Generation

Capitulo 24 - Travel!!


Pessoas inocentes são acusadas de coisas que não cometeram, são julgadas como culpadas. Quando somos crianças choramos por coisas tão simples, como por alguém quebrar seu brinquedo favorito, por um coleguinha de escola lhe chamar de feio ou gordo, por cair e ralar o joelho, ou até mesmo por birra. E ai, crescemos! Passamos a chorar pela a coisa mais complicada do mundo, por Amor.

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Apaixonamo-nos e juntamente no pacote vem o sofrimento, é a regra do mundo. É a coisa que mais nos faz sofrer e chorar, podendo ser amor correspondido ou não. Há sempre o que atrapalhe e te tire do eixo. As brigas, as pessoas invejosas que querem seu lugar, as diferenças, os ciúmes e até mesmo o passado. O passado! Ele foi cruel com minha mãe e agora está sendo cruel com meu futuro...

Pego minha mala na esteira do aeroporto e me junto aos meus pais e Sophie. Ela ainda está irritada comigo e meus pais irritados com ela. E eu... Com o mundo! Saímos do aeroporto e fito Villa Doce, ela mudou desde quando fui embora. Meu pai chama um táxi e todos nós entramos. Indica o endereço e o motorista assente ligando o motor.

Coloco os fones de ouvido e vejo as paisagens passando pela janela do carro. Sinto-me como um vegetal sem ser irrigado, murcho e fraco. O carro para e observo a grande casa onde nasci e cresci até ir para Londres. Ela continua a mesma! Descemos do veiculo e pegamos nossas malas. Meu pai paga ao taxista e o mesmo some na estrada. Subimos as escadinhas da varanda e Sophie toca a companhia. Minha mãe me olha repreendedora e já sei – retire os fones –.

A porta se abre revelando Marta. Nossa! Ela trabalha aqui desde que eu nem pensava em vim ao mundo. Faz o que?! Uns trinta anos?

__ Sra. Jenny, Sr. Castiel... – ela diz animada abraçando-os.

__ Que saudades, Martinha! – diz minha mãe.

__ Também... – sorri e me olha. __ Angel? Como cresceu...

Sorrio meiga e me aproximo abraçando-a.

__ E eu, Marta? Não mereço abraço? – pergunta Sophie.

__ Mais é claro minha pequena bailarina. – sorri abraçando a mesma.

__ Não tão pequena assim... – brinca Sophie.

__ Venham, entrem! – diz Marta nos ajudando com as malas.

Por dentro a casa também continua a mesma, me lembra a minha infância e os amigos que eu tinha aqui. O quanto eu era mimada por eles e paparicada pela vizinhança. Saudades!

__ Onde está minha mãe? – pergunta meu pai.

__ E meu tio? – minha mãe acrescenta.

__ Já devem está chegando! Foram ajudar Sr. Gabi nos preparativos. – explica.

Eles assentem e meu pai se joga no sofá.

__ Venham, vou mostrar-lhes os quartos. – Marta nos chama. – Sr. Castiel e Sra. Jenny, vocês como sempre ficam no quarto de vocês! – diz.

__ Relembrar os velhos tempos... – diz meu pai sorrindo.

__ Sophie também no seu de sempre. – diz. __ E você Angel, fica no antigo quarto de Gabi!

Assinto e adentro o quarto. Coloco a mala sobre a cama e pego meu celular no bolso da calça.

“Não tem noção do quanto faz falta!” – Rosie.

“Volta logo, por favor...” – Phoebe.

“Não aturarei Pedro sem você.” – Luke.

“Quem vai me fazer companhia quando Phoebe for
se pegar com Steele e Rosie for se esconder em
uma sala com Luke?” – Pedro.

E por ultimo a que me dói mais.

“Cameron, me contou o que aconteceu. Peço perdão pelo meu
falecido marido, mesmo sabendo que perdão não muda nada. Mas, ele te
ama Angel. E está sofrendo! Não come e nem dorme, só fica entocado
no quarto se culpando por ser filho de um monstro.” – Camila.

