Enigma do Príncipe - 07

– Você está bem? – Harry olhava Ellie cansada após a Legilimência.

– Estou...Só me cansou bastante. Te mostrei muita coisa...

– Sim... – Harry sentava em uma poltrona vermelha e Ellie em outra – Acha que Draco está por trás disso tudo?

– Não sei. – Lógico que Ellie sabia – O problema não é o que ele está fazendo Harry, e sim o porquê.

– Ainda bem que Lúcio foi preso então.

– É minha única esperança... – Ellie se levantou ainda com a mão na testa que escondia uma pequena dor de cabeça – Acho que podíamos dar uma volta. Eu ia me sentir melhor.

– Claro. – Harry levantou e a seguiu.

Ellie apontou a varina para a porta e os dois seguiram pelo corredor. A porta desaparecera novamente deixando a parede lisa. Os dois desceram alguns andares e já estavam no corredor cheio de alunos que levava ao pátio quando viram Gina encostada em uma parede com Dino em sua frente. Os dois flertavam e beijavam algumas vezes o que tirou a atenção de Harry direto para eles. Ellie percebeu.

– Sério mesmo? – Ellie cruzara os braços e sorrira.

– O que? – Harry respondera ainda com os olhos em Gina

– Harry! – Ellie puxara o ombro de Harry para trás o fazendo lhe encarar – Nós mal terminamos! – Ellie riu e viu Harry fitando o casal no canto – Agora eu sei por que foi fácil terminar comigo.

– Do que você está falando?

– Dessa sua baba escorrendo ao ver Gina com outro!

Harry sorriu de um jeito bobo e não teve como negar.

– Você não vai contar pra Hermione, não é?

– Acorda. Você não conhece a amiga que tem? Hermione já deve ter percebido.

– Você acha que Rony sabe?

– Ele não sabe nem a cor da cueca que está usando. Muitos menos isso...

Algo desviou a atenção de Ellie. Do outro lado do pátio viu Draco passar em passos rápidos, o que era devidamente suspeito. Draco percebeu que Ellie o vira e acelerou o passo passando por alguns alunos.

– Não sei...eu...

– Harry, eu já volto. – Ellie se distanciou e Draco já havia virado o corredor fugindo.

– Onde você vai? – Harry olhava para trás, mas não a seguiu.

– Tenho que resolver umas coisas... Eu encontro você no jantar!– Ellie já estava no fundo do corredor e passava pelos alunos que ali estavam. Tentou enxergar Draco que sumira.

Harry desviou a atenção. Não ficaria olhando o casal e se martirizando. Resolveu encontrar Hermione e Ron. Ellie havia virado o corredor e perdera Draco de vista. Andou por dois corredores vazios e quando virou o terceiro viu uma capa preta voando para a direita. Só podia ser ele. Ela acelerou o passo e o alcançou.

– Draco! – Ellie gritou para ele mais a frente, mas ele não olhou para trás. – Draco!

Draco ouvira, mas a ignorou acelerando o passo. Ellie o alcançou chegando mais perto e parando em sua frente.

– Vai fugir de mim agora?

– Não sei do que você está falando... – Ele estava com o olhar frio e olhava para o lado.

– Vai me contar o que está aprontando ou vai me ignorar?

– Vou te ignorar. – Draco fez que fosse sair, mas Ellie o puxara – Draco, olha... Eu sei que não é fácil. Mas você enlouqueceu? Dar a Katie o colar? Ela foi parar no hospital!

– Acha que me orgulho disso?

– Acho. Se não você parava agora mesmo. – Ellie estava agitada - Sabe o que aconteceria se alguém descobrisse?

– Ellie, porque você não cuida da sua vida?

– Porque você faz parte dela, droga!

Draco olhou para cima, e bufou procurando paciência. Finalmente revidou.

– Por que você se importa tanto?

– Por que eu me importo com você? Porque eu gosto de você Draco! E você só tem feito o pior pra si mesmo.

– Você? Você se importa comigo? – Draco sorrira malicioso – Não me faça de idiota! Você só quer Dumbledore vivo e menos tumulto possível. Você está pouco se lixando se a missão fosse para outra pessoa ou para mim.

– Você enlouqueceu? – Ellie não o reconhecia.

– Não, Ellie. Você enlouqueceu ao se juntar com Harry! Enquanto o imbecil aqui fica preocupado, você vive como se não tivesse com o que se preocupar. Mas tudo bem.... Agora meu pai está preso e você pode fazer o que quiser não é? Está feliz agora? Eu aposto que sim...

– Pra sua informação eu não estou feliz por seu pai estar em Azkaban. E não é por ele. É por ver você assim... - Ela se enfurecera - E eu nem estou mais com Harry pra sua alegria. E não diga que eu não tenho com o que me preocupar. Você não sabe a metade do que passo!

