***Apartamento Otávio***
Juliana não estava em casa e Natália ficou sozinha, então ela decidiu chamar o Felipe pra ir vê-la, ele lógico que ele aceitou, os dois estavam sentados no sofá no maior amasso, Natália tinha aberto a blusa dele até a metade, ele estava com uma mão em sua cintura para aproximar o corpo dela ao dele e a outra entrelaçada em seus cabelos, dando mais intensidade ao beijo, o que eles não contavam era com a chegada de um certo alguém.
X: (Soltando um pigarro) Boa noite.

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Continuação...

Os dois se afastam imediatamente, Felipe fica roxo de vergonha, Natália é mais debochada e só faz uma carinha de “me pegou no pulo”
Natália: Papai, chegou cedo hein.
Felipe: Boa noite senhor. Eu sou o Felipe.
Felipe estende a mão que tremiam, o que fez Natália dar um leve risinho.
Otávio: Olá Felipe, me chamo Otávio. (Ele diz sério, sempre gostou de fazer medo nos namorados de Natália, achava graça)
Felipe: Prazer senhor.
Nati: Aí chega desse climão. Porque o senhor já está em casa papai? Não devia estar no restaurante.
Otávio: vim trazer Luíza em casa. Cadê Fernanda?
Nati: saiu com o Luiz Henrique.
Otávio: E Juliana.
Nati: Foi ver coisas de bebês.
Otávio: Vou preparar o jantar, Felipe esta convidado.
Felipe: Obrigado senhor, mas acho que vou indo.
Nati: Como e que é. A gente estava no maior amasso e agora você quer ir embora só porque meu pai chegou?
Felipe: Não Nati, e que...
Nati: Então eu ia ser só mais um amasso?
Felipe: eu... eu não, Nati eu não disse isso. Olha eu só fiquei nervoso. Eu nunca fui pego por um pai de alguma garota.
Nati: E a melhor saída é fugir daqui feito um muleque?
Otávio: Eu acho melhor você aceitar o convite rapaz.
Felipe: Acho que o senhor tem razão.
Otávio: eu vou pra cozinha. Juízo vocês dois hein. (Otávio sai)
Nati: Se quiser ir embora pode ir. Não obrigo ninguém a ficar do meu lodo se não quer.
Felipe: claro que quero ficar Natália, você e muito desconfiada.
Nati: E um mecanismo de defesa.
Felipe: eu gosto de você, e vou gostar de conhecer seu pai. E que não espera a que conheceria ele dessa maneira né.
Nati: ( gargalha) Hahaha com as calças nas mãos kkkkk.
Felipe: Não ria Nati, eu fiquei morrendo de vergonha.
Nati: Relaxa, vamos ver o que papai vai preparar. Vem.

