Havia se passado dois dias desde que Lily contara a Hugo, sobre o filho que os dois estavam esperando. Em momento algum ele a deixara sozinha, Hugo estava meio paranoico já, mas Lily achava isso de algum modo fofo, o que provava que ele realmente se importava com ela mais do que qualquer outra coisa.

As atitudes dos dois estavam chamando a atenção das pessoas a sua volta, pois os dois viviam colados, não que isso não fosse normal, porquê Lily e Hugo, praticamente nasceram grudados, mas agora estava mais que o normal. E isso por algum motivo despertou a curiosidade de Rose, irmã de Hugo.

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Lily havia acabado de sair de sua aula de transfiguração acompanhada de Hugo, eles falavam sobre algo nada muito interessante. Foram caminhando pelos corredores de Hogwarts, com a mesma conversa, até que uma voz feminina os chamou:

–Hey... Esperem! – A dona da voz era Rose Weasley. Hugo e Lily pararam de andar e esperaram a ruiva os alcançarem. Ela ficou no meio dos dois.

–Lily eu preciso falar com você?! – Rose falou olhando para a prima que arqueou a sobrancelha. A ruiva mais velha olhou para o irmão com um olhar sério. – A sós, Hugo Weasley. – Lily riu, e Hugo revirou os olhos.

–Ok, dona esquentada! – Ele virou-se para Lily. – Quer que eu leve seus livros para dentro? – Lily assentiu entregando-os, Hugo antes de ir olhou a irmã e abriu um sorriso irônico e falou. – Até mais senhora Malfoy! – Rose se viu corada no mesmo momento em que o irmão falou o sobrenome de Scorpius. Hugo apenas riu, retomando todo caminho feito.

–Então o que quer? – Lily perguntou a prima, enquanto se sentava ao chão.

–Quero saber o que esta havendo com você? – Rose sentou-se ao lado da prima.

–Que besteira não está... – Ela foi interrompida.

–Lily, não minta para mim, por favor? – Lily encarou o nada. – Sou sua prima, mais do que isso sua melhor amiga!

–É que... – Ela começou, mas um nó se envolveu na sua garganta, seu olhos começaram a marejar.

–Ai meu Deus... – Rose se aproximou mais da prima, envolvendo o braço sobre os ombros da mais nova. – Seja lá o que for... Vai se resolver... – Rose tentou acalma-la, enquanto Lily mexia a cabeça negativamente.

–Rose... Isso não vai se resolver... – Ela soluçava. - Eu e-estou... – A garota mais nova desmaiara nos braços da prima, que rapidamente chamava ajuda.

~*~

Lily abriu os olhos calmamente, tentando evitar a tontura. Escutou alguns ruídos, sentou-se e colocou suas mãos sobre a própria barriga. Logo uma mão quente, foi colocada sobre a sua, ergueu os olhos e encontrou Hugo a olhando com um olhar preocupado.

–O que aconteceu? – Ela perguntou um tanto fraca.

–Você desmaiou... Mas já está tudo bem...

–Cadê a Rose? – Lily olhou para o namorado, que reprimiu um sorriso, ele apontou com a cabeça para a porta da enfermaria onde Rose se encontrava falando com Madame Ponfrey, a ruiva parecia preocupada. – Ela já sabe? – Hugo a encarou.

–Sabe... Mas não totalmente bem... – Ele passou as mãos sobre o cabelo.

–Como assim?

–Ela quer saber quem é... – Lily não o permitiu terminar, pois ela mesma completou.

–O pai...? – Ela falou, e voltou-se a deitar. Eles perceberam que Rose voltava, antes da garota chegar perto deles, Hugo murmurou um : “Vai ficar tudo bem...”

–Lilian Luna Potter, quantos problemas você tem, menina? – Rose falou severa. – Grávida? – Lily baixou a cabeça.

–Desculpe-me... – Lily sussurrou envergonhada.

–Eu não tenho que te desculpar por nada, só por que não me contou antes? – Ela pergunta sentando-se na maca.

–Porque você não iria entender... – Lily sussurrou.

–Sou quase sua irmã...

–Não é suficiente... Eu estou grávida aos meus 16 anos, e parece que o mundo vai cair em cima de mim... – Ela voltou a chorar.

–Calma... – Rose a abraçou. Depois de longos minutos, Rose tirou a duvida. – Quem é o pai? - Nesse momento Hugo que estava tomando agua se engasgou, e Rose o olhou severa.

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–Rose, e-eu...? – Lily não sabia o que falar. A ruiva mais nova colocou as mãos sobre a cabeça.

–Tudo bem Rose, agora já chega de perguntas... Assim você vai deixar a Lily pior do que ela já está! – Hugo fala a irmã. – A preção dela já está alta... Deixe-a.

–Tudo bem... – Ela abriu um sorriso para a prima. – Eu acho melhor irmos Hugo?

–NÃO! – Rose o encarou desconfiada.

–Sim, foi você mesmo que disse que ela estava mal, e que precisávamos deixa-la sozinha.

–É mas... –Rose fez um sinal para o irmão parar de falar. Ela olhava de Lily para a Hugo. Os dois permaneciam corados.

–EU SABIA, SEU SAFADO HUGO WEASLEY! – Rose jogou o travesseiro que estava em outra maca, no irmão. – Engravidou a nossa prima, A LILY! – Rose gritava vermelha.

–Para de gritar, aqui não é lugar para isso. – Rose o encarou assustadoramente.

–Vocês dois são doidos? O que deu em vocês? Esqueceram que são primos? – Rose perguntava sem respirar.

–Se acalma... – Hugo falou, tentando evitar que Madame Ponfrey entrasse e os dessem um chingão. Rose respirou fundo.

–Ok...Ok... O que iremos fazer, agora? – Rose perguntou.

–Acho que o mais certo a se fazer seria contar ao nossos pais, não? – Hugo recebeu o olhar das ruivas.- Eu sei vai ser difícil mas logo a barriga vai começar a aparecer e as pessoas vão comentar...

–Hugo tem razão, Lily! – Rose falou calma. – Eu mando uma carta para nossos pais, Hugo e depois mando para o tio Harry e Tia Gina, Lily. – Eles assentiram. – Bem, agora eu tenho aula... –Rose fala olhando para o relógio em seu pulço. – Qualquer coisa, me chame Hugo! – O garoto assentiu.

–Vai dar tudo certo, você vai ver! – Hugo falou dando um beijo na testa de Lily.

–Estou torcendo que de! – Ambos sorriem.

Madame Ponfrey chegou logo depois, dizendo que a ruiva já estava de alta, para a alegria do casal. Eles saíram da enfermaria, e foram para o salão comunal. Sentindo-se em casa.

Para Lily, Hugo era seu porto seguro, e que se o perdesse nada mais teria cor ou vida. E para Hugo, Lily era a mulher que o fazia ficar em pé todos os dias, e ver que valia a pena tudo o que estava acontecendo, desde que ele nunca a perdesse...