Fugindo de Uma Ruiva

Capítulo 150


- LARGA A MINHA MADRINHA, SUA MINHOCA ANEMICA!

O berro de Ryuuji, fez Minato suspirar. Quando o clã Uzumaki o deixaria em paz? Quando o menino estava a alguns metros, Minato o encarou seriamente.

- Ohyao, Ryuuji. Cadê a sua mãe?

- Larga a minha madrinha. – Ryuuji colocou as duas mãos, fechadas em punho, a frente dos olhos. Ele respirava de maneira rápida, os olhos verdes brilhantes.

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- A minha mamãezinha está doente, seu imbecil! –o clone que carregava jun, colocou a menina no chao. Em questão de segundos, a menina estava com as mãos na cintura, o olhar de pura fúria. – E o papaizinho está levando ela para o hospital, baka! – por muito pouco, o bastão de Kushina, que Jun segurava não encontrou a cabeça de Ryuuji.

- RYUUJI!

Com o grito da mãe, o garoto estremeceu. Mas não moveu-se um milímetro. Ao ver o filho, com os punhos cerrados, na frente de Minato, moka suspirou. As únicas coisas que ela não queria que ele herdasse do pai, justamente a cabeça quente e a cabeça dura... Ele tinha. E suficiente para dois!

Aproximou-se do trio, com decisão. Kushina estava desmaiada no colo de Minato, aparentando não acordar tao cedo.

- O que aconteceu com Kushina-sama? – pediu, enquanto colocava as mãos nos ombros do filho, puxando-o para trás.

- Moka... você poderia fazer o favor de cuidar de jun, enquanto eu levo Kushina ao hospital?

- Claro, Minato. – moka tampou a boca de Ryuuji, quando o menino começou a querer falar algo.

- Obrigado. – o hokage assentiu levemente, entao olhou para a menina. – Jun, você pode segurar a bengala da sua mãe? Ela não vai precisar da bengala... até amanha, no mínimo.

As sobrancelhas de Moka ergueram-se velozmente em questão de segundos. Minato exibia um sorriso... traquinas... mais ou menos parecido com os que ele dava, na época da academia. em questão de segundos, o hokage havia sumido.

- Ele vai machucar a minha madrinha! – Ryuuji tirou a mao da mãe da boca, encarando-a com firmeza.

- O meu papaizinho não vai machucar a minha mamaezinha1 – Jun largara o bastão do uzukage e botava um dedo no peito de Ryuuji. – Ele foi levar ela para a tia Tsu cuidar dela!

- Jun, vocês já tomaram café hoje?

- Hai, tia Yukina.

- Bem, é o seguinte. Eu e o Ryuuji estamos indo na casa do seu sensei Haijame. você quer vir conosco?

- A Akiko não vai deixar entrar. – jun franziu a testa.

- Ela vai sim... – Moka riu.

- - - -

- Entao, porque eles começaram a brigar? – moka questionou, botando mais leite na xícara de jun.

- A mamãezinha não quis dizer qual era o presente que ela tinha ganhado do ojiichan Yusuke.

- Presente? – Moka ergueu novamente as sobrancelha. jun assentiu.

- Um presente. Quando a gente estava saindo, a mamãezinha botou a bengala no chao, se ajoelhou e botou a cabeça no chao. Daí ela disse assim” muito obrigada, senhor Yusuke, pelo presente que o senhor me deu. Meu coração se enche de alegria e satisfacao, pela preciosidade dele...”. quando eu pedi, depois, o que era que ela tinha ganhado, ela deu uma risada... mas uma risada que não era risada, sabe? Ai ela disse assim, que tinha ganhado uma coisa para o coração dela... Que ela nunca tinha ganhado uma coisa tao bonita...

Moka e Haijame olharam-se, dando de ombros.

- E que coisa era essa?

- A mamãezinha não disse. ela botou a mao no coração e so disse que aquilo esquentava o coração dela... E daí o papaizinho pediu o que que era e ela deu de ombros. Daí, ele pediu de novo, ela disse que tinha pedido para o ojiichan se podia casar com o papaizinho... eu não sei porque ele ficou bravo... começou a xingar ela, daí ela botou a mao na cintura e chamou ele de um monte de coisa. daí, o papaizinho ficou bravo e deixou a gente sozinha. A mamãezinha mostrou a língua, quando ele tinha saído e resmungou que quem não escutava uma conversa inteira, era uma besta, como ele. Eu pedi para ela o que era uma coisa e ela desmaiou.

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- Você pediu o que para a sua mãe?

- O que que era pervertido.

Haijame explodiu numa gargalhada, enquanto moka botava as duas mãos na cara.

- Haijame-sensei, por que você esta rindo?

- Por nada, princesa... E daí?

- A mamãezinha não acordava. Daí eu sentei do ladinho dela, para cuidar que ninguém fosse machucar ela... Daí o papaizinho voltou e carregou eu e a mamãezinha até o portão da vila.

- Você fez muito bem, jun. – Haijame piscou para ela. – agora o que você acha de ir dizer para a Akiko, que ela tem que levantar da cama? Ryuuji, você pode ir ajudar a jun?

- Hai, sensei! – Jun levantou-se de um salto, Ryuuji a seguiu como um foguete.

- Qual... Qual o problema com essas crianças? – moka pediu, com as mãos ainda na cara. Quando as tirou, tinha uma expressão que alternava=se entre o riso e a exasperação. – eu nunca me atrevi a pedir uma coisa dessas para a minha mãe!

- E como foi que você aprendeu o que era um pervertido?

- Tendo aulas com Jiraya-sensei. – moka suspirou, encostando-se nas costas da cadeira. – E sendo muito mal cantada pelo Minato!

- Com alguém ele tinha que treinar, para fugir de mulher, não acha? – Haijame levantou-se, pegando o bule de café.

- Por falar em fugir de mulher... Sabia que você corre o risco de tomar veneno?

Haijame ficou paralisado, olhando moka com os olhos arregalados.

- Por que? Quem iria me envenenar?

Uma certa irma da Yume... SE você fazer alguma coisa errada com ela.

- É mesmo? Desde quando que a Yume tem mais irma? Que eu sabia era só você e... –haijame suspirou. – Moka... desde quando que você sai por ai envenenando? Que eu saiba, você é a Bruce Lee da tua família!

- Por isso mesmo. Se você for encontrado envenenado, nunca que vão culpar a mim... entendeu a lógica? – moka deu uma piscadinha, que fez Haijame ficar branco. – viu como aprendi alguma coisa vivendo com os Uzumaki?

- Kami-sama, me protege... – Haijame sentiu a garganta seca.