Guerreiros

武器


""Hana estava com oito anos.

A imagem começou com ela na cidade na casa de sua avó Azami, e lá do lado de fora estava Natsumi brincando com muitas crianças.

Hana estava sobre a janela de madeira, estava frio o vidro estava embaçado. Ela fazia desenhos aleatórios no mesmo tentando se distrair do mais completo tédio existente; tentava ignorar as risadas altas de sua irmã e seus amigos do lado de fora brincando de alguma coisa muito mais divertida, garanto, do que ficar desenhando no vidro:

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–O bāchan, por que eu não posso ir brincar com a Natusmi-chan?-perguntou Hana encarando a vó Azami colocando chá na mesa de madeira:

–Shōto... És muito nova! Natsumi já é grandinha e precisa de vínculos com amigos, você ainda não. É só uma menininha.-falou a senhora acariciando os cabelos de Hana:

–Não sou não!-teimou Hana desviando o olhar da avó e olhando através do vidro sua irmã brincando.

Um menino que estava brincando junto, chegou para ela e lhe entregou uma rosa que Natsumi corada jogou no chão. O garoto a encarou com tristeza, mas pegou a rosa a guardando dentro do bolço voltando a brincar, sendo zoado pelos outros garotos, enquanto Natsumi entrava dentro de casa com raiva.

A imagem mudara e estava embaçada.

Ela estava fugindo de cães. Hana não sabia como conseguia está sempre nesse tipo de situação, mas uma coisa era certa, os problemas sempre a encontravam; de um jeito ou de outro, sempre achavam um jeito de encontrá-la.

Ela estava gritando enquanto voltava para sua casa, e os cachorros a perseguiam, ninguém a escutava e não conseguia mais fugir. Estava com a perna arranhada e sagrando, segurava seu vestido em suas mãos enquanto corria sentindo dor nas pequeninas pernas, os cabelos já estavam soltos.

Ela chorava.

Encontrou uma árvore e começou a subi-la em desespero pleno tentando escapar dos cães que tentavam mordê-la, um deles mordeu seu vestido e a estava puxando para baixo, e ela gritou com mais força, enquanto as lágrimas desciam em demasiado:

–Socorro!-ela gritou chorando:-Tasukete!

Ouviu os uivos dos cachorros, ao mesmo tempo em que sentiu seu vestido ser solto e ela subiu em cima do galho grosso da árvore. Lá em baixo estava um garoto com um galho enorme em mãos enquanto gritava com os cachorros, Hana nunca o tinha visto, mas estava assustada demais para pensar nisso.

Os cachorros avançaram contra o garoto que se defendia com o galho, batendo nos bichos. Alguns fugiam correndo, já um outro mordeu o braço do garoto que enfiou o galho no estômago do bicho:

–AHH!-Hana gritou tapando os olhos.

O pequeno coração disparado e a respiração acelerada eram fortes, até mãos a pegarem e retirarem do galho que a machucava. A garota se viu nos braços do garoto que a encarava com um mínimo sorriso em seus lábios, enquanto os olhos verde-musgo a fitavam brilhates. Hana nunca vira menino mais lindo e corajosos, e corou sorrindo e desviando o olhar:

–Pequena hime... Está machucada, temos que cuidar disso.-falou o garoto:

–O-Os c-cachorros...-ela começou e ele a calou encostando ambas as testas:

–Shi... Não precisa explicar, está a salvo agora. Vou te porteger, hime.-falou o garoto beijando delicadamente a testa da menina.

Hana achou estranho, mas o rosto do garoto não era estranho. Era o mesmo garoto, de quem Natsumi recusou a rosa que o mesmo pegara para ela:

–Como se chama, hime?-perguntou o garoto caminhando, sentindo dor em seu braços, mas a segurança da pequenina era mais importante:

–Hana.-murmurou com o rostinho deitado no ombro do garoto:

–Lindo nome, combina com você.-ele disse e ela encolheu-se mais corando e ele riu:-Meu nome é Riki!

–Obrigada por me salvar, Rik-kun...-murmurou a menina:

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–Disponha, Hana-chan!-falou o garoto a carregando em direção sua casa."

