ir na minha frente. – falei me levantando também. – Vou falar com o Harry.

Ela assentiu e foi atrás do Malfoy e Blás que também estavam indo para a masmorra da Sonserina.

Suspirei e fui em direção a mesa da Grifinória, fui com a cabeça erguida atrás dos meus amigos. Mesmo recebendo alguns olhares frios.

- Oi Hermione. – abaixei a cabeça e vi quem era.

- Oi Simas. – parei um minuto. – Como foram as férias?

- Otimas. – ele respondeu sorrindo. – E as suas?

- Muito boas, passei ela com o Harry. – falei. – E falando nele, tenho que ir nos falamos depois tudo bem?

Ele assentiu e eu voltei a andar. Harry já estava se levantando.Fui até o seu lado e perguntei:

- Então o que a Lily disse?

- Sabia que Sirius e meu pais jogaram um balaço no quadro da senhora Black? – ele disse rindo.

- Ela me contou. – eu disse rindo com ele, era tão surreal. – Não podem deixar os dois sozinhos por cinco minutos, parecem duas crianças.

Harry sorriu animadamente.

- Idêntico ao moreno que eu conheço. – insinuei.

- Não faço idéia de quem você esta falando. – ele disse ingênuo. Até que ergui a sobrancelha. – Esta insinuando alguma coisa? EU sou um anjo. – ele continuou quando eu comecei a rir.

Rony e eu rindo e Harry fingindo de magoado.

- Boa noite senhor Weasley, senhorita Black e Potter. – ouvimos uma voz que nunca pensamos ser amigáveis, pelo menos não conosco. – Espero que as férias tenham sido satisfatórias.

Nós três trocamos olhares um perguntando o motivo de Snape ser gentil conosco.

- Foram muito boas professor Snape. Obrigado por perguntar. – respondi ao ver que nenhum dos meus amigos responderia. – E as suas?

- Ótimas. – ele respondeu com um sorriso bobo nos lábios. – Se me dão licença tenho que ir.

E o professor se foi nos deixando em um silencio perplexo.

- Só eu estou confuso aqui? – perguntou Rony enquanto Neville se juntava a nós.

- O que aconteceu? – ele perguntou.

- Snape. – Harry e eu respondemos juntos.

- O que tem ele? – Neville perguntou confuso.

- Ele foi gentil. – Harry respondeu.

Rony olhou pra mim com a careta de confusa quando Neville começou a rir.

- Estão de sacanagem né? – ele perguntou ainda rindo. – Snape nunca foi gentil, muito menos com Grifinórios. Sem ofensa Hermione.

- Tudo bem. – falei baixinho.

Aquilo foi muito estranho.

- Estamos falando serio Neville. – Rony disse olhando para um ponto vazio. No mesmo instante o moreno parou de rir.

- Quem morreu? – ele perguntou.

- Acho que ninguém. – falei. – As férias devem ter sido muito boas mesmo, para ocasionar tal milagre.

E lembrei que na carta Lily havia dito que conversara com Snape e o perdoara por tudo que ele fez.

Bingo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Era essa a razão de tanta felicidade para o professor, ele estava feliz com que sua melhor amiga o perdoara por ocasionar sua morte.

- Eu tenho que ir. – falei para os meninos. – Tenho que me recuperar do choque.

Os três riram e se despediram.

Voltei para a masmorra da Sonserina ainda perplexa. Isso sim foi coisa estranho muito estranho ver o professor tão feliz, fora do ciclo da vida.

Sorri e passei pelo quadro da Sonserina entrando no nosso salão comunal. Poucos alunos estavam lá entre eles Malfoy, Pansy e Blás. Ele e Pansy sorriram ao me ver entrar, Vi a coluna de Draco enrijecer e ele se levantar do sofá e vir em minha direção.

Merlin eu não estava preparada.

- Hermione. – o loiro me chamou. – Precisamos conversar.

Parei e o encarei sem dizer nada.

- Eu sei Mione, eu fui um idiota, bastardo não deveria ter falado tudo aquilo pra você e você não é uma traidora de sangue. – ele falava tudo tão rápido que eu tinha que prestar muita atenção para ouvir tudo o que ele dizia para entender. – Me perdoa, por favor.

Revirei os olhos.

- Draco Malfoy. Você feriu o meu orgulho e terá que fazer mais do que pedir desculpas para eu te perdoar. – falei sorrindo. – E Pansy to subindo, acabei de passar com Harry e Ron por um trauma enorme.

Sai deixando os três boquiabertos.

Assim que cheguei ao meu quarto desabei na cama e dormi.

...

Continua...