Por Ela

Por ela.

‘’Eu enfrentaria o mundo todo com uma só mão,se você me prometesse que estaria segurando a outra.’’

Autor desconhecido.

Capítulo 6

Edward Cullen.

As vezes,eu tenho a plena certeza que não existe palavras que tenham a veracidade para descrever a imensidão de meus sentimentos por ela.Porque meu amor pela minha neném vai além da vida e da morte,demasiadamente grande que chega não caber no meu peito e dificilmente será compreendido por alguém,que não seja ela.

Pois sempre será por Isabella,que meu coração irá bater até o último sopro de vida existente no meu corpo.

Tem certos momentos,que me pego rindo sozinho ao lembrar-me das inúmeras brigas e discussões que tive com Minha morena ao longo do inicio da nossa adolescência.Naquela época sempre me perguntava se ela nunca iria perceber,que toda a minha implicância com ela era a forma mais pura e simples de demonstrar o tamanho do meu amor.

Desde, que a vira pela primeira vez,ainda na nossa inocente infância,me vi perdidamente e irrevogavelmente apaixonado por ela.

Ela nascera para ser minha, somente minha Isabella. Minha neném.

E agora,encontro-me encostado na lateral da minha Ferrari preta de braços cruzados usando meus óculos escuros na espera dela.E a caixinha da aliança de noivado,que eu carregava no bolso da minha calça jeans escura parecia pesar uma tonelada.A expectativa e a ansiedade me consomem a cada instante deste que a minha decisão havia sido tomada.

Foda-se se ainda somos muito jovens para casar-se.Nunca dei importância a opinião de terceiro e pouco de importa que o pai de Isabella vai dizer.Aquele velho maldito.

Porque Isabella me pertence e sempre será a mulher da minha vida,a mãe da minha filha e o amor da minha existência vazia.Posso ter uma família amorosa e amigos para uma vida inteira,entretanto,ficar sem ela,será a mesma coisa de não ter um motivo para continuar existindo no mesmo lugar em que ela esteja.

É ela que me faz senti vivo.

Disquei o número conhecido e pus meu celular no ouvido,esperando a ligação ser completada.Franzi o cenho enquanto olhava para tela do aparelho vendo que a ligação cair na caixa postal.Tentei ligar para minha neném e desta vez a ligação não fora completada.Algo havia acontecido,pois ela sempre me atende.

–Edward?Cadê a Isye?-Alice perguntou parecendo com minha irmã do lado.

Arquei uma sobrancelha.

–Eu que devia te perguntar isso,Alice.Afinal,ela estava com vocês duas,não é?-Indaguei-a sério.

–Ela saiu de perto de nós duas deve ter uns vinte minutos,Edward –Murmurou Rosalie.

–Merda!-Exclamou a anã de repente-Caralho,mil vezes merda.

–O que foi,Aly?-Minha irmã indagou olhando para a amiga nervosa.

–Riley-Repondeu-Ele estava procurando a Isye hoje de manhã.

Se minha hipótese estivesse correta,minha namorada está em apuros.

–Filho da puta-Esbravejei enquanto socava o capo da Ferrari e sentindo a raiva dominar meu corpo.

–Edward,o que houve,irmão?-Rose perguntou assustada tentando segurar meus braços com suas mãos pequenas.

–Vou matar aquele idiota,Rose-Rosnei saindo do seu agarre fraco e manchando de volta para dentro do colégio.

–Quem?-Gritou Alice ao lado da minha irmã no estacionamento.

–O Vasconcelos-Respondi-lhe sem olhar para trás e cerando meus punhos,tendo uma insana vontade de arrebentar a cara dele correndo nas minhas veias.

Um sorriso sádico surgiu nos meus lábios ao imaginar o que umas boas porradas não fariam com a cara de bebê do Vasconcelos,talvez umas costelas e uns dentes quebrados ensinam a ele a não mexer com mulher comprometida.No caso,a minha mulher.

Entrei pelo terceiro e mais vazio dos corredores do Seattle High School,a procura deles.O desespero começara dar seus primeiros sinais de vida na medida em que eu vasculhava as salas e não encontrava exatamente nada.Parei de andar fechando meus olhos em seguida,concentrando-me no silencio e esperei escutar qualquer barulho.Ao longe,fui capaz de ouvi o barulho de algo caindo no chão.

–Bingo-Sussurrei dando em um breve sorriso.

A sensação de adrenalina percorriam minhas veias na mesma proporção,que a raiva aumentava demasiadamente rápido com a necessidade de encontra-la com urgência.Corri pelo longo corredor rodeados de armários e algumas salas de aulas vazias do primeiro piso,parei na frente da porta do primeiro ano e encontrando-a trancada por dentro.Forcei a maçaneta enquanto tentava abrir a maldita porta,vendo que minhas tentativas estavam sendo inúteis comecei a socar com todas as minhas forças a madeira branca.

–Isabella-Gritei desesperado para,então,trocar os socos por inúmeros chutes,porém nada parecia surtir qualquer efeito.

–Edwrad!-A voz da minha neném soou chorosa e ofegante-Me tirar daqui,meu amor.

–Cala a boca,vadia-Gritou Riley e depois o barulho de uma tapa fez-se presente.

–Desgraçado,nunca mais ouse me tocar-Isabella falou enquanto seu soluço saiu alto.

Por um instante,fiquei estagnado no meu lugar.O choque da certeza,que aquele filho da puta havia batido nela fora como o um balde de água fria sobre minha cabeça.

Esse fora o ápice da minha fúria vim a tona.

Ninguém tem o direito de encostar um dedo miserável em minha mulher,nem mesmo o pai dela nunca fizera isso.E muito menos,um desgraçado vai tocar na pele de porcelana de Isabella.

