Freddy's War - Interativa

A Tarde em que as Caixas chegaram


Capítulo 5 – A Tarde em que as Caixas chegaram

Game Area – 8 AM

Balloon Boy perdeu de vista Jeremy quando as caixas chegaram. Com a pizzaria vazia com poucos funcionários na própria, BB podia conversar mais facilmente com Jeremy. Foi numa dessas conversas com o Fitzgerald, que um barulho de freio e de porta abrindo obrigou BB a fingir nunca ter sido ligado. Alguns empregados entraram e deixaram as caixas no meio da Game Area. Um dos funcionários encarou BB, ele reconheceu-o do dia em que havia chegado à pizzaria.

—Você vai deixar de ser o mais novo garotinho. – E foi embora. Alguns segundos depois os outros empregados saíram da pizzaria.

Balloon Boy encarou o Sr. Fazbear entrando na Game Area.

—Hã, senhor? – Jeremy perguntou para o dono da pizzaria.

—Me chame de Charles, por favor. – Charles sorriu – Me chamar de senhor é como dizer que sou velho.

—Então, Charles, como que você pagou tantos animatronicos? – O Fitzgerald questionou.

—Há, alguns eu comprei com preços baratos já que o local que eles ficavam não tinham dinheiro para sustentar as revisões mensais dos robôs, outros foram dados como presentes de velhos amigos que trabalham nesse ramo e alguns foram dados pela própria Fazbear Entertainment.

Jeremy agradeceu e foi-se para o lado de BB.

—Eu ouvi Jeremy. – Balloon Boy sussurrou, adivinhando a pergunta que Jeremy tinha em sua mente.

Charles abriu uma das caixas, deixando cair uma coelha da própria, o dono da pizzaria arrumou a animatronic, deixando a vista de Balloon Boy. Era simplesmente uma coelha branca, tinha olhos azuis, bochechas rosadas, a clara característica dos Toys, Pela posição ela parecia não ter mais de 1 metro e meio de altura. Usava uma gravata-borboleta da cor azul juntamente de uma minissaia rosa. A barriga da própria era rosada. Balloon Boy olhou para a caixa onde estava escrito algo como “Clara The Bunny”.

—Olha só meu caro, um dos animatronics vindos diretos da Fazbear Entertainment. – Charles falou para Jeremy. Admirando Clara.

—Uau! – Uma garota entrou na sala encarando Clara. – Que... Linda!

—Quem é você senhorita? – Charles Fazbear questionou a garota que havia entrado pela porta da frente que havia sido deixada aberta.

—Marie Anne. Vim pelo emprego de vigia noturno. – A garota tinha cabelos pretos e olhos azuis, e sorria fortemente para Charles.

Um lugar desconhecido da pizzaria – 8 AM

—Então, Hunter... Como veio parar aqui?

O lobo branco e destruído sorriu para o Endosqueleto. Após andaram por todo lugar acharam um tipo de interruptor e conseguiram ligar uma das luzes do lugar. Hunter encarou o outro robô com seus olhos robóticos coloridos de cinza-tempestade, analisando-o.

—Não me lembro ao certo, é meio ofuscado. Está tudo manchado. Não consigo me lembrar. – Hunter falou para o outro. – Mas me lembro de algumas lojas. Acho que essa é a palavra. E manchas vermelhas por todo e em mim. – Hunter olhou para seu braço que estava rasgado e sujo. E sendo visíveis algumas manchas vermelhas.

—É pelo menos você tem alguns vislumbres, ao contrário de mim, que não me lembro de nada.

Quando o robô iria falar algo, um barulho chamou atenção de ambos. Viraram-se para a sala oposta a da deles, onde um ser robótico caiu. Hunter e o Endo saíram correndo e encararam o animatronic.

—Qual seu nome? – Hunter questionou.

—Skar.

Kid’s Cove – 9 AM

—Por que você ainda está aqui? – A cabeça extra questionou o ser nas sombras.

