Quando te vi passar fiquei paralisado

Tremi até o chão como um terremoto no Japão

Um vento, um tufão

Uma batedeira sem botão

Foi assim viu

Me vi na sua mão

E ela estava lá, tão linda. Vestido branco com longas luvas, um sorriso tão sereno. Tão elegante que ninguém a reconheceria como Lucy Heartifilia. Com a costumeira vaidade, o rosto era percorrido por uma leve maquiagem. Aquele corpete definia a cintura e apertava-lhe os seios.

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Entrou pelo deck de madeira, tudo para não sujar a longa calda rendada. O mar alisava a areia um pouco mais abaixo de onde estavam, o sol ia se despedindo deixando uma cor alaranjada no céu.

Acompanhada de Loke, olhava para os convidados, tentando diminuir o tamanho do sorriso. Desviando a face para frente podia se deparar com seu noivo. Natsu vestia branco e cinza. Quem o conhece sabe que era um esforço vestir uma roupa tão refinada, mas sabe também que faria tudo por Lucy.

Largo tudo

Se a gente se casar domingo

Na praia, no sol, no mar

Ou num navio a navegar

Num avião a decolar

Indo sem data pra voltar

Toda de branco no altar

A loira se aproximava aos poucos, passo a passo, apesar da grande ansiedade. Ao contrário dela, Natsu sorria descaradamente, e ainda por cima acenava com o braço, o que fez a garota soltar uma risada. Estavam todos tão feliz, o domingo mais esperado da vida dos dois estava acontecendo.

Uma leve brisa bate no rosto quando Lucy chega ao altar. Loke entrega sua mão à Natsu e os dois se viram para o padre. Natsu até gostaria de se concentrar no que o velho homem dizia, mas estava hipnotizado olhando para os olhos de sua noiva, que conforme a cerimônia passava enchiam-se de água.

– Natsu Dragneel, você aceita Lucy Heartifilia como sua legítima esposa para ama-la e respeita-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

— Nem a morte conseguiria nos separar_Abriu o grande sorriso que exalava alegria_ Mas respondendo sua pergunta, sim, eu aceito

— Lucy Heartifilia, você aceita Natsu Dragneel como seu legítimo marido, para ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

— Sim senhor, eu aceito_soltou uma risadinha para o seu quase marido

Colocaram as alianças e antes que o padre os declarasse marido e mulher, se jogaram um no braço do outro.

— Natsu, eu te amo_disse chorando_ eu te amo incondicionalmente.

O garoto a pegou no colo e saíram enquanto uma chuva de arroz caiam sobre os dois.

O que era sonho se tornou realidade

De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem,

Nossa Jerusalém,

Nosso mundo, nosso carrossel

Vai e vem vai

E não para nunca mais

Chegando no salão que ocorreria a festa, os recém-casados cumprimentaram os convidados. Lucy era abraçada pelas amigas, que ainda se encontravam emocionadas por conta da cerimônia.

— Lucy, espero que você e Natsu sejam muito felizes. Se prepare, haverá momentos extremamente difíceis, digo por experiência própria. Mas não há nada mais satisfatório que poder ter alguém que enfrentaria tudo apenas para acordar ao seu lado, ver seu rosto com olheiras e cabelo despenteado, e dizer um breve bom dia.- Bisca declarou, abraçando Alzack e sua filha.

— Lucy, a vida a partir de agora a vida será mais complicada, mas você sempre ficará tão agradecida por toda essa confusão que Natsu causará, que não se importará. _Erza disse junto ao seu marido, Jellal

A mulher agradeceu, recebendo mais e mais depoimentos. O mesmo acontecia com Natsu, porém de forma mais descontraída com seus amigos

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— Você se ferrou- riu Gray- mas aceitou se casar, agora é tarde. Terá que mentir todos os dias dizendo que ela está linda, terá que fazer o que ela quiser na hora que quiser. Mas não vai querer a trocar por ninguém.

Foram horas marcantes na memória de todos que estavam presentes. As mulheres se reuniram em um canto quando Lucy anunciou que jogaria o buquê. Deu um selinho em Natsu e se juntou às amigas.

— 5, 4, 3, 2, 1- fez a contagem regressiva e jogou

O buquê caiu direto nas mãos de Juvia, que arregalou os olhos de surpresa e foi correndo em direção ao namorado, Gray. Natsu disse de maneira sarcástica:

— Quem se ferrou agora?-riu

— Maldito- resmungou enquanto era agarrado por Lockser.

Os noivos foram em direção à Limousine, que logo em seguida partiu, os levando para o hotel onde passariam a lua de mel. O caminho era longo, mas o carro tinha privacidade o suficiente para irem se beijando pela estrada.

Quem vai sorrir?

Quem vai chorar?

Ave maria, sei que há

Uma história pra contar

Pra contar