Fairy Tales - Fairy Love
Capítulo 15: Missão simples, Missão Impossível
– Você deu sorte, mulher chuva - disse Gajeel enquanto ela saía da guilda, provavelmente para voltar para o dormitório - A devoradora de livros e o Salamander estavam atentos ao fato de você estar dormindo bastante perto do Garoto Picolé - ela pareceu um tanto confusa, e ele continuou, com uma gargalhada áspera - Você fala dormindo.
Toda a corrente sanguínea de Juvia foi redirecionada para o rosto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Mas como eles saberiam que a Juvia... Ou melhor, como você sabe? - perguntou ela com o rosto ardendo.
– Meu quarto ficava do lado do seu na sede da Phantom, as paredes eram bem finas - disse ele dando os ombros - E você foi a uma missão com eles, devem ter ouvido.
Juvia ainda estava muito corada.
– Me diga, é valida a possibilidade de ele te ouvir gemendo, caso você ficasse muito tempo por lá? - Juvia já estava em um tom que passava de rubro para roxo.
Juvia tentou um contra-ataque rápido.
– E como andam as coisas entre você e a Levy-chan?
Gajeel a encarou com indiferença, ele era um especialista em simular isso, por já ter sido indiferente á muitas coisas.
– Do que você está falando?
Juvia suspirou dramaticamente.
– Natsu-kun vai ter trabalho com vocês dois - disse ela em um tom distraído.
– O que você disse? - disse ele, ficando rígido.
– Nada - deixá-lo com uma pulga atrás da orelha era uma boa maneira de encerrar um assunto constrangedor.
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As irmãs Strauss já começavam a se preparar para dormir quando ouviram barulhos no corredor.
– Natsu - disseram ambas. Só ele entrava em Fairy Hills fazendo mais barulho que a Quinta Cavalaria sem medo de encontrar uma morte horrível
Ele se preparava para bater quando Mira abriu a porta.
– Oi Mira! - disse ele - Me empresta sua irmã para um passeio?
O jeito em que ele colocou as coisas a fez rir.
– Hey Lis - disse ela se inclinando para trás - O Natsu está aqui com uma cara de cachorrinho com fome e quer dar uma volta.Aceite logo antes que eu vá no seu lugar.
– E arriscar ser pega pela Erza? - disse Lisanna se sentando na sua cama - Mande ele voltar no horário comercial - Ela gostava de Natsu, mas o destino horrível a que era acometidos os que desobedeciam as regras da Erza para o dormitório conseguiu neutralizar grande parte disso.
– Eu realmente não queria ter que apelar - sussurra Natsu para Mira - Fale para ela que tudo bem, vou ver se a Lucy está disponível.
Ele se virou para ocultar o sorriso.
– Garoto esperto - disse ela dando um tapinha de aprovação na cabeça dele, antes de se dobrar para trás e transmitir a mensagem.
Ela estava em “... Luc...” quando Lisanna já havia passado por debaixo do braço dela e se juntado a Natsu no corredor.
– Sabe que eu adoro passeios noturnos? - disse ela sorrindo.
Natsu sorriu, pensando que a rivalidade era uma fraqueza que pegava a todos.
Não haviam se passado nem dez segundos que eles haviam saído quando o clarão de um relâmpago encheu o quarto, e logo Laxus estava ali.
– Você pode duvidar da inteligência dele, mas não das suas técnicas de persuasão - riu Laxus, enquanto Mira ia na direção dele.
Ele realmente não esperava aquele tapa, um abraço, ou talvez um strip tease, mas não um tapa.
Plaft!
Laxus massageou o próprio rosto, recolocando a mandíbula no lugar.
– Wow! O que foi isso? - disse Laxus - para onde foi a garota doce e quão rápido a Demônia chegou?!
Mira resfolegou irritada.
