Finally

Chameleon camouflage


PDV Rose

Acordei no meu dormitório e as minhas colegas que quarto ainda dormiam, eu preferia acordar antes delas para não as ouvir a falar mal de mim nas costas... Arranjei-me e desci até ao salão nobre para tomar o meu pequeno almoço.

— Hey Ro! Anda sentar-te connosco! - Chamou o Scorp que estava no canto mais próximo da porta, juntamente com o Al e o Sirius e a Lily. De bom grado dirigi-me a eles e sentei-me ao lado do meu primo.

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— Querida, o Scorpius e o Albus estavam a contar-nos tudo o que se passou nestas férias, incluindo o que já vos contaram sobre os vossos pais.

— Ainda bem! Realmente estas férias valeram por muito, pena foi serem tão pequenas... Mas divertimos-nos! O Draco e o Scorp nunca viram muito do lado muggle de Londres e ficaram encantados com os museus! - Disse entusiasmada.

— Dois dos meus sítios preferidos foram a roda gigante e o starbucks!

— O que raio é o starbucks? - Questionou o Sirius confuso com o próprio nome em si e nós começámos a rir da cara dele

— O Starbucks é uma cadeia de cafés, Sirius, e devo de realçar que tem os melhores chocolates quentes que já provei! Tirando os da Hermione, claro. - Respondeu o Scorp sorridente.

— E só provaste o chocolate quente... ouvi uma vez o Teddy a dizer que os cafés são excelentes também. - Comentou a Lily.

— O Draco diz que ainda somos muito novos para beber café... Diz que não podemos viciar tão cedo na cafeína... - Informei meio desiludida.

— Ele só quer o melhor para vocês, pequena Rose, e falem lá... Novidades sobre os vossos casos. - Pediu a Lily sentando-se ao meu lado.

— O meu pai ganhou! E a minha mãe não tem o direito de me ver pelas provas de negligência! - Exclamou o Scorp sorridente. Sim, o Draco já resolveu a situação dele por completo! Nós ficámos na Toca com a avó à espera de saber o resultado...

Flashback on:

— Vamos meninos, vou precisar da vossa ajuda para fazer uma coisa. - Chamou a avó. Apenas o Scorp, eu, e o Albus estávamos dentro de casa, todos os outros estavam lá fora a jogar quidditch.

— Em que é que precisa de ajuda? - Perguntou o Scorp, levantando-se. Ele não conseguia parar quieto no sítio, mas ao mesmo tempo não queria fazer nada...

— Preciso que me ajudem a fazer um bolo grande o suficiente para todos e mais importante ainda, preciso que depois do bolo ir para cozer alguém "limpe" a bacia onde estava a massa... Será que vocês querem ajudar?

Logo eu e o Al levantámos-nos depressa e os três seguimos para ajudar a avó a fazer um bolo de chocolate, o preferido de todos nós, incluindo o Scorp, e isso era o que a avó queria.

Divertimos-nos imenso a fazer o bolo e assim que metemos o bolo no forno e recebemos as bacias para "limpá-las" com colheres ouvimos a porta da frente abrir e as vozes dos nossos pais, e as vozes pareciam calmas e relaxadas, isso era um bom sinal.

Então apareceram todos na cozinha: a tia Ginny e o tio Harry abraçados, e a mãe o Draco com grandes sorrisos nos rostos.

— Então...? - Perguntou a avó temerosa.

— Conseguimos! - Exclamou o Draco. - Ganhámos a luta pela custódia do Scorp!

Eu e o Scorp abraçámos-nos e logo o loiro correu para o seu pai, que o apertou nos seus braços. Logo em seguida abraçou a minha mãe também.

— Isso é muito bom! Draco espero bem que não tenhas que ficar no St. Mungos hoje porque vocês jantam aqui em casa. Eu vou mandar uma coruja para todos e celebramos. - Informou a avó com aquele olhar que dizia "não adianta, vai ser à minha maneira".

— Com certeza, Sra. Weasley, e eu agradeço todo o apoio que têm dado.

Flashback off

— Isso é excelente! - Exclamou a Lily com um sorriso sincero. - E a tua situação, Rose?

— Foi adiada para a próxima semana... O pai está a tornar tudo mais complicado...

— Então... E aquela vossa investigação sobre... - Começou o Sirius, olhando para os lados, tendo a certeza que ninguém nos ouvia.

