Harry abraçou seus pais, sem pensar duas vezes. Selena baixou o arco, depois daquilo. Sirius Black não atacou. Não fez nada. Apenas estava estático, como se doesse e ao mesmo tempo, fosse incrivelmente bom ver aquilo.

- Não acredito! – exclamou Hermione, limpando algumas lágrimas que desciam por seu rosto. Ela não era a única a estar emocionada com a situação. O restante das garotas estava daquela forma, inclusive Selena.

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- Como...O que...? – Harry estava sem palavras quando se separou dos pais.

Tiago I e Lilian, apenas sorriram.

- Explicamos depois. – disse Lilian, abraçando Harry, em proteção. – Mas tudo está bem.

- Eu não fiz aquilo. – disse Sirius Black, com a voz mais áspera. Lágrimas escorreram por seu rosto. – Sabem que não. Tiago...Nós éramos amigos.

- Não sei Sirius. – Tiago balançou a cabeça. – Não sei no que acreditar. Mas conte sua história.

- Pai... – começou Harry e Tiago I, pareceu surpreso. Encarou Harry, que parecia estar surpreso também. – Será que devemos confiar nele?

- Caro Harry – Tiago I, bateu no ombro do filho, carinhosamente. – Temos que ouvir a versão dele primeiro. Aprenda a ouvir as pessoas antes de matá-las. É mais sensato.

Sebastian esboçou um sorriso, enquanto estava ao lado de Milena e Rebeca (que ainda estava muito quieta).

Sirius Black, deu um sorriso.

Sons de passos foram ouvidos. De repente, Remo Lupin entrou no quarto, olhando para os lados, provavelmente esperando uma batalha ou algo do gênero, pois estava ofegante e com a varinha em punho.

- Ah, Remo. – Tiago I, deu uma olhada para trás, onde Renato estava com Drika. O garoto deu um sorrisinho de lado. Tiago encarou Remo, fingindo-se entediado. – Acomode-se. Estamos prontos para ouvir a história do Sirius aqui.

Remo não pestanejou. Parecia confuso demais por ver Lilian com Harry e Tiago ao lado dos dois. Ele pareceu juntar dois mais dois e concluir que Harry sabia a verdade, como Selena. Lupin então, ficou ao lado de Sirius.

Black, finalmente, começou a contar sua história, enquanto todos ficavam em silêncio. Ele explicou que depois que soube da morte de Tiago e Lilian, foi atrás de Pedro Pettigrew, por saber que ele era o informante de Voldemort, afinal, Tiago e Lilian haviam escolhido o amigo como fiel do segredo. Apenas Pettigrew e Dumbledore, sabiam a localização dos Potter.

Mas Pedro os traiu. Assim, Sirius foi, em seu encalço e o encontrou em uma rua movimentada. Pedro fez uma explosão e depois, fez com que os trouxas que ali passavam, pensassem que Sirius que havia explodido a rua e matado os treze inocentes.

Pedro cortou o dedo e depois, se transformou em rato – sua forma animaga – e fugiu para o esgoto.

Desde então, Sirius foi julgado e mandado para Azkaban, onde encontrou com Belatriz Lestrange e Rodolfo Lestrange, ambos, servos de Lord Voldemort. Sirius contou à todos (provavelmente por saber que aquilo seria importante para Selena), que Belatriz havia mencionado uma filha, em uma noite que Rodolfo já dormia profundamente em sua cela. Belatriz contou sobre os deuses e que se apaixonara perdidamente por Hefesto, e que o deus, também se apaixonara por ela. Mas depois, a abandonou com Selena nos braços. Sirius contou que também passara por isso. Se apaixonou pela jovem Héstia, a deusa da lareira e que a deusa, tivera Rebeca, e que ficou cuidando da mesma por alguns meses, até entregá-la aos Malfoy.

