Eu Quero Amar

Capítulo 23 - OVA


Ainda não recuperei todos os meus poderes de deusa, poderia ter recuperado, mas eu estou sozinha em outra dimensão. Uma dimensão desconhecida para todos, ninguém entra e ninguém sai sem minha permissão.

Já se passaram dez anos? Sim, já se passaram, a última vez que mandei o diário para Amu foi há cinco anos... Como eu ainda não recuperei totalmente meus poderes? Porque eu sou teimosa, quero saber como eles estão, por eu querer vigiar cada um deles, até seus filhos, acabo sem querer gastando mais do que eu devia de meus poderes, mas hoje, de acordo com o calendário, a meia noite será ano novo. Essa será a última vez que verei eles e entrarei em sono profundo para recuperar-me completamente.

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– Mais um pouco de poder... – sussurro para o espelho na minha frente – Só mais um pouco... – o espelho fica nítido e mostra o jardim da mansão feita por mim, sorrio que conseguirei ver uma última vez um ano novo deles.

– Tudo pronto! – a filha de Yaya exclama – Posso pegar pelo menos um docinho?
– Nem pense nisso, Naoko! – o filho de Kukai diz segurando a garota – Você vai ficar gorda! – ele diz bravo.
– Não vou não! Deixa de ser chato, Makoto! – a garota exclama.
– Ei, ei. Querem parar de briguar? Eu e a Mai não conseguimos ler meu livro. – Koji (o irmão mais velho de Naoko apenas por questão de minutos) diz nervoso.
– É verdade, façam silêncio. Estamos no finalzinho já, seria legal terminar esse livro antes dos fogos de artifícios começarem. – Mai, filha de Rima comenta.
– Estão conversando o quê? O jantar já está sendo servido. – Kaori diz com um prato lotado de comida.
– Você vai conseguiur comer tudo isso? – Koji pergunta impressionado.
– Se eu não conseguir, mamãe come para mim. – ela responde sorrindo.
– Crianças, quem está com fome?! – Utau grita chamando os pequenos.

Uma nota: Kaori tem dez anos, Naoko, Koji, Makoto e Mai têm sete anos e Yusuke que aparecerá mais adiante, tem cinco.

Todos estavam comendo, até que um carro parou na frente da mansão e duas pessoas saíram de lá suspirando de alívio.

– Parece que chegamos a tempo. – Rikka diz aliviada.
– Onde vocês estavam? Imaginamos que iam abandonar nosso encontro de ano novo. – Amu diz indignada.
– O trânsito está uma loucura, já que tem um templo aqui perto... E não reclama que você que pediu para irmos comprar um bolo.
– Na verdade, nós esquecemos de comprar, não tente dar uma de certinha, Rikka. – Hikaru a repreende em tom levemente alterado.
– Você anda muito chato. Deixa o bolo aí na mesa e come quieto.
– A relação deles andou esfriando...? – Rima sussurra a pergunta para Utau.
– Uma criança pode ser estressante na vida de um casal. – é apenas o que Utau responde dando de ombros.
– Se quiserem, eu tenho um plano. – Amu sussurra do outro lado da mesa, mas deu para as duas mulheres escutarem.
– Como esperado de você, Amu! – Yaya grita.
– Yaya! – as três repreendem e os homens só suspiram.
– Eu perdi alguma coisa, para estarem repreendendo a Yaya? – Rikka pergunta.
– Muito pelo contrário, você não perdeu nada. – Amu diz e Rikka decide não insistir.

Tem gente que ama se meter onde não é chamado, essas mulheres são um ótimo exemplo.

Todos haviam terminado de comer, os adultos estavam em uma roda contando várias novidades, com as crianças era a mesma, coisa, mas eles apenas prestavam atenção no meio da roda que estava Mai dançando graciosamente. Para substituir Nagihiko, Mai estava aprendendo e treinando arduamente para alcançar a perfeição desejada por sua avó.

– Não se esforce demais, Mai. – Nagihiko avisa.
– Pode deixar, pai. O senhor sabe que eu gosto da dança. – ela responde já que estava em uma pausa.

– Pode até ser que ela goste, mas ela querer alcançar a perfeição que ela já alcançou é loucura. – Rima diz preocupada.
– Se acalme, Rima. Ela já aprendeu que deve parar quando atinge o seu limite, você sabe disso. Não se preocupe. – Nagihiko explica.

Conversa vai, conversa vem. A meia noite havia chego. Os fogos de artifício subiram aos céus e explodiram como flores desabrochando. Gritos de comemoração. Felicitações. Abraços. Isso se expalhava pelo Japão, uma linda cena.

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Após isso, todos foram dormir, o dia seguinte havia chego, o plano de Amu nem precisara ser começado, o casal mais novo estava de ótimo humor na manhã seguinte. Qual era o plano dela? Trancar eles no quarto, apenas, de um jeito ou de outro eles teriam que conversar sobre a relação ou algo assim.

O espelho parou de me mostrar qualquer coisa a partir do meio-dia, o horário que todos decidiram visitar o templo. Suspirei em desagrado.

E com isso, eu entro em um sono profundo. Me despeço por aqui.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.