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— Está feita e já temos uma conclusão. - Respondeu o Al, pousando o copo. - Eles amam-se mesmo.

— Mas isso toda a gente sabe... - Comentou o Sirius despreocupado. - Eu estou a falar se conseguiram saber se eles estão realmente a tentar um relacionamento ou se eles vão demorar muito.

— Já não deve de faltar... - Mais uma vez foi o Al que tomou a palavra. - Eu ouvi o pai e a mãe a falarem sobre o assunto e soube que o Viktor Krum quer visitar a tia Mione e, segundo o pai, o Draco não gostou muito da novidade e afirmou que vai tentar acelerar o processo...

— Faz ele muito bem! Mas não deve de ser muito complicado... Afinal, eles estão a viver na mesma casa...

— Sim, mas o Draco, dizia que não queria apressar demasiado por causa do processo do divórcio e da custódia da Rose e do Hugo...

— Eu acho que a mãe tendo alguém ao seu lado que realmente a ame talvez ela consiga se sentir ainda mais apoiada...

— Tens razão, Rose, a tua mãe precisa de uma certeza fixa na sua vida, agora que está tudo um caos... - Comentou a Lily.

— Todos precisamos de uma certeza fixa... - Anunciou o Scorp.

— Vá não desesperem... - Começou o Sirius, sendo interrompido pelo James que se senta quase em cima da avó dele.

— A ave saiu do ninho. Ela está a dirigir-se ao seu local de caça. - Informou o James abrindo o mapa e mostrando o ponto da Gaunt a mover-se na direção do salão nobre, ou seja...

— Ela está a vir para aqui. - Disse a Lily, assumindo uma posição protetora e elevou o olhar da porta para a mesa dos professores onde já lá estava a diretora, que se mostrava atenta ao nosso grupo. - Fiquem aqui, eu vou avisar a diretora. Tentem ver alguém que não reconhecem o rosto.

A ruiva flutuou até ao fundo do salão e quando chegou à diretora todo um grupo de 30 alunos entrou na divisão todos juntos sentaram-se grande parte na mesa dos Gryffindor, o que não é uma grande ajuda, a não ser no banquete de início e fim de ano letivo, todos os alunos sentam-se nas mesas que quiserem desde o final da 2ª Guerra Bruxa.

— Ninguém me parece não familiar... - Comentaram o Scorp, o Al e o Sirius ao mesmo tempo e eu ri, eles são realmente do mesmo sangue... Mas eles tinham razão... Nenhum rosto me era estranho o que torna tudo mais complicado e preocupante. Voltámos a nossa atenção para o mapa, mas os nomes estavam todos em cima uns dos outros, praticamente impossível de decifrar.

Bufei aborrecida e logo a Lily voltou para a nossa beira como se ela só agora nos tivesse visto para não levantar suspeitas.

— Então? Conseguiram? - Questionou esperançosa, mas logo se apercebeu que a resposta não ia ser positiva.

— Nem por sombras... - Respondeu o Sirius, voltando a sua atenção para o mapa com um olhar que demonstrava o quão desapontado o moreno estava com a sua invenção.

— Mas não vamos desistir de procurar. - Anunciou o Scorp decidido. - Alguma vez ela vai vacilar e dar um passo em falso.

— Sim, e nós não vamos ficar de braços cruzados. - Concordou o James.

— Isso é que vão. Vocês não vão correr riscos desnecessariamente só porque querem viver umas aventuras quaisquer. - Recrutou a Lily com todo o seu discurso de mãe preocupada.

— Não podemos avó. - Interferiu o Al. - Lamento, eu sei que vocês só querem o melhor para nós e isso só mostra o amor pela nossa família, o que é ótimo, mas se formos nós a investigar os alunos pensam que andamos a recriar as aventuras dos nossos pais na escola, não acham que estamos a fazer algo de grande importância e risco. Enquanto que se forem vocês vão aperceber-se que se passa algo e vão começar a fazer perguntas, e nós não queremos nem precisamos de chamar mais atenção do que a que já chamamos graças aos nomes.

— Pareces mesmo o pai com essa conversa, só te faltaram as expressões "causa nobre" ou "pelo bem maior".

— Pois eu concordo com o Albus. - Dissemos eu e o loiro ao mesmo tempo.

— Mas...