—Estou com tédio, preciso de alguém para conversar— A segunda cabeça sabia que ele estava com ironia na voz, mas não podia fazer nada, com seu corpo fora de funcionamento.

—Você pode sair daqui, por favor?

—Para quê? Para você ficar pensando na vida e em um jeito de não fazer o que eu disse? Desculpe caro amigo, mas não há saída. Ah é! Chegaram as caixas. – O ser deu uma gargalhada.

—O que foi? Qual é a graça? – A cabeça questionou.

—A graça é simples. – O ser saiu da escuridão, deixando a cabeça extra chocada. — Tudo está correndo como planejado.

Prize Corner – 10 AM

A marionete tentou sair da caixa, mas, como sempre, não conseguira. Aquela caixa era sua casa, porém era sua prisão. Juntamente com aquela maldita música que prendia Puppet naquele lugar. Ela tentou novamente sair, mas a caixa continuava fortemente presa.

Olá Puppet. – A marionete olhou para onde a voz tinha saído, até ter percebido que ela vinha do lado de fora da prisão da própria.

—Você. O que quer? – Puppet questionou. Ouvindo logo em seguida uma risada.

—Você sabe muito bem Puppet. O que eu pedi da última vez? Eu quero o troco.— A voz respondeu a pergunta, apoiando-se na caixa. Puppet tentou sair, mas o apoio do animatronic impediu-a.

—Você não desiste? Quase que houve uma tragédia na última vez. – Puppet falou, dentro da sua prisão pessoal.

—Sinto muito, Marionete, mas ainda não acabou nosso trato. Ou você esqueceu?

—Não, caro amigo. Não esqueci.

Parts & Service – 11 AM

Um animatronic saiu de meio da escuridão, muito presente naquela sala. O lobo olhou ao redor, e logo após para baixo, perto da abertura que havia encontrado. Ele estava com alguns pelos em falta, e sua gravata estava torta. Arrumou-a e agarrou a cartola verde jogada ao chão. Leonard olhou em volta, sabendo que havia saído do maldito porão, onde estava preso. Fazia muito tempo que não via algum lugar que não fosse o porão. Andou em direção à saída até que pisou em algo, que logo agarrou sua perna.

—Quem é você, e o que você acha que está fazendo? – Foxy perguntou para Leonard.

—Hã... Saindo daqui. – O lobo respondeu.

Foxy levantou-se, encarando Leonard, completamente irritado.

—Não pode sair daqui. – Foxy disse.

—Posso saber o motivo?

—Por que senão nós seremos destruídos. – Freddy disse, levantando. – Por saberem que estamos ativados.

Leonard encarou os dois robôs em pé, assim como ele estavam quebrados, mas pareciam sérios, mas ao mesmo tempo preocupados.

—Por que a preocupação? – Leonard questionou.

—Por causa deles. – Freddy apontou para duas figuras desativadas na escuridão.

Uma delas era uma galinha, estava com sua mandíbula deslocada, sendo visível a boca do Endoesqueleto. Estava sem as suas duas mãos e estava parada numa forma de cruz. Não parecia tão destruída assim. Não em comparação com a segunda figura. A primeira vista o lobo não reconhecera qual animal era baseado o animatronic. Até que percebera pelas orelhas que era um coelho, porém com seu rosto em falta, e com um dos seus braços arrancados.

—Eles... Estão...

—Quebrados? – A raposa questionou.

—Pior. – Leonard falou chocado. – Quem fez isso?

—Os Toys. – Foxy disse.

—Qual seu nome? – Freddy questionou.

—Leonard.

—Olhe Leonard. Eles precisam de ajuda. Mas os humanos não vão ajuda-los. Tínhamos uma chance, mas... Por causa dos Toys, como Foxy falou, nós perdemos a esperança de sermos reativados. – Freddy disse.

—Como posso ajuda-los? – Leonard perguntou. Freddy sorriu.

—Destruindo os que fizeram isso com eles.

Continua...