Eternidade Irreal - Klaus e Caroline
Capitulo 10
Pov. Klaus
Acompanhado de Damon entramos na boate que parecia bastante animada, especialmente com algo que estava no palco.
Mesmo com nossa audição ampliada ainda não conseguimos identificar o que se passava, então fomos andando pelos cantos da boate, nos “escondendo” do possível encontro com as garotas.
Quando estávamos próximos ao palco pude ouvir a voz de Rebekah, Bonnie e Elena:
– Eu não resistiria a um bombeiro desses. – Rebekah berrou para que as garotas ouvissem.
– Eu tenho Damon, então não reclamo. – Elena se gabou e olhei para Damon, que tinha um olhar convencido.
– Não sei como Caroline esta resistindo... – Bonnie falou – Se é que esta realmente resistindo, olha aquilo!
Olhei para o palco e me deparei com Caroline rebolando e dançando para um strepper, Damon ao meu lado soltou um riso provocativo.
Fiz menção de ir até lá, mas Damon se pôs a minha frente:
– Eles não estão fazendo nada demais, você fez pior hoje na boate. – ele lembrou-me do “presentinho” que havia ganhado – Deixa ela se divertir um pouco!
Totalmente a contra gosto fiquei parado ao lado de Damon, que se deliciava com a cena da minha cara de fúria.
– Se fosse Elena ali você não estaria tão felizinho. – disse enquanto pegava uma bebida do garçom que passava.
– Claro que não estaria, mas ela esta no canto do palco paradinha. – ele fez um gesto com a cabeça para o canto do palco, onde estava Elena, Bonnie e Rebekah.
– Soube que sempre quis subir no colo de um bombeiro. – o strepper disse a Caroline que arregalou os olhos, quebrei o copo em minha mão enquanto Damon dava um sorrisinho, claro que ele também ouviu.
– Malditos copos! – Damon desconversou ao garçom que olhava assustado a cena.
Eu não liguei para quem estivesse me olhando e sim apenas olhava o que acontecia no palco:
O strepper a pegou no colo, e as pernas delas se entrelaçaram em sua cintura, as mãos em sua cocha a sustentando.
– Vai com calma ai... – Caroline disse ofegante, porque ela estava... excitada com ele?
Aquilo já estava passando do ponto, fiz menção de ir até o palco, mas novamente Damon me impediu.
– Larga de ser ciumento! – Damon falou me dando outro copo de wisky, eu peguei e virei com tudo, estava de costas para aquela cena deplorável.
– Com uma gata como você não dá. – ouvi ele dizer a ela e ao me virar ele beijava seu pescoço, de uma forma menos profissional possível.
– Já chega! – eu disse me virando e indo para o palco sem ligar para o gesto inútil que Damon fez em me segurar. – Larga ela! – gritei dando um soco no rosto do strepper o fazendo cair no chão.
Todos pareceram horrorizados e logo Caroline me olhou, totalmente surpresa e assustada.
– Ah! Tinha que ser você. – Rebekah revirou os olhos enquanto se abaixava para ajudar o cara – Olha o que fez! Isso vai custar ainda mais dinheiro!
– Não vai custar nada, porque ao fim dessa noite, esse cara estará morto! – eu disse avançando sobre o cara novamente, mas ao fazer esse movimento senti uma força revirar meu pescoço e então eu “morri”.
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– Precisava quebrar o pescoço dele Damon? – perguntei preocupada com Klaus, havia me abaixado ao seu lado, e fazia carinho em seu rosto.
– Ou era isso ou seu namoradinho matava o bombeiro ai! – Damon disse enquanto ia ao encontro de Elena que dava um soco em seu braço, ela estava furiosa.
– Nós somos padrinhos deles e você quebra o pescoço dele em retribuição?
– Alo-o! Eu salvei uma vida aqui! Eu que merecia retribuição. – ele falou enquanto olhava para ela com cara de pena, logo já estavam se beijando.
– Você vai esquecer o que aconteceu e irá embora da cidade! – Rebekah hipnotizou o loiro que logo saiu do palco indo para o camarim, também acreditava que era melhor ele sair daqui.
Klaus poderia muito bem ir atrás dele.
– Quer que eu o leve? – Rebekah perguntou olhando para mim, e depois de um suspiro, eu assenti.
Ela o colocou nas costas e o levou, ser vampiro nessas horas era realmente uma maravilha.
– Dei um jeito no pessoal, eles ficaram realmente assustados. – Bonnie disse enquanto me ajudava a me levantar.
– Você consegue hipnotizá-los? – perguntei descrente.
– Não, mas com um feitiço e um vampiro de mil anos sim. – ela falou apontando para Rebekah.
– É melhor irmos. – disse enquanto alcançava minhas roupas e saia com a micro roupa que me deram para a apresentação.
– Nós não vamos com vocês. – Elena avisou.
– Até porque foram 4 semanas separados. – brinquei olhando para a garota que ficou um pouco sem graça, já que o que eles iriam fazer era meio... Explicito.
