Foi Na Prisão De Azkaban...

Acasos do quadribol


PDV Lyra

-Eu só estou um pouco nervosa sabe? –Falei para Harry, estávamos indo para a aula de DCAT.

Confesso que eu estava curiosa para saber quem iria dar aula no lugar do Lupin, já que ele e Nate estavam na casa dos gritos, mortos de cansados.

-A gente vai conseguir! –Harry falou, apesar de não parecer muito confiante.

Ele ainda estava um pouco abalado por causa da história do Black... Ah, cara, não consigo me acostumar a chama-lo de pai, tenho um bloqueio. Olhei para trás e vi Olívio andando em nossa direção.

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Ah, não!

Toda vez que ele via um dos jogadores parava para dar algumas dicas sobre como jogar melhor contra a Lufa-Lufa, sério, era incrivelmente chato.

-Então Harry, eu esqueci uma coisa com a Hermione. –Falei rápida.

-O quê? –Ele perguntou confuso.

-Uma coisa! –quase gritei.

Então sai andando mais rápido no mesmo momento em que Olívio gritou.

-HARRY!

Harry olhou para trás com olhos arregalados e então voltou a olhar para mim, sua expressão era de alguém desesperado, ele moveu os lábios sem falar, formando a palavra: TRAIDORA.

Eu ri.

---

Entrei na sala e sentei ao lado de Hermione, ela estava olhando o assunto que teríamos nessa aula.

-Por que ler isso se vamos aprender daqui a pouco? –Perguntei com ar de riso.

-Por que desse jeito eu aprendo mais coisa. –Ela falou dando de ombros em seguida.

-Será que eu sou a única pessoa para quem isso não faz sentido? –Me perguntei.

-Também não faz sentido para mim. –Rony disse, ele estava sentado atrás de nós.

Nós rimos.

A porta da sala foi aberta e o professor Snape entrou.

-PUTA MERDA! –Não pude evitar praguejar.

-O que o professor Snape está fazendo aqui? –Hermione se perguntou.

-Ele vai dar a aula hoje. –Expliquei sem conseguir pensar direito.

-Por quê? –Rony perguntou.

Mas eu não conseguia encontrar uma desculpa para isso agora, se o professor Snape estava dando aula e Harry chegar atrasado, são dez pontos a menos para a Grifinória na certa!

-Abram os livros na página 394. –Ele falou lentamente, indo para frente da sala.

Olhei para trás esperando Harry entrar e nada.

-Senhorita Anderson, abra o seu livro. –Ele falou frio.

Peguei o livro na mochila e coloquei na cadeira abrindo devagarzinho, dava olhadelas furtivas para a porta na esperança que Harry entrasse.

Olhei para o relógio de pulso... Passaram-se três minutos de atraso.

-Como o professor Lupin... –Snape começou a falar.

Distanciei-me de sua voz e olhei para a porta, nada do Harry, continuei virando as páginas, olhei para o relógio, sete minutos de atraso.

-... Não registrou os tópicos... –Snape continuava falando.

Vamos lá Harry, entra logo!

-Senhorita Anderson, está esperando alguém? –Snape perguntou.

-O quê? –Perguntei meio aérea.

Todos na sala olhavam para mim.

-Perguntei se está esperando alguém, não para de olhar para a porta. –Ele falou sarcástico.

Alguns alunos riram.

-Não professor, desculpe minha falta de atenção.

Naquele momento a porta foi aberta e Harry entrou afobado.

-Desculpe o atraso professor Lupin... –Mas sua voz morreu ao olhar Snape.

Merda!

-A aula começou há dez minutos, por isso eu vou tirar dez pontos da Grifinória. Sente-se. –Ele falou frio.

Merda de novo!

Bati minha cara na madeira da mesa.

-Onde está o professor Lupin? –Harry perguntou.

Olhei para ele exasperada.

Estou tentando ganhar a taça das casas esse ano Harry, eu agradeceria se você calasse a boca e não nos fizesse perder mais pontos, obrigada. Pensei irritada.