– Você está de volta há exatas 15 horas, e não direcionou uma palavra a mim se não um oi, mas passou o dia inteiro zanzando por aí com o Raijinshû - disse ela terminando a sua explosão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ele podia usar a lógica de dizer que ele preferia se encontrar com ela em particular a conversar entre a balburdia da guilda, mas lógica não funciona com garotas muito bravas. Além de água sagrada e exorcismo, poucas coisas funcionam.
Ele tentou o clássico movimento “adulação”, mas ele não pretendia se desculpar.
– Eu estou aqui agora - disse ele a puxando para o seu lado e afagando delicadamente os cabelos brancos dela - Enquanto você pode ficar comigo na hora que quiser, mas eles estavam sofrendo abstinência da minha adorável pessoa.
Ela riu daquilo, ficando um pouco menos raivosa. Mas só um pouco.
– Sabe, eu disse que eu sou o tempo todo seu, mas de uma forma poética - brincou Laxus - O Natsu não ficará passeando com a sua irmãzinha, e eu já devo agradecer a Luz Sagrada por ele ter conseguido espalhar o Raijinshû, eles estão muito grudentos.
– Desde quando vocês são tão amigos?
– Não somos, mas nossas parcerias criminosas sempre funcionaram - disse ele - Mas não se preocupe, dessa vez não tem nada relacionado a baratas gigantes.
– Não me provoque - disse Mira, de um modo que deveria soar assustador, mas Laxus achou que parecia apenas sedutor.
– E o que acontecerá se você ficar irritada? Eu acho que eu gostaria de descobrir...
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Algumas horas mais cedo, nas proximidades de Fairy Hills...
Evergreen estava se ocupando na sua segunda atividade favorita (sendo a primeira apreciar a própria beleza), esculpindo.
– Ficou bonito, Ever - comentou Laxus, se aproximando.
Ela havia acabado de terminar uma estátua de fada.
– Obrigado - disse ela lisonjeada com o elogio - É para o meu quarto.
Laxus tinha a vaga lembrança de que ela enchia o seu espaço pessoal com estátuas e flores.
– Você podia criar um ambiente conflitante - disse Laxus, fingindo entender qualquer coisa sobre arte e decoração - Porque Você não começa a esculpir monstros?
Evergreen corou, como se aquilo lhe trouxesse a lembrança de outra idéia.
– Eu precisaria de um modelo, obviamente eu crio minhas estátuas de fadas baseada na minha estonteante beleza...
Laxus riu.
– Você podia usar o irmão bebê da Mira - ele fingiu tentar lembrar o nome - O grande e feio... Elfman.
Uma veia pulsou na testa de Evergreen, mas ela não corrigiu Laxus.
– Em toda caso, já que pelo menos por um tempo eu vou ficar na guilda, você não poderia fazer uma estátua para a minha casa? Uma bem grande é assustadora, você sabe, para marcar território.
Evergreen assentiu.
Laxus fez um aceno de agradecimento e saiu, com as mãos nos bolsos e assoviando, com se fosse dar uma caminhada para esticar as pernas.
Ele encontrou Natsu não muito longe dali, brincando de esmagar pedras com seu braço-armadura.
– Feito - avisou Natsu - Elfman vai ser molde, e eu apresentei aquela loja de brinquedos para o Bixslow.
– Ele vai perder dias escolhendo os bonecos perfeitos para depositar aquelas almas - concluiu Laxus - Com isso já são dois! E o Freed?
– Foi desafiado pela Cana para um duelo de bebidas, sobre minha instigação, é claro - riu Natsu - Ele não acorda mais essa semana, fique tranqüilo.
– Então isso me garante algumas horas de tranqüilidade...ou não - disse ele com uma gargalhada.
Natsu não entendeu exatamente o que ele queria dizer.
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No lago marítimo, que era basicamente uma baia quase vedada por um canal estreito, que ficava na traseira da Colina de Fairy Hills, Natsu e Lisanna observavam as pequenas ondas.
Era bom passar algum tempo sem fazer nada, apenas relembrar idiotices de infância. Mas ela notou que ele freqüentemente farejava o ar, como se estivesse nervoso com algo.
