Gêmeas - Emilia e Hermione Granger

Capítulo 22 - Destino Improvável


Hermione piscou, tentou fazer sua mente trabalhar e lhe mostrar que ela não havia escutado o que a irmã havia acabado de lhe falar. Ela estava brincando, certo? Mas, o olhar firme que Emilia lhe lançava só podia dizer o contrário:

– E, ele já deve saber que eu te falei, sua vida também estará em perigo a partir de agora e era exatamente por isso que não queria te falar. Acabei de te colocar em uma grande armadilha e vou me arrepender eternamente se algo te acontecer.

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Emilia sentou-se de volta na cadeira onde estava e levou as mãos ao rosto, cobrindo-o. A castanha se aproximou e sentou-se ao seu lado:

– Emi, me explica isso direito, porque eu não entendi nada.

– Não tem o que explicar Mione, ele simplesmente sabe tudo que eu faço, controla minhas ações e não tenho ideia de como faz isso. Acha que se eu soubesse não teria resolvido já?

– Não tem condições, tem que ter alguma explicação, tem que ter algum livro que fale sobre isso. Temos que falar para Harry. – A menina levantou-se, mas foi impedida por Emilia que agarrou seu braço rapidamente.

– Você não está entendendo Hermione, quanto mais pessoas souberem, pior. Não podemos contar a ninguém, eu fiz o que me pediu e agora te peço que deixe este assunto somente entre a gente, por favor.

Hermione viu a súplica no olhar da irmã, queria realmente que as duas resolvessem aquilo, mas ela sabia que se tratava daquele-que-não-deve-ser-nomeado, não seria fácil, não seria nem mesmo possível, precisariam de ajuda. Segurou a irmã pelos ombros e suspirou:

– Olha Emi, eu sei que estava sendo praticamente insuportável esconder este segredo, carregar este fardo sozinha. Mas, estamos falando de um poderoso bruxo das trevas, ele não quer apenas te fazer mal, ele provavelmente pretende muito mais. Precisamos descobrir quais os propósitos dele para que assim estejamos preparadas para o seu ataque e, para isso precisamos de nossos amigos.

Emilia respirou fundo, ela não conhecia nada do que Voldemort fez ou devia fazer, não sabia como ele agia, muito menos como conseguia controlá-la daquela maneira, o fato era que se não confiasse em Hermione, não poderia confiar mais em ninguém:

– Tudo bem... Mas, vamos falar juntas e, só depois que você for liberada da ala hospitalar, por este motivo, estarei te levando de volta neste minuto.

Mesmo sob os protestos crescentes de Hermione, Emilia conseguiu levá-la de volta e apoiar o sermão que Madame Pomfrey lhe deu, para só então voltar ao salão comunal da Grifinória e tentar dormir, provavelmente teria um dia cheio, precisava estar descansada.


* * *


Estava caminhando por um campo verdejante, para todo lado que olhava via apenas o verde das árvores e a grama seca sob seus pés. Estava vestida com seu uniforme vermelho e negro da grifinória, sua vassoura estava segura na sua mão direita, mas não distinguia nada, nem ninguém ao seu redor. Onde estava afinal? Tateou seus bolsos atrás de sua varinha e para seu alívio ela estava ali. Mas, a voz que ouviu as suas costas fez com que deixasse o objeto cair inerte na grama fofa e se virar assustada:

– Granger... – Era ele. O capuz negro, os olhos avermelhados, a face ofídia lhe encarando em uma posição ameaçadora que fez com que a menina desse alguns passos para trás – Eu te avisei, não foi? Você quis me desafiar, quis seguir a essência que tem dentro de você, a coragem. Ninguém nunca te falou que são os corajosos que morrem primeiro?

O homem gargalhou, uma risada fria e sem sentimentos, fazendo com que o coração de Emilia palpitasse. Mas, ela não iria recuar mais, havia cansado de ser controlada por ele, não iria ser fantoche de ninguém:

– Não tenho medo de você Voldemort. Posso não conhecer os seus grandes feitos, estes que só fizeram mal ao mundo bruxo, mas eu não ligo para você. Estou cansada de seu controle, de suas ordens, de suas ameaças, eu vou lutar contra você!

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Estava decidida, estava revigorada e não deixaria que aquele bruxo maldito a usasse novamente, o quão tola era... Mal sabia que estava brincando com algo que ia além de qualquer tipo de coragem que ela poderia possuir:

– Belas palavras Granger. Mas, devo dizer que está enganada, a partir de hoje você realmente será o meu... Fantoche. Imperio!