Harry Potter.

Capítulo 8


Acordei em no sábado friozinho. Eu estava em um sofá no Salão Comunal e Harry estava em outro, dormindo. Fiquei observando ele dormir. Ele estava que nem um bebezinho. Como ele estava se encolhendo de frio, peguei meu cobertor e o cobri. Subi para meu dormitório e troquei de roupa. Iríamos visitar Hogsmeade. Desci para almoçar (sim, já estava na hora) e Mione estava lá.

— Bom dia - sorri

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— Bom dia - disse ela - Alice, topa fazer o Harry e o Rony fazerem as pazes?

— Claro - exclamei - Como?

— Vamos para Hogsmeade separados. Quando der duas da tarde, você vai pro Três Vassouras com o Harry. Eu vou estar lá com o Rony e pimba!

Não acreditei realmente que o "pimba" seria fácil assim mas, mesmo assim, concordei com o plano.

Subimos pro Salão Comunal e eu fui acordar o Harry.

— Ei - sorri

— O que foi, meu amor? - perguntou ele sem acordar

Sentei no tapete sorrindo, eu gosto tanto dele que até dói. Passei a mão em seu rosto. Ele abriu os olhos.

— Bom dia - disse ele

— Bom dia - sorri - Vamos?

— Onde a gente vai? - perguntou ele com voz de criancinha.

— Hogsmeade - ri

— Verdade. - lembrou ele - Sirius te mandou um beijo. Ele queria ter ver mas a meninota dormiu. Eu conversei bastante com ele sobre tudo. Mas o panaca do Rony apareceu e acabou a conversa.

— O que o Rony queria? - perguntei

— Me irritar. - exclamou ele - A gente meio que brigou mais.

— Como?

— Eu taquei um botton na cabeça dele, já que ele quer tanto assim uma cicatriz na testa pra ser famoso.

— Harry… - comecei

— Shiu - ele colocou o dedo em minha boca - Vamos logo.

Ele levantou e foi se trocar.

— Harry! - exclamei enquanto andávamos na rua principal de Hogsmeade - Quer ir na Dedos de Mel?

— Quero - sorriu ele

— Aposto que eu chego primeiro. - sorri

— Duvido.

Começamos a correr para lá. Eu estava ganhando quando Harry segurou minha cintura.

— Me solta - sorri ainda tentando correr.

Ele soltou, mas eu estava fazendo força demais e caí no chão. E ainda consegui levar o Harry junto. Ficamos morrendo de rir no chão gelado. Ele me ajudou a levantar ainda rindo.

— Como você consegue ser tão panaca? - perguntei

— É o que mais ama em mim oras - disse ele me abraçando

— Claro - ri - Porque eu amaria outras coisas se eu posso amar o seu jeito panaca?

Ele riu e me olhou.

— Não faz sentido né? - disse ele

— Nem um pouco.

Eu resolvi ter um pouco de atitude, fiquei na ponta dos pés. Obviamente ele segurava na minha cintura porque ele já deve ter percebido que eu amo isso. Eu sentia sua respiração perto de mim. Mas então eu a vi. Rita Skeeter. Atrás dele, nos observando. Dei um abraço apertado no Harry.

— Desistiu? - perguntou ele no meu ouvido, rindo.

— Claro que não - sorri - Mas sua jornalista favorita está atrás de nós com seu câmera. - Quer aparecer na primeira página?

Ele suspirou e me puxou pra dentro da Dedos de Mel. Compramos uma caixinha de Feijõezinhos de Todos os Sabores. Saímos da loja e sentamos eu um banco que tinha na frente. Foi uma farra comê-los. Harry de primeira pegou um de cera de ouvido.

— Eca! - exclamei

— Sua vez! - ele disse

Peguei um de morango.

— Sortuda - disse ele

— Ao contrário de você né?

— Opostos se atraem - riu ele - Certo?

— Concordo - ri - É por isso que eu sou bonita e você é feio.

Ele riu.

— É por isso que você é chata então. - disse ele

— Sou nada. - fiz biquinho

— É sim! Chatinha. - disse ele me dando um "leve mata-leão"

— Para! - eu disse - Ced!

— Na verdade meu nome é Harry. - riu ele

Dei um tapinha na sua cabeça e levantei. Ced estava andando com Cho.

— Oi - sorri

— Oi Alice - sorriu Cho

— Tudo bem? - perguntou

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— Tudo - disse Ced sem puxar assunto.

— Eu tenho que ir - sorri - Bye

— Tchau - sorriram eles

Sentei do lado do Harry de novo.

— Você é muito sem noção! - disse ele rindo - Você foi atrapalhar o encontro do menino.

Ri e deitei nele. Ele colocou os braços em volta de mim. Quase dormi mas subitamente lembrei de algo.

— Ei! - exclamei - Que horas são?

— 1:55. Porque?

— Vamos no três vassouras?

— Daqui a pouco - riu ele

— Não, agora.

— Mandona - disse ele beijando minha testa - Vamos.

No meio do caminho eu coloquei uma bola de neve na sua calça mas ele só riu. Acho que ele vai revidar depois.

Entramos no três vassouras e eu vi Mione e Rony sentados no fundo.

— Fecha o olho. - eu disse

— Porque? - disse ele

— Fecha, por favor. - sorri

Ele fechou os olhos e eu segurei sua mão. Fui levando ele até a mesa de Rony e Mione.

Foi um desastre. Assim que Harry abriu os olhos ele olhou para mim.

— Alice - suspirou - Que ideia foi essa?

— A nossa ideia - suspirei - A gente tem que ficar junto Harry, todo mundo.

— Desculpa, não dá. - disse Harry se levantando - Bonita testa Rony.

(A testa de Rony estava realmente avermelhada e ferida da noite anterior)

Harry foi até o balcão e se sentou. Suspirei e fui atrás dele.

— Custava tentar? - suspirei

— Você não entende - disse ele

— Você nunca tenta explicar. - eu disse

Ele continuou bebendo sua cerveja amanteigada em silêncio.

— Tá - eu disse.

Ficamos algum tempo em silêncio e ele terminou de beber.

— E eu ainda tenho que me vingar pela bola de neve? - riu ele - Se eu fosse você, eu correria.

— Não tenho medo. - ri - De nada.

— É? - disse ele.

Ele me pegou no colo delicado como um ogro e me carregou como se eu fosse o saco de brinquedos do Papai Noel. Dei tapas nas suas costas.

— Me solta! - gritei

— Oh, meu nome é Alice e eu não tenho medo de nada— disse ele em voz de fasete

— Cara, você sempre faz minha voz como a de uma puta, impressionante.

Ele me botou no chão e começou a gargalhar.

— Voz de puta Alice? - perguntou ele

— To falando sério! - eu disse meio emburrada

Ele continuou rindo todo o caminho de volta pra Hogwarts. E no Salão Comunal. E na hora do jantar. Até que eu petrifiquei ele e fui dormir. Tomara que alguém ajude aquele pobre coitado. e tomara que ele não venha rir de novo amanhã.