Capítulo 19- Casamento

Faltava um mês para o casamento, Alice se propôs ajudar Sophy com decoração, lista de convidados, convite, comida, musica, vestido das madrinhas e da noiva... Era muita coisa, só não dormindo pra resolver tudo! Alice estava mais do que animada com tudo isso para ela fazer sozinha.

A decoração tinha flores, muitas rosas e outras que eu não sabia o nome, mesmo elas sempre me pedindo para ir a floricultura. Eu sabia que teria coisas brilhantes e frescuras. A quantidade de flores era muito grande, maior do que caberia num espaço, proporcionando conforto.

Sophy me pediu para fazer a minha lista de convidados, afinal, a dela que era curta já estava pronta, os Cullens e os Denali. Ela não tinha muitos amigos, os principais eram estes, fora que o Denali foram aquisição de amizade nova.

Eu ia convidar meus parentes, meus amigos, suas namoradas ou esposas e alguns convidados que eram “obrigatórios”. Isso que mais irritava, você ter que convidar alguém que não gosta e que só vai por obrigação.

O convite foi obra delas, sabia que seria feito no computador e só vi pronto, nem imaginando como foi feito. Ficou lindo, era rosa bebê no centro e tinha a borda mais escura. Elas iam fazer um tipo de envelope transparente pra por dentro.

Comida era a minha área, eu escolhi tudo de bom. Salgadinhos, cochinhas, frios em geral, bebidas alcoólicas, refrigerantes... Tudo que um bom lobo adoraria comer.

Música eu dei meus palpites, mas foram elas que escolheram a maior parte. A única coisa que eu não participava era o vestido de noiva, ela não me deixava ver nem falava como era.

Elas acharam um salão de festas aqui em Port Angeles, era um lugar bonito com muito espaço. Teria lugar de sobra para os convidados, para as flores e muitas coisas que Alice poderia inventar.

Preparativos completamente prontos. Quase que não deu tempo de preparar tudo para amanha. Agora só faltava um dia para o casamento, já era noite e estávamos conversando.

- Seth, e se você quiser desistir na hora?

- Eu tenho cara que vou desistir? – dei um risinho.

- Não, mas pense bem, eu sou vampira, não deve ser a mesma coisa...

- Eu não tenho como saber isso, eu nunca fiz para comparar...

- Eu também nunca fiz, mas...

- Eu te amo muito sabia? – cortei o assunto, é claro que ia dar tudo certo.

- Eu também te amo muito! Agora você precisa dormir, senão amanha você não acorda.

- Eu sei que você quer que eu... - Bocejei de sono. - Durma para você poder sair com as meninas e se arrumar e... – Cai no sono.

Sai bem cedinho de casa para ajudar a arrumar o salão, Sophy iria se arrumar. Ela não teria muito trabalho, já era linda de nascença. Eu teria bem mais trabalho, enfeitar um salão não era fácil. Me arrumar seria ainda mais difícil, eu não tinha nascido bonito que nem ela.

Eu passei o dia pendurando coisas, carregando coisas e arrumando. Quando começou a escurecer eu estava morto. Não totalmente morto, ainda tinha muita coisa para acontecer.

Foi ai que parei de arrumar, fui tomar banho e me trocar. O banho foi relaxante, lavei meu cabelo ensebado e demorei meia hora no chuveiro. Desliguei, me enxuguei e me aprontei com terno e gravata para a grande hora.

Fui ao salão de festas e me pus no lugar certo em meio às rosas. O salão estava lindo, fizemos um bom trabalho. Agora eu entendi por que tinha mais flores do que cabia no chão, por que elas estavam no teto também.

Os convidados iam chegando e me cumprimentando, depois se sentavam. O pastor e o juiz já estavam arrumando as coisas. Alguns dos convidados ficavam brincando comigo, o Embry era um exemplo.

Claire ia ser nossa dama de honra, ela ainda era uma menina e estava linda com seu vestido rosa rodado. Quil parecia um otário correndo atrás dela para protegê-la, mais otário quando parava e ficava olhando ela.

Escolhemos poucos padrinhos, só 4, Jake e Nessie, mamãe e Charlie, Rose e Emmet, Leah e Jeremie. A parte do Jeremie eu não concordava, mas Sophy achou falta de educação não convidá-lo, e Leah me mataria.

Eu não via a hora dela entrar por aquela porta. Quase não tinha dedos de tanto roer minha unhas. Eu olhava de cinco em cinco minutos para meu relógio. Tomara que ela não fosse uma noiva de se atrasar.

Houve um grande alvoroço, um murmúrio constante, pessoas olhando para trás, os convidados levantaram, começou a tocar o piano, todos pareciam ansiosos, diziam:

- Olha a noiva!!