— Lily, o Albus tem razão, nós levantamos muito menos suspeitas do que vocês e podemos misturar-nos com eles sem parecer estranho ou desconcertante... Nós temos perfeita noção de que todos vocês só querem o melhor para nós, mas nós também queremos o melhor para a escola e para os nossos colegas... - Intervim decidida a expor as minhas teorias sobre o assunto. - Pensem bem, nós não achámos nenhum rosto estranho, isso só pode ter duas explicações: primeira, ela está a usar poção polissuco, o que significa que está a raptar pelo menos um aluno por mês para não ser descoberta; a segunda é que ela tenha sido trazida para aqui com um nome falso e é por isso que não sabemos distinguir alguém novo, porque se calhar interagimos com ela todos os dias, chamando-lhe um outro nome.

— Mas Ro... - Começou o Scorp ainda com pensamentos confusos . - A poção polissuco demora pelo menos um mês a fazer... isso quer dizer que ou ela é bastante mais velha que nós, ou que ela anda a roubar os ingredientes sem a Sra. Potter dar por isso...

— Ainda assim, pode ser uma opção... eu nunca me mantenho muito atenta a isso, normalmente deixo-vos usar os materiais que precisarem sem ter que me preocupar em contar...

— Então só tens de ficar mais atenta a isso... talvez pedir ao Neville para te ajudar a fazer as contagens, isso não é estranho porque ele sempre se deu connosco e começou a interessar-se em poções desde que começou a ir assistir às tuas aulas... - Sugeriu o Sirius de forma descontraída.

— Então, temos duas teorias é só perceber qual delas é a certa. - Concluiu o James ainda atento ao mapa

— Exatamente... - Comentou a Lily perdida em pensamentos.

PDV Hermione

Mais uma Páscoa passou e estas férias foram deveras... interessantes. Bem mostrámos a Londres muggle para o Draco e o Scorpius, e devo de realçar que as suas reações a vários objetos eram como as de crianças no Natal, então quando fomos ao Starbucks, um lugar onde eu gostava de ir para poder tomar um café ou um chocolate quente e ler um bom livro numa manhã ou tarde chuvosa, eles deliraram... Até ao momento em que a Rose e o Scorpius tentaram pedir café com leite e o Draco não deixou por serem muito novos para ingerirem cafeína.

Neste momento encontrava-me a caminhar pelos corredores da casa até encontrar uma porta encostada. Curiosa como sempre fui e mesmo tendo vários exemplos em que essa curiosidade tenha causado problemas abri a porta e deparei-me com uma biblioteca enorme, muito parecida com a de Hogwarts. Estantes e mais estantes repletas de livros, e o mais impressionante, alguns títulos eu reconheci-os de livros muggles?

— Mi! Eu sabia que acabarias por encontrar a biblioteca da casa. - Comentou o Draco com um pequeno sorriso dirigido a mim.

— Isto é lindíssimo! Parece-se mesmo com a biblioteca de...

— Hogwarts. Sim, eu criei-a com esse intuito. Assim tanto nós como os miúdos conseguem encontrar qualquer livro que precisem.

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— Sim, de facto é útil e muito agradável, mas... Em Hogwarts não existem livros muggles...

— Bem... - Começou enquanto mexia no cabelo de forma nervosa. Draco Malfoy nunca deixava que muitas pessoas o vissem nervoso, acho que até hoje fui a única a vê-lo assim. - Tu chegaste a dar-me alguns deles como referências e eu arranjei maneira de os conseguir e ler a maior parte deles.

— Isso é incrível! Há problema se eu vier aqui de vez em quando pegar num livro para ler?

— Mi... Enquanto vocês aqui estiverem a casa é vossa também. Claro que podes!

Eu sorri e dirigi-me ao loiro para lhe beijar a bochecha esquerda e abracei-o.

— Muito obrigada por tudo o que tens feito, Draco. Não creio que fosse capaz de aguentar tudo isto sem tu estares do meu lado.

— Tu farias o mesmo por mim. Agora sobre tu relaxares um pouco, que achas de pegares num livro e eu trazer-te um chocolate quente, ou vamos jantar fora amanhã com o Hugo e vamos ao cinema os três?

— Os três? Isso até que pode ser uma muito boa ideia! O Hugo fica muito desanimado de estar sem a irmã, passar-mos algum tempo com ele pode ser bastante positivo.