Eu queria responder, mas eu não tinha forças. Não depois de saber o quão ele estava machucado e sofrendo! Por que Deus, por que as coisas tem que ser tão complicadas entre mim e ele? Quando eu acho que vamos finalmente conseguir nos levantar, vem o vendaval e nos derruba novamente!

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__ Pensando nele? – a voz de Sophie me desperta.

Fito-a na soleira da porta e suspiro.

__ A mãe dele me mandou uma mensagem... – digo.

__ Dizendo? – pergunta.

__ Que ele não come e nem dorme, só fica se culpando por ser filho do Dylan. – respondo.

__ E quem fez isso com ele?! – pergunta ironicamente.

__ Até quando vai ficar me tratando assim? – pergunto.

__ Até quando você parar de ser idiota e parar de martirizar seu futuro por conta de um passado que nem é seu! – exclama.

__ Mais é da minha mãe... – respiro fundo.

__ E dai Angel? Foi o Cameron quem tentou abusar de sua mãe? Foi ele quem a prendeu no banheiro e alisou o corpo dela? Foi ele quem mandou o pai fazer aquilo? – grita. __ Ou melhor, foi você quem estava lá no lugar de sua mãe? Por que sua mãe já tem o futuro dela, agora vem você condenar o seu por conta de um erro que nem foi você ou ele quem cometeu... – no fundo ela estava totalmente certa.

__ Sophie, eu sei que estou agindo mal... – digo.

__ E mesmo assim continua maltratando o coitado, fazendo-o se sentir culpado. E não está só o maltratando, como á si mesmo. E se ele se cansar, Angel? Se nunca mais quiser voltar contigo por se julgar para sempre? – suspira. __ Veja bem, o aniversario é no sábado a tarde, eu te ajudarei a sair daqui logo depois, para que vá lá e trace seu futuro. – diz.

__ Meus pais me matariam se eu fizesse isso... – digo.

__ Pelo menos antes de morrer você já vai ter feito o que seu coração pede! – sorri.

__ Eu não sei... – me sento na cama.

__ Angel... – se aproxima. __ Pensa bem! Sua mãe já está ai feliz com seu pai, mal se lembram dos sofrimentos que viveram para ficarem juntos. E você vai julgar um erro a pessoa errada? Que culpa Cameron tem? – pergunta.

__ Sophie, eu tenho que pensar... – me levanto. __ Na verdade, eu preciso desse tempo!

__ Ok Angel... – suspira. __ Eu desisto!

E sai do quarto batendo a porta. Ajuda-me Senhor. Estou fazendo a coisa certa?

*...*

__ Armin, Gabi... – grita minha mãe. __ Que saudades de vocês!

Os dois abraçam-na e sorriem.

__ É tão bom ver vocês novamente... – diz minha tia Gabi.

__ E ai, Castiel? – diz Armin cumprimentando meu pai que acena.

__ Mana... – grita Sophie descendo correndo pelas escadas e pulando em Gabi.

__ Oi pequena. – responde a mesma. Sophie desvencilha do abraço para abraçar Armin.

__ Minha nossa! Essa é nossa, Angel? – pergunta Gabi.

Meus pais assentem e sorrio.

__ Como cresceu e ficou linda... – diz se aproximando. __ Vem cá, meu bem.

Puxa-me para um abraço que retribuo.

__ Oi titia... – digo.

Armin se aproxima e abre os braços. Desvencilho de minha tia e abraço-o.

__ Está tão linda, quanto sua mãe era... – diz.

__ Era? – pergunta minha mãe ofendida.

__ É... – sorri. __ Quero dizer, ela está sua cara quando você tinha 17 anos! – explica e rimos.

__ E Alexy? – pergunto.

__ Não se preocupe, verá todos novamente... – responde Gabi. Assinto.

Pelo menos, uma felicidade dentro do meu peito. Rever meus amigos, meus mimadores. Alexy, Iris, Viollete, Mellody, Nathaniel, Lysandre, Kentin... Foram todos tão importantes na minha infância!

__ Eu estava ansiosa para vocês chegarem. Precisamos comprar nossos vestidos para minha tão esperada festa! – diz minha tia Gabi.