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Rebekah deixou Klaus estirado na cama, quando cheguei ele ainda não havia acordado.
Acabei tomando um demorado banho, vesti meu pijama ridículo de florzinhas e fiquei na varanda olhando o céu.
– Carol... – ouvi um gemido com meu nome, Klaus estava deitado na cama com a mão na cabeça.
– Ah o estraga festas acordou. – bufei.
– Não me culpe por aquilo, aquele imundo estava tocando em você... E isso eu não permito!
– Damon me falou sobre a SUA despedida de solteiro Klaus! Não adianta dizer que fui apenas eu que “aproveitei”. – falei enquanto me levantava e entrava no quarto.
– Mas eu sou homem. – ele disse se sentando.
– Sei que você viveu mil anos, mas os tempos mudaram! – falei enraivecida.
– Eu sei... – ele se levantou – Me desculpe!
Eu até achava fofo esse jeito torto dele, em cuidar de mim, mas eu não iria perdoá-lo assim tão fácil.
– Você deveria ter pensado antes de agir, você nunca pensa! – respirei profundamente e me deitei sem olhar para ele, queria muito ter minha super audição para poder ouvir sua respiração, normalmente o que entrega as pessoas é sua respiração.
– Car... – ele deitou atrás de mim e agora beijava meu pescoço, eu me movia para tentar me desvencilhar, mas eu sabia que ele não iria desgrudar de mim – Me perdoa, eu prometo nunca ser tão ciumento como sou agora...
– Não prometa algo que não pode cumprir Mikaelson – me virei para ele, olho no olho.
– Não duvide disso Forbes. – ele respondeu com uma voz firme, como sempre fazia quando falava a verdade.
–Que droga! – falei irritada e ele levantou a sobrancelha em sinal de que não sabia o que eu estava falando – Eu nunca vou conseguir ficar irritada com você!
– Sei que não. – ele sorriu enquanto sua boca vinha de encontro a minha.
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Despertei no meio da madrugada e ao olhar meu celular, me deparei com um recado de Marcel pedindo para que nos encontrássemos no jardim.
Em menos de um minuto eu já estava lá, ele me esperava.
– E então conseguiu? – perguntei direto.
– Se refere a qual questão? – ele questionou se fingindo de desentendido.
– As duas.
– Evan Collins um strepper nova-iorquino faleceu por um ataque de ursos, estava voltando para sua cidade natal de Atlanta, quando o carro acabou batendo e ele saiu desesperado do carro ao ver um ser sobrenatural. Ele gritou muito e logo a morte o levou. – Marcel sorriu cruel e eu retribui seu sorriso.
Sem Caroline perceber mandei uma mensagem para Marcel ir atrás de Evan, me senti ofendido por ele ter ficado com a minha garota e não deixaria isso em branco, Marcel o matou por mim.
Não sujei minhas mãos e o melhor Caroline nunca poderá me culpar por essa morte. Não diretamente.
– Muito bem. – falei dando de ombros – E quanto à outra questão?
– Aqui está. – ele me entrou um pequeno vidrinho, onde deveriam estar algumas gotas da tal poção de fertilidade- A bruxa disse que basta um golezinho de água para que ela esteja altamente fértil.
– Está bem. – assenti olhando aquele vidrinho com olhos de cobiça – Saiba que eu recompenso muito bem quem me agrada, basta dizer o que quer.
– Acho que o que quero não pode ser meu, não por vontade própria. Mas quem sabe isso mude. – ele disse a indireta que eu logo peguei, meu sangue ferveu e estava tão enraivecido que fui deixado por Marcel sozinho.
Retornei ao quarto e antes de entrar escutei barulhos dentro do mesmo, Caroline estava acordada.
Era minha chance.
Peguei um copo de água e coloquei as gotas da poção e quando entrei, Caroline estava novamente na varanda olhando o jardim.
– Sem sono também? – perguntei chegando de repente atrás dela, fazendo com que a mesma desse um pulo.
– Não faz isso! – ela disse colocando a mão no peito – Onde você foi?
– Pegar água, quer? – perguntei e por sorte ela aceitou.
– Já pensou que – ela tomou um gole de água, estava feito - amanhã há esta hora estaremos casados?
– Para mim já estamos. – falei enquanto beijava seu pescoço.
– Não oficialmente sabe, de papel passado. – ela falou tomando novamente a água.
– Um papel nunca irá me dizer que você não é minha. – falei fazendo com que ela se virasse para mim.
– Ai que romântico! – ela disse me beijando. – Enfim, vamos dormir porque tenho que estar maravilhosa amanhã! – ela sorriu e me entregou o copo que havia água.
– Poderíamos aproveitar que acordamos... – disse a agarrando por trás.
– Só amanhã na lua de mel querido. – ela sorriu e virou-se para mim, depositou um beijo em minha testa e se deitou.
Fui ao banheiro totalmente desanimado e quando voltei a garota já dormia, acredito que havia sido um dia e tanto para ela.
Amanhã seria um dia muito especial, enfim eu geraria meu esperado herdeiro e minha aguardada fonte de poder!
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