Foi ai que percebi que ela iria entrar. Era o que mais desejava no momento. Meu coração se acelerou, eu queria vê-la, ter certeza que ela estava lá.

Eu a avistei, ela estava incrivelmente linda, como nunca! O vestido dela era impecável, inteirinho branco, e tinha alguns brilhantes que eu não sabia o que eram.

Esses brilhantes me fizeram lembrar de quando eu a conheci. Meu coração brilhou ao ver seus olhos vermelhos, e todas as sensações percorreram meu corpo. Que bom que hoje eu a terei.

Seu cabelo estava preso, deixando alguns fios escaparem. Ela usava um brinco longo que provavelmente era de diamantes, aquilo deveria ser pesado para uma humana.

Cada passo que ela dava até mim, eu tinha mais certeza que ela era o amor da minha vida... Ela estava sorrindo, provavelmente também estava tão feliz como eu.

Eu e ela nos encontramos, eu dei um pequeno selinho nela. sorrimos um para o outro, demos a mão e aguardamos.

O pastor começou a cerimônia. As vezes nós dávamos um selinho só para não perder o costume. A grande hora estava por vir, a pergunta mais importante que esperávamos:

- Seth Clearwater, você aceita Sophia para ser sua esposa, para amá-la até o fim de sua vida?

- Sim, eu aceito!- quando falei isso, coloquei a aliança em seu dedo.

- Sophia Stern, aceita Seth como seu esposo, para honrá-lo até o fim de suas vidas?

- sim, eu aceito. – falou isso colocando a aliança em meu dedo.

- Podem se beijar. - disse o pastor. Eu e ela nos abraçamos e começamos a nos beijar. Nosso beijo foi intenso e duradouro, o melhor beijo da minha vida. Ela era minha para sempre.

Infelizmente nosso beijo foi interrompido pelas risadinhas em volta e o comentário ser graça:

- Aqui não, vai no m... – se eu soubesse quem tinha dito isso, eu mataria.

Saímos para cumprimentar os convidados, não tinha muita gente, porém isso levou um tempo. Eu não agüentava mais ficar com aquele terno, precisava tirar, 45ºC não era fácil.

Tiramos muitas fotos. Os fotógrafos tiraram fotos em cada canto bonito que existia. A quantidade enorme de flores ficou ótimo nas fotos. Acabada a seção, fomos nos divertir.

A noite foi maravilhosa, eu comi, bebi e nós curtimos muito. O que não deu muito certo foi eu dançar com ela. Eu não sabia dançar e pisava em seu pé toda a hora.

Já era meia noite e subimos para nos trocar. Íamos viajar ainda hoje em lua de mel para a frança. Foi o presente que a família Cullen me deu no meu aniversario.

Nossas malas já estavam prontas, ela foi se trocar no banheiro enquanto eu vestia uma roupa mais leve. Enfim poderia me livrar desse calor me inundando de dentro pra fora.

Pegamos nossas coisas e saímos despedindo um por um dos convidados. Embry me deu um pequeno embrulho quadrado e me pediu para eu abrir so no avião.

Entramos no carro e fomos rumo ao aero porto. Nosso voou sairia as duas da manhã, e já era cerca de uma hora.

No caminho fomos conversando sobre a nossa nova vida de casado. Falamos também daquela hora... Eu estava muito ansioso para isso.

Chegamos no aero porto e fomos para a sala de espera, aguardando nosso avião. Às duas horas exatamente, sem atrasos, embarcamos.

Já no céu, lembrei do embrulho de Embry. Quando abri tive a surpresa, era uma camisinha, ele era um engraçadinho mesmo!

Ela me aconselhou a dormir, e foi o que fiz enquanto ela fingia de olhos fechados. Eu estava cansado, e amanhã eu teria que estar bem disposto.

Acordei com uma fada me beijando. Ela me disse que já havíamos chegado. Levantei meio cambaleando e fui saindo do avião, um pouco mais para frente tinha um carro nos esperando.

Fomos ao hotel para colocar nossas coisas. Ainda não era o grande momento, antes iríamos conhecer a torre Eiffel. Trocamos de roupa, descemos do hotel e, com um ônibus guia, fomos à torre.

Passamos o dia lá, era lindo a vista de cima. Eu podia ver as pessoas bem pequenininhas, Sophy via até a cor dos olhos delas. A torre inteira era linda.

Ela tinha um restaurante, e a comida era ótima, mas muito cara. Tiramos cem fotos só em cima da torre, Sophy era muito egocêntrica, e adorava tirar foto de si mesma.

Depois que acabamos, eu não estava nenhum pouco cansado. Fomos ao hotel iríamos começar a verdadeira lua de mel...