__ Por que não vamos agora? – pergunta Sophie.

__ Não estão cansadas da viagem? – pergunta Gabi.

Negamos sorrindo e ela comemora.

__ Então vamos! – grita. __ Relembrar nossos antigos passeios no shopping, Jenny? – brinca.

__ Não vejo a hora. – diz minha mãe. __ Sinto muita falta da vida que eu tinha aqui...

*...*

PVD CAMERON

__ Filho, meu amor... – minha mãe bate na porta. __ Não pode ficar ai para sempre!

__ Mãe, me deixa... – peço deitado na cama.

__ Pelo menos, coma um pouco. – pede.

__ Estou sem fome! – resmungo.

A porta se abre num baque e observo minha mãe ligeiramente irritada.

__ Agora já chega, Cameron! – grita. __ Não vou deixar-te se culpando por um erro do teu pai. Sai dessa cama, levanta essa cabeça e vai viver sua vida! – diz.

__ Minha vida perdeu o sentindo quando Angel me deixou... – digo. __ Não entende mãe? Eu não consigo simplesmente esquece-la. Ela não é como as outras garotas que namorei... – choramingo.

__ Eu temia isso... – sussurra. __ Eu temia que um dia você se apaixonasse e sofresse como está sofrendo. Mas, veja bem... As coisas são assim. O que tem de ser será! – tenta argumentar.

__ Sugeri que eu levante, vista uma roupa e saia para me divertir com os amigos. Esqueça o que aconteceu e quando ela voltar eu simplesmente mostrar-lhe que estou bem e que o fato de não está mais com ela não me importa? – ironizo.

__ Sugiro que você levante da cama, vista uma roupa e lute. – diz. __ Lute pelo o que você quer e pelo o que ama. Mais lute mesmo, com todas as suas forças! Por que você aqui deitado nessa cama sem comer e sem viver, não vai adiantar de nada, somente lhe fará vegetar mais e a perder mais... – conclui pegando a toalha encima da minha cadeira e jogando a mesma em mim. __ Agora vá tomar um banho e venha comer!

Ela sai do quarto me deixando completamente surpreso com suas palavras. Se bem que ela sempre me ensinou a ser o que sou e a lutar pelos meus objetivos. Não era tão surpreendente assim...

Pego meu celular e fito a tela do mesmo.

“Estou quase a convencendo. Angel sabe que está errada nesse ponto.
Eu a disse que se ela te quer de verdade eu a ajudarei a sair daqui
depois do aniversario no sábado!” – Sophie (15h36min)

“Espero realmente que você consiga. Caso contrário, eu terei que pegar
uma avião até ai e sequestra-la para mim!” – Cameron (16h00min)

“Cameron, nem pense nisso. Se você vier aqui, gerará a quarta
guerra mundial. Eu irei conseguir e você fará
o que tem de ser feito!” – Sophie (16h01min)

“Tudo bem. E obrigado mesmo, Sophie!” – Cameron (16h03min)

“Faço isso por amo vocês dois. Mais vou confessar-te que estou
morrendo de vontade de matar a Angel. E ah, fica de
olho no Carter para mim.” – Sophie (16h04min)

“Ok. (risos)” – Cameron (16h10min)

Agora só resta-me rezar para todos os Deuses existentes no mundo!

*...*

PVD ANGEL

__ Com quem Sophie tanto troca mensagens? – pergunta Gabi enquanto vasculha os cabides da sétima loja que entramos.

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__ Deve ser com o Carter... – digo olhando para as prateleiras de pulseiras e colares.

__ Quem é esse? – pergunta.

__ Namorado dela. – diz minha mãe.

__ Oh My Good! Sophie arranjou um namorado e não me disse... – sorri. __ Sophie?

A garota tira os olhos do celular e foca na irmã.

__ Oi...

__ Está namorando e não me contou? – pergunta Gabi.

__ Angel... – repreende-me.

__ Nem vem. Fora minha mãe quem disse. – levanto os braços em forma de rendição.

Ela revira os olhos e depois sorri.

