Chegando ao Saguão Central, eles encontraram Dumbledore, a cara dele estava muito séria e os seus olhos não brilhavam. Era incrível como Harry sempre se sentia sem chão quando via os olhos de Alvo Dumbledore sem brilho. Sempre Dumbledore fora a única esperança de Harry. Se Dumbledore não sabe resolver algo, o melhor a fazer é desistir. E parecia que eles todos estariam voltando para Hogwarts muito em breve.

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— Quero dizer a todos que estou muitíssimo desapontado com os meus alunos. Nunca, desde que eu estudei em Hogwarts, os alunos fizeram um diretor passar por tanta vergonha assim. Os quatro senhores que me deixaram nesta situação estão voltando agora para Hogwarts, um deles expulso. Mas antes de ser expulso, cada um deles perde quatrocentos pontos para a casa Sonserina. Por mais que vocês não tenham mil e seiscentos pontos para perder. Ficarão sem até que a dívida seja quitada. O que tira a Taça das Casas das mãos da Sonserina pelos próximos quatro anos ou mais. Mas não é o que interessa.

— Muito pelo contrário — Harry ouviu Rony rir atrás dele. Teve de se esforçar para não rir. Eles sairiam de Hogwarts, passaria mais dois anos e Sonserina ainda estaria sem chance de ganhar a Taça das Casas.

— O que importa — continuou Dumbledore. — É que Olímpia Maxime e Henry Plakrroff aceitaram os meus pedidos de desculpas e nós não fomos desclassificados da Copa Escolar de Quadribol.

“Peço aos colegas de Hagrid e de Neville Longbottom que não tentem revidar nos verdadeiros culpados. Afinal, não quero passar esta vergonha novamente.

E, como mais um castigo, se é que será suficiente. Sonserina não disputará a Taça de Quadribol nem este ano, com os alunos que estão em Hogwarts, nem ano que vem. Os senhores Malfoy e Montague perdem as posições no Time de Quadribol e o Título de Capitão.

Agora, todos assistirão à Cerimônia de Expulsão. Com os Ministros da Magia do país a que o aluno pertence e do Ministro do país em que ele está. Por favor, saiam todos do trem”

Harry, Rony, Hermione, Gina, Dino, Neville, Fred, Jorge, Olívio e Lino saíram juntos.

— Se não fosse pelo Dumbledore, eu juro que o Malfoy seria um homem morto.

— Pode ter certeza.

— É bom vocês tomarem cuidado com o Snape — disse Olívio. — Perdeu um aluno, a Taça de Quadribol por dois anos e a Taça das Casas por quatro. Ele não deve estar de bom humor.

Dumbledore os levou até o centro dos jardins de Beauxbatons, onde todos os alunos de lá já os esperavam juntos com os alunos de Durmstrang. Marie Claire Lapaix também já estava lá. Todos em volta de uma pequena bancada.

— Cerimônia de Expulsão do aluno Malcolm Plínio Baddock da terceira série da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts — disse Dumbledore em voz alta.

“Testemunhas: Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, Diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e Ministro da Magia Inglês, Olímpia Maxime, Diretora da Academia de Magia Beauxbatons, Henry Martin Plakrroff, diretor da Durmstrang Escola de Magia e Marie Claire Lapaix, Ministra da Magia Francesa.

Motivo: utilização da Maldição Cruciatus contra um aluno sem fundamentos. Idealização de danos físicos a um aluno da mesma escola.

Punições adjacentes: prisão de Plínio Marcos Baddock, pai do aluno. Motivo da punição adjacente: negligência para com as leis mágicas do Reino Unido da Grã-Bretanha.

Por favor, Sr. Baddock. Sua varinha” Dumbledore estendeu a mão para Baddock e este entregou a sua varinha na mão do diretor.

— Esta varinha, feita por corda de coração de dragão, salgueiro, medida de dezoito centímetros e em uso há dois anos, será destruída como prova da sua expulsão. O senhor não terá métodos mágicos para reconstituí-la e nenhum método trouxa conseguirá tal efeito. Nenhuma loja de varinhas irá fornecer seus produtos ao senhor e os pedaços desta não mais funcionarão.

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Fimnatum Partum! — disse Dumbledore apontando a própria varinha para a varinha de Baddock.

Um jato de luz preta saiu da varinha de Dumbledore e envolveu toda a varinha de Baddock. Ela começou a se partir. Primeiro em duas, depois em quatro e depois, finalmente, em oito pedaços pequenos de madeira. Uma corda vermelha caiu sobre a bancada após a destruição. Dumbledore apontou a varinha para ela e também disse:

Fimnatum Partum! — e a corda de coração de dragão também se destruiu.

— Senhor Malcolm Baddock. Você não mais tem o direito de usufruir do castelo de Hogwarts como um aluno, tendo que antes de cruzar os portões da referida escola, ter uma autorização escrita minha a ser mostrada ao nosso zelador.