-Ele disse que está se sentindo mal demais para dar aula. –O professor explicou.

-Que é que ele está sentindo? –Harry perguntou.

-Nada que ameace a vida dele. –Snape respondeu frio. – Cinco pontos a menos para grifinória. E se eu tiver que pedir para você se sentar novamente será cinquenta.

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OK, eu tentei, vocês estão vendo, eu tento ser uma boa garota de vez em quando, estudar, prestar atenção, não perder pontos, mas que se dane, vou chutar o balde! Ninguém fala assim com meu amigo.

-Tenha calma professor Snape, anda muito estressado, devia sair para beber um pouco, sair com alguma garota... –Falei maliciosa.

Os alunos ao meu redor ofegaram e Harry sentou na minha frente devagarzinho, como se tivesse medo de que o professor explodisse.

-Lyra! – Hermione falou chocada.

-Senhorita Anderson! –O professor falou ameaçadoramente. – Minha vida pessoal não lhe diz respeito. Dez pontos a menos para a Grifinória e detenção comigo.

Podia ter sido pior! Pensei dando de ombros.

-Como eu ia dizendo antes de ser interrompido pelo senhor Potter e pela senhorita Anderson, o Prof. Lupin não registrou os tópicos que já abordou até hoje...

Hermione o interrompeu.

-Professor, nós já estudamos os bicho-papões, os barretes vermelhos, os Kappas, os Grindylows e íamos começar...

-Fique calada. –Snape falou frio.

Hora de chutar o balde-parte dois.

-É Hermione, não sabe que esse é o momento em que o professor comenta sobre a falta de organização do professor Lupin, o deixe curtir o momento. –Falei sarcástica.

-Senhorita Anderson! –O professor falou em tom de aviso. Fiz cara de anjo.

-Mas ele é o melhor professor de Defesa Contra as Artes das Trevas que nós já tivemos. –Dino falou e houve vários murmúrios de concordância.

-Vocês se satisfazem com tão pouco. Lupin não está puxando nada vocês, eu esperaria que alunos do primeiro ano já pudessem cuidar de barretes vermelhos e grindylows. Hoje vamos discutir...

Então ele começou a folhear o livro e quase no final, na página 394, quando abri o livro... Gelei.

-... Lobisomens. –Ele falou.

-Mas professor... –Hermione falou de repente. – Não podemos estudar lobisomens ainda, vamos começar os Hinkypunks...

A voz das pessoas ao meu redor ficou estranhamente mais grossa e incompreensiva, Hermione não era burra, ela iria descobrir sobre Nate... Era óbvio por que o professor Snape queria que estudássemos isso, ele queria que algum de nós notasse que o Lupin era um lobisomem e espalhasse a notícia, assim todo mundo iria ficar com medo dele e ele teria que deixar a vaga de professor de DCAT.

-Qual de vocês sabe me dizer como se distingue um lobisomem de um lobo verdadeiro? –Snape perguntou.

-Professor, nós não podemos estudar lobisomens ainda. –Falei com a voz estranhamente fina.

Desespero talvez?

-Senhorita Anderson, fique calada.

-Mas... professor! –Reclamei.

-Menos cinco pontos para Grifinória.

O pessoal começou a me olhar feio, o que eu podia fazer? Era a vida do meu irmão, eu não podia arriscar que alguém descobrisse e contasse, ele seria expulso.

-Não faça isso professor Snape, por favor. –Implorei.

Ele me olhou friamente, ele não era uma pessoa ruim, eu sei disso, mas era maldoso.

-Fique calada senhorita Anderson, ou terei que tirá-la da minha sala.

Eu simplesmente baixei a cabeça até o meu livro e suspirei.

-Alguém sabe responder a minha pergunta? –Ele perguntou novamente.

Hermione me olhava confusa, mas levantou a mão o mais alto que pôde. Ele ignorou isso.

-Vocês estão me dizendo que Lupin sequer ensinou a diferença básica...

