Então passaram-se muitas décadas em guerra, os dois lados necessitavam de algo decisivo para o fim, algo que pudessem usar para levar as lutas aos grandes centros, tomar as terras principais e acabar com a moral do outro lado. Então ambos os lados chegaram na tecnologia da pólvora e assim começou o segundo momento da guerra: A Guerra de Trincheiras.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Entre essas tecnologias começaram a aparecer as armas antigas, armas de fogo sem repetição de tiros que pesavam muito e era um enorme desconforto usa-las, mas isso permitia um combate a distancia com muito mais eficiência. Não eram mais necessários armaduras pesadas pois os rifles e os canhões conseguiam facilmente acertar esses alvos e mata-los, então foi formada um modelo básico de guerra: uma guerra travada entre grandes buracos e casas subterrâneas, onde os projetis nem os canhões chegavam. Esse modelo era muito demorado, mas era um método de deixar que suas cidades se reconstruíssem e suas populações voltassem.

Foram feitos também os barcos a vapor, facilitando muito as viagens para as distantes terras entre seus reinos inimigos, mas ainda eram muito ineficientes, pois nos portos eram postos os destrutivos e mortais canhões e morteiros, ainda impedindo que ambos pudessem fazer um grande ataque direto em seus inimigos.

Todos sabiam do potencial que essas armas podiam adquirir, e junto a elas, todas as ciências como a medicina, a engenharia e a eletricidade que começava a aparecer no mundo e prometia muito, mas ouve uma grande reviravolta quando se descobriu um terceiro reino, ou país como era denominado na época, entre ambos o continente americano e a Ásia, um país que havia se escondido e infiltrado espiões em todos os lugares; um país que tinha uma força armada maior que ambas juntas; um país com muito mais ideais e que preferia a paz ao invés da guerra, mas que também percebeu que se os dois continentes não parassem, nem ele teria sossego; Um País chamado Oceania.

E cansados de tanta guerra, minha família que havia perdido todo o apoio da população pela guerra inacabada, e que percebeu que o real motivo já havia se perdido, decidiu que deveria começar uma nova vida neste continente novo que usava mais a filosofia do que o revolver.

Minha família foi para a Oceania e eu nasci.