“Todo o conhecimento do mundo mágico o senhor ainda o carregará. Portanto, ainda deve seguir o nosso Estatuto de Sigilo. Ainda estando sujeito às punições necessárias em caso de quebra do estatuto, já previstas nele.

O senhor será agora levado até a Estação de King’s Cross, em Londres, onde encontrará algum responsável pelo senhor. Eu, Alvo Dumbledore, me responsabilizo pela sua segurança pessoal até a barreira da Plataforma Nove e Meia.

Esta cerimônia aqui se encerra. Podem ir” disse Dumbledore entregando os dezesseis pedaços que até ontem foram uma varinha mágica a Malcolm Baddock e voltou para o trem. Quando ele entrou, a sineta dentro do trem tocou.

— Vamos. Temos aula agora — disse Hermione puxando o braço de Rony. Harry e Rony foram junto com o resto dos alunos de Hogwarts para o trem, os alunos de Durmstrang voltaram para o navio e os de Beauxbatons para o castelo.

— Temos aula de quem agora? — Perguntou Harry passando pelo quarto para pegar os seus livros.

— Snape — respondeu Hermione. — Como o Olívio disse, é melhor tomarmos cuidado.

— Vamos lá.

Os três seguiram até a sala de aulas número um, onde a porta já estava aberta. Eles não viram uma sala. Mas sim, um corredor. Nele, quatro portas. Nas da esquerda, estava escrito: “Transfigurações — Minerva McGonagall” e “Feitiços e Encantamentos — Filius Flitwick”. Do outro lado, “Defesa Contra as Artes das Trevas — Davi Donlon” e “Poções — Severo Snape”. A sala de Snape estava aberta e a cara dele nunca esteve pior. Nem foi preciso o famoso e seco “Entrem” do professor. Uma flor secaria na hora em que recebesse o seu olhar.

— As instruções da Poção da Tristeza estão no quadro. Vocês têm cinquenta minutos para colocarem uma mostra com os seus nomes sobre a minha mesa. Para a próxima semana uma redação de cinco metros em letra comum sobre as propriedades da Poção da Tristeza. Aquele que não a trouxer vai sofrer todas as detenções que eu puder aplicar — disse Snape quando todos já haviam entrado e se sentado. Harry, Rony e Hermione pegaram as três mesas mais concorridas: as últimas.

Ainda pior do que a Poção do Emagrecimento, era a Poção da Tristeza. Mais uma vez, devido à fumaça dos caldeirões que ficava entre Harry e o quadro negro, Harry teve de usar o feitiço Verno para poder enxergar o que estava escrito.

— Vamos devagar. Hermione, ajuda aqui. A primeira linha diz duzentos e trinta e oito gramas de chifres de bicórnio em pó, a serem mexidos vagarosamente por sete minutos no sentido anti-horário. Certo?

— Certo.

Então Harry pegou sua balança e o seu estoque de chifres de bicórnio.

— Não se esqueça que é em pó — disse Hermione baixinho para Harry.

— Ah. Tá bom então.

Harry pegou também um pequeno pilão e começou a trabalhar com os chifres. É óbvio que seria muito mais fácil usar um feitiço triturador, mas Snape não gosta muito de magia nas aulas dele e hoje não era o melhor dia para testar o humor do professor.

— A segunda linha diz para acrescentar duzentos e quinze mililitros de soro de teia de aranha e mexer por mais sete minutos só que no sentido horário. Certo?

— Errado. Esta é a terceira linha. A segunda diz que se coloca oitenta e sete grãos de Pó de Hensyther após dois minutos de descanso e deixa descansar depois por mais três minutos.

— Nós não temos Pó de Hensyther.

— Agora, vocês devem ir até o meu armário e, cada um, apanhar um frasco de Pó de Hensyther com duzentos grãos — disse Snape. — Não devem tocar no saco com quatrocentos grãos.

— Deixa comigo — disse Hermione. E a garota foi até a frente da sala, onde havia um armário aberto. Hermione trouxe dois sacos transparentes com grãos finos e de diferentes cores.

— Temos que contar oitenta e sete grãos? — perguntou Harry.

— Sim. Lembre-se de não incluir os vermelhos. Eles transformam qualquer poção em veneno. Mas, para isso, temos um medidor — disse a garota apontando para uma balança com duas mãos no final da mesa deles.

Harry foi até lá e depositou o conteúdo dos dois sacos de Pó de Hensyther sobre a balança.

— Quantidade desejada? — perguntou uma voz que saía da balança.

— Três porções de oitenta e sete grãos.

A balança começou a mexer as mãos sobre o pó muito rápido e, ao fim de trinta segundos, Harry viu três pequenos montes coloridos, um monte maior e, o maior de todos, formado somente por grãos vermelhos.