-Nós já lhe dissemos. –Parvati o interrompeu. –Nós não chegamos a lobisomens ainda...

-Silêncio! – Mandou Snape com rispidez. – Ora, ora, ora, jamais pensei que encontraria uma turma de terceiro ano que não soubesse reconhecer um lobisomem quando o visse. Vou fazer questão de informar ao Diretor Dumbledore como vocês estão atrasados...

-Professor Por favor.

Não Hermione! Cala a boca.

-O lobisomem se diferencia do lobo verdadeiro por pequenos detalhes. O focinho do lobisomem...

-É a segunda vez que a senhorita fala sem ser convidada. –Snape falou friamente. –Cinco pontos a menos para a Grifinória por ter uma intragável sabe-tudo.

Mione baixou o rosto vermelho, os olhos cheios de lágrimas que segurava. Irritei-me! Olhem-me chutar o balde pela terceira vez nessa aula!

-E isso por acaso é motivo de se tirar ponto?! –Reclamei batendo a mão na madeira.

Os alunos estavam estupefatos com o professor. Todo mundo chamava Mione de sabe-tudo, mas o modo arrogante e desprezível com que ele falou...

-O senhor nos fez uma pergunta e Hermione sabia resposta. Por que perguntou se não queria que ninguém respondesse?! –Rony reclamou.

Um silêncio estranho reinou na sala, o professor veio lentamente até Rony e o olhou nos olhos.

-Detenção Weasley. E se algum dia o ouvir criticar meu modo de ensinar outra vez, o senhor vai realmente se arrepender.

Daquele momento em diante ninguém mais falou nada, nem um piu! Eu nunca entendi essa expressão, quem inferno vai piar no meio da aula?! Enfim... Quando o sinal tocou o professor falou com a turma.

-Cada aluno vai ter que fazer uma redação para me entregar sobre as maneiras de reconhecer e matar lobisomens. Quero dois rolos de pergaminho sobre o assunto, agora vou dar um jeito nessa turma. Weasley e Anderson fiquem, precisamos combinar suas detenções.

A turma toda saiu, eu e Rony fomos para perto dele.

-Quero que vocês dois lavem as comadres da Ala hospitalar... Sem magia. –Ele especificou.

-É só isso? –Perguntei insolente.

-Está achando pouco? –Ele perguntou sarcástico, Rony ficou desesperado.

-Não, estou querendo saber se já terminou de falar. –Expliquei.

-Sim. –Ele disse.

-Ótimo, vou ver se encontro o meu irmão. –Falei, deixando bem explicito a palavra irmão.

Então saí da sala e fui para o lado oposto do pessoal, precisava esfriar a cabeça.

---

No dia seguinte eu fui brutalmente acordada por minhas colegas de time.

-Vamos lá Lyra, levantaaaaa! – Angelina falou me puxando pela perna, me segurei no espelho da cama.

-Não adianta, eu já fiz isso, quem sabe se jogar água... –Hermione falou terminando num tom pensativo.

Olhei para o lado onde ela estava já arrumada.

-De que lado você está? –Resmunguei sonolenta.

-Do lado da grifinória! Você tem que comer bem Lyra, daqui a algumas horas estará jogando e o clima não está muito bom. –Hermione explicou.

-Levanta daí Lyra. –Angelina pediu novamente.

-Já vai, já vai. –Resmunguei.

-Estou pensando seriamente naquela ideia da água. – Katie falou.

Levantei rapidamente ficando sentada.

-Você não ousaria. –Falei num tom de aviso.

-Pelo menos ela levantou. –Angelina disse dando de ombros.

-Ok, eu já estou indo, tá bem? Eita que povo chato. –Reclamei.

Senti todas as almofadas do quarto serem jogadas em mim, dei língua.

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Nós descemos juntas e encontramos o resto do time no salão comunal, fomos juntos para tomar café da manhã, Harry estava na mesa.

-Vai ser uma partida dura. –Olívio comentou nervoso.