Hana acorda rapidamente e se desequilibra sentindo dor em seguida. Havia caído da cama, xingou baixo se levantando e percebeu que Takeshi e Hotaru continuavam a dormir. Sorriu de lado agradecendo seu relógio-interno, pegou suas roupas que usaria no treinamento do dia e foi em direção ao lago onde estava noite anterior.

Foi correndo, o dia não havia nascido e o que ela mais queria no momento era um banho.

Chegou no lago e deixou as roupas em cima da rocha, retirando as que estavam em seu corpo e retirou a presilha do cabelo, deixando-os caírem livres e pararem em sua nuca. Hana suspirou, sentia saudades de seu cabelo grandes, mas deixou isso para trás. Seu corpo estava chegando a coçar implorando por um banho.

Nunca, eu repito, nunca Hana iria entrar em um rio no meio da madrugada, ainda escuro para tomar banho; todavia desespero gera-se medidas desesperadas.

Hana pulou no lago e deixou as águas geladas banharem seu corpo nu, refrescando-a e retirando todas impurezas que a estava castigando. Mergulhou molhando os cabelos e em seguida sorriu esfregando o corpo nas águas límpidas banhada ainda por algumas estrelas.

Logo, Hana ouviu um barulho e se abaixou por completo, amaldiçoando quem quer que seja que a atrapalhou e quase lhe causou um ataque do coração.

Adiante ela estava vendo os garotos saírem com apenas uma toalha amarrada na cintura deixando o tórax a mostra, estavam todos indo em direção a uma tenda que estava acesa. Hana franziu a testa, logo escutou vozes perto de si e se escondeu atrás da rocha:

–Michi! Onde aquele bastardo se meteu?!-indagou a voz que Hana reconheceu ser Takeshi e logo viu ele andando como todos os garotos, Hana sentiu seu rosto corar fortemente, mas se manteve quieta:

–Relaxa! Capaz dele já ter acordado e ido para lá!-falou Hotaru:-Ele deve saber que hoje era o dia de tomar banho! E que poderemos fazer isso de agora em diante!

–Eu acho bem difícil ele saber disso, já que nem VOCÊ sabia, não é mesmo?!-indagou Takeshi:

–A culpa é toda sua! O capitão Tadashi avisou aos "líderes" de cada equipe e como ele acha que é você, ingênuo coitado, você estava sabendo e não nos comunicou!-falou Hotaru:

–Eu sou o líder e eu falo o que bem entender a hora que eu quiser.-falou Takeshi se afastando:

–Idiota!-gritou Hotaru e ela revirou os olhos.

Sentia o coração disparado e as mãos tremendo. Maldito Takeshi! Se ela não tivesse acatado ao desespero cômico, essa hora tudo poderia estar perdido! Respirou fundo ainda sentindo as mãos tremendo e logo tratou de colocar suas roupas, sorriu de leve sentindo a adrenalina do susto ainda correndo em suas veias.

Estava se sentindo a pessoa mais sortuda. Bom, pelo menos alguma sorte ela tinha que ter os deuses sorriram para ela, e Hana acreditava que aprovavam sua decisão, suicida, porém necessária.

Colocou a mesma roupa do primeiro dia de treinamento e amarrou seus cabelos. Abaixou-se em direção ao lago lavando suas roupas do dia anterior, as esfregando com vontade:

–Michi!-ela murmurou:-Perdi a prática.

Hana se ergueu levando as roupas molhadas nas mãos e foi em direção a sua tenda ouvindo as gritarias e as vozes graves vindas da que seria a tenda de banho dos garotos. Entrou rapidamente e deixou suas roupas secando, arrumando sua cama em seguida e saindo da tenda.