— Ensacar? — perguntou a balança, mas Hermione respondeu:

— Não. Depositar cada porção em cada um destes caldeirões — ela apontou para os trabalhos dela, de Harry e Rony.

As mãos da balança pegaram um monte de Pó de Hensyther e, como se tivesse braços, esticaram-se e jogaram tudo no caldeirão de Hermione. Assim fizeram com os caldeirões de Harry e Rony. Quando as mãos dela voltaram ao normal, Hermione disse:

— Obrigada.

— Disponha.

— Agora deixa em descanso por três minutos — disse Harry.

— Isso aí.

Quando o sinal tocou, Snape disse:

— As poções devem ter como cor, vermelho sangue.

Harry olhou para a poção de Hermione. Parecida com a do uniforme de Durmstrang e para a de Rony, também da mesma cor. E ficou muito feliz de ver que a sua poção estava igual às dos seus amigos. Harry colocou um pouco dentro de um frasco, colou uma etiqueta, escreveu Harry Potter e a entregou a Snape.

— Poderíamos dizer que Snape tomou a Poção do Mau Humor — resmungou Rony no ouvido de Harry quando eles alcançaram a porta.

Saindo da sala de poções, Harry nem teve tempo de ir muito longe. A sala de transfigurações já estava aberta e alguns dos alunos da segunda série já saíam da sala e iam em direção ao Saguão Central.

— Bom dia — disse a professora Minerva quando Harry, Rony, Hermione, Neville e Dino entraram na sala. — Dando continuidade à nossa última aula. Vocês têm sobre as mesas, uma caixa de fósforos cheia. Eu quero um, apenas um fósforo, transformado numa pessoa. Vocês têm quarenta chances. Não darei mais caixas.

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Harry estava com um verdadeiro problema. Os sete primeiros fósforos explodiram quando Harry tentou transformá-los. Nos outros dez, porém, Harry conseguiu produzir penas e braços, somente.

Hermione, ao contrário de Harry, conseguiu, no segundo fósforo, um homem alto, loiro, de corpo definido e que falava um idioma que parecia alemão.

— Finite Incantatem! — McGonagall apontou a varinha para o homem e ele sumiu. No lugar apareceu novamente um fósforo.

— Parabéns, senhorita Granger. Vinte pontos para a Grifinória.

Quando a sineta tocou, a professora Minerva disse:

— Quero na minha mesa amanhã, um rolo de pergaminho sobre como transformar objetos de pequeno porte em mamíferos de grande porte, tendo ênfase em como realizar o feitiço. E estará em detenção aquele que esgotar toda a sua caixa de fósforos sem resultados amanhã.

— Estamos fritos, assados e flambados — disse Rony saindo da sala da McGonagall e indo em direção à sala do professor Flitwick.

— Bom dia. Bom dia a todos. Sentem-se. Sentem-se.

— Hoje, nós vamos começar a usar o Feitiço Confundus. Por favor, dividam-se em pares.

Harry se juntou com Rony e Hermione com Dino. Neville, como sempre, sobrara.

— Longbottom. Aqui. Você vai praticar comigo — disse o Prof. Flitwick. Hermione sentiu inveja. Harry e Rony sabiam que ela daria tudo para estar no lugar de Neville.

— Agora — continuou o prof. Flitwick — pensem no que vocês querem fazer o outro acreditar e digam o Feitiço Confundus!

— Vai, você começa — disse Rony para Harry.

Harry concordou com a cabeça e pensou que Rony ia pensar que estava em casa, dormindo, no meio das férias.

— Confundus! — Um feixe de luz amarelada saiu da ponta da varinha de Harry e atingiu a testa de Rony. Em poucos segundos ele desmaiou sobre a carteira.

Não demorou muito e Rony despertou, os olhos um pouco virados, mas completamente consciente.

— Ah, o que tô fazendo aqui? — Rony olhou para Harry e sua cara piorou. — Você! O que você está fazendo aqui?

— Estamos em aula — respondeu Harry.

— Não. Não estamos em aula, onde estou?

— No trem — Harry fazia grande esforço para não rir da cara de Rony.

— Parabéns, Sr. Potter — era o prof. Flitwick. — Agora, se o senhor puder trazer o seu amigo ao normal.

Harry apontou a varinha para Rony e disse:

Finite Incantatem!

Os olhos de Rony voltaram ao normal.
— Minha vez — disse o garoto a Harry. — Confundus!

Fora a vez de Harry ser atingido por um feixe de luz amarelada. Ele se sentiu leve, mas tinha certeza de que precisava ir ao dormitório checar sua vassoura. Ele iria começar a treinar o time hoje, mas tinha certeza de que não possuía mais uma vassoura.
E agora? O que iria fazer? Como iria disputar a Copa sem vassoura? Foi quando ouviu, de longe, a voz de Rony.

Finite Incantatem!

Harry voltou ao normal e os dois passaram o resto da aula praticando o feitiço.