Sirius passou doze anos, preso. Até que finalmente, viu uma oportunidade de fuga, quando se transformou em cão (sua forma Animaga), e saiu de Azkaban. Depois, ele seguiu nadando até certo lugar, longe o suficiente de Azkaban. A primeira decisão que Sirius teve, foi ver, mesmo que de longe, seu afilhado. Ele encontrou Harry na noite em que o mesmo, fugia da casa dos Dursley. Depois, o cão decidiu ver sua filha, Rebeca, na mansão dos Malfoy. Sirius contou que à vira de longe, com Narcisa e Draco nos jardins da mansão.

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Depois, Sirius explicou que encontrou Lupin e que contou tudo o que acontecera ao mesmo. Assim, Lupin ajudou Sirius a se esconder. Mais tarde, Sirius ficou sabendo por Lupin, o plano de Dumbledore, de trazer Marlene Mckinnon, Dorcas Meadowes, Remo Lupin, Sirius Black, Lilian Evans e Tiago Potter, do passado para o futuro.

Mais tarde, Sirius II (N/A: O Sirius mais velho ok?), foi ao jogo de quadribol rapidamente, para ver seu afilhado jogar e poder ver seus amigos, novamente.

Dumbledore descobriu toda a verdade sobre Sirius, meses depois e ofereceu a Casa dos Gritos como esconderijo para o prisioneiro. Sirius contou, que fez amizade com Bichento e até elogiou o mesmo, dizendo que este era muito inteligente. Desde então, Sirius explicou que queria vingança. Queria acabar com Pedro Pettigrew.

Depois de um tempo, onde todos absorveram tudo o que Sirius II disse, Lupin II, começou a contar a sua própria história.

Ele revelou que era um lobisomem e que desde a infância, sofria com aquilo. Dumbledore o ajudara quando o mesmo sofria com esses problemas e ofereceu uma vaga em Hogwarts e a Casa dos Gritos, como lugar para Lupin se transformar.

Lupin se tornara amigo de Tiago, Sirius e Pedro e acabava inventando milhares de histórias para enganar os amigos, quando era dia de lua cheia. Lupin contou que não poderia dizer a verdade, pois tinha medo de que os amigos o abandonassem.

Mas eles acabaram descobrindo quando estavam no segundo ano. Então, nos três anos seguintes, Tiago e Sirius começaram a trabalhar e estudar bastante, para descobrir como se transformarem em animais perfeitamente.

No quinto ano, ambos descobriram como fazer isso e foi ai, que começaram a acompanhar Lupin nos dias de lua cheia, para que o amigo não se ferisse.

Selena estava perplexa com o que descobrira. Entretanto, um ruído na casa fez com que ela – como os outros – se virassem repentinamente.

- Bom – começou Rony, limpando a garganta. – É...Quer dizer então que...Caramba! Hermione, fale por mim, por favor.

A garota revirou os olhos e deu um passo à frente.

- Vocês já encontraram o Pedro Pettigrew?

- Já sim. – os olhos de Sirius II, brilharam em direção a Rony. – E está ali!

- O Rony? – perguntou Alison, confuso.

- Não. – Sirius II, revirou os olhos. – O rato que ele está segurando. Bem ali!

- Perebas? – perguntou Rony, confuso e nervoso.

- Sim! – exclamou Sirius II, apontando para o rato que se debatia loucamente nas mãos do dono. – Esse nojento!

Selena olhou para Perebas, que se debatia cada vez mais.

- Me dê ele aqui, Rony. – pediu Lupin II, indo até o garoto.

- Não. Você vai matá-lo. – Rony puxou Perebas para mais perto de si.

- Prometemos que não vamos matá-lo, ainda. – disse Lupin II, sob o olhar de Sirius II. – Não é Sirius?

- Ainda. – disse Sirius II.

Rony então, passou o rato para Lupin II, que o apanhou. Mas antes que qualquer um deles pudesse fazer qualquer coisa, Snape surgiu, de repente, a um canto.

- SEBOSO! – gritou Tiago II, irritado. – Como ousa aparecer em um momento crucial como esse?

- Fique quieto, Potter! – Snape sorriu com deboche. – As coisas já estão muito ruins para você. Aliás, para todos aqui!

Rapidamente, ele apontou a varinha para Lupin II.

