Entropia

Interlúdio - A Violência


Interlúdio

A Violência

“Violência é uma das coisas mais divertidas de se assistir.”

— Quentin Tarantino.

Não há nada mais prazeroso do que a violência.

Ver sangue espirrando por todo lado é, sim, interessante, não importa o que digam ou façam. A violência sempre será algo que, estranhamente, incita a curiosidade e a própria beligerância alheia.

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A violência é uma faca de dois gumes: ora estimulante, ora repugnante.

Alguns talvez contradigam, afirmando que a violência é um mal que deve ser erradicado.

Entretanto, além de isso ser impossível, a violência entretém. É divertido assistir à violência alheia. Divertido de um modo assustado.

Assustado porque, sempre que a violência cai em nossas mãos, ela deixa de ser divertida e se torna terrível.

Assustado porque, quando a violência toma proporções gigantescas, como numa guerra, ela passa de terrível para aterrorizante, macabra, sórdida, cruel e impiedosa.

Quando a violência toma essas proporções, isso significa que ninguém, nem mesmo você, está seguro, o que torna a morte, o pior de todos os temores, uma realidade quase tangível.

E é por isso que muitos temem a violência: pois ela traz a morte. Mas, se ela não a trazer ou trazer, mas não lhe afetando diretamente, ela se torna algo corriqueiro, longínquo, irreal.

Mas há aqueles, poucos, que apreciam a violência em qualquer escala. Apreciam-na mesmo ela entrando em conflito com sua liberdade. Com sua vida. Com sua sanidade.

E eles são os psicopatas. Os loucos. Os insanos.

Para eles, o mundo é um completo caos. Nasceu caótico e morrerá caótico.

E é por isso que eles continuam a disseminar a violência; pois esta anda de mãos dadas com o caos, e não há nada que alimente a alma humana ainda mais que o caos.

“Controle sua vida através da insanidade.”

— Cliff Burton.