Generation

O Desejo Tomou Conta!


Enquanto suas mãos percorriam toda a minhas costas me fazendo arrepiar, o beijo foi ficando mais intenso e mais quente, ele já mordiscava meu lábio inferior. Eu gosto do tom da voz dele, e principalmente do seu sorriso. Ele tem a risada mais gostosa do mundo, assim como o beijo, intenso e demorado. Quando o vi, senti uma sensação inexplicável. Eu estava apaixonada – puta merda – eu estava completamente apaixonada. Parecia que meu corpo estava necessitado do dele, eu nem pensava mais em onde estávamos e como estávamos e como a qualquer momento podia entrar alguém, eu só queria deixar acontecer.

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__ Eu disse... Para... Não fazer mais isso! – eu disse assim ofegante que ele se afastou sorrindo como um bobo, ele assentiu enquanto mordia os lábios.

__ Não costumo seguir ordens! – ele disse respirando fundo e voltando a selar nossos lábios sem me dar tempo de negar.

“Adoro sua voz. E da sua mão quente e do seu beijo calminho e intenso. Eu não gosto nunca de nada e gostei tanto de você.”

__ Quer parar?! – gritei o empurrando, eu nunca precisei tanto do ar quanto agora.

__ Não. E você também não fez questão de me intervir! – ele respondeu passando as mãos pelos cabelos e mordendo os lábios, isso já estava me deixando louca de desejo, molhava os lábios freneticamente.

__ Viu o jogo de ontem, cara? – um garoto entrou na sala, acompanhado de outros e mais outros, desci da mesa e ajeitei o cabelo atrás da orelha, Dallas voltou para sua carteira e se sentou apoiando os cotovelos na mesa e escondendo o rosto nas mãos, respirei fundo, engoli em seco e mordisquei os lábios.

__ Amor! – a voz enjoada da melissa soou pela sala, ela correu para mesa do Dallas e se abaixou beijando sua boca – gata, pegou saliva minha – revirei os olhos.

__ Eles estão juntos? – Luke perguntou ao meu lado, nem o vi chegando com os outros, até me assustei com sua voz.

__ Não está obvio?! – perguntei irônica enquanto admirava a cena – senti a ironia – os olhos escuros encontraram os meus numa tentativa de explicar.

Era isso que me fazia sentir repulso dele, essa troca de saliva entre mim, ele e Melissa – eca – só de imaginar meu estomago já embrulhava...

(...)

__ Angel, você está bem? – perguntou Phoebe ao meu lado, estávamos no intervalo e como sempre gostávamos de sentar no gramado do pátio – com vista panorâmica para ele – a fitei com um sorriso falso e assenti.

__ Finalmente, chegou o final de semana. Quais são os planos? – Rosie perguntou erguendo os braços e se espreguiçando.

__ Angel! – uma voz masculina chamou-me, olhei por trás de mim e encontrei os olhos verdes brilhantes e um sorriso meigo.

__ Nick! – respondi me levantando e limpando as mãos na calça.

__ Não te vi o dia inteiro, senti falta dos teus olhos. – disse num tom tão angelical, tão meigo que me arrancou um sorriso bobo.

__ Também senti falta das suas esmeraldas. – disse elogiando seus verdes olhos.

__ Gostei do esmeralda! – falou sorrindo.

__ Então, já tem planos para o final de semana? – ele perguntou e meus olhos sem querer, mais sem querer mesmo encontraram os olhos castanhos ali perto, que nos metralhava mentalmente.

__ Não. – respondi desviando o olhar e engolindo em seco.

__ Ótimo. A galera organizou um Luau numa praia á uma hora e meia daqui e o ônibus meio que sobrou espaço, está a fim de ir? Pode chamar seus amigos! – disse coçando a nuca assim que seus olhos se encontraram com os da Phoebe.

__ Claro. – respondi sorrindo.

__ Vamos adorar! – gritou Rosie, Pedro e Luke atrás de mim.

__ Ótimo. Encontramo-nos ás sete da noite no parque! – informou Nick e finalizando com um beijo em minha bochecha – muito, mais muito, perto da minha boca – engoli em seco e inspirei seu perfume amadeirado.

(...)

Convencer meu pai de me deixar ir para o Luau foi difícil, as palavras dele eram sempre – Já vi esse filme – ou – Quando eu e sua mãe fizemos uma viajem dessa, ela voltou com você na barriga – mais pela graça do bom Deus, minha mãe fez questão de lembra-lo que eu já estava na barriga dela bem antes da viajem e que eu deveria me divertir e claro sem seguir o exemplo dela. Eram oito da manhã de sábado quando comecei me arrumar devagar e morta de preguiça, eu tomei um banho gelado para acordar e voltei para o quarto com os cabelos pingando – já era hora de lava-los – sequei-os com secador e os deixei solto, vesti uma blusa cinza curta de mangas longas, um short não muito curto – só não colocará algo maior visto que estou indo para uma praia – amarrei um casaco xadrez na cintura no caso de frio, fiz uma maquiagem bem leve, calcei um avance preto – na praia eu trocaria por uma havaiana – coloquei mudas de roupa numa bolsa bege de franjas e peguei meu celular...