— Encontrei isso ao pé do Salgueiro Lutador — disse Snape, atirando a capa para o lado, mas tendo o cuidado de manter a varinha apontada diretamente para o peito de Lupin.
— Muito útil, Potter, obrigado...

Snape estava ligeiramente sem fôlego, mas o rosto expressava contido triunfo.
— Vocês talvez estejam se perguntando como foi que eu soube que estavam aqui? — disse com os olhos brilhantes. Acabei de passar por sua sala, Lupin. Você esqueceu de tomar sua poção hoje à noite, então resolvi lhe levar um cálice. E foi uma sorte... Sorte para mim, quero dizer. Encontrei em cima de sua mesa um certo mapa. Bastou uma olhada para me dizer tudo que eu precisava saber. Vi você correr por essa passagem e desaparecer de vista.
— Severo... — começou Lupin II, mas Snape atropelou-o.
— Eu disse ao diretor várias vezes que você estava ajudando o seu velho amigo Black a entrar no castelo, Lupin, e aqui tenho a prova. Nem mesmo eu poderia sonhar que você teria o topete de usar este lugar antigo como esconderijo...
— Severo, você está cometendo um engano — disse Lupin com urgência na voz. — Você não sabe de tudo, posso explicar, Sirius não está aqui para matar Harry...
— Mais dois para Azkaban esta noite — disse Snape, os olhos brilhando de fanatismo. — Vou ficar curioso para saber como que Dumbledore vai encarar isso... Ele estava convencido de que você era inofensivo, sabe, Lupin... Um Lobisomem manso...
— Seu tolo — disse Lupin II com brandura. — Será que um ressentimento de criança é suficiente para mandar um homem inocente de volta a Azkaban?
BANGUE!
Cordas finas que lembravam cobras jorraram da ponta da varinha de Snape e se enrolaram em torno da boca de Lupin, dos seus punhos e tornozelos;
Ele perdeu o equilíbrio e caiu no chão, incapaz de se mexer. Com um rugido de cólera, Black avançou para Snape, mas este apontou a varinha entre os olhos de Black.
— É só me dar um motivo — sussurrou o professor. — É só me dar um motivo, e juro que faço.

- SEBOSO! – gritou Tiago II, dando dois passos à frente, com a varinha em punho. – JÁ CHEGA! VOCÊ AINDA TEM INVEJA DE MIM? É ISSO? POIS SAIBA QUE LILIAN ME ESCOLHEU E NÃO A VOCÊ JUSTAMENTE PELA SUA CARA DE SEBOSO E POR VOCÊ SER UM MALUCO, INVEJOSO E QUE SE JUNTOU AO VOLDEMORT!

Tiago II estava sem fôlego. Todos estavam perplexos. Snape então, começou a gargalhar.

- Vejo que você já inventou muitas histórias fantasiosas, não é, Potter? – Snape se dirigiu à Harry, que se desvencilhou dos braços da mãe.

Selena apontou a flecha para Snape. O professor começou a gargalhar novamente.

- Vocês realmente se acham os heróis. – disse Snape, lentamente, sem tirar os olhos de Harry e Selena. – Mas duvido Jayne, que seu amiguinho saiba sobre a Grande Profecia, não é mesmo?

- Cale essa boca! – exclamou Selena, finalmente voltando à ativa e dando dois passos à frente.

- Selena, do que ele está falando? – perguntou Harry, extremamente confuso.

- Não é nada. – Selena não tirou os olhos de Snape, por um instante. – Não escute o que ele está dizendo.

- Selena... – começou Rebeca. – Não acha melhor contarmos...

- NÃO! – gritou Selena, com raiva. – Não vamos contar nada e fique quieta!

Rebeca ficou junto de Milena e Sebastian.

- Pode se considerar expulsa, Jayne. – Snape deu um sorriso amarelo.

Então, por uma fração de segundo, Harry apontou a varinha para o professor.

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- Expelliarmus! – gritou ele.

Com a força do feitiço, Snape foi jogado para trás e bateu a cabeça contra a parede. Sua varinha voou longe e Sirius II, a apanhou.

Selena baixou o arco, suspirando.

