dia 29 | Carreguei, escondi. Esperei.

Alice saberia apenas na hora, buscaríamos na casa da melhor amiga ao anoitecer no carro emprestado de Edward.

Nossas vidas em malas, dolorosamente catei o essencial das caixas destinadas a Tucson. Memórias ficariam para trás, porém tudo parecia ceitil agora.

No fundo falso da caixa de costura, um segredo por vezes esquecido: a herança do meu pai policial.

Aprendi a manuseá-la aos onze. A ele, prometi guardar. A mim, nunca usar. Mas um respaldo agora era bem-vindo.

Carreguei, escondi.

Esperei. Ponteiros atropelando meu coração.

Esperei. Eu e malas na sala.

Quando ouvi um carro parando, o alívio. Ergui-me.

Era hora.