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Não precisa passar na minha casa, estou na Rosie.” – Angel.

Ok, indo buscar a Phoebe primeiro.” – Luke.

Esperar a Rosie se arrumar era que nem esperar por milagre, bem raro e cansativo, quando ela finalmente achou um vestido branco de bolinhas pretas eu agradeci até o papa, calçou uma rasteira linda, era incomum vê-la tão comum, tão simples. Quando finalmente ela ficou pronta, ouvimos uma buzina do lado de fora, nos despedimos de minha madrinha e do Victor que chamo de tio e saímos encontrando os meus caros e lindíssimos amigos exibindo seus óculos de sol.

__ Também quero um! – fiz bico enquanto adentrava o veiculo.

__ E eu... – imitou-me Rosie.

Luke abriu o, porta bugigangas dele no carro e nos entregou dois lindos óculos:

__ Cuidado com meus bebês! – pediu, rimos e assentimos.

Ele deu partida no veiculo e nos colocou no transito até o parque:

__ Quando chegarmos lá, oque fará com seu carro? – Phoebe perguntou.

__ Combinei com meu pai de estaciona-lo, tranca-lo e ele irá busca-lo, acho que aquele parque não tem risco de assalto! – respondeu Luke enquanto Pedro sintonizava alguma musica no rádio.

__ Não ouse trocar de musica! – ordenou Rosie assim que Pedro parou em – Burn-Ellie Goulding – Pedro levantou as mãos sem sinal de rendição e deixou a musica.

__ When the lights turned down. They don't know what they heard. Strike the match, play it loud. Giving Love to the world… - cantamos juntos, estávamos terrivelmente animados.

(Tradução: Quando as luzes se apagaram. Eles não souberam o que tinham
ouvido. Risque o fósforo, ponha para tocar alto.
Dando amor ao mundo).

(...)

E lá estavam todos... Inclusive Melissa agarrada, ao Dallas, eu respirei fundo tentando não pensar em nada com relação á ele e me aproximei do Nick sem ser percebida, ele conversava com Carter, que por sinal me viu, mais pedi silencio com um gesto do dedo na boca e ele sorriu amigável, fiquei de ponta de pé e pus minhas mãos sobre seus olhos, tapando sua visão.

__ Me deixa vê... Tem belos olhos azuis, belas pernas e um delicioso perfume. Será?! Hm... Angel?! – ele disse me arrancando um sorriso e me fazendo corar com o – belas pernas – eu retirei as mãos de seus olhos e assoprei sua nuca.

__ Poderia delatar mais características minhas?! – perguntei irônica assim que ele se virou fazendo nossos olhos se encontrarem – ela estava sexy demais naquela bermuda praiana e uma camiseta branca que deixava á mostra seus músculos – ele sorriu e mordeu os lábios assentindo.

__ Milhares! – respondeu tocando meu rosto.

__ Está me deixando sem graça! – eu disse corada.

__ Fica ainda mais linda com bochechas coradas! – respondeu levando sua mão até minha nuca e se aproximando devagar e por mais que não fosse o momento, eu queria realmente tocar aqueles lábios, não sei se por vingança, por raiva ou porque ele conseguia ser sexy e fofo ao mesmo tempo.

__ NICOLAS... PRECISAMOS DE VOCÊ AQUI! – gritou uma voz masculina, nós dois fitamos e não era nada mais, nada menos que o imbecil do Dallas.

__ Ele sempre me atrapalhando em momentos inoportunos! – bufou Nick.

__ Tenho que ajuda-lo, nos falamos já! – ele concluiu, eu assenti e ele seguiu para perto do Dallas.

__ Impressão minha ou alguém não quer sua troca de saliva com Nick?! – a voz irônica do Pedro me fez o encarar severamente.

__ Que interesse ele teria em atrapalhar?! – respondi tentando ser o mais obvia o possível e depois adentrando o ônibus onde a maioria do povo já estava.

(...)

Eu dormi a viajem inteira, dividi espaço com Rosie no ônibus e acho que ambas dormimos só pelo estado do cabelo dela está deplorável, quando o ônibus parou dando visão para uma belíssima praia, o mar calmo somente com algumas ondas persistentes, o cheio de litoral era maravilhoso, a brisa que entrava pela janela e balançava meus cabelos me fazia sentir vontade de não ir mais embora dali.