– Pois é. Acho que não sei metade sobre você. – Draco ficara sério – E você está se enganado comigo. – Ellie ficava com os olhos de raiva – E quanto ao Potter, que bom que a sua sanidade voltou. Mas não se preocupe comigo e nem perca seu tempo. Eu vou fazer o que Voldemort me pediu. E você não vai mudar isso.

Draco deu um último olhar para Ellie e a deixou ali sozinha, em meio ao corredor vazio. Ellie deixou cair uma lágrima de raiva. A limpou com força e respirou fundo. Fora tudo que tinha que se preocupar, ainda tinha que ouvir aquilo. Entendia a raiva que Draco guardava, e a pressão que estava sofrendo. Mas as palavras a machucaram.

Draco virou o corredor e antes de subir para a Sala Precisa para continuar concertando o Armário Semidouro pelas costas de Ellie, ele entrou no banheiro feminino vazio, onde a Murta-Que-Geme o viu se abaixar e sentar encostado a uma parede. Seus olhos estavam com raiva e magoados. As lágrimas de desespero desciam. Nunca quis dizer nada daquilo. Mas estava com tanto ódio que derrubou tudo em Ellie.

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Naquelas semanas, Harry aceitara participar do Club do Slug, o clube para os melhores alunos de Horácio. Ellie fora convidada, e cada vez que havia uma reunião, via o olhar de Harry para Gina. Isso não a incomodava, ainda mais depois que Gina parara de lhe olhar com raiva, já que descobrira que ela não estava mais com Harry e também já estava namorando Dino. Mas naquela reunião, Gina chegara atrasada com os olhos vermelhos. Definitivamente as coisas não estavam bem entre ela e Dino. No mesmo mês, Rony tinha sido selecionado como goleiro para o time da Grifinória. No dia em que a Grifinória venceu mais um jogo, a festa no Salão Comunal era uma só. Hermione acabara de descobrir que o que Harry colocara no suco de Rony antes do jogo não era a Sorte Liquida, e o mérito da partida era todo do esforço de Rony. Lilá estava em pé ao lado de Ellie que estava sentada ao seu lado em um banco estofado em vermelho.

– Acha que devo falar com ele? – Lilá não parava quieta.

– Não. Acho que você devia sentar seu traseiro do meu lado e ficar na sua.

– Mas Ellie! É a minha chance! – Lilá só tinha olhos para Ron, que estava rodeado pelo time de Quadribol.

– Lilá, Rony está comemorando. Deixe ele paz! E senta ai. – Ellie puxou o ombro de Lilá e a fez sentar ao seu lado. Ela sentou mas se levantou depressa.

– Eu vou lá!

– Ai Deus! – Ellie só pensava se Hermione visse aquilo – Lilá, fica aqui!

– Me deseje sorte! – Lilá olhou de Ellie para Rony no centro da festa – Meu Uon-Uon, aqui vou eu!

Ellie tentou puxar a gola de Lilá, mas era tarde de mais. A menina loira de olhos castanhos agarrara Rony na frente de todos. O beijo foi intenso e surpreso. Rony mal vira Lilá chegando em sua euforia, e correspondeu o beijo. Para a surpresa de Ellie, a felicidade de Lilá e a tristeza de Hermione. Os alunos gritaram agitados com o beijo, e a primeira coisa que Ellie reparou foi Hermione deixando o Salão. Ela viu Harry a seguindo e o parou.

– Quer que eu vá falar com ela?

– Não... – Harry encarou Ellie – Eu cuido disso.

– Acho que será melhor mesmo. – Ellie olhou Gina em um canto. Harry sabia como era ver quem se gosta com outra pessoa – Você entenderá melhor... – Ellie desfez o sorriso.

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O jantar tinha acabado de ser servido quando Ellie e Hermione voltavam do Salão Principal juntas. Harry vinha com Simas e Neville mais atrás, Lilá vinha pendurada no braço de Rony, seu novo namorado.

– Hermione, você não está falando com ele? – Ellie se referia a Ron.

– Você sabe... É meio...difícil.

– Não precisa falar mais nada. – Ellie viu Draco no corredor ao lado de Blásio e Pansy, mas não conseguiu nem olhar para ele. Não depois da discussão. Draco a mirou depressa e logo abaixou os olhos.

As duas seguiram e entraram no Salão Comunal. Foram para o dormitório feminino, em que não estava nem Parvati nem Lilá, que ainda estava com Rony. Ellie sentou em sua cama e Hermione na dela.

– Krum não te escreveu mais?

– Não, acho que ele desistiu. Eu não as respondo faz tempo. E Eriky? – Hermione cruzou as pernas em cima de sua cama – Tem falado com ele?