- Bom trabalho, Harry. – Tiago II, sorriu orgulhoso.

Mas Harry não estava tranqüilo. Ele encarou Selena. Ela escondia alguma coisa dele. Grande Profecia...O que aquilo significava?

- Continuando com o que fazíamos antes...- Tiago S, apontou a varinha para Lupin II, e rapidamente, as cordas se cortaram e o professor se levantou.

- Obrigado Tiago. – agradeceu ele, recuperando sua varinha e pegando um Perebas assustado, que estava sendo segurado (esmagado), por Sirius II.

- Eu vou fazer isso também. – disse Tiago II, rapidamente.

Sirius e Lupin II o encararam.

- Ele tem esse direito. – disse Sirius II, por fim, sorrindo.

Tiago foi para frente, empunhando sua varinha.

- Quando eu disser três. – disse Lupin II, segurando Perebas. – Um...Dois...TRÊS!

Três lampejos azuis acertaram Perebas, que soltou um guincho e caiu com tudo no chão. Rony soltou um grito, como Hermione.

Então, outros três lampejos acertaram Perebas e logo, começou a transformação. Em menos de dez segundos, não havia mais um rato e sim Pedro Pettigrew.

Logo, Pedro começou a implorar por perdão. Depois, começou a implorar para todos ali presentes, que o salvassem da morte.

- Selena... – começou Pedro, mas a garota deu um sorriso sarcástico.

- Não pense que vou te salvar. Sou mais cruel que todos eles.

Pedro engoliu em seco e foi para um canto, aparentemente, tentando encontrar uma escapatória.

- Chegou sua hora, Pedro. – disse Lupin II. – Um...Dois...

- NÃO! – gritaram Harry e Tiago II, ao mesmo tempo.

Lupin e Sirius se viraram para trás.

- Não façam isso. – disse Tiago II, encarando o filho e concordando com a cabeça, juntamente com Harry. – Eu...Eu acho que devemos...Mandar Pedro para Azkaban.

- O QUE? – perguntou Sirius II, surpreso e perplexo.

- Ah, obrigado, muito obrigado. – Pedro se atirou aos pés de Tiago, que encarou-o com nojo e repulsa.

- Não toque em mim! – exclamou Tiago II, com raiva. – Você vai para Azkaban e vai cumprir uma prisão perpétua. Vai sofrer muito mais do que se estivesse morto.

Pedro se calou.

- Sabe o que meu filho perdeu por sua causa? – perguntou Tiago, calmamente. – Uma família. Uma vida normal. Mas é claro, que seu egoísmo falou mais alto, certo?

Pettigrew não disse nada. Tiago II se virou para Harry e Lilian, incrivelmente sério.

- Mas agora Harry, depois que tudo isso terminar, vamos conversar. Explicaremos tudo a você.

Harry concordou e encarou Selena, que se sentia estranhamente excluída de tudo aquilo. Mas ele não sabia o que dizer nem o que fazer. Selena e Rebeca escondiam algo dele.

Sirius então, finalmente, abraçou Rebeca.

- Você vai sair da casa dos Malfoy agora, Rebeca. – disse Sirius II, sorrindo ao separar-se da filha. – Tudo vai se resolver.

Rebeca sorriu para o pai. Depois encarou Sebastian e Milena. Estes evitavam dizer qualquer coisa ou se encarar.

- Então, acho melhor irmos antes que o seboso acorde. – sugeriu Alice, animada.

(...)

Eles já estavam fora do Salgueiro Lutador. Harry estava animado, pois Sirius convidou-o para morar com ele e seus pais, iriam também. Apenas Selena não estava animada com aquilo. Era egoísmo de sua parte, mas Harry finalmente teria uma vida incrível. E Selena, o que teria?

Ah, claro. Um acampamento incrível no verão, com mais uma missão perigosa. E depois, voltaria a Hogwarts e se meteria, em mais confusões. Não que ela não gostasse disso, mas e a família? Selena não tinha uma família. Apenas amigos.

Selena permaneceu em silêncio o restante do caminho. As coisas seriam diferentes dali em diante.

