Fugindo de Uma Ruiva
Capítulo 52
Minato bateu na porta, começando a se impacientar. Quando a ruiva abriu a porta, ele entrou meio que a empurrando para dentro.
- Antes que você comece a berrar, sugiro que escute bem. Eu não compreio quimono.
- Pervertido! – Kushina fungou, antes de secar as lágrimas que estivera vertendo. – antes que eu lhe diga exatamente o que penso de você, cadê o meu quimono?
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- Agora pervertidos são surdos tambem?
- Quem mandou você invadir o banheiro quando eu estava tomando banho?
Kushina bufou.
- Vai me devolver o quimono ou eu vou ter...
- Vai fazer o que?
- Buscar ele onde quer que esteja! Nem que tenha que tira-lo dos braços da Tsume!
Quando Minato ergueu a sobrancelha, Kushina virou o rosto.
- Depois que eu cheguei em casa, achei o bilhete que vinha junto. E como não era a sua letra...
- Deixe-me ver o bilhete. – Minato não importou-se com o tom de voz que usava. Entao um cretino qualquer ficava comprando roupas para a sua ruiva e ainda por cima mandava bilhetinhos? A coisa que Minato não admitia, era que alguem fora mais rapido e tivera a mesma ideia que ele, pois pretendia comprar um quimono e envia-lo mais discretamente.
Kushina ergueu as duas sobrancelhas, como se não acreditasse.
- Pretende fazer o que com o bilhete?
- Primeiro ler. – depois amassar a cara do cretino. Kushina estreitou os olhos, antes de dar de ombros.
- Ah, proposito. Por que diabos você estava tomando banho na casa do Canino Branco?
- O bilhete,por favor?
- Roubando a frase do shikaku... Você é problematico. – Kushina cruzou os bracos. – Cade meu quimono?
Minato suspirou.
- Secando no meu varal.
Kushina ficou vermelha como um tomate.
- Você... colocou... o... meu... quimono... em um varal.... ONDE TODOS PODEM VER?
Minato colocou a mao no cabelo da ruiva, que o afastou com um leve tapa.
- Qual o problema?
- Qual o problema? – Kushina repetiu os olhos em chamas de raiva. – todos podem ver! E pensar coisas erradas!
- Do tipo que você jogou o quimono em mim, quando eu estava molhado, completamente sem...
Kushina tampou a boca dele, Minato aproveitou para puxa-la para si. A ruiva escondeu o rosto no peito dele.
- Vao ficar comentando que nós...
- Bem... se quiser, podemos fazer o comentário ficar real.
Quando Kushina ergueu o olhar, ele percebeu que o comentario não fora bem aceito.
- Peça para aquela loira de farmácia aguada fazer isso. – ela se afastou. – porque eu não vou... não quero NADA disso, pra mim, entendeu?
- Não. Poderia me explicar? – a raiva, a frustracao acumuladas de Minato finalmente pareceram explodir. – eu não consigo te entender, Kushina! Você uma hora é uma coisa, outra hora é outra! Eu não tenho bola de cristal para adivinhar o quefalo para não te deixar irritada e estou cansado do fato de...
- Eu vou ir buscar o meu quimono. – Kushina tentou sair, mas foi segurada por Minato.
- Vamos resolver isso aqui e agora.
- Eu não...
- Não me interessa, Kushina! – os olhos de Minato estavam brilhantes de raiva. – ou resolvemos isso aqui, agora, ou você pode ter certeza que foi a ultima vez que você me viu... – não havia um milímetro no rosto de Kushina, que não estivesse corado. – daquele jeito. E tambem... que é a ultima vez que eu corro atras de você. Se quiser, depois algo comigo, vai ter que vir você atras... e eu vou pensar se vale a pena tentar alguma coisa com você.
Kushina ficou pálida, do nada. Os labios tremulos, como se gelo os houvessem tocado. Fechando os olhos, permitiu que o medo que sempre acumulara ao longo de sua vida, tomasse a decisao.
- o dia que o inferno congelar, vai ser o dia que eu vou correr atras de você.
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