POV do Jack

–Jack, o que você tá fazendo, aqui? O sr. Davenport, daqui a 30 minutos vai mandar a gente entrar no carro... -Falou a minha namorada.

–Eu não sei, Kim... eu acho que isso tá errado. -Respondi.

–É, o Davenport é bem imperativo.

–Não isso. O que não deixa de ser verdade, mas...

–Tá, entendi, o momento de piadinhas acabou, vamos pra realidade: é, eu sei que o que o Donald fez, de certa forma, foi errado. Mas ele é o pai do Adam, Jack. Ele faz o que quiser com ele, mesmo que não gostemos; afinal, não temos nenhum direito de interferir na vida pessoal dele.

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–Mas você viu como o Adam ficou? Ele falou tudo aquilo, como se o Chase fosse a pessoa mais importante. Ou seu único filho. -Falei.

–Então, você não acha que isso foi ciúmes?

–É, pode ser... não. Não pode ser, Kim! Eu conheço o Adam. Ele não ficaria chateado por uma simples coisa. -Falei, indo em direção a um lugar meio escuro.

–Hey! Pra onde você tá indo, Jack? -A Kim perguntou.

–Vou encontrar o Adam e os outros. Eu pensei durante esse tempo em que ele foi embora, e percebi que ele pode, sim, estar certo. Não custa nada tentar. -me virei.

–Espera! -Ela gritou. -Eu vou com você.

–Kim, eu não quero que você se encrenque pela minha causa.

–Saiba que isso não foi um pedido. Além do mais, eu tenho um GPS especial, feito pelo Milton. Ele consegue localizar qualquer biônico.

–Espera, então foi com esse GPS que...

–O sr. Davenport encontrou o sinal biônico. Isso mesmo. -Ela me completou.

–Tudo bem, mas como eles vão encontrar o caminho?

–O Eddie tá levando uma cópia. Não se preocupa.

–Tudo bem. Vamos. -Dei um sorriso para a minha estrela (é, eu comecei a chamar a Kim desse jeito). A estrela que, só de olhar, me deixa feliz, todos os dias.

(...)

–E aí, Kim? Encontrou alguma coisa?

–Sim. Eu encontrei um sinal. Parece que é o chip do Leo. Está brilhando, olha aqui. -Dei uma olhada no monitor. Pelo que entendi, há três "bolinhas": a verde, é a da Bree, que no momento está "normal". A vermelha, é a do Adam, que tem o mesmo estado que a da Bree. E uma azul, a do Leo, que está piscando. Isso indica que o baixinho está usando os seus poderes.

–Vamos seguir, então.

Andamos por vários lugares: cachoeiras, rochedos, várias árvores... finalmente, encontramos o que parecia ser um garoto moreno, perto de um rio, tentando pescar alguns peixes, com a ajuda de uma espécie de raio de fogo, que saía pelas suas mãos.

–Leo! -A Kim gritou, e fomos ao seu encontro.

–KIM? JACK? O que vocês estão fazendo aqui? -Perguntou.

–Viemos te ajudar, seu bobo. -A Kim respondeu. O Adam e a Bree, vieram até nós. Eles fizeram várias perguntas, entre elas, se a gente confiava nos instintos do Adam. A resposta foi "sim". Seguimos juntos, agora, o nosso caminho.

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POV do Eddie

–Donald! Donald! -Gritei, o máximo que pude, já hiperventilando. -A Kim e o...

–Calma, Eddie! Respira fundo, senta aqui, e me fala o que aconteceu. -Disse o Donald, em um tom de voz bem calma. O obedeci.

–A Kim e o Jack sumiram.

–O quê?

–Isso mesmo que você ouviu.

–E eu suponho que eles foram procurar o Adam. -O Jerry falou.

–E por que você acha isso, Jerry?

–Eles levaram um dos GPS's, que o Milton fez.

–Essa não. Isso não pode tá acontecendo! É a minha responsabilidade cuidar de vocês, e agora estão todos separados!

–Calma, meu bem. -A Tasha falou pro Davenport. -Eu acho que já sei o que devemos fazer. Mas para isso, vou precisar da cooperação de todos. Principalmente da sua, Donald. -Ela finalizou.

"Não! Eles não podem mudar de caminho! Eles estão indo para o lugar certo! Eles vão encontrar o garoto idiota! Isso não pode aconteceeeeeeeeer! Que droga! Eles não podem me escutar!"

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–Isso! Eles estão vindo para cá, Chase! Eles vão encontrar você! -Disse Diana.

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–É isso aí! -Dessa vez, foi Pietro.

–Finalmente. Finalmente vamos conseguir sair daqui! -Gritou, alegremente o Chase.

–Nós? -Perguntou a Diana.

–E por que não? -Chase falou, deixando os dois irmãos pensativos, até que um deles respondeu:

–É, Diana. Por que não?

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POV do Adam

–Estamos quase chegando no lugar onde o Chase está! YAAAAY!

–Desculpa por estragar seu momento de felicidade, Bree. Mas o lugar deveria ser aqui. -Falei.

–Já sei! Pode existir uma passagem secreta! -O Leo falou.

–Mas isso não existe somente nos filmes? -Perguntei, meio confuso.

–Adam, nós morávamos por 15 anos em um laboratório secreto. -A Bree falou.

–Ohh, certo! -Disse, dando um sorriso meio bobo.

–Tudo bem, Leo. Bota pra quebrar! -A Kim gritou. -E quando eu disse isso, você entendeu que não é no sentido figurado, né?

–Mas é claro! O Leozinho tá na área! -O baixinho, com o raio que saía da sua mão, quebrou as pedras, que estavam nos impedindo de passar. Encontramos, finalmente três pessoas: o meu irmão e um casal.

–CHASE!!!! -Todos nós corremos, compartilhando um abraço de urso, daqueles de esmagar os ossos.