Harry Potter E O Diário-por Alvo Potter

Capítulo 2 - Plataforma nove meia


Lily é a primeira a entrar no carro do meu pai, eu vou logo após ela e depois James entra por último.

Gregório está posicionado no meu colo, e Mervelyn... Está no colo de meu irmão. Credo, aquela gata me dá medo. Eu nem acordo mais de noite, pois uma vez eu queria muito ir ao banheiro e daí quando eu cheguei lá, a maldita da Mervelyn estava em cima da banheira com seus olhos vermelhos me encarando.

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– Mãe, o trem sai as 11:00!

– Eu sei, eu sei!

– Não vai dar tempo se a gente for pegar a estrada...

Nesse momento, minha mãe olha preocupadamente para meu pai... Eu não deveria ter falado isso. Um sorriso se abre na boca dele.

– Ah, Gina! Eles nunca andaram daquele jeito! Você lembra que eu fiz isso no segundo ano com o Rony? – Diz meu pai num tom meigo

– Lembro sim, Amor...

– então... Vamos?

– E eu também lembro que vocês dois bateram em uma árvore centenária, que eu ainda não sei como ainda ela permanece nos terrenos da escola! O Rony e você quase foram expulsos!

– Mas agora eu já sei dirigir... Juro que tomo cuidado

– Esta bem! Harry, faça isso com muito cuidado!

Agora meu pai prende a atenção de Lily, minha e de James.

– Como assim? Você também já foi quase expulso? – Começa James boquiaberto.

– Infelizmente seu pai já foi sim... Ei, calma! Você quase foi expulso?

– Na...Não...

– James?!

Meu pai coloca a mão na boca

– Imagine! Gina! Ele não foi! É que ele achava que só o Tio Rony tinha quase sido expulso! Não é verdade, filhão?

Ele pisca para meu irmão, um pouco preocupado enquanto minha mãe olha atentamente para os olhos do James. No seu segundo ano ele quase foi expulso, mas meu pai não contou para a minha mãe.

– É verdade sim! Eu nunca fui, mas eu não sabia que o papai tinha feito umas loucuras. Aliás, por que vocês quase foram expulsos? Eu não entendi.

– É, pai! Eu não entendi como você e o Tio Rony foram parar dentro de uma árvore!- Começo a me juntar a James.

Meu pai ri, um pouco envergonhado.

– Vocês já vão ver! Hahaha

Minha mãe coloca a mão na frente dos olhos e fala para Lily se segurar em mim.

Meu pai apertou um botão prata, colocou a marcha para trás e apertou um outro botão vermelho no canto da cadeira dele.

– Então prontos? 5,4,3,2...

E então ele virou o volante e o carro começou a subir, subir, subir, subir! Nós estávamos quase nas nuvens!

– Coloquem os cintos! Gina! Aperta o botão amarelo na sua frente, por favor.

Minha mãe, ainda um pouco assustada aperta o botão e então o carro fica transparente! Ninguém pode nos ver.

– Foi assim, James e Alvo! Eu e o Tio Rony perdemos o trem no segundo ano, e então tivemos a ideia de ir com o carro do pai da sua mãe e do seu tio, mas o Ron não sabia dirigir! Nós batemos em um salgueiro lutador, a varinha do Tio de vocês quebrou e a gente ainda perdeu o carro do avô de vocês... Eu me lembro de que Snape queria expulsar a gente e no dia seguinte a avó de vocês mandou um berrador! Rony ficou até vermelho

– E eu também... Meu Deus! Era o meu primeiro dia de aula! Eu até lembro das palavras dela... Foi bem assim – Mamãe começa a imitar a carta – “Ah, e Gina querida! Parabéns por entrar na Grifinória, eu se seu pai estamos muito orgulhosos”

Todos nós do carro começamos a rir.

– Olha lá, pessoal! Estamos chegando à estação!

Mas meu pai desce o carro antes de chegarmos à rua do asfalto! Ele para num pomar que tem a umas duas quadras da estação, e tem uma estradinha de terra lá.

– Por que isso, Pai? – Começa Lily.

– Filhinha, nós não podemos chegar à estação com um carro voador, não é? Então nós paramos aqui nesse pomar, aterrissamos e então vamos com o carro normalmente até a estação.

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– Ah, entendi.

Na hora que paramos no estacionamento, eu me lembrei:

– Nossa! Pessoal, vocês viram como o James está quietinho? Ele já está com saudade da Mamãe e do Papai... Mas é tanta saudade que ele nem se da conta de que não fala nada ruim para mim desde que entramos no carro! Não é?

O rosto dele se ilumina. Eu sou muito idiota, eu não poderia ter falado isso para ele...

– Bom, não vou precisar te incomodar muito esse ano, já eu você vai para a Sonserina, não vamos nos ver muito!

Eu fico vermelho... Eu não vou para a Sonserina!

Minha mãe me olha e depois olha para o meu irmão:

– Relaxe, Alvo. Independentemente da casa que você entrar nós sempre te amaremos!

– Mas eu vou quebrar o ciclo da família!

– Não vai... Não pensa assim, filho. James! Peça desculpas...

– Mas foi ele quem me provocou...

– Então os dois peçam desculpas!

– Desculpa – Falamos os dois ao mesmo tempo.

Saio do carro um pouco tenso, pego minhas malas. Todos os trouxas olham para mim:

– Pai, por que eles estão olhando para mim?

