Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 21


Minato suspirou. Ele não podia dar uma volta sequer, que muitas cabeças se viravam na sua direção, sussurros abafados após sua passagem, risadinhas não tão discretas. Não se podia ser o melhor ninja da vila e ter uma vida particular secreta, pensou conformado.

Passou a mão na testa, impaciente. Onde aquela mulher podia ter se escondido? Haviam conversado muito depois que Kushina vomitara. Em seguida, ela tomara mais um chá de sumiço, deixando-o com cara de tacho... Apenas para variar.

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Sorriu, lembrando-se que haviam sido poucas as ocasiões em que ela não estivera armada contra ele. Perceber que ela continuava a gostar de irrita-lo, parecia que...

Uma fieira de blasfêmias deu a indicação de onde a ruiva se encontrava. Quando parou para observar, ela ainda estava vestida daquela forma bastante feminina. Ocultou o seu chackra, escondendo-se pouco antes dela virar a cabeça em sua direção, estreitando os olhos.

Ficou por alguns momentos encarando a sua direção, ate que voltou sua atenção para a porta. chutou-a novamente, antes de respirar fundo. Vasculhou um dos embrulhos, pegando uma kunai. Forçou a porta da própria casa, entrando em seguida. Minato ficou em duvida, se valeria ir até lá. Não tinha nenhuma desculpa pronta, poderia passar por...

- AAAAHHHHHHH!

O grito de Kushina era de puro pavor. Ele não preocupou-se em tentar um motivo para encontrar a ruiva. Depois que abriu a porta, Minato teve que fechar a boca, para não rir. Kushina estava em cima da mesa, olhando para o chão.

- Uzumaki, por que está perturbando a paz alheia com...

- QUE SE DANE A PAZ ALHEIA! MATA AQUELE RATO JÁ!

Nem bem tinha terminado de falar, um rato passou correndo pela sala, provavelmente apavorado com os gritos da ruiva. Quando o viu, ela soltou outro grito que Minato encarou-a atônito, pois jamais lhe passara pela cabeça que a mulher por quem se apaixonara, que debochara de vários homens que ele sabiamente se manteria calado, teria medo de um simples rati...

Encolheu-se com os novos gritos dela, ao descobrir mais um rato resolveu cheirar a cadeira, encostada na mesa que ela estava.

- Se eu não fizer isso, o que você vai fazer?

- Ficar em cima dessa mesa para sempre e gritar todos os podres que eu sei de você!

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- Que podres você sabe sobre mim? – Minato perguntou cerca de quinze minutos mais tarde, carregando uma ruiva que quase lhe estrangulava.

- Sem chance de eu contar agora.

- Você vai continuar brigando?

- Até a morte, meu amor. – falou em tom de brincadeira, descansando a cabeça no ombro dele.

- Não foi uma atitude muito inteligente a sua, de cair da mesa.

- Aquele monstro iria me devorar! – ela ergueu a cabeça. quando o rato demonstrara que estava SUBINDO pela perna da cadeira, Kushina tivera um surto. Fora ate a quina da mesa, que virara. Ela batera com a cabeça no chão, desmaiando. Minato a pegara, preocupado, levando-a até o hospital. Ao acordar sobre os cuidados de Yuki Yamanaka, Kushina a acusara de tentar mata-la.

Apenas não ocorrera a tentativa real de assassinato, pois Tsunade impedira as duas de fazerem isso. Kushina saira ainda meio zonza de lá, apertando com um sorriso sádico uma mecha de cabelos arrancada da loira. Minato a amparara, quando quase caira. E agora a carregava, levando-a para sua casa.

- Eu não vou dormir junto com aquilo. – ela resmungou, se contraindo nos ombros de Minato.

- Não vou lhe levar para sua casa. estou te levando para a minha.

- Ah, bom... – Kushina ignorou tudo o mais, encostando-se novamente no ombro dele... E adormecendo. Por sorte, Minato já havia chegado no pequeno apartamento. Ele não sentia-se confortável para mudar de lá, por mais que estivesse recebendo propostas de outros lugares.

Abriu a porta,com Kushina meio despencada de seus ombros. Carregou-a ate a cama, imaginando por um momento, que era sua noiva. Quando a depositara suavemente sobre o colchão, ela suspirara,tentando posicionar-se para encontrar uma forma mais confortavel para dormir.

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Minato a viu mexer diversas vezes no cabelo, desconfortável. Retirou os grampos, rindo consigo mesmo. Quando imaginaria que faria aquilo, com a ruiva “sob controle” de analgésicos?

As roupas que ela usava não eram as mais confortáveis para dormir... paralisou-se quando teve uma espécie de deslumbre do que seria a manhã, se ela acordasse com roupas diferentes. O chamaria de tarado molestador de ruivas inocentes até... Morrer?