Hana bateu em alguma coisa e foi empurrada para trás e sentiu sua roupa estar molhada, olhou para frente vendo o peito forte de Takeshi a mostra e molhado, Hana sentiu que o rosto iria corar e tratou logo de desviar o olhar e se arrumar cruzando os braços, enquanto o garoto a encarava com leve irritação:

–Posso saber onde você estava?-perguntou Takeshi:

–Por aí...-murmurou Haruo/Hana:

–Você me deve explicações, eu sou o líder e exijo saber.-falou Takeshi:

–Não estava arrumando um complô com o inimigo, não estava tentando fugir, não estava pintando alguma ofensa nas tendas, não estava tentando roubar seu lugar, não estava e ainda não estou nem aí para você e esse título ridículo de líder! Satisfeito?!-indagou Haruo e Takeshi teve que respirar fundo fechando os olhos. O garoto já sentia os traços da queimação forte tomar-lhe conta novamente, mas não iria perder o controle não agora e não com o garoto ali parado:

–Perdeu a noção do perigo, cara?! Está querendo uma surra logo de manhã?-indagou Takeshi se aproximando:

–Que surra, irmão?! O único que vai se dar bem mal é você se entrar em uma briga agora, eu estou vestido e você não. Posso muito bem lhe dar um golpe bem forte naquela região em que, definitivamente, não se deve golpear e acabar com você! Simples!-falou Haruo e Takeshi ficou a centímetros de Hana que o encarava sem nenhuma preocupação. Talvez, ele devesse se preocupar, mas depois do que escapou estava incrivelmente, tranquila.

E o fato de Takeshi não tê-los avisado do suposto banho e muito menos ter zoado com seu porte físico na noite anterior ainda a estava incomodando:

–Se não se importa! Vou esperar você e o Hotaru no refeitório.-falou Haruo fazendo menção de sair.

Takeshi o agarrou pelo braço, e estranhou não sentir músculos, mas se perdeu nos olhos duros de Haruo. Franziu a testa ainda mais encarando os pares catanhos tão fortes e ao mesmo tempo tão suaves e... Lindos?! Mas o que deu nele?! Takeshi se amaldiçoou de todos os nomes imagináveis e inimagináveis soltando Haruo com violência e respirando fundo:

–Se for esperto irá me obedecer, Honō ryū!-falou Takeshi e Hana apenas se recuperou das íris azuis a fitarem tão profundo e tão de perto e logo voltou a postura de antes:

–Se você for, saberá que não irei fazer isso!-falou Haruo/Hana. se retirando da tenda.

Takeshi estava com o corpo quente tomado pela ira que o consumia, como aquele garoto bastardo poderia tirá-lo do sério tão facilmente assim?! E que sensações eram aquelas quando ele ficava tão próximo do cara?! Não... Takeshi já provara a muita gente e a si mesmo de que não jogava no outro time, não poderia, já teve tantas mulheres ao seu dispor... O que, com todos os diabos, estava havendo com ele?!

–Kami! Devo estar completamente louco. Isso deve ser falta de mulher...-murmurou para si mesmo:-Mas logo tratarei de resolver essa questão de um modo bem... Agradável.

Sorriu de lado jogando os cabelos negros para o lado e foi se arrumar porém os olhos de Haruo ainda não saíam de sua mente o que lhe causou certa raive e temor.

Hana caminhava a passos pesados e com raiva em direção ao refeitório. Adentrou no recinto e e viu ser a única ali, mas não se incomodou foi andando vagarosamente até a mesa que costumava se sentar com seus amigos.

Sentou e fechou as mãos em punho, Takeshi já estava começando a irritá-la profundamente, quem ele pensava que era?! Não mandava nela e não tinha nenhum direito sobre ela:

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–Idiota!-falou alto.

Mas logo sua mente vagou até o sonho, ou melhor, lembrança que teve na noite passada. Havia se esquecido de como tinha conhecido Riki, conhecia ele desde sempre que se esquecera de como se conheceram... Ele a havia salvado dos cachorros que estava correndo atrás dela, na estrada de sua casa e depois dali eles ficaram insepraráveis. Mas ao recordar-se da rosa, do pequeno garotinho entregando uma flor a Natsumi que negou e recordando o olhar triste do mesmo, via o quanto Riki gostava de sua irmã.