– Porque, filho, você está segurando um furão numa gaiola!

Meu pai e eu começamos a rir.

Finalmente chegamos na estação, Lily bate o pé e fala:

– Eu quero ir para Hogwarts!

– Filha, juro que não vai demorar muito – Diz Harry

– Dois anos! – Ela murmura – Ainda vai demorar.

Eu continuo andando, meio sem jeito... James chega perto de mim e me da uma cotovelada:

– Al, soube que a sala comunal da Sonserina é muito deslumbrante – James nunca usa esse vocabulário... Deve ser para me irritar mais ainda – Quando você conhecer ela, me conte! O.K?

– Para com isso, James!

– Al, pensa bem... Você tem a mente de um Sonserino! Eu sei, Eu sei.... Lá no fundo você sempre quis pertencer a essa casa! Diga a verdade! Irmãozinho!

– Não quero ir, não quero ir para Sonserina!

Eu começo a ficar irritado, minha mãe segura em meu braço e diz:

– Dá um tempo, James!

– Mãe, eu só disse que ele talvez fosse... Afinal, ele pode entrar na Son....

Mas no momento que ele ia acabar a frase, eu, meus pais e minha irmã começamos a olhar para ele com uma cara de desaprovação.

James deu meia volta com o carrinho e anunciou:

– Ali está! Plataformas nove e dez... Já vou indo!

E então, ele se choca contra a pequena parede, entre as placas da plataforma nove e dez, atravessando ela por completo.

Sei que a hora de falar o que eu sinto é agora.

– Vocês vão me escrever para mim, não vão?

– Todos os dias!

– Não... Todos os dias, não! James me contou que a maioria dos alunos recebe uma carta por mês..

– Não acredite em tudo que seu irmão fala sobre Hogwarts, Filho – Começa meu pai – Ele gosta muito de brincar, nós escrevíamos três vezes por semana para ele.

Eu chacoalho a minha cabeça fazendo um sim.

– Hora de entrar pela passagem.

Fico extremamente nervoso. Coloco meus pés para trás e vou correndo com força! Meu Deus, vou conseguir? Vou... Vou! E então, eu e minha família aparecemos em uma plataforma com a placa indicando qual ela era, plataforma nove e meia.

Tem muita fumaça aqui, mas nós rapidamente encontramos Tio Rony, Tia Mione, Rosa e Hugo.

– Oi, Rosa! Já usando as roupas de Hogwarts? – Digo meio surpreso

– É... Minha mãe falou que é melhor eu já ir assim... Onde estão as suas vestes?

– Ah, estão aqui na minha trouxa! Eu vou coloca-las no trem.

Enquanto isso, meus pais e tios colocam novamente a conversa em dia... Eles conversam demais! Eles se vêm duas vezes por semana, e cada vez que se encontram parece que não se viam há séculos! Imagino o quanto eles falavam na escola.

– Olha só em Hugo! Se você não for para a Grifinória, nós o deserdamos! – Disse Rony a Hugo, que por mais risonho que estivesse ainda iria demorar dois anos para poder entrar na escola. – Mas não estou pressionando ninguém!

Eu fico nervoso... Rosa também fica.

– Calma pessoal, estou brincando! E aliás, olhem quem está ali.

Me viro e então vejo três pessoas juntas, um homem louro com o rosto fino, idêntico ao menino que tinha praticamente a minha altura. Uma mulher beijava o rosto do menino. O homem acenou para nós...

– Quem são? – Pergunto

– Os Malfoy! Rose, supere eles nos estudos, hein? Graças a Deus você puxou a inteligência da sua mãe – Diz meu tio, que rapidamente retirou o que disse, já que Tia Mione o olhava com uma cara feia.

James chega, falando sobre Teddy! Ele estava beijando Victoire! Ele sugere que ele more conosco, o que já não seria uma má ideia, já que ele come lá quatro vezes por semana.

Ele sobe no trem, já vai dar 11:00 horas, mas antes ele abraça meu pai e da um beijo na minha mãe. Rosa também já subiu. Fico de papo com os meus pais até que eu não me aguento mais e faço uma pergunta:

– Pai, e se eu for para Sonserina?

– Alvo Severo Potter, você ganhou o homem de dois diretores de Hogwarts, e um deles foi da Sonserina, e foi provavelmente o homem mais corajoso que já vi em minha vida!

– Mas digamos que eu vá...

– Então a Sonserina vai ter um excelente bruxo!

Ele me abraça e eu dou um beijo na minha mãe. Estou preparado.

Eu subo cautelosamente o trem, olhando para meus pais e meus tios... Rose me espera no corredor, falando que ficaremos nessa cabine.

Eu vou junto com ela, com James e com mais dois meninos e uma menina.

Ficamos de frente para a nossa família. Nós no trem e eles na plataforma. Rose trouxe consigo um sapo de chocolate! Ele pula na janela, e volta para a sua mão e depois vira de chocolate.

Olhei pela janela e vi a tia Mione chorando... Vou sentir falta deles! A única coisa que eu consigo fazer é mexer a minha boca para meus pais, falando baixinho para eles:

– Amo vocês.

Mas acho que só eles viram.

Sento-me e olho para meu redor, o engraçado era que todas as crianças olhavam para o meu pai... Vi a boca do Tio Rony dizendo que na verdade, elas olhavam para ele, por ele ser excepcionalmente bonito.

Essa vai ser a minha melhor viagem.