*** Festa amigos Luiz Henrique***
Estava bem animada a festa mas Fernanda não estava curtindo muito, tinha muita gente e muita bebida, ela queria ir embora mas Luiz Henrique dizia que já iam e três horas se passaram e nada.
Fer: Luiz eu vou embora, se você quiser ficar então fique, mas eu já vou.
Luiz Henrique: (indo atrás dela) Eii calma, eu disse que a gente já ia.
Fer: você disse isso a horas. Eu não quero estragar sua noite. Mas pra mim já esta tarde e eu já vou.
Luiz Henrique: Ok, vamos então.
Ele se despede do pessoal meio que por alto e vão para o carro.
Luiz entra no carro meio chateado, Fernanda percebe.
Fer: Se não quer me levar tudo bem, eu chamo um táxi. Não precisa ficar com essa cara.
Luiz Henrique: eu estou indo não estou, vou te deixar em casa, não sou irresponsável, você veio comigo então minha responsabilidade é te levar de volta.
Fer: Hum, ok então.
Luiz Henrique corria. Ele ia deixar Fernanda e depois voltaria pra festa, ele gosta de festas, parecia que ainda estava na fase que passou na faculdade de bebedeiras e mulheres, já Fernanda odiava esse tipo de ambiente. Ela se incomoda com a velocidade e pede pra ele diminuir. Ele diz que está no limite de velocidade e foi a última coisa que Fernanda ouviu antes da pancada. Um caminhão com os faróis desligado ultrapassa o sinal vermelho em um cruzamento e acerta o carro arrastando o carro por alguns metros, os dois perdem os sentidos. Havia sangue, vidros e muita correria, prontamente alguns pedestres chamam o resgate.
*** Apartamento Luíza***
Luíza já tinha ligado para Luiz Henrique varias vezes, estava preocupada. Não gostava de ir dormir sem saber onde ele estava.
O telefone toca e ela vê que que é Sérgio, não estava muito afim de falar com ele e então derruba a ligação, ele insiste e ela decidi atender.
Luíza: Sérgio, o que você quer, eu não estou com muita paciência agora.
Sérgio: (Do outro lado da linha) Luíza calma, e sobre nosso filho.
Luíza: O que aconteceu? Aonde esta meu filho? Sergio cadê ele?
Sérgio: Para de gritar e me escuta. Ele se envolveu em um acidente. Está no hospital.
Luíza: Como? Que brincadeira é essa Sergio, não tem graça.
Sérgio: você acha mesmo que eu brincaria com algo assim Luíza. Ele também é meu filho. E tem mais uma coisa. Ele estava acompanhado, por Fernanda.
Luíza: Ah meu Deus, eu vou até aí. Vou avisar o Otávio. Eu tenho que ir. Até já.
Luíza pega a bolsa e sai correndo, vai em direção o apartamento de Otávio. No apartamento todos estavam na sala tomando café após o jantar, Felipe sentia mais à vontade.
Otávio: E uma pena Fernanda não estar hoje, seria bem legal você conhecê-la Felipe.
Felipe: eu a conheci senhor, foi rápido mas já gostei dela.
Otávio: Ela é ótima. Inclusive vou tentar falar com ela de novo, estou começando a me preocupar.
A campainha toca e Juliana se prontifica a atender.
Luíza: Ah oi Juliana, cadê o Otávio? (Ela pergunta entrando)
Juliana: Não me lembro de ter te convidado a entrar?
Luiza: Eu não preciso da sua permissão, eu sou a namorada do Otávio, tenho permissão livre.
Nati: Dona Luíza oi, tá tudo bem por aqui?
Luíza: Natália chama seu pai por favor é urgente.
Nati: É sobre a Fer? Ela está com Luiz Henrique. Aconteceu algo?
Otávio: Luíza amor oi, o que foi?
Luíza: Ouve um acidente, nossos filhos estão envolvidos e estão no hospital.
Luíza abraça Otávio forte e logo vira uma tremenda confusão naquela casa, Natália corre e pega bolsa e Otávio pega as chaves do carro.
Felipe: Senhor espera, deixa que eu dirijo, o senhor está muito nervoso.
Nati: Sim papai, e o melhor, vamos gente, vamos logo.
Todos saem, às pressas, correm pro hospital, Otávio apressava Felipe e o mandava ir mais rápido, mas ele ainda não voava então não podia fazer muito. Natália avisou Daniel no caminho do hospital, quando Felipe parou o carro em frente ao hospital e todos desceram, ele ia estacionar e logo entraria, Daniel chegou quase ao mesmo tempo que todos, e entraram praticamente juntos na recepção.
Luíza: Sérgio, cadê eles, aonde eles estão?
Sérgio: Acalme- se por favor.
Nati: Calma nada, aonde está minha irmã?
Otávio: Você já teve alguma notícia? Fala alguma coisa.
Sérgio: A sua filha está bem, o caminhão atingiu mais o lado do motorista. Nosso filho Luíza, está entre a vida e a morte.
Luíza: Não...(começa a chorar e Sérgio a abraça) não Sérgio, não pode ser. Não o nosso menino, me diz que isso não é verdade.
Sérgio: os médicos disseram que ele precisa de sangue, o meu não é compatível, você deve testar o seu.
Luíza: ( Sai do abraço) eu não posso ser doadora, e que vamos fazer?
Otávio: Calma amor. Vamos todos aqui fazer o exame de compatibilidade. Eu posso pedir pra alguns amigos vir também.
Sérgio: eu liguei para minha filha, ela está vindo pra cá, e meia irmã dele então acho pode dar certo.
A filha se Sérgio tinha recebido uma ligação confusa do pai, só entendeu algo sobre o irmão morrer, acidente e ele precisa da sua ajuda, e não ouviu mais nada. Ela foi correndo para o hospital. Logo avista seu pai rodeado de pessoas.
Marina: Boa noite. Sérgio o que foi. Eu não entendi nada na ligação.
Antes que Sérgio possa falar algo, o médico entra e pergunta quem seria doador, Marina é praticamente levada pelo médico pra sala de transfusão. Deixando todos aflitos na recepção do hospital.
Luíza: Meu Deus que agonia. Está demorando muito.
Otávio: e agonizante, mas vai ficar tudo bem meu amor.
Enfermeira: Senhores, a moça acordou.
Otávio: Eu vou vê-la, você vem?
Luíza: Eu prefiro ficar aqui aguardando notícias do meu filho. Diz que mandei um beijo a ela que vou vê-la depois.
Otávio: eu digo sim. Daqui a pouco eu volto para ficar com você.
Luíza: Está bem. Vai lá.

Continua...

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