-Pare de se preocupar Olívio. – Eu disse. –Não vamos derreter por causa de uma chuvinha à toa.

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Acho que até meus ossos estavam encharcados! Chuvinha à toa? Eu acho que ainda estava dormindo ao falar isso, eu não consegui nem ouvir o pessoal da plateia e olha que normalmente eles gritam muito.

A chuva não me deixava ver quase nada a frente, e eu tenho que marcar os pontos, como eu vou fazer isso? Só consegui dois, sei que Katie conseguiu marcar alguma coisa, mas Angelina é um mistério, eu nem sei onde ela estava.

Voei na direção que eu achava que eram os postes, consegui ver um carinha da Lufa-lufa que eu não sabia o nome passar por mim, ele era batedor, ao longe vi Harry olhando de um lado para o outro então foi aí que veio bem no meio da minha cara um balaço.

-AAAAAAAAAAHHHHHH INFERNO! –Gritei.

Fiquei com muita raiva, voei o mais rápido que pude até ver uma das meninas, Angelina estava com a Goles.

-Angelina! –Gritei.

Ela olhou para mim, pedi a goles, ela jogou, voei em direção aos postes com Katie ao meu lado, joguei a goles para ela, a garota ultrapassou algum jogador e jogou a goles de volta para mim, então eu joguei nos aros... PONTO PARA GRIFINÓRIA.

Sorri.

-Agora é só fazer isso de novo. –Katie gritou ao meu lado.

Fiz uma careta. Só esperava não levar mais nenhum balaço.

-Vai! Vai! Vai! –Angelina passou ao nosso lado gritando.

Eu e Katie nos olhamos e seguimos a garota, estávamos no automático, era cada um por si, se uma de nós pegasse a goles era ir direto para aos aros e tentar marcar, nada de esperar as outras para fazer jogada, não quando você nem sabia onde você estava.

Os trovões soavam altos, de vez em quando eu até dava pulos assustada, ouvi o barulho do apito de madame Hooch, será que alguém pegou o pomo? Desci até o chão (Vai glamorosa! kkk) e o resto do time já estava ali.

-O que houve? -Perguntei.

-Eu pedi tempo! –Olívio explicou.

-O que foi isso na sua cara? –Jorge perguntou.

Havia uma parte do meu rosto que latejava, mas eu não fazia ideia do aspecto.

-Um balaço! –Falei irritada.

Jorge e Fred se olharam e fizeram cara de paisagem.

-Qual é o placar? –Harry perguntou a mim secando os óculos.

-Nem me pergunte, só estou marcando, não contei. –Falei.

-Estamos uns cinquenta pontos na frente, mas a não ser que capturemos o pomo vamos jogar noite adentro. –Olívio explicou.

-Não tenho a menor chance com isto aqui! –Harry falou exasperado apontando para os óculos.

Se para nós que não precisamos estava difícil, já imaginou como é que está para ele?

Naquele momento Hermione apareceu perto de nós segurando uma capa na cabeça.

-Tenho uma ideia, me dê seus óculos depressa. –Ela falou sorrindo.

Ela fez um floreio com a varinha diante de nossas caras espantadas.

-Impervius!

Então devolveu os óculos a Harry.

-Pronto! Agora ele vai repelir a água.

-Incrível! –Gritei animada.

Sorri largamente e fui até ela dando um beijo em sua bochecha, claro que ela reclamou que ficou toda molhada.

-Genial! –Wood falou sorrindo animado. – Muito bem time. Agora vamos arrebentar.

Nós voltamos para o campo, agora só dependia do Harry, eu e as meninas fizemos de tudo para aumentar a vantagem e jogávamos como loucas, foi quando ouvi o grito de Olívio.

-Harry, atrás de você!

Olhei na direção e lá ia Cedrico, o apanhador da Lufa-lufa, atrás do pomo, Harry voou o mais rápido que pôde naquela direção eu não iria parar o jogo para olhar e enquanto o goleiro estava distraído com os apanhadores eu marquei mais um.

O ouvi xingar.