Desta vez,meus socos e chutes eram mais fortes e raivosos contra a porta,nem mesmo o sangue que começavam a sair das feridas das minhas mãos foram capazes de parar-me.A necessidade de tê-la protegidas nos meus braços novamente,era maior que qualquer machucado e dor.Repentinamente,percebi pela minha visão periférica alguém me ajudando a derrubar a porta.

–Vamos acabar com a raça daquele fodido,Cullen-Murmurou Emmett sério,meu melhor amigo,do meu lado.

Em um último chute,a porta foi ao chão e revelando uma cena que me fez enxergar tudo em vermelho.O desgraçado tentava beijar minha neném a força,enquanto Isabella debatia-se presa nos braços dele na tentativa de soltar-se.

–Larga ela!-Berrei enfurecido lançando-me contra eles com agressividade e tirando Isabella de perto de Riley com um puxão,enquanto a trazia para meus braços.

–Edward-Ela murmurou chorando muito e agarrando-se na minha jaqueta com força.

–Está tudo bem,meu amor-Sussurrei no seu ouvido e abraçando-a contra o meu peito protetoramente.

–Ora,ora.Se não é o Cullen salvador de namoradas vadias indefesas-Riley riu sarcástico e debochado sendo preso por Emm pelos pulsos para trás.

Antes de responde-lo,analisei o rosto com alguns hematomas vermelhos e outros já com a coloração roxa espalhados pela pele branca.O canto da boca continha o sorriso debochado e um filete de sangue escorria enquanto o olho esquerdo começava a ficar inchado.

Soltei uma risada alta e sádica,que quebrou o pequeno silencio que instalou-se na sala.

O orgulho da minha gatinha brava borbulhava no meu peito e sentimento de excitação brotou em mim ao lembrar das vezes em que eu vira Isabella treinar artes maciais com Rosalie e Alice inúmeras tardes.

–O que houve Riley?Você parece que foi atropelado por um trem,está com a cara toda machucada-Falei sendo sarcástico e abraçando minha namorada pela cintura.

–Essa desgraçada me bateu-Rosnou encarando Isabella com olhos azuis raivosos,como resposta ela apenas lhe deu o dedo meio.

–Caralho-Emm riu alto-Então quer dizer que o grande Riley apanhou de uma mulher de pouco mais de um metro e meio de altura.Porra cara,mas tu é um covarde bagão.

Riley deu um sorrisinho e falou:

–De uma puta de rua se espera de tudo,até mesmo uma ação tão baixa dessas.

O barulho da colisão da mão de Alice contra o rosto dele ecoou pela sala.

–Lave a essa sua boca imunda antes de falar de novo da minha amiga,seu bosta-Rosnou a nanica apontado o dedo bem no meio da cara dele.

–Puta-Berrou se debatendo e encarando-a com raiva.

–Olha como você refere a minha irmã,idiota-Emmett avisou torcendo um dos pulsos dele,que enrugou a testa e fez uma careta pela dor.

–Vamos,por favor,embora daqui,amor-Pediu minha namorada em um sussurro.

Já estávamos na soleira do porta quando o filho da puta falou novamente.

–Sabe Cullen a sua namorada é uma gostosa da porra.Estou de pau duro só de pensar em come-la todinha.Isabella vai gritar e implorar por mais quando estiver de pernas abertas para mim.

Quando dei por mim,meu punho já estava batendo de encontro o rosto dele.Riley as poucos foi fechando os olhos e pareceu que iria desmaiar.Observei meu amigo solta-lo e o idiota cair de encontro ao chão.

–Ops...Escorregou-Murmurou Emm dando de ombro e sorria de com uma falsa inocência.

Sorri para ele em forma de agradecimento.

–Eu vou chamar a Vovó-Alice saiu da sala puxando Rose pela mão-Depois nos conversamos,Isye.

–Tchau-Alice sorriu desaparecendo com a anã.

–Eu também vou me mandar-Falou Emmett indo embora.

[...]

Deitei-me ao seu lado na nossa cama,ofegante.Virei-me de modo que conseguisse observar o rosto corado e suado de Isabella,depois de mais uma tarde tórrida de sexo.Com as pontas dos meus dedos afastei os fios castanhos colados no rosto de boneca dela e sorri aliviado,afinal eu tinha certeza que Riley nunca mais chegaria perto de novamente.

–O que foi amor?-Indagou minha namorada me fitando intensamente com os olhos verdes e um pequeno sorriso nos lábios carnudos,que me leva a loucura com suas habilidade de fazer oral.

Eu tinha planejado um encontro acompanhado de um jantar romântico e depois levar Isabella em um lugar perfeito para,enfim,pedi-la em casamento.Porém,vendo-a tão perto de mim e tendo a plena certeza que ela e nossa menina estão a salva,não poderia existir qualquer outro momento melhor,que não seja esse.

Levantei da cama e peguei minha calça jeans,que estava no chão de quarto esparrada com o resto das nossas roupas,tirando do bolso a caixinha com as alianças.Escutei quando minha neném ofegar atrás de mim.

Ajoelhei-me pelado na sua frente e abri a caixinha em expectativa.

–Edward...Você....vai...-Ela gaguejou chorando-OMG.

–Você me daria a honra de se torna a minha senhora Cullen,neném?-Perguntei sorrindo de canto enquanto fitava seus olhos verdes brilharem.

–Sim-Isabella gritou-Mil vezes sim-Riu alegre jogando-se no meus braços.

Em um ato tão antigo quanto o mundo,deslizei a pequena aliança de ouro rodeada por pequeninos diamantes pelo dedo anelar da minha noiva.Isabella repetiu o processo e deslizou a aliança mais grossa por meu dedo.

‘’Quando duas pessoas se amam,elas não submetem e não se dominam,apenas se completam.’’