Bem, eles não haviam se abrigado em uma caverna ou debaixo de alguma árvore, mas conseguiram chegar a um pequeno vilarejo. Brandan havia dito que seria melhor que ninguém o reconhecesse como um príncipe, por isso pediu que Alexandra o chamasse apenas por Brandan. Tudo correria bem, afinal, estavam encharcados pela chuva e vestidos simplesmente.
Brandan entregou o cavalo aos cuidados de um garoto que aparentava ter no máximo quatorze anos.
– A que reino este vilarejo pertence? – perguntou Alexandra, enquanto entravam na estalagem.
– Pertence ao reino dos pais da prometida de rei Edwin, a princesa Melia. – ele sussurrou.
Dentro da estalagem, várias pessoas bebiam e um menestrel viajante cantava. Apesar da chuva forte que caia lá fora, parecia que o sol brilhava ali dentro. Alexandra parou por um momento para ouvir sobre o que cantavam. Sorriu ao ver que era sobre um príncipe e uma donzela que se apaixonaram.
Brandan apoiou a mão em seu ombro delicadamente para que permanecessem caminhando até o estalajadeiro.
– Gostaríamos de dois quartos, se for possível, senhor. – Brandan se dirigiu educadamente ao velho que se sentava por trás de um balcão.
– Sim, sim. Temos dois quartos disponíveis, rapaz. – o velho saiu de trás do balcão – Venham, eu vou leva-los até eles. Podem se trocar e depois descerem para se aquecerem um pouco e tomarem um bom vinho!
– Agradecemos. – Brandan sorriu. Alexandra achou que ele tinha um belo sorriso.
Ainda se lembrava da noite anterior, quando ele havia beijado suas mãos e a chamado de rouxinol.
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