Pov. Klaus
Acompanhado de Damon entramos na boate que parecia bastante animada, especialmente com algo que estava no palco.
Mesmo com nossa audição ampliada ainda não conseguimos identificar o que se passava, então fomos andando pelos cantos da boate, nos “escondendo” do possível encontro com as garotas.
Quando estávamos próximos ao palco pude ouvir a voz de Rebekah, Bonnie e Elena:
– Eu não resistiria a um bombeiro desses. – Rebekah berrou para que as garotas ouvissem.
– Eu tenho Damon, então não reclamo. – Elena se gabou e olhei para Damon, que tinha um olhar convencido.
– Não sei como Caroline esta resistindo... – Bonnie falou – Se é que esta realmente resistindo, olha aquilo!
Olhei para o palco e me deparei com Caroline rebolando e dançando para um strepper, Damon ao meu lado soltou um riso provocativo.
Fiz menção de ir até lá, mas Damon se pôs a minha frente:
– Eles não estão fazendo nada demais, você fez pior hoje na boate. – ele lembrou-me do “presentinho” que havia ganhado – Deixa ela se divertir um pouco!
Totalmente a contra gosto fiquei parado ao lado de Damon, que se deliciava com a cena da minha cara de fúria.
– Se fosse Elena ali você não estaria tão felizinho. – disse enquanto pegava uma bebida do garçom que passava.
– Claro que não estaria, mas ela esta no canto do palco paradinha. – ele fez um gesto com a cabeça para o canto do palco, onde estava Elena, Bonnie e Rebekah.
– Soube que sempre quis subir no colo de um bombeiro. – o strepper disse a Caroline que arregalou os olhos, quebrei o copo em minha mão enquanto Damon dava um sorrisinho, claro que ele também ouviu.
– Malditos copos! – Damon desconversou ao garçom que olhava assustado a cena.
Eu não liguei para quem estivesse me olhando e sim apenas olhava o que acontecia no palco:
O strepper a pegou no colo, e as pernas delas se entrelaçaram em sua cintura, as mãos em sua cocha a sustentando.
– Vai com calma ai... – Caroline disse ofegante, porque ela estava... excitada com ele?
Aquilo já estava passando do ponto, fiz menção de ir até o palco, mas novamente Damon me impediu.
– Larga de ser ciumento! – Damon falou me dando outro copo de wisky, eu peguei e virei com tudo, estava de costas para aquela cena deplorável.
– Com uma gata como você não dá. – ouvi ele dizer a ela e ao me virar ele beijava seu pescoço, de uma forma menos profissional possível.
– Já chega! – eu disse me virando e indo para o palco sem ligar para o gesto inútil que Damon fez em me segurar. – Larga ela! – gritei dando um soco no rosto do strepper o fazendo cair no chão.
Todos pareceram horrorizados e logo Caroline me olhou, totalmente surpresa e assustada.
– Ah! Tinha que ser você. – Rebekah revirou os olhos enquanto se abaixava para ajudar o cara – Olha o que fez! Isso vai custar ainda mais dinheiro!
– Não vai custar nada, porque ao fim dessa noite, esse cara estará morto! – eu disse avançando sobre o cara novamente, mas ao fazer esse movimento senti uma força revirar meu pescoço e então eu “morri”.

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Pov. Caroline
– Precisava quebrar o pescoço dele Damon? – perguntei preocupada com Klaus, havia me abaixado ao seu lado, e fazia carinho em seu rosto.
– Ou era isso ou seu namoradinho matava o bombeiro ai! – Damon disse enquanto ia ao encontro de Elena que dava um soco em seu braço, ela estava furiosa.
– Nós somos padrinhos deles e você quebra o pescoço dele em retribuição?
– Alo-o! Eu salvei uma vida aqui! Eu que merecia retribuição. – ele falou enquanto olhava para ela com cara de pena, logo já estavam se beijando.
– Você vai esquecer o que aconteceu e irá embora da cidade! – Rebekah hipnotizou o loiro que logo saiu do palco indo para o camarim, também acreditava que era melhor ele sair daqui.
Klaus poderia muito bem ir atrás dele.
– Quer que eu o leve? – Rebekah perguntou olhando para mim, e depois de um suspiro, eu assenti.
Ela o colocou nas costas e o levou, ser vampiro nessas horas era realmente uma maravilha.
– Dei um jeito no pessoal, eles ficaram realmente assustados. – Bonnie disse enquanto me ajudava a me levantar.
– Você consegue hipnotizá-los? – perguntei descrente.
– Não, mas com um feitiço e um vampiro de mil anos sim. – ela falou apontando para Rebekah.
– É melhor irmos. – disse enquanto alcançava minhas roupas e saia com a micro roupa que me deram para a apresentação.
– Nós não vamos com vocês. – Elena avisou.
– Até porque foram 4 semanas separados. – brinquei olhando para a garota que ficou um pouco sem graça, já que o que eles iriam fazer era meio... Explicito.
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Rebekah deixou Klaus estirado na cama, quando cheguei ele ainda não havia acordado.