Todos desceram e alguns sentiram a areia macia nos pés, eu ainda precisara trocar o avance, abri a bolsa pegando minha havaiana e procurando um lugar para me apoiar e retirar os sapatos, eu senti um braço envolver minha cintura e me segurar firme, fitei os olhos verdes e o sorriso meigo, envolvi meu braço em seu pescoço e tirei os sapatos logo pondo as havaianas.

__ Obrigada, Steele! – eu disse sorrindo.

__ De nada, Louis! – respondeu mantendo nossos olhos fixados.

Fomos chamados e nos juntamos aos outros, alguns meninos carregavam consigo violões e eu me castigarei por esquecer o meu. Já se passava das oito da noite e nada melhor para um Luau do que uma lua enorme e convidativa no céu, nós pisávamos na areia com prazer, Rosie reclamava um pouco por causa de alguns mosquitos que a aterrorizavam e nós?! Nós riamos dela como grandes amigos que somos.

Aos poucos todo mundo foi se organizando e montando uma fogueira, tirando bebidas e comidas das bolsas e se sentando em uma roda envolta da fogueira já acesa. Servi-me um pouco de vodca e observei dois meninos que mal sei os nomes tocarem uma musica que eles mesmos haviam composto, Rosie bebia um copo de uísque nem expulsar o energético, Phoebe bebia sua vodca enquanto trocava olhares com Nick que trocava olhares comigo que eu por minha vez trocava olhares com Dallas, que era fuzilado pelos olhos da Melissa.

Pedro e Katy os dois ambos no celular – meio desconfiante, isso – Luke observando e prestando atenção na musica e não vamos esquecer que os risos de todos eram incontroláveis, nós adolescentes sabemos mesmo como nos divertir.

__ Angel, toca uma musica! – pediu Phoebe despertando de Nick.

__ Ela sabe tocar? – perguntou Carter, meus amigos assentiram.

__ Estou sem meu violão, Phoe! – respondi usando o apelido que ela odiava, mais dessa vez nem notou.

__ Te empresto o meu! – Dallas disse erguendo um violão preto igualzinho ao meu – espera ai produção, ele também toca?! – de olhos arregalados peguei o instrumento de sua mão.

__ Uma sugestão? – perguntei ainda fitando-o.

__ Love me like do you! – respondeu o garoto me impressionando mais ainda com a escolha mais que perfeita – no fim das contas, ele tinha mais haver comigo do que eu com ele – eu assenti e concertei o violão no colo.

__ Porque não canta com ela, Dallas? – perguntou Rosie.

__ Você quer? – ele devolveu a pergunta para mim.

__ Tanto faz. – dei de ombros, ele assentiu e pegou um violão na mão de um garoto ao lado, fixou nossos olhos e começamos...

Dallas e Louis cantando

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Parecia que tínhamos nascido para cantar um com o outro, a cada acorde sincronizado, sem ensaio nem nada, cada palavra que saia de minha boca e da dele, tudo tão ligada quanto os nossos olhos. Eu sabia que depois desse dia, essa musica não sairia da minha cabeça e dos meus ouvidos!

(...)

Na margem do mar eu tentava freneticamente ligar para meus pais, procurava sinal, eles me deram a condição de que eu vinha e eles não ficariam me ligando toda hora se eu ligasse para eles na hora que eu chegasse e acabou que esqueci completamente.

__ So love me like you do, love me like you do. Love me like you do, love me like you do. Touch me like you do, touch me like you do. What are you waiting for? – eu cantarolava – droga – eu sabia que ela não sairia de minha cabeça, nem ela e muito menos ele.

__ Não curtia muito essa musica, mais em sua voz, revejo meus conceitos. – a voz suave do Nick soou atrás de mim fazendo-me virar e encara-lo.

__ Por que não curtia? – perguntei sorrindo e observando lá atrás o casal prodígio se agarrando enquanto os outros conversavam e riam na fogueira.

__ Não combina muito comigo! – explicou se aproximando.

__ Nem comigo! – concordei.

__ Calunia. Vi como ela encaixa perfeitamente com você e Dallas! – ele disse expressando um sorriso debochado.

__ Nada se encaixa entre mim e ele, porque não existi eu e ele! – respondi cansada do assunto.

__ Que tal provarmos isso?! – perguntou malicioso.

__ Como? – perguntei.

Fiquei sem resposta, sua mão puxara minha cintura de maneira rápida, firme e selvagem, sua boca colou na minha e sua língua invadiu minha boca como um jato, o beijo dele não era nada parecido com o do Cameron – Angel, pelo amor, esquece esse menino, viu como ele se engolia com a cobra – meu pensamento gritava, decidi escuta-lo e envolvi minhas mãos no pescoço do garoto que me beijava deliciosamente selvagem.

__ LARGA ELA, STEELE! – uma voz gritou próximos á nós e foi quando senti os lábios do garoto serem arrancados do meu com violência.


(...) Faz a tua língua, escrava da minha!