Fire meet Gasoline

Rosas Vermelhas


P.O.V Ares

Eu abri á porta do carro para Victoria. Ela me olhou confusa estranhando meu ato,mas ignorou e entrou no carro. Fechei á porta e depois fui para o lado do motorista e entrei no carro. Victória puxou seu celular para olhar uma mensagem e sorriu. Confesso que fiquei um pouco enciumado e queria saber quem estava falando com ela. Queria saber quem conseguia a fazer sorrir sem esforço algum,enquanto eu penava para não levar um coice. Victória guardou o celular.

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—Então, para onde vamos? - Perguntou com curiosidade.

— É uma surpresa! - Digo sorrindo largamente.

— Você vai me dizer onde vamos jantar? - Pergunta novamente,me encarando.

— Não! - Neguei calmo.

— Dá última vez que me levou para sair,tivemos Hope. - Comentou pensativa.

— E nessa noite teremos o próximo. - Digo brincando.

— Nos seus sonhos Ares. Nos seus sonhos! - Disse Victória séria.

—Hey! Foi só uma brincadeira. – Digo erguendo ás mãos em sinal de rendição.

—Eu sei! - Disse Victória dando um risinho fraco. Acho que por hora era a único riso que arrancaria dela.

Victória ligou o rádio e tocava uma música instrumental. Ela deixou só para me irritar,mas hoje eu não ia por tudo a perder. Ignorei aquela música clássica insuportável. Por,sorte demorou uns trinta minutos e chegamos. Quando parei o carro pude notar que Victória estava boquiaberta.

— Nossa eu esperava um barzinho de estrada! - Diz surpresa. - Pelo jeito você evoluiu um pouco Ares. - Debochou.

Ignorando seu comentário,eu pedi que Victória entrasse na minha frente e me esperasse na recepção. Eu tinha escolhido um restaurante elegante e simples ao mesmo tempo. Eu sabia que Victória não iria ficar impressionada com grandiosidade e sim com simplicidade. Fui até um senhor de idade que vendia flores em frente ao restaurante.

— Me vê um buque de rosas vermelhas. - Pedi pegando dracmas. - Pode ficar com o troco Afrodite. –Digo e o senhor riu.

Logo o senhor de idade foi coberto por uma nuvem rosa,que se dissipou e mostrou Afrodite sem o disfarce de senhor. - Você me descobriu,bobinho! - Disse Afrodite rindo.

— O que você está fazendo? - Pergunto cruzando os braços.

— Vendo se você não estraga as coisas! - Disse dando de ombros.

— Eu posso fazer as coisas sozinho! - Digo inconformado.

—Está bem! - Ela concordou. - Mas,eu vou observar querido ou esqueceu que sou a deusa do amor. - Ela diz e me entrega o buquê. –Vai logo,não a deixe esperando. - Me apressou.

Eu saio dali rapidamente e entro no restaurante.Victória esperava impaciente na recepção. Quando eu retirei o buquê de rosas de traz das costas,ela me olhou surpresa. Ela olhou para mim com um misto de surpresa e encantamento.

— Vocês reservaram um mesa? - Pergunta a recepcionista.

—Claro! - Digo.

Ela nos acompanha até a mesa reservada e depois nos dá o cardápio. Logo,eu chamei o garçom e nos pedimos.Enquanto a comida não vinha eu resolvi puxar assunto.

— Gostou do lugar? - Perguntei á Victória.

—Eu gostei... – Disse olhando o buquê de rosas perdida em pensamentos.

— Algum problema? - Perguntei nervoso.

—Não! -Ela negou despertando. - È só que ...

— Só que? - Incentivei.

— Pode parecer clichê,mas foi a primeira vez que um homem me deu flores. - Comentou sorrindo. Aquele sorriso tão bonito...

— Finalmente,você sorriu para mim. - Comentei sem perceber e ela riu.

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Nossos pratos chegaram e nós começamos a jantar.

— Ares ,lembra a primeira vez que nos vimos? - Pergunta prendendo o riso.

— Lembro. –Afirmei prendendo o riso também. –Você morria de medo de mim,naquela época. –Comentei rindo abertamente.

—Quê? -Disse incrédula. - Eu não tinha medo de você! - Ela negou. - Eu só te evitava por que você era grosso e ignorante. - Victória diz cruzando os braços.

— Eu sei. Eu pegava muito no seu pé, construtora. - Debochei.

Victória riu por causa do apelido. - Você era um insuportável troglodita! – Debochou também.

— E pensar que nos dias de hoje temos uma filha! - Disse Victória.

— Você é a mulher mais incrível que conheci. - Digo com sinceridade.

— Sabe Ares eu não sei como me apaixonei com você. - Disse Victória pensativa. - É como se uma força maior quisesse nós dois juntos. - Diz sorrindo. - Vamos sair daqui. - Ela pede.

— E para onde quer ir? - Perguntei para ela.

— Hum que tal Nova Orleans. - Victória diz pensativa.

— Nunca pensei que gostasse de Jazz. – Comento surpreso.

— Vamos deixa de ser chato! - Diz Victória. Ela pega o buquê.

— Garçom a conta! - Pedi.

Depois de pagar, eu e Victória saímos do restaurante e fomos para um beco abandonado. Eu nos transportei para Nova Orleans. Victória assim que captou o som do jazz me puxou mas antes de entrar no bar ela tirou uma rosa do buquê. Os espinhos das rosas machucou suas mãos e saíram um pouco de sangue.

— Me dá as rosas eu as mando com magica até o nosso templo ou... - Ela me interrompe .

— Ares você não vê? Essa rosa simboliza o nosso amor. Ela é bela e delicada.Seus espinhos são a única coisa que podem a defender. Elas perfumam e machucam,assim como nosso amor. Nosso amor tem sua delicadeza e sua defesa natural. Porém ele também,embeleza e perfuma e também machuca com seus espinhos a nós mesmos, por que nós mesmo estamos ameaçando o nosso amor. – Disse Victória sorrindo.

— Eu entendo!-Confirmei á ela que alargou o sorriso.

— Eu percebi o esforço que você está fazendo para me reconquistar e mesmo com medo Ares,eu vou tentar arriscar mais uma vez. - Victória fala se aproximando.

— Isso significa que você e eu voltamos? - Pergunto com esperanças.

—Sim! - Confirma. - Depois que tudo isso acabar,eu quero recomeçar com você e Hope! - Diz Victória pondo os braços ao redor de meu pescoço. Eu abraço sua cintura.

— Eu amo você! - Digo sincero.

— Eu também amo você! - Diz Victória me beijando.