Só que algo estranho aconteceu. Renato e Lupin estremeceram e de repente, começaram a se transformar em...Lobisomens. Realmente, as coisas não poderiam estar melhores.

Selena, como todos, já sabiam que Renato era na verdade, Remo Lupin mais jovem e que Sebastian, era (possivelmente) Sirius Black.

Rony começou a gritar, pois com sua perna machucada, Lupin II prendeu o garoto ao seu pulso.

- Rony, tente se acalmar. – pediu Drika, assustada.

- AHHHHHH! – gritou Rony, em pânico.

Selena então, pegou sua pena e sacudiu. Logo, uma espada reluzente surgiu em sua mão direita. Ela passou para Rebeca.

- Tome. – disse Selena, e indicou Rony e Lupin. – Vá ajudá-los.

Rebeca pegou a espada e rapidamente, cortou a algema que prendia Rony ao lobisomem. Um cão preto surgiu e jogou o lobisomem no chão. Era Sirius II.

O outro lobisomem avançou para as garotas, mas Tiago se transformou em cervo e derrubou-o no chão.

- Vamos! – gritou Scórpius, puxando os amigos.

Entretanto, as coisas poderiam piorar e pioraram de fato. Um grito e ao se virar, Selena viu duas...Hidras! Realmente, o dia de Selena não poderia melhorar.

- Corram! – gritou Selena e puxou Rebeca.

- AQUELAS COISAS SÃO MONSTROS? – perguntou Hugo, enquanto corria.

- Sim. – respondeu Selena, correndo também.

Logo ela parou e se virou, enquanto os amigos conseguiam escapar, correndo para a Floresta Proibida.

As Hidras desceram os jardins. Os lobisomens continuaram a brigar com o cervo e o cachorro, só que mais ao longe, quase dentro da floresta.

As Hidras pararam em frente a Selena. Logo, elas soltaram ácido, que atingiram a garota em cheio.

(...)

- Onde está Selena? – perguntou Harry, parando de correr.

Ele, juntamente com os outros, estavam na Floresta Proibida, em um lugar, onde a batalha deixara de ser ouvida.

- Ai não. – murmurou Hermione, segurando o braço quebrado e caindo no chão, ao lado de Rony. – Ela...Provavelmente ficou para lutar com as Hidras.

Alison e Tiago soltaram palavrões e Laays, os encarou com reprovação no olhar.

- Temos que voltar. – disse Milena, assustada. – E rápido.

- Mas e o Rony e a Hermione? – perguntou Rebeca.

- Nós ficamos com eles. – disse Scórpius.

- É. Vocês vão. – disse Rose.

Rebeca e Harry voltaram correndo. Saíram da Floresta Proibida e encontraram Selena, lutando contra as Hidras. Ela tinha parte das roupas queimadas e os braços, machucados.

Rebeca empunhou a espada. Harry puxou a varinha, embora tivesse certeza, de que ela não seria muito útil contra monstros.

- O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI? – perguntou Selena, irritada.

- Viemos lutar, ora essa! – exclamou Harry, irritado com a teimosia da amiga, em querer lutar sozinha.

Selena então, fez uma explosão, mas as hidras desviaram e atacaram novamente. Rebeca se jogou para o lado e Harry, para o outro. O garoto caminhou para frente, ficando ao lado de Selena. A garota se levantou e fez com que as mãos, ficassem cobertas por chamas vermelhas.

Ela jogou-as em uma das hidras, que explodiu em pó. Rebeca desviou de outro ataque de ácido e rolou pelo chão, enquanto se aproximava de outra hidra. A garota fez com que chamas surgissem em suas mãos e atingiu o monstro. Logo, o mesmo, explodiu em pó.

Harry segurou um dos braços, que estava ardendo. Ele viu que um ferimento estava aberto ali. Selena se aproximou dele e viu o ferimento.

- Vai passar. – disse ela, fazendo uma careta para seus vários ferimentos espalhados pelo corpo. Queimaduras graves.

Então, Selena sentiu seu corpo fraquejar e de repente, sua visão ficou desfocada. Logo, tudo escureceu e a garota caiu em direção às trevas.