__ Eu ia contar. Mas, ainda não está nada muito sério. – diz.

__ Oh... – ironizo e malicio. Ela me olha novamente repreendedora.

__ Mostre-me uma foto dele... – pede Gabi.

Ela suspira e mexe no celular, logo em seguida vira a tela do aparelho para irmã. Consigo ver uma foto deles dois juntos na festa do Jeremy. Ela beija a bochecha dele, enquanto ele sorri.

__ Um gato... – malicia Gabi e sorrimos.

Festa do Jeremy... Quantas lembranças.

Flashback on

__ Esse vestido está muito curto! – resmunga descendo as mãos até minhas pernas.

__ Culpe Sophia! – digo.

__ Está muito linda... – sussurra em meu ouvido.

Um arrepio sobe por toda minha espinha...

__ Eu te amo! – digo.

__ Eu te amo... – ele devolve.

E sela nossas bocas em um beijo quente, urgente e excitado.

__ Vamos entrar rápido. Eu dou parabéns ao Jeremy e vamos para minha casa! – diz ofegante cortando o beijo. Eu assinto e mordo os lábios.

Flashback off

__ Angel? – grita minha mãe me despertando.

__ Oi... – grasno.

__ No que estava pensando? – pergunta desconfiada.

__ Eu? – engulo em seco. __ Em qual vestido comprar... – minto.

__ Ora, eu te ajudo sobrinha! – ironiza Sophie me puxando para longe. __ Estava pensando nele, não é?! – pergunta confiante.

__ Não quero voltar para esse assunto... – resmungo.

__ Não está mais aqui quem falou! – diz levantando as mãos sorrindo e vasculhando os cabides.

*...*

__ Vó... – grito assim que vejo a mãe do meu pai adentrar a sala.

__ Oh meu deus, minha netinha linda... – diz me abraçando.

__ Olá tio... – diz minha mãe abraçando o tio.

Desvencilho de minha avó e abraço meu tio avô assim que minha mãe o solta.

__ E ai, coroa?! – brinca Castiel abraçando a mãe.

Desvencilho de meu tio avô e deixo Sophie matar a saudade do pai. Meu pai faz o mesmo e é minha mãe aproveita para abraçar a sogra.

__ Não sabem como sinto falta de vocês descendo essas escadas de manhã cedo, discutindo antes de ir para a escola... – diz minha avó com os olhinhos cheios de lagrimas.

__ Oh mãe, também sentimos falta... – diz meu pai abraçando forte a mãe.

__ E de vê nossa pequena Angel correndo pela sala atrás do Alexy... – acrescenta meu tio avô.

Sorrio lembrando-me da cena. Finalmente todos juntos novamente.

__ Estávamos esperando por vocês, para jantarmos! – diz Armin.

__ Então vamos almoçar. O que estamos esperando?! – sorri minha avó.

__ Marta, pode servir... – diz meu pai.

__ Sabe de quem estou sentindo falta? – pergunta Sophie.

Todos negam e ela sorri.

__ Do Matt... – diz.

__ Ele chega amanhã. Ele não poderia ficar de fora do aniversario da mãe! – responde Gabi.

Matt é o filho de tia Gabi com Armin. Ele nasceu dois anos depois de mim. Éramos amigos até eu ir embora para Londres e nunca mais vê-lo. Ele ganhou uma bolsa para estudar fora de Villa Doce e hoje mora em Los Angeles. Pelas minhas contas ele deve ter 15 anos. Estou curiosa para ver como ele ficou ao crescer.

PVD CAMERON

Toco a campainha freneticamente. Ela abre a porta com a cara desanimada e me olha assustada. Ela deve está me achando acabado e não é para menos, realmente eu estou.

__ Oi... – diz.

__ Preciso da sua ajuda! – digo adentrando sua casa.

Ela fecha a porta ainda assustada e fita-me com as sobrancelhas arqueadas.

__ No que? – pergunta.

(...) Não importa qual o destino ou como irei chegar. Eu só sei que irei lutar para tê-la ao meu lado novamente! - Cameron Dallas.