Fix A Heart

Capítulo 33


A manhã deste domingo não poderia ficar mais perfeita, era como se o céu estivesse pintando em um azul destacado onde nele caminhavam algumas poucas nuvens branquissimas, avisando que este dia seria ensolarado. Os raios de sol entravam pela janela quase queimando minha pele com o seu calor.

Virei-me para o lado e me deparei com os olhos fechados de Justin, ele ainda dormia, com suas mãos em minha cintura. Olhei no relógio do meu celular e pude ver que já eram 11h45min.

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- Justin, acorda babe. - Dei um selinho nele.

- Só mais cinco minutos. - Ele enfiou o rosto no travesseiro, fazendo eu rir um pouco dele.

- Você disse que vai ir almoçar lá na casa do seu pai. - Justin abriu os olhos.

- Eu ainda estou com sono. - Ele estava com uma voz sonolenta. O abracei, colocando meu rosto em seu peito, nos ficamos em um silencio bom por um tempo. - Tem certeza que você não quer ir comigo? - Ele perguntou, eu abaixei meu olhar.

- Tenho. - Fiz uma pausa dramática. - Eu não quero...Reencontrar com a minha família agora, me entende? - Ele assentiu calmamente. O clima tenso se aglomerou novamente ali no quarto. - Mas, eu queria te pedir um favor - Sorri envergonhada.

- Pode falar. - Ele acariciou minha bochecha.

- Você pode pegar uma coisa no meu antigo quarto para mim por favor? - Fiz uma cara um pouco...fofa.

- Claro, o que é? - Ele sorriu.

- Minha caixa de músicas. - Cobri meu rosto com as mãos, um pouco tímida. Ele riu.

- Eu pego para você. - Ele me abraçou.

- Obrigada, mas nada de ler. - Gesticulei com o dedo.

- Okay, okay. - Justin levantou a mão em um ato de rendição, ri da dramatização dele.

Depois de alguns minutos, que acho que virou horas, Justin foi para a casa do pai dele, e da minha mãe. Fiquei vendo televisão um pouco, não quis entrar no computador, para não ter que evr mais mensagens negativas. Alfredo veio até meu quarto e nos combinamos de assistir um filme juntos, comendo algumas comidas nada saldaveis. E adivinha qual era o filme? Never Say Never! Sim, o filme do Justin. Eu nunca tinha o visto, e, por incrivel que pareça, eu estava chorando no final do filme. Gente, vamos combinar, o filme é lindo! Alfredo começou a rir da minha cara quando me viu chorando.

- Que foi? Você não se emociona em filmes? - Fechei a cara.

- Sim, mas o do Justin não. - Ele riu.

- Qual é! Down To Earth é muito lindo. - Sorri.

- Você está apaixonada! - Ele gritou. Olhei para cara dele.

- O que faz você pensar isso? - Disse incrédula.

- Seus olhso brilharam até quando você falou na música, imagina se estivesse falando dele. - Eu ri sem graça.

- Isso não tem nada a ver. Eu estava falando da música, não dele. - Tentei consertar a situação.

- Tudo bem, mas vai me dizer que você não é apaixonada pelo Justin? - Eu olhei para a porta, abaixando a cabeça logo depois. - Okay, já entendi que isso é um sim. - Ri de novo sem humor. É, eu tambem achava que poderia estar apaixonada por ele.

- Ah, que seja, não acho que ele sente o mesmo. - Adimiti. Na verdade eu não achava que Justin iria gostar de mim como eu gosto dele, mas preferia não pensar nisso.

- Demetria, cala a boca, é so olhar o jeito que o Justin olha para você que vejo o quanto ele gosta de você. - Levantei minha cabeça.

- Você acha mesmo? - Perguntei. Bem no fundo começou a brotar um fio de esperança em meu coração.

- Você é muito lerda mesmo...é claro que sim. - O abracei, sorrindo. - Gente apaixonada é muito boba mesmo. - Ele revirou os olhos, me fazendo rir do comentário dele. - Eu vou lá pegar meu celular no meu quarto, você vem comigo. - Ele me puxou pelo pulso, o que provocou uma pequena dor em mim, dei um gemido pro impulso. - O que foi? - Ele se virou para mim.

- Na...nada. - Tentei tirar as mãos dele do meu pulso, mas Alfredo não deixou, ele colocou mais força. - Alfredo. - O repreendi, mesmo sem ele saber o porque. Olhei para meu pulso de relance sem ele perceber e pude ver as marcas estampadas ali, percebi que não usei nada para prevenir a visibilidade, droga. - Por favor, me solta. - Quase implorei. Ele estava apertando forte, afinal, fazia só um dia que eu fiz o ultimo corte, estas coisas não cicatrizam tão rápido assim. Alfredo foi colocando seus olhos, em meus braços, até parar em sua propria mão, onde embaixo continha todas as cicatrizes.

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- O...o que é isso Demi? - Ele arregalou os olhos e passou o dedo pelos meus pulsos. Consegui os tirar bruscamente da mão dele. Me veio a lembrança de eu fazendo a mesma coisa com Justin.

- Nada, não é nada, Alfredo! - Falei um pouco rude.

- Demetria, me diz a verdade. - Ele olhou no fundo dos meus olhos. Tentando pegar meu braço mais uma vez, mas desviei do alcance dele.

- Eu não tenho nada para falar. - Meus olhos estavam um pouco lacrimejados, sim, eu sou fraca e sensivel.

- Eu vou ficar te chateando até você falar, então é bom você começar logo! - Ele disse com uma voz autoritária.

Sentei-me na cama, olhando para baixo. Alfredo se sentou ao meu lado segurando em minha mão.

- A verdade é que...eu...me corto. - Falei por fim, gaguejando todas as palavras.

- Você o que? - Ele quase gritou.

- É isso mesmo. - Abaixei a cabeça, algumas lágrimas insistiam em cair, mas eu permanecia intacta.

- Porque? - Dessa vez ele foi um sussuro, incredulo.

- É complicado. - Olhei para a porta.

Alfredo me abraçou forte, fazendo eu ficar surpresa.

- Só para constar, eu estou aqui quando você precisar, ok? - Ele me disse.

- Obrigada. - Uma lágrima caiu de meus olhos. - Eu tambem estarei aqui se precisat