Mas então, por que seu coração começou a vacilar por ele?! Mas agora penando bem, os atrasos de Riki e como ele sempre aparecia nos lugares sem manis nem menos. No dia em que ela estava voltando com sua avó depois de passar a noite lá, por conta da humilhação na casamenteira, Riki apareceu do nada na floresta. Ele não havia pedido a sua avó informação, ele nem ao menos conversava com ela, claro... Estava ali com Natsumi e a menina foi pra casa mais rapidamente, por isso ela estava com aquela expressão triste quando Hana chegou lá no almoço:

–Como fui burra! Tudo estava lá! Na minha frente, e eu nunca reparei!-falou batendo a testa com força na mesa.

Ela não seria igual com Riki, não, ele seria apenas um colega agora. A confiança é algo que quando se perder, não volta jamais... Como um vidro que quando se despedaça não há como colar todos os pedacinhos, não novamente.

Hana ainda sentia atração por Riki, ela não negaria, mas ele nunca foi verdadeiro com ela. Ambos ainda não tinham conversado, e ela também não estava querendo muito, encarar os olhos de seu salvador naquele dia e ao mesmo tempo de um mentiroso estava acabando com sua pose forte. Mas até mesmo a mais forte muralha com o tempo se quebra por conta do vento.

Hana escutou vozes entrando e viu os cozinheiros com as grandes panelas, atrás deles vinha os garotos que entravam com suas determinadas equipes. Bom... Pelo menos um lado bom teria essas equipes idiotas, não teria que passar tanto tempo com Riki:

–Haruo!-uma voz ecoou chamando sua atenção. A voz que ela menos queria ouvir.

Riki vinha correndo em sua direção afobado e parou de frente para ela que já havia se levantado:

–Oi.-falou Haruo/Hana:

–Hana...-ele murmurou baixo:-Fiquei preocupado, hoje foi o banho e quase infartei achando que iriam descobrir você e...

–Não se preocupe! Eu sei me virar.-falou Hana baixo e desviando o olhar.

Riki se sentiu péssimo e apertou os punhos a encarando:

–Precisamos conversar.-falou Riki:-Você não me deixou explicar.

–Não precisa! Eu sei o que aconteceu, você sempre gostou da Natsumi e só me salvou naquele dia nos cachorros para se tornar meu amigo e ficar mais próximo dela.-falou Hana:-Sei que fui apenas o elo idiota que ligava vocês.

–Não!Não!Não!-falou Rikiu com um grau de desespero em sua voz:-Você não foi isso, por favor, deixe-me explicar. Irá entender!

–Eu já o perdoei, isso não vale?!-indagou Hana se retirando da mesa ao ver Takeshi parado de braços cruzados lhe encarando e ao seu lado Hotaru parado com cara de poucos amigos ao lado de Takeshi:-Eu tenho que ir.

–Eu vou falar com você e você vai me ouvir.-falou Riki. Hana passou ao seu lado e o garoto lhe segurou o braço disfarçadamente e sussurrou em seu ouvido, causando em Hana arrepios:-Ainda é minha melhor amiga e me importo com você. Hijō ni.

Hana apenas continuou andando e cumprimentou Hideo sorrindo levemente batendo em seu ombro, como o garoto dos olhos brancos fez também. Logo seu olhar foi para os cinzas de Norio com seus cabelos longos azuis amarrados e o mesmo lhe encarou com o cenho franzido:

–Oe! Como tá, cara?!-indagou Haruo/Hana disfarçado:

–Bem, obrigado. Nani ka mondaidesu ka?-perguntou o garoto:

–Nada, nada. Estou bem!-falou Haruo/Hana batendo levemente no braço dele.

Acenou para Shiro que o cumprimentava sorrindo abertamente, a Kyo foi apenas um mexer de cabeça. Para o misterioso Ran também que o cumprimento ergueu a mão em forma de dois; Daisuke e Goenji também a cumprimentaram e Jin deu um esbarrão nela que o xingou.

Logo foi para o outro lado de Takeshi e colocou as duas mãos na cintura sério como ele e Hotaru estavam:

–Por que estamos nessas poses como bad boys?-perguntou Hotaru disfarçadamente:

–Seremos a melhor equipe. Então mostrem-se superiores!-falou Takeshi:

–Não tem sentido algum.-falou Haruo/Hana:

–Cale-se! Você está me irritando.-sussurrou Takeshi:

–Então somos os dois irritados! Porque você está acabando com a minha calma e tranquilidade desde a hora em que levantamos hoje!-falou Hotaru e Takehsi fechou os olhos se controlando.

