Capítulo 06

Murmurinhos encheram o ginásio. Até que alguém perguntou:

- Mas, Sr. Grint, foram apenas três semanas de aula!

- Sim, Srta. James, é verdade. Mas, para a sorte de vocês, requisitaram nossos serviços.

- Então isso é uma missão de verdade?

Olhei para Cam intrigada. A pergunta tinha partido dela.

- Sim, Srta. Morgan. Isso não é brincadeira...

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

As garotas começaram a se movimentar velozmente pelo local. O professor saiu de frente da porta para deixar as garotas passarem.

- Ah, e, senhorita Cullen – falou dirigindo-se a mim. - Bem vinda ao curso de Op. Sec.

x.x.x

Segunda-Feira, 09 de Setembro de 2011, 17h30

Estávamos todas lá. 11 garotas com vestidos de festa espremidas, no escuro, dentro de uma van.

- Srta. Morgan, se importa de explicar à Srta. Cullen sobre as identidades?

Cam virou-se para mim com seu vestido verde escuro, cabelos soltos e disse:

- Identidades são histórias. Vivemos outras vidas com nossas identidades. Nos tornamos outras pessoas.

- Fácil – sussurrei para ela enquanto o professor entregava envelopes às outras meninas.

Agradeci quando o Sr. Grint deixou-o em meu colo e abri-o. Eu era, a partir daquele instante, Margaret St. Clôd. Era ilha de uma condessa francesa e tinha 17 anos. Falava inglês e francês fluentemente e estava aprendendo alemão. Tinha uma irmã um ano mais velha chamada Beatrice.

- Olá, Margaret – disse Cam com um forte sotaque francês. – Prazer, sou Beatrice.

- Bonjour, irmã.

Jennifer levantou a mão.

- Senhor Grint, qual é, exatamente, a nossa missão?

Ele terminou de distribuir os envelopes junto com os pontos eletrônicos.

- A missão de vocês é simples: proteger o Príncipe Jacob.

Foi então que a van parou.

- Misturem-se, divirtam-se! Mas, lembrem-se de uma coisa: não o percam de vista – ele virou-se para mim. – Cameron, quero dizer, Beatrice, liderará a missão. Fique com ela e siga suas ordens.

- Entendido – respondi colocando meu ponto por baixo de meu cabelo.

- Estarei aqui fora para dar apoio, se necessário. Conto com vocês – disse abrindo a porta. – Agora é com você, Camaleão. Boa sorte.

x.x.x

- Muito bem, vamos nos dividir em quatro grupos – falou abrindo um mapa holográfico sobre seu celular. – Equipe Alpha, vocês cuidam da Ala Leste. Equipe Beta, Ala Oeste. Equipe Gama, anda superior. Se misturem e façam bom uso de suas identidades.

- E você, Cam?

- Eu e Ness ficaremos no salão principal, Jen.

- Mas, Cam, ela não participou de nenhuma aula ainda!

- Barbara, acredite em mim. Essa garota tem futuro.

- Está bem então – a garota levantou-se e foi na direção do mezanino. – Vamos, Equipe Gama.

- Equipe Alpha, vocês também – disse Jennifer.

Aos poucos, restavam apenas eu e Cam no jardim.

- Está pronta, Margaret?

- Claro, irmã.

Com isso, fomos para o portão principal e entramos no palácio.

x.x.x

Segunda-Feira, 09 de Setembro de 2011, 20h30

- Vampira, está na escuta?

Eu odiei meu codinome. Odiei.

- Sim, Camaleão.

- Você tem a ocular do sujeito?

Eu estava na mesa das bebidas. Havia acabado de dançar com um conde de 19 anos... Tolinho, achava que tinha alguma chance comigo.

- Trinta graus a minha esquerda.

Sabia que Cam havia pedido licença para um senhor da alta sociedade francesa. A Equipe Gama estava no mezanino tentando me encontrar.

- Ao lado da mesa de bebidas, dançarina.

Vi de relance Barbara olhar para mim e assentir. Mas, de repente, as luzes se apagaram e a música parou.

- Vampira, Camaleão! Peguem o sujeito!

- Entendido, Ruivo – ouvi Cam falar para o professor.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Meus sentidos de meia-vampira me dominaram. Vi, em plena escuridão, as nove garotas deslocando-se para dentro do salão.

Uma janela foi quebrada. Depois outra. E mais uma.

- Vampira! – gritou Cam pelo ponto. – Pegue o sujeito e me encontre no local combinado em dois minutos. Se eu não chegar, vá sem mim. Coloque a segurança dele em primeiro lugar.

- Mas, Camaleão!

- Vá!

Então, só estática em meu ouvido.

- Merda – sussurrei enquanto tirava meus sapatos e o ponto eletrônico.