– Sabe, você pode dizer que está ajudando alguém - ele congelou, tentando pensar em algo, mas ela riu - Você não iria expor seu pescoço a Erza sem motivo, é necessária uma coragem além da humana para fazer isso.
Ele ainda estava tentando pensar em algo quando ela deu uma sacudidela gentil no ombro dele, para chamar sua atenção.
– Tem algo haver com o Laxus, não é? - ao ver a sobrancelha dele se arquear, ela riu - Minha irmã deveria tomar mais cuidado onde ela guarda suas cartas amorosas/eróticas.
Natsu riu.
– Sagaz - disse ele despenteando os cabelos dela com os dedos - Sim, minha tarefa é manter a Erza longe de Fairy Hills, e como eles precisam de privacidade, resolvi te chamar para dar uma volta.
Lisanna sorriu, enquanto Natsu ficou subitamente tenso.
– A Erza está voltando - disse ele farejando - Maldita seja, ela conseguiu comer um estoque de sorvete em meia hora!
– É melhor eu voltar para o dormitório - disse Lisanna, enquanto Natsu enchia o peito, do modo que fazia antes de um rugido.
– Karyū no Hōkō - no céu, fogo explodia em imagens, como se fossem fogos de artifício.
A camisa de Laxus havia acabado de encontrar um canto confortável do quarto quando ele viu o sinal de Natsu queimar no ar.
Rudimentares desenhos de palitos de fogo formavam a seguinte imagem: Um dragão e um demônio perto um do outro, antes de ambos serem perseguidos por um cavaleiro.
– Droga, esse é o meu sinal - disse ele deslizando Mira para uma posição, enquanto esquadrinhava o local a procura da sua camisa - Como pelo sétimo nível de tormento ela já está de volta?
Mira grunhiu irritada, ela havia descoberto quão divertido era desenhar coisas com as unhas, e a pele de Laxus fornecia possibilidades infinitas.
– Preciso ir - disse ele, enquanto tentava desgrudar ela do seu pescoço.
Uma sombra tapou o brilho que entrava pela janela.
– Ele tem razão - disse Natsu, empoleirado no beiral - A Erza estará aqui em questão de minutos.
– Você já ouviu o conceito da idéia “privacidade”? - perguntou Mira irritada puxando o lençol para cima - E como chegou aqui tão rápido?
– Eu corro bastante rápido, e Já, um conceito antiquado - ele farejou o ar, como se tentasse estipular um tempo - Espero que você saiba voar, Laxus.
– Eu digo o mesmo para você! - disse Laxus disparando uma carga elétrica, na intenção de derrubá-lo da janela.
Ele viu a figura desaparecer momentaneamente, mas não ouviu o doce som da queda.
– Esse braço armadura é fantástico - ele ouviu a voz de Natsu dizer, enquanto uma garra metálica se agarrava ao peitoril - A não ser que você tenha um desses, Corra!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Era um conselho sábio, mas ele manteve seu orgulho e dignidade... Por aproximadamente 20 passos.
Natsu subiu ao telhado para ter uma visão melhor.
Erza caminhava rigidamente, mas Natsu achou que ela ainda estava um pouco cabisbaixa.
– Ela não parece muito empolgada, não é? - ele se virou e encontrou Levy, que estava com um telescópio e algumas coisas que pareciam mapas abertos.
– Sabe, existe um momento esquisito em que você está se escondendo em um telhado e encontra alguém lá - disse Natsu - Mas eu concordo. A propósito, o que você está fazendo?
– Só verificando alguns mapas estelares de constelações mais visíveis no inverno estão corretos - disse ela com se fosse algo simples e cotidiano - Você faz idéia de porque a recuperação não foi total.
Natsu riu.
– Porque ela é uma noz muito dura de quebrar - brincou ele - Mas, exatamente por isso, acho que tudo depende da chance de eu conseguir soltar um certo criminoso internacional da prisão do Conselho da Magia...
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