Acabei tomando um demorado banho, vesti meu pijama ridículo de florzinhas e fiquei na varanda olhando o céu.
– Carol... – ouvi um gemido com meu nome, Klaus estava deitado na cama com a mão na cabeça.
– Ah o estraga festas acordou. – bufei.
– Não me culpe por aquilo, aquele imundo estava tocando em você... E isso eu não permito!
– Damon me falou sobre a SUA despedida de solteiro Klaus! Não adianta dizer que fui apenas eu que “aproveitei”. – falei enquanto me levantava e entrava no quarto.
– Mas eu sou homem. – ele disse se sentando.
– Sei que você viveu mil anos, mas os tempos mudaram! – falei enraivecida.
– Eu sei... – ele se levantou – Me desculpe!
Eu até achava fofo esse jeito torto dele, em cuidar de mim, mas eu não iria perdoá-lo assim tão fácil.
– Você deveria ter pensado antes de agir, você nunca pensa! – respirei profundamente e me deitei sem olhar para ele, queria muito ter minha super audição para poder ouvir sua respiração, normalmente o que entrega as pessoas é sua respiração.
– Car... – ele deitou atrás de mim e agora beijava meu pescoço, eu me movia para tentar me desvencilhar, mas eu sabia que ele não iria desgrudar de mim – Me perdoa, eu prometo nunca ser tão ciumento como sou agora...
– Não prometa algo que não pode cumprir Mikaelson – me virei para ele, olho no olho.
– Não duvide disso Forbes. – ele respondeu com uma voz firme, como sempre fazia quando falava a verdade.
–Que droga! – falei irritada e ele levantou a sobrancelha em sinal de que não sabia o que eu estava falando – Eu nunca vou conseguir ficar irritada com você!
– Sei que não. – ele sorriu enquanto sua boca vinha de encontro a minha.

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Pov. Klaus
Despertei no meio da madrugada e ao olhar meu celular, me deparei com um recado de Marcel pedindo para que nos encontrássemos no jardim.
Em menos de um minuto eu já estava lá, ele me esperava.
– E então conseguiu? – perguntei direto.
– Se refere a qual questão? – ele questionou se fingindo de desentendido.
– As duas.
– Evan Collins um strepper nova-iorquino faleceu por um ataque de ursos, estava voltando para sua cidade natal de Atlanta, quando o carro acabou batendo e ele saiu desesperado do carro ao ver um ser sobrenatural. Ele gritou muito e logo a morte o levou. – Marcel sorriu cruel e eu retribui seu sorriso.
Sem Caroline perceber mandei uma mensagem para Marcel ir atrás de Evan, me senti ofendido por ele ter ficado com a minha garota e não deixaria isso em branco, Marcel o matou por mim.
Não sujei minhas mãos e o melhor Caroline nunca poderá me culpar por essa morte. Não diretamente.
– Muito bem. – falei dando de ombros – E quanto à outra questão?
– Aqui está. – ele me entrou um pequeno vidrinho, onde deveriam estar algumas gotas da tal poção de fertilidade- A bruxa disse que basta um golezinho de água para que ela esteja altamente fértil.
– Está bem. – assenti olhando aquele vidrinho com olhos de cobiça – Saiba que eu recompenso muito bem quem me agrada, basta dizer o que quer.
– Acho que o que quero não pode ser meu, não por vontade própria. Mas quem sabe isso mude. – ele disse a indireta que eu logo peguei, meu sangue ferveu e estava tão enraivecido que fui deixado por Marcel sozinho.
Retornei ao quarto e antes de entrar escutei barulhos dentro do mesmo, Caroline estava acordada.
Era minha chance.
Peguei um copo de água e coloquei as gotas da poção e quando entrei, Caroline estava novamente na varanda olhando o jardim.
– Sem sono também? – perguntei chegando de repente atrás dela, fazendo com que a mesma desse um pulo.
– Não faz isso! – ela disse colocando a mão no peito – Onde você foi?
– Pegar água, quer? – perguntei e por sorte ela aceitou.
– Já pensou que – ela tomou um gole de água, estava feito - amanhã há esta hora estaremos casados?
– Para mim já estamos. – falei enquanto beijava seu pescoço.
– Não oficialmente sabe, de papel passado. – ela falou tomando novamente a água.
– Um papel nunca irá me dizer que você não é minha. – falei fazendo com que ela se virasse para mim.
– Ai que romântico! – ela disse me beijando. – Enfim, vamos dormir porque tenho que estar maravilhosa amanhã! – ela sorriu e me entregou o copo que havia água.
– Poderíamos aproveitar que acordamos... – disse a agarrando por trás.
– Só amanhã na lua de mel querido. – ela sorriu e virou-se para mim, depositou um beijo em minha testa e se deitou.
Fui ao banheiro totalmente desanimado e quando voltei a garota já dormia, acredito que havia sido um dia e tanto para ela.
Amanhã seria um dia muito especial, enfim eu geraria meu esperado herdeiro e minha aguardada fonte de poder!