Takeshi foi andando sério com o rosto erguido e nem ao menos encarando nenhum ali. Foi com os olhos fixos na mesa central e sorriu de canto, ninguém ali se atreveria sentar em sua mesa se tinha amor pela vida.

Hotaru e Hana apenas ficaram encarando Takeshi andando como se fosse um verdadeiro general ou um guerreiro muito forte, Hana tinha que admitir, apesar de ser um grande idiota Wurochiha Takeshi era um garoto lindo. Hotaru raspou a garganta quando viu Takeshi sentar e cruzar os braços os chamando com a cabeça. Todas as cabeças do local se viraram para eles:

–Desnecessário...-murmurou Haruo/Hana para Hotaru:

–Eu concordo plenamente, mas você tem que admitir que o babaca tem estilo!-falou Hotaru:

–Não é difícil.-murmurou Haruo.

Hana caminhou como seu pai caminhava perante os outros soldados e homens que o encaravam, a cabeça sempre erguida não importa a situação, os braços firmes e os punhos cerrados enquanto caminhava com o olhar vidrado em Takeshi que a acompanhava com um meio sorriso.

Hana sentou e colocou os dois bra

ços na mesa se virando para Hotaru que foi andando sério porém com um andar estranho, porém estava sabendo se passar como Takeshi.

O garoto loiro sentou e colocou as duas pernas em cima da mesa cruzando os braços em seguida:

–Também sei ter estilo.-falou Hotaru:

–Você é um imbecil.-falou Takeshi:

–Cale-se!-falou Hotaru e Hana sorriu de lado.

O café da manhã fora servido e todos estavam comendo o máximo que conseguiam, Hana não sabia o que teriam que enfrentar, na verdade temia com todas as forças o que teriam que enfrentar. Seu olhar estava perdido e ela sentia os olhos de Riki em cima de si, mas não se atrevia encará-lo.

Ainda tinha que executar tal tarefa em equipe e se não fosse boa o suficiente e Takeshi tiver razão, e se ela só ganhou por pura sorte?! Não confiava em suas habilidades, porém em luta ela não tinha o que reclamar, ela era boa em dar socos e chutes para desacordar alguém.

Hotaru comia tudo o que via pela frente e Takeshi se limitava a brigar com o mesmo, para pelo menos não fazê-lo passar vergonha:

–Parece um bicho comendo.-falou Takeshi:

–Fica na sua. Eu como do meu jeito, pelo amor de Deus, está pior que meu pai!-falou Hotaru:

–Pelo menos ele tem educação.-falou Takeshi e Hotaru o fuzilou.

Logo o sinal soou, todos os times se levantaram e iam em fila em direção ao espaço de treinamento.

Hana encarou com os olhos arregalados. Havia várias armas ali espalhadas, por todos os lados e alvos a toda vida. A alva grama verde estava repleta de armas mortais, haviam rochas em todos os lados e bandeiras também.

–Oh, Deus Todo-Poderoso.-falou Hotaru:

–É hoje...-falou Goenji fechando os olhos e colocando as mãos sobre o rosto:

–Possivelmente, pela quantidade de armas, iremos direto para o doutor On.-falou Daisuke:

–Daqui a pouco eu caso com esse homem, vou mais lá do que em casa de mulher!-falou Hotaru:

–Tem que haver um motivo para tantas armas.-falou Hideo:

–Não é óbvio?! Sobrevivência!-falou Ran:

–Sobrevivência?-indagou Norio:

–O que não é novidade, né caras?! É só o que a gente faz aqui, sobrevive! Vamos lutar na guerra com o que sobrar!-falou Hotaru:

–Escolham uma arma e preparem-se para o ataque!-gritou Kohaku surgindo com uma espada e vários homens vestidos de pretos:-Nosso objetivo é matar vocês, o de vocês é a de reconhecerem suas armas!