– Não. Acho que ele desistiu também... – Um silêncio se fez e Ellie percebeu o rosto de Hermione.

– Não fique triste. A Lilá não é do tipo que dá pra se aguentar por muito tempo. Ela grita muito...

– Não tenho certeza disso... – Mione rira mas queria mudar de asusnto – Mas e você e Harry?

– Quer dizer Harry e Gina não é?

– Você também percebeu? – Hermione tentou disfarçar.

– Como não? Mas eu estou feliz por ele. Nunca falei com Gina, mas ela não pode ser diferente de Rony e os gêmeos. – Ellie suspirou – Só espero que ela não faça a cabeça de Harry se eles ficarem um dia...Você sabe...Por que nós já ficamos... – Ellie revirou o olho.

– Gina não é assim. Ela só te odiava por causa de Harry, acho que agora está tudo bem. E se um dia ela ficar com Harry, ela vai ter que te aceitar. Aliás...Vocês terminaram justamente pra não se separarem...

– Tem razão. – Ellie se levantou pegando a toalha no abafador redondo que ficava no meio do quarto – Acho que vou tomar um banho pra dormir melhor. Hermione, me empresta seu xampu? O meu acabou.

– Claro! Está na última gaveta do gabinete.

Ellie entrou no banheiro, pegou o xampu e o abriu. De lá, ela gritou:

– Nossa...que gostoso! Que cheiro é esse do seu xampu?

– É de chocolate. Sempre uso ele...

Provavelmente o cheiro de chocolate que a Amortentia causara em Rony era coincidência.

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O mês de inverno se aproximava e as vestes eram quentes para proteger os alunos. Na pequena festa que o Professor Horácio deu a seus alunos do Club do Slug antes do Natal, Harry levou Luna Lovegood e Ellie levou Neville. Os olhos de medo que Neville sempre lhe mandava a incomodavam. Pensou em chamá-lo depois que ele quase se mijou todo quando ela sentou ao seu lado na aula de História da Magia. A festa estava modesta, com muitos comes e bebes e poucos alunos, que levavam seus acompanhantes.

– Você sabe bastante sobre plantas não é? – Ellie fitava Neville.

– Sei sim... – Neville já estava mais a vontade – Você gostou da flor que Harry lhe deu?

– Adorei. Ela está em meu quarto ainda. Mas Lizzy está cuidando dela. Acho que esta brotando outra flor ao lado. O botão é preto. Isso é normal?

– É sim. Só depois que a rosa floresce que ela começa a tomar cor. Ainda vai ficar branca, mas se você a tocar, ela já muda. – Neville sorria – Mas quem é Lizzy?

– Meu elfo. Ela gosta de plantas também...

– Ellie! Que elegante! – Luna chegara com Harry e cumprimentara o vestido preto que Ellie vestia. Era a primeira vez que Neville ficara tão perto de uma menina bonita assim.

– Luna, Harry...Onde está Hermione?

– Com Córmaco. – Harry fez um olhar para o lado e os quatro viram Córmaco ao lado de Hermione que não parecia nada confortável com o olhar safado dele.

– Porque ela convidou esse idiota? – Ellie ria da situação da amiga.

– Você sabe... – Harry sorriu e Ellie entendeu que era um ciúmes para Rony. Córmaco era nojento de tão metido, mas era bonito. E isso era impagável. – Vou falar com ela. Com licença Luna.

– Claro Harry – Luna ficou ali com Ellie e Neville, enquanto Harry tentava salvar Hermione da péssima decisão.

– Luna, adorei o seu colar! – Ellie vira o símbolo triangular, com um círculo dentro cortado por uma reta.

– É do meu pai, mas ele me deixou ficar com ele esse ano. Mas não o uso muito. – Luna sorriu segurando o símbolo.

– O que quer dizer? - Ellie franziu a testa.

– É sobre o conto dos três...

– Olhe que eu peguei andando pelos corredores, Prof. Slughorn! – O Sr. Filtch, o zelador, invadia a festa trazendo Draco pela gola.

– Me larga seu idiota! – Draco se soltou.

– Eu cuido disso Argus. – O Prof. Snape apareceu – Ele é da minha casa. E minha responsabilidade – Snape pegou Draco pelo braço - Vamos Sr. Malfoy.

A festa continuou mas Ellie parecia incomodava. Continuando a conversar com Luna e Neville, ela nem viu Harry seguindo Snape com Draco. Se o visse, talvez teria lhe seguido. Chegando a um dos corredores vazios e escuros, Harry escutou sobre quase tudo. Ouvira que Snape fizera um tal de Voto Perpétuo para proteger Draco. Mas ainda não sabia o que o sonserino tramava. Coisa boa não era. Não adiantava voltar para a festa e perguntar a Ellie. Sabia que mesmo que ela soubesse de algo, não contaria. Harry decidiu ficar cada vez mais de olho em Draco.

