Grandes instantes

Primeiro beijo


O primeiro tocar de lábios foi suficiente para todos os desejos, há muito tempo ocultos, reacenderem.

Scorpius segurou gentilmente seu rosto, com medo de sua súbita coragem se esvaísse no ar e virasse remorso. Os lábios da traça de livros tinham gosto de descobrimento, por isso ele aprofundou o beijo com uma delicadeza milimetrada para não assustá-la, a fim de ler todas as entrelinhas entregues a ele.

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Rose sentia seu coração bater desesperado, não pensava. Não era o primeiro beijo dele, e nem o dela (mesmo que afirmasse a Scorpius que não tinha beijado tal garoto da Corvinal), mas era o primeiro beijo certo. O garoto tinha um cheiro amadeirado incrível. Merlin! Rose podia sentir o jeito janota dele beijar-lhe. Não era desesperado, complicado, ou planejado, era completamente certo.

Ao recuperar o fôlego, Scorpius aproveitou e beijou-a em toda extensão do pescoço, sentindo cheiro de pergaminhos e o Rosas misturados. Esse repentino ato fez a pele da garota arrepiar-se todinha o que lhe rendeu um bilhete mais a noite:

“Da próxima vez que me beijar no pescoço, não faça na biblioteca, ou perderá pontos para a Sonserina”

Ainda bem que ela frisou biblioteca, poderia beijá-la em qualquer outra parte do castelo.