As coisas meio que começaram a ficar em câmera lenta nesse momento, a última vez que isso aconteceu comigo acabei na enfermaria, um silêncio incomum adentrou no campo, a torcida não gritava, o vento não rugia, nem havia mais trovões, tudo ficou calmo de repente... E frio também.

Eu só senti aquilo uma vez antes... Eram os dementadores.

-Harry! –Sussurrei.

Enquanto todo o time estava parado sem saber o que fazer eu voei o mais rápido que pude em direção a eles, e vi Harry caindo, ele estava inconsciente. Como eu consegui chegar até ele é um mistério para mim, mas antes que ele caísse de cara no chão eu o segurei nos braços fazendo a vassoura descer um pouco com o peso, devagar eu desci até o chão (De novo Lyra? Virou funkeira?) e o deitei.

Alguns alunos vieram em minha direção.

-Harry! –Eu chamava tentando acordá-lo. –Harry!

Minha voz saiu chorosa. O rosto de Harry estava sereno, ele não parecia machucado, só inconsciente. Eu não consegui prestar atenção no que acontecia ao meu redor, mas vi no momento em que Dumbledore chegou.

-Ele tem que ir para a enfermaria. –Madame Hooch falou.

Então ele foi tirado dos meus braços e eu segui junto. Dumbledore transfigurou uma maca e saiu com Harry até a enfermaria.

-O que houve lá? –Gritei para Hermione, Fred e Jorge que se aproximavam. Estávamos a uma distância segura para que o diretor não ouvisse.

-Os dementadores invadiram o campo. –Fred gritou.

-Você está bem? –Jorge perguntou.

-Sim, não aconteceu nada comigo, mas teria acontecido com o Harry se eu não tivesse o segurado. –Reclamei. –O que inferno aqueles dementadores faziam ali? O Lugar daquelas criaturas não é nas entradas?!

-Ninguém sabe. –Hermione explicou.

Rose apareceu correndo em nossa direção.

-Onde ele está? –Ela perguntou, a garota parecia desesperada.

-Na enfermaria, fique calma Rose. –Falei.

-Você se machucou Lyra? –Ela perguntou me dando um abraço.

-Vá ver o Harry, não se preocupe comigo.

Entramos na enfermaria onde Madame Pomfrey já estava esperando. Ela cuidou de Harry enquanto o pessoal do time começava a chegar. Dumbledore saiu furioso de lá.

-Como ele está? –Angelina perguntou.

-Eu não sei. –Respondi sincera.

-Calma Lyra, ele vai ficar bem.

Eu sorri.

-Claro que vai, ele é o Harry Potter, o cara sobreviveu a uma maldição da morte, um susto desse não vai matá-lo. –Falei fazendo piada.

Angelina deu uma risadinha e balançou a cabeça negativamente.

-Péssima hora para piadas! –Ela falou sorrindo e me deu uma tapa na cabeça.

Sorri.

-E o jogo? –Perguntei.

-Diggory pegou o pomo, o cara até tentou pedir um novo jogo, mas ele ganhou de forma justa. –Ela explicou.

-Ele parece ser um cara legal. –Falei.

-É. –Ela disse simples.

Rony e Hermione estavam com os restos da vassoura do Harry que o professor Flitwick trouxe, a coitada caiu no salgueiro lutador, àquela árvore tem um gênio! Agora eram só pedaços de madeira quebrados. Olhei ao redor, minha cabeça estava doendo e o mundo parecia se mover como se fosse um barco em alto mar.

Fui em direção à maca onde Harry estava ele levantou assustado com as vozes ao redor dele.

-O que aconteceu?

-Você caiu da vassoura... –Fred explicou. –Você deve ter caído de... Uns quinze metros.

Desliguei-me da conversa, as vozes pareciam estar sumindo, eu já não conseguia entender.

-Lyra? Lyra? –Alguém chamou.

-Gente... –Eu falei meio tonta. –Acho que vou desmaiar.

E então caí na escuridão.