Flesh

Capítulo 5. Sábado


Você quer se atracar comigo, baby

E aqui vai uma pequena prévia

Você pode dominar o jogo, porque eu sou resistente

Eu não costumo sair brincando por aí

Quando o faço, enlouqueço

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Então é bom você acreditar, eu gosto de brutalidade

Era sábado, e tanto os sábados quanto os domingos em Londres eram dedicados a ficar com a família ou com aqueles que você amava e queira manter por perto; e pensando sobre tudo que vinha acontecendo nos últimos dias os dois moradores mais queridos dali estavam divididos sobre o que fazer.
Sherlock levantou cedo e se jogando no sofá estava observando atentamente os novos casos que tinha recebido e mesmo eles sendo antigos ainda era o mais interessante que ele podia pensar em fazer naquela manhã sem ser estar ao lado do seu John; aquela não era à primeira vez que ele passava o seu sábado em meio a diversos casos e ele esperava que não fosse a última vez.
Pelo horário e a cheiro inconfundível de biscoitos recém assados o moreno soube que a sua Senhoria já estava despertando e que logo começaria com a sua rotina que incluía ligar o rádio em um volume alto e passar o aspirador de pó por todos os cômodos.

Na casa dos Watson, o clima era totalmente diferente do que se era esperado e do que podia ser imaginado. John já havia acordado mas continuava deitado, naquela noite ele havia sonhado com o Sherlock, e quando acordou se sentiu nostálgico de quando tinha uma vida parecida com a do seu sonho mas não dava valor.
Ele não estava triste pela vida que tinha agora, porque era graças a sua vida de agora que ele tinha uma linda filha que ele amava com todas as forças mas também não estava totalmente feliz por não ter a pessoa que mais amava ao seu lado todos os dias. O loiro havia marcado com a Mary que iria ligar hoje para que ela pudesse ver a filha e matar saudade mas mesmo agora perto do horário a única sensação que sentia era a de quem escondia algo que talvez nunca fosse revelar.

Mary ligou no horário que eles haviam combinado e John não estava pronto como ele já estava esperando;

LIGAÇÃO ON
" ..." -o silêncio vindo do John foi o suficiente para que Mary já soubesse o que estava acontecendo na sua ausência.
" Eu sei que algo aconteceu John, e eu imaginava que isso ia acontecer, e quando você estiver pronto vamos falar sobre isso." -a voz calma de uma amiga era o que o loiro precisava naquele momento.
" A sua volta ainda está programada para daqui uma semana? " -foi todo que o Doutor Watson conseguiu pensar em doze depois de todo o seu silêncio.
" Talvez eu volte antes, mas acho que é bem difícil." -essa não era a verdade, Mary já tinha terminado o trabalho, a ligação era justamente para dizer que voltaria mais cedo.
" Queria que você estivesse aqui." -essa era uma verdade que ele estava guardando a um tempo; se aquela que ele chama por esposa estivesse em casa, ele jamais teria sucumbido.
" Eu volto, mas até lá saiba que tudo bem fazer o que acha ser o melhor para você." -foi a última coisa que Mary falou antes de desligar e seguir agora nas suas quase férias.
LIGAÇÃO OFF

A ligação tinha sido melhor do que o John esperava; ele acreditava que quando atendesse a ligação da sua esposa, no mesmo momento ela iria saber que algo estava errado, o que não foi totalmente mentira pois Mary soube assim que John atendeu que ele estava diferente e talvez ela nunca mais fosse capaz de ter o seu marido de volta.
E mesmo que isso parecesse ruim aos olhos de todos, aos olhos dela era apenas a pessoa que ela amava sendo feliz; mesmo que para ele ser feliz tivesse que sair da vida dela de forma amorosa e ela passassem a se ver somente por conta da filha que tiveram juntos.

A cada momento do dia do loiro ele pensava sobre o sonho que teve naquela noite com o moreno, o sonho era tão real que ele podia sentir a cada respirada que seu coração ainda estava lá junto ao do detetive consultor.
Suas costas colada no peito magro mas firme do moreno, a forma como sentia a respiração entre cortada em seu pescoço, as mãos de maneira possessiva em sua cintura que certamente deixariam marcas que por ele poderiam ficar ali para sempre, o membro grande e duro roçando entre a sua bunda, beijos quentes e demorados completava o que John podia chamar de paraíso.
Aquele paraíso que ele gostaria de estar todos os dias para o resto da sua vida.
Ainda era Sábado, sexto dia.

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