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A neve caia pelas orlas do castelo, e as férias de Natal se aproximavam. Ellie não estava nem um pouco empolgada com um Natal que todos passariam com seus pais, menos ela. Nunca passara o Natal com Sirius, mas ele sempre a visitava após suas madrugas falantes com Draco. Naquele ano, o sorriso de Ellie se desfazia. Ellie estava no Salão Comunal da Grifinória quando viu a mala de alguns alunos num canto para serem carregadas para as carroças. A sala estava vazia depois do jantar, pois todos os alunos já estavam dormindo para o dia seguinte em que deixariam Hogwarts. Mas ela tinha combinado com Harry de descer assim que o salão esvaziasse para que conversassem a sós.

– Está olhando o fogo? – Harry se sentara ao lado de Ellie, no sofá que ficava de frente pra lareira do Salão Comunal, deixando os rostos dos dois alaranjados.

– Se eu falar o que eu estou pensando, você vai se arrepender da pergunta. – Ellie sorrira e continuava a olhar a lareira, e Harry percebeu: Sirius aparecera várias vezes por ali.

– E então? – Harry tentou mudar de assunto para não entristecê-la – O que queria falar comigo?

– Queria te dar um presente. – Ellie puxou um pequeno embrulho atrás dela.

– Ellie...Eu.. – Harry ficou surpreso – Eu não comprei nada pra você...

– Harry, você acha que eu ia gastar dinheiro com você? – Ellie deu risada e Harry também.

– Então o que é? - Harry franziu a testa.

– Abra. – Ela entregou o embrulho a ele. Era um saquinho pequeno e meio vazio. - Espero que goste.

Harry sorriu e abriu o embrulho pequeno, enfiou três dedos nele e puxou uma cordinha. Era um colar. Um colar de cordão fino e de metal. O pingente era uma pequena placa redonda preta um pouco maior que uma moeda.

– Ellie, não precisava... – Harry estranhou o presente e Ellie percebeu.

– Harry. Você nem sabe o que é!

– Um colar.

– Jura? Você nem viu o que tem gravado nele.

Harry olhou com atenção e viu gravado na pequena placa redonda um desenho que lhe chamou a atenção. Era desenhado um par de galhos separados. Galhos? Não. Eram chifres de cervo. Harry ligou os pontos e alguma coisa lhe falava que aquilo não era coincidência com seu pai, Thiago Potter.

– Ellie, onde conseguiu isso? – Harry ainda olhava para o colar tentando decifrá-lo.

– Era de meu pai. - Ellie sorriu - Ele entregou a Lupin antes deles aparatarem no Departamento de Mistério ano passado, e lutarem com os comensais. Acho que meu pai sabia o que iria acontecer... - Ellie se lembrou do último abraço em Sirius. - Ele mandou Remo me entregar...Recebi essas férias.

– Mas porque está gravado chifres de cervo nele, se esse era o patrono do meu pai?

– Porque o do seu pai está comigo. – Ellie tirou um colar idêntico de seu próprio pescoço, e o colocou nas mãos de Harry. Ele reparou a gravura, mas nesse colar, o desenho era de uma patinha de cachorro – Seu pai e o meu usavam como amuleto. Sirius ficava com os chifres e seu pai com a pata. Para um lembrar do outro, sabe. – Ellie via Harry sorrindo.

– E como Sirius conseguiu o do meu pai?

– Na noite em que seus pai faleceram. Meu pai achou na casa de Godric’s Hollow e o guardou. Só depois quando ele fugiu de Azkaban ele me enviou o colar de seu pai de patinha e ainda ficou com o dele de chifres.

– Eu lembro dessa lembrança! Foi em um Natal. Ele ainda estava caçando Pedro Pettigrew quando mando o colar de meu pai pra você. – Harry falava de suas aulas de Oclumência com Ellie.

– Isso! Na verdade, o colar que está comigo é o seu presente. – Ela sorriu - O que acha? Podiamos usar igual eles usavam!

– Perfeito! – Harry colocou em seu pescoço o colar de patinha de Thiago que Ellie usara esse tempo todo e colocou em Ellie o de cervo que seu pai havia mandado por Lupin. Harry se emocionara. – Obrigado Ellie. Isso significa muito pra mim.

– Só estou devolvendo o que é seu... – Ellie sorrira de orelha a orelha. – Já é um presente ver que você gostou tanto...

– Feliz Natal Ellie.

– Feliz Natal Harry.

Os dois se abraçaram e os colares quase se tocaram ao se aproximarem no abraço. Os Potter e os Black estavam unido mais uma vez pela amizade.