— Alerta! Presença demoníaca no setor quatro! Alerta! Presença demoníaca no setor quatro! Dizia a voz do computador.

Alec, Isabelle e Magnus correram para a sala de controle.

— O que temos? Alec perguntou ao Shadowhunter que estava sentado à frente do monitor.

— Presença demoníaca perto do setor quatro, senhor.

— Mande um grupo para lá. Agora! - ordenou Alec.

— Senhor! Presença demoníaca no setor três. - disse outro Shadowhunter.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Mas o que é isso? Um ataque em massa? – perguntou Isabelle

— Um ataque maciço. Várias presenças demoníacas.

— Sebastian? – Magnus olhou para Alec

— Com certeza. Mandei vários grupos de defesa.

— Senhor, ataques no setor dois e... - ele se virou para Alec. - no setor um.

Alex se virou para o Shadowhunters.

— Rápido. Todos os que estão aqui. Armem-se. Isabelle...

A irmã deixou o chicote que usava enrolado no pulso correr e o brandiu.

— Pronta. Vou verificar os subterrâneos.

Adrian apareceu carregando uma lâmina.

— Estou aqui. Vou com você mãe.

Magnus que até aquela hora não havia se manifestado, levantou-se da cadeira.

— Esperem! Vou com vocês.

Alec segurou o braço do feiticeiro.

— Magnus...

— O que é, Alexander?

— Tome cuidado, sim?

Magnus conseguiu disfarçar o sorriso, mas não o brilho feliz em seus olhos.

— Eu tomarei. - e correu seguindo Isabelle e Adrian.

O trio seguiu para os subterrâneos esperando a qualquer momento um ataque.

— Por que Sebastian insistiria em atacar o Instituto? Ele deve saber que Genny não está mais aqui. - disse Adrian.

— Quem sabe o que se passa na cabeça daquele louco? Ele acha que talvez algum de nós tenha conseguido uma pista de onde ela está.

— Se nós soubéssemos onde ela está, já teríamos ido atrás dela. Não é Magnus? - perguntou Adrian.

— Hã? É sim... claro... - ele deu meia volta. - Acho que não iremos achar nada por aqui.

— Espera. - algo no chão chamou a atenção de Isabelle, - olhem esses cabos. - ela pegou um cabo cortado. - Isso são da comunicação.

— Mas se são da comunicação, como os ataques foram detectados?- perguntou Adrian.

Sebastian quer que o Instituto fique desprotegido. - Magnus pegou o celular - Alexander! Entre em contato com as equipes que foram aos setores com presença demoníaca. Peça para eles voltarem.

"Por quê?"

— Porque é uma armadilha. Não há como os ataques terem sido detectados. O Instituto está sem comunicação.

"Impossível!"

— Mas é o que está acontecendo, Alexander. Peça para eles voltarem.

— Eu vou dar uma olhada. - disse Isabelle já se afastando.

— