Harry Potter.

Capítulo 5


– LisiLisiLisi - disse Harry deitando em cima de mim - Acorda.

– Não - eu disse

– Por favorzinho? - ele pediu

– Que horas são? - perguntei

– Quatro da tarde.

Havíamos acordado cedo para ajudarmos a família Weasley com o casamento. É verdade quando dizem que as pessoas ficam malucas quando faltam menos de 24 horas para casamentos na família. Depois de passar a manhã correndo pela Toca, não resisti e dormi depois do almoço.

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– Fleur me pediu para te acordar. - ele disse

Abri um dos olhos e vi Harry sorrindo para mim.

– O que ela quer? - perguntei

– Vocês vão provar vestidinhos. - ele disse sorrindo

Choraminguei.

– Prova por mim? - perguntei

Ele riu.

– Dourado fica melhor em você. - ele disse, sorrindo - Realça seus olhos.

– Mas eles são castanhos. - eu ri

– Alice, vai logo. - ele riu

Hesitei. Harry suspirou e se aproximou de mim.

– Não ouse.. - comecei

Mas ele já estava me carregando para a sala de estar.

– Eu te odeio. - eu disse

Senti ele rindo.

Chegando na sala, ele me jogou no sofá, como se eu fosse um saco de batatas. A Sra. Weasley, Fleur, Gina e Gabrielle, a irmã mais nova de Fleur, estavam sentadas no outro sofá, calmamente, me esperando.

– Ouch! - gritei

– Obrigada, Harry. - disse a Sra. Weasley sorrindo

– Foi um prazer, Sra. Weasley. - Harry sorriu, piscou para mim e saiu.

Revirei os olhos. Fleur correu e fechou as porta que davam acesso à sala.

– Aqui seu vestido, querida. - disse a Sra. Weasley me estendendo a caixa que Fleur havia me dado no dia em que eu cheguei à Toca.

Agradeci e coloquei o vestido, rapidamente. Gina e Gabrielle colocaram os seus e vi que todos os vestidos eram do mesmo tecido, porém de modelos diferentes. O de Gina era comprido e o de Gabrielle era no meio nas canelas, enquanto o meu ficava um pouco acima da altura dos meus joelhos.

– Vocês estam lindes! - disse Fleur

Sorri para ela.

– Foi uma ótima escolha de cor. - observou a Sra. Weasley. - Ficou bem nas três, mesmo com tons de cabelos diferentes.

Oui! Oui!

Ouvimos gritos na cozinha e alguém bateu na porta da sala de estar.

– Quem é? - perguntou a Sra. Weasley

– Harry - escutei - Eu preciso falar com a Lizzie.

– Harrrry, você nam pode vê-la com o vestide! - disse Fleur

– Não somos nós que estamos nos casando! - ele gritou, e eu sabia que estava rindo

– Mas são as regras da noiva! - gritou Gina

Ri.

– Pelas barbas de Merlin! - gritou Harry - Eu fecho meus olhos! Se vocês já tiverem terminado, eu espero ela colocar suas roupas de novo!

– Un segundee! - gritou Fleur

Ela se virou para mim.

– Entam, gostou? - ela sorriu - Está tude certe?

– É lindo, Fleur. - sorri - Está tudo ótimo.

– Minha avó que fez. - ela sorriu - Os três. Quer dizer, os quatro, contando com o meu.

– Nossa avó Veela. - disse Gabrielle

– Uau - sorri - É bem especial então.

Elas assentiram.

– Obrigada, de novo.

Elas sorriram.

– Pode tirrrar. - ela disse rindo - Pode irrr ver o que Harrrry quer.

Assenti.

Coloquei minhas roupas novamente e saí da sala, me deparando com Harry sentado na escada.

– O que foi? - perguntei

– Eu fui na cozinha. - ele disse - E Hermione teve um ataque e disse que já era para nós dois termos saído para pegarmos o cabelo do trouxa ruivo, para eu usar no casamento.

Harry tomaria poção polissuco e se transformaria em um “primo distante de Rony”, para não chamar a atenção dos convidados do casamento.

– Certo - sorri - Eu só vou pegar minha bolsa e já vamos.

Ele assentiu.

– Não vá para a cozinha. - recomendei - Hermione está um pouco tensa com nossa pequena viagem. E com o casamento.

Era mentira. Hermione estava fazendo o bolo de aniversário de Harry. Tínhamos chamado, além dos moradores da casa, Hagrid, Lupin, Tonks, Kingsley, Neville, Profa. McGonagall e Prof Slughorn para uma festinha.

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– Não vou nem chegar perto dela. - ele riu

Subi as escadas correndo, agarrei minha bolsa, desci as escadas correndo e agarrei a mão de Harry, saindo correndo para fora da Toca.

Harry tinha tomado um pouco de poção polissuco e virado um garoto qualquer que eu tinha achado na rua, para não atrair a atenção de pessoas indesejadas enquanto estivéssemos na rua. Ele estava loiro e mais alto que o normal.

– Onde você quer ir? - eu disse, quando aparatamos em um beco, em Londres.

– Qualquer lugar. - ele disse - A não ser que esteja acontecendo uma convenção de ruivos em algum lugar aqui perto.

Ri.

– Isso existe? - perguntei

– Pergunte para os ruivos que conhecemos, não para mim. - ele deu de ombros.

– Vem logo. - eu disse segurando sua mão e o puxando para a rua.

A Trafalgar Square estava lotada, como sempre. Milhares de executivos, turistas, famílias transitando.

– Tem aquele cara. - disse Harry apontando para um homem ruivo comendo um cachorro-quente.

– Não… - eu disse - Vamos achar um bonito.

– Por que tem que ser um bonito? - perguntou Harry

– Porque eu sempre acho garotos bonitos para você se transformar, você já se viu com esse visual? - perguntei - Todos na rua estão te olhando.

– Entendi. - ele disse, rindo - Você escolhe garotos bonitos para manter o padrão da minha beleza natural.

– Claro - murmurei

– E não são todos olhando para mim, agora. - eu disse - Aquele garoto está te olhando.

Dei de ombros.

– Mas aqueles dois ali estão olhando para você. - eu disse

Harry olhou.

– Eles provavelmente acham que eu sou australiano. - Harry disse - Eles fazem sucesso.

Concordei.

– Talvez você devesse melhorar seu sotaque. - eu disse

– G’day. - ele disse

– Esquece o que eu disse. - ri - Nunca mais faça sotaque australiano na minha frente.

Ele riu.

– Ei, tem um Starbucks ali. - ele disse

– Tem um Starbucks em qualquer esquina desse continente, Harry. - eu disse

– Você está tão amarga! - ele riu - Vem, eu pago sua bebida.

Sorri.

Fomos até lá e vi um garoto ruivo, sentado em uma das poltronas, desenhando.

– Olha aquele. - eu sussurrei para Harry

– Bonito - Harry deu de ombros

– E ele é artista! - eu disse - Você vai ficar com as pontas dos dedos manchadas de tinta!

– É isso que te atrai? - Harry perguntou - Dedos manchados de tinta? É simples assim?

Dei um soquinho em seu braço.

– É ele! - eu disse - Vamos conseguir seu cabelo.

Harry assentiu.

– Eu vou falar com ele. - eu disse

– E eu vou comprar a sua bebida, milady. - resmungou Harry

Ri, mas já estava indo na direção do garoto. Ele tinha cabelos bem ruivos, mais ou menos no tom de Gina.

– Oi - eu disse, me sentando ao seu lado.

– Oi - sorriu ele, e vi que seus olhos eram cor de mel.

– O que você está desenhando? - perguntei

– Nada demais. - ele deu de ombros.

– Me desculpa. - eu disse - Eu estou sendo bem enxerida.

Ele riu.

– Não tem problema. - ele disse sorrindo - Eu só estou desenhando as pessoas daqui.

Ele abriu o caderno e me mostrou o desenho de uma mulher que estava na nossa frente.

– Uau. - eu disse - É impressionante.

– Obrigada. - ele disse

– Alice - eu disse estendendo a mão

– Josh - ele disse apertando-a

Sorri.

– Você desenha? - ele perguntou

– Eu não tenho muito tempo para me dedicar a isso. - eu disse

– É o grande dilema da vida, não é? - ele disse - O tempo e suas singularidades.

Concordei.

– Eu acho que já te vi em algum lugar… - ele disse

– Provavelmente não. - eu disse - Eu não moro aqui na maior parte do ano.

– Onde você mora? - ele perguntou

– Escócia. - eu disse - Minha escola fica lá.

– Eu sei como é. - ele disse - Minha família me fez ir para uma escola na França.

Ri.

– Mas o que você faz, agora? - eu disse - Além de desenhar e falar das singularidades do tempo.

Ele sorriu.

– Eu trabalho em um banco. - disse ele

– Sério? - perguntei - Um filósofo artista em um banco?

Ele riu.

– Até eu conseguir juntar dinheiro, sim.

Vi Harry se aproximando devagar.

– O que você quer fazer com o dinheiro? - perguntei rapidamente

Vi Harry pegar a varinha discretamente e cortar um pequeno fiapo dos cabelos de Josh.

– Viajar. - ele disse - Preciso sair daqui logo.

– Por que? - perguntei

– Coisas ruins estão acontecendo. - ele disse

– Por que você não fica e as muda? - perguntei

– Já tem muitas pessoas tentando mudá-las. - ele deu de ombros

– Nunca é o bastante. - eu disse

Ele sorriu.

Harry sentou ao meu lado e sorriu. Ele estendeu a minha bebida e vi que ele havia comprado as mesmas bebidas que havíamos tomado na primeira vez que viemos juntos. Eu poderia lhe falar que essa não era mais a minha favorita, mas eu sou uma ótima amiga e fingi que ele havia acertado.

– Esse é Harry, meu amigo. - eu disse olhando para Josh.

Josh sorriu e apertou a mão de Harry.

– Esse é Josh, meu novo amigo. - ri

– Eu sinto muito, Lizzie e Josh. - disse Harry - Mas ja vai dar seis horas e eu preciso tomar meu remédio.

Olhei para Harry e vi seus olhos castanhos clarearem lentamente, voltando para o verde.

– Certo. - eu disse, me levantando rapidamente

Me virei para Josh.

– Foi ótimo te conhecer. - eu disse

– Igualmente. - ele disse

– Talvez eu te encontre em algum banco. - eu disse

– Provavelmente não. - ele riu - São muitos bancos.

Ri.

– Então eu vou procurar por exposições de arte, de Joshes. - eu disse

– Não vou usar nenhum pseudônimo, então. - ele sorriu

– Tchau. - eu disse

Saí correndo com Harry e aparatamos no primeiro beco que achamos. Em um segundo, estávamos novamente no quintal dos Weasleys.

Olhei para Harry e ele já era Harry novamente.

– Essa foi quase. - eu disse

Ele concordou.

– Conseguiu o cabelo? - perguntei

Ele assentiu.

– Ele parecia legal. - ele disse

– Ele é ótimo. - sorri - Eu queria que vocês tivessem conversado mais.

Harry assentiu.

Fui perguntar o que estava errado com ele, mas abrimos a porta da Toca e escutamos um grito.

– SURPRESA!

Harry sorriu.

– Vocês são as melhores pessoas do mundo. - ele disse

– Decidimos fazer uma comemoraçãozinha do seu aniversário. - eu disse sorrindo - E chamamos todas essas pessoas que te amam muito.

Harry sorriu para mim mas foi logo engolido pela onda de pessoas que o abraçava.

Depois de comermos o bolo incrível em forma de pomo de ouro que Hermione e Gina haviam feito, todos nos reunimos novamente para entregarmos presentes a Harry. Subi correndo as escadas para pegar a vassoura e para chamar Harry, que havia subido há alguns minutos.

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Entrei no quarto de Rony e vi Harry e Gina, se beijando.

– Wow, ah, nossa. - eu disse - Me desculpem, a porta estava entreaberta, a luz estava apagada. Eu achei que o quarto estivesse vazio.

Me virei para sair do quarto mas Gina me interrompeu.

– Não! - ela disse - Eu preciso ir, de qualquer forma. Está tudo bem, Alice.

Com isso, ela saiu.

Harry colocou as mãos dentro dos bolsos de sua calça e me lançou um sorriso amarelo.

– Eles estão te esperando lá embaixo. - eu disse - Todos têm presentes para você, e acho que você já começou a recebê-los.

Ele riu.

– Foi uma surpresa. - ele disse

Assenti.

– Eu te conheço, Alice. - ele disse - Sei que está me julgando em silêncio.

– Eu só acho que você não deveria estar fazendo isso. - eu disse - Digo, estamos em guerra. Não seria justo com ela, caso alguma coisa acontecesse com você.

– Certo. - ele disse visivelmente irritado - Vou me mumificar até que a guerra acabe.

– Não foi isso que eu quis dizer. - eu disse - Mas não é sensato se envolver com alguém agora diante de todos os obstáculos que enfrentaremos.

– Vou procurar por ruivas em cafeterias, então. - ele disse - Aparentemente, isso é permitido.

Cruzei os braços.

– Você está sendo ridículo, como sempre. - eu disse

Ele deu de ombros e saiu do quarto. Escutei seus passos pesados na escada e me joguei na cama com um suspiro alto. Eu não queria perder a festa que acontecia no andar de baixo mas, quando abri a porta, me deparei com Harry encostado.

– Me desculpa. - ele disse - Eu sou ridículo, o tempo todo.

Sorri.

– Você deveria sair com ele. - ele disse

– Com quem? - perguntei

– Josh - ele disse dando de ombros

Ri.

– Eu estou falando sério! - ele disse - Ele é um cara legal.

– Harry, nós vamos sair por ai procurando por pedaços de alma. - eu disse - Não é como se eu fosse estar disponível.

– Nós não vamos partir amanhã! - ele disse - Mas, você que sabe.

Sorri.

– Eu tenho um presente para você. - eu disse

Ele entrou no quarto e eu o abracei.

Ele me envolveu com seus braços e me abraçou forte. Senti suas respiração pausada no meu pescoço.

– Obrigado. - ele disse

– Eu ainda não dei o presente. - ri - Mas bom saber que isso funcionaria.

Ele deu uma gargalhada.

Me abaixei e alcancei a vassoura que estava embaixo da cama. Eu não precisava ter me abaixado, para falar a verdade, mas era muito estranho me acostumar com a ideia de que eu podia fazer mágica fora de Hogwarts agora.

Entreguei o pacote a Harry, que sorriu.

– Você não precisava. - ele disse

– Precisava sim. - eu disse

Ele abriu a boca para protestar mas eu o interrompi.

– Abre logo! - eu disse

Ele abriu o embrulho e viu a vassoura.

– É uma Firebolt 3.0. - ele disse

– É! - sorri

Ele sorriu.

– Elas acabaram de chegar nas lojas! - ele disse - Ela é mais rápida que a Nimbus 2000 e a Firebolt juntas!

– Quando isso acabar, nós podemos organizar um campeonato de quadribol.

– Com certeza. - ele sorriu

Sorri.

– Vem. - eu disse - Vamos descer.

Acordei com os gritos da Sra. Weasley.

Era, enfim, o dia do casamento.

Acordei Harry, que estava dormindo no colchão ao meu lado.

– O que? - ele perguntou assustado

Ri.

– O casamento. - eu disse

– Certo. - ele riu

Acordamos Rony e Mione e descemos para o café da manhã, esperando levarmos uma bronca por não estarmos de pé desde o nascer do sol.

– Ronald. - disse a Sra. Weasley entrando na cozinha, quando estávamos recolhendo as coisas da mesa, depois de comermos - O seu quarto está arrumado?

– Não - disse Rony

– Então o arrume antes que eu me zangue com você! - ela disse

– Por que? - Rony protestou

– Oras! - a Sra. Weasley disse - Seu irmão vai casar em algumas horas!

– E ele vai casar no meu quarto? - murmurou Rony

Diante do olhar da Sra. Weasley, Rony saiu correndo para arrumar seu quarto. Me levantei para seguí-lo, mas a Sra. Weasley me chamou para perto. Harry e Mione sairam da cozinha e ela assumiu uma expressão preocupada.

– Alice, querida. - ela disse - É verdade que vocês estão pensando em não irem para Hogwarts esse ano?

– Uh..hmm… - murmurei - É verdade.

– Por que vocês querem fazer isso? - ela perguntou - É perigoso!

– Sra. Weasley, Hogwarts não estará segura para nenhum de nós enquanto Snape e Comensais da Morte estiverem no comando de lá. - eu disse - Além disso, precisamos fazer algumas coisas fora da escola.- Vocês deveriam pedir ajuda! - ela disse - Vocês são quatro crianças.

– Dumbledore confiou essa tarefa a Harry. - eu disse - Ele provavelmente achou que nós quatro conseguiríamos.

Ela suspirou e ficou em silêncio.

– Com licença. - eu disse - Vou ajudá-los a arrumar o quarto.

Saí da cozinha e trombei com alguém.

Mas não era alguém qualquer.

Era Rufo Scrimgeour. Ele tinha sido nomeado ministro da magia quando Fudge renunciara o cargo, no final do quinto ano.

– Senhor Ministro. - eu disse - Desculpe-me, não tinha o visto.

– Srta. Felton. - ele disse - Justamente quem eu queria ver. Você se importa em chamar seus amigos Potter, Granger e Weasley? Tenho assuntos a tratar com vocês.

Assenti.

Subi as escadas correndo e entrei no quarto de Rony.

– Parece que você viu um fantasma. - Harry disse

– Pior. - eu disse - O Ministro da Magia está aqui para falar conosco.

As expressões dos três ficaram parecidas com a minha própria e todos descemos as escadas com rapidez.

A Sra. Weasley fez questão de que ficássemos na sala de estar, por causa dos sofás confortáveis. Quando ela se retirou, Scrimgeour suspirou.

– Bom, estou aqui para tratar da herança de Alvo Dumbledore. - ele disse

– Ele deixou coisas para nós? - perguntou Rony

– Deixou, Sr. Weasley - disse Scrimgeour - Vocês quatro me parecem bem surpresos. Não sabiam que ele havia deixado algo para vocês?

– Por que demoraram tanto tempo? - perguntou Harry - Para nos entregarem o que quer que seja.

– Não é óbvio? - riu Hermione - Eles estavam procurando por alguma coisa nos objetos. Vocês não tinham o direito!

– Claro que tínhamos. - Scrimgeour disse - É a lei.

– A lei permite que os objetos sejam inspecionados quando existe alguma ameaça presente nos mesmos. - Hermione disse - Está querendo dizer que achou que Dumbledore fosse nos mandar algo suspeito?

– Srta. Granger, está planejando cursar Direito da Magia? - Scrimgeour perguntou

– É claro que não. - Mione disse - Pretendo fazer alguma coisa boa para o mundo.

Rony riu.

– Bom… - disse Scrimgeour - Vamos prosseguir.

Assentimos.

“Ao Sr. Ronald Weasley, deixo meu desiluminador.– disse Scrimgeour - Para que ele se lembre de acender a luz nas horas mais sombrias.”

Scrimgeour entregou um pequeno pacote a Rony.

– Você se considerava alguém próximo de Dumbledore, Sr. Weasley. - perguntou Scrimgeour

– Não muito, Harry era quem… - começou Rony, mas foi interrompido por meu acesso de tosse falso e um olhar irritado de Hermione

– Por que você acha que ele deixou isso para você? - Scrimgeour perguntou - Por que acha que teve destaque quando a maioria dos seus pertences ficou para Hogwarts.

– Honestamente, ministro. - disse Rony - Acho que a única utilidade disse é acender e apagar luzes. Não creio que tenha um significado para além de me poupar de levantar para fazê-lo.

Scrimgeour bufou.

“Para a Srta. Hermione Granger, deixo meu exemplar de Contos de Beedle, o Bardo, na esperança que ela o ache divertido e instrutivo.”– ele continuou

Scrimgeour pegou um livreto e entregou para Hermione.

– Conhece esse livro, senhorita? - ele perguntou

Hermione negou.

– Como não?! - perguntou Rony espantado - São histórias para crianças.

– Fomos todos criados como trouxas, Rony. - eu disse - Ouvimos histórias como Cinderela e A Pequena Sereia quando éramos crianças.

– Parecem bem chatas. - disse ele - A minha favorita é a da Babbity, a coelha.

– Por que ele deixou esse livro para a senhorita? - perguntou Scrimgeour

– Na esperança que eu o ache divertido e instrutivo. - disse Hermione, dando de ombros.

“Para o Sr. Harry Potter, deixo-lhe o Pomo de Ouro que ele capturou no seu primeiro jogo em Hogwarts, para lembrar-lhe das recompensas da perseverança e competência."

Hermione arfou.

– O que? - perguntou Harry

– Pomos guardam o toque humano na memória. - ela disse - Talvez tenha algo dentro.

– Você é muito esperta, Srta Granger. - disse Scrimgeour

Ele colocou luvas e entregou o pomo a Harry.

Não aconteceu nada, para a decepção de todos.

“Para a Srta Felton, deixo a minha Penseira. Para que o passado não seja uma coisa dolorosa e sim, um momento de reflexão.”– ele disse

Ele pegou uma grande bacia prateada e me entregou. - Obrigada. - eu disse

– Por que ele te deu isso? - Scrimgeour perguntou

– Senhor, eu não faço ideia.

Ele tirou uma carta do bolso e me entregou.

– Isso também é para você.

Assenti e segurei a carta com força.

– Sr. Potter, o Professor Dumbledore também lhe deixou a Espada de Godric Gryffindor.

Harry assentiu.

– Mas, naturalmente, a espada é patrimônio de Hogwarts. - Scrimgeour disse - Logo pertence…

– A Harry. - eu disse

– Não, nunca foi de Dumbledore para que ele desse ao Senhor Potter. - disse ele

– A espada foi até ele quando estávamos no segundo ano! - eu disse - No ano que ele matou o basilisco da Câmara Secreta!

– Estou bastante familiarizado com os atos grandiosos do Sr. Potter. - ele disse com ironia - Mas o fato da espada ter se apresentado para ele não faz com que ela se torne sua posse.

Bufei.

– Bom, eu vou indo. - ele disse se levantando - Feliz aniversário, Sr. Potter.

Harry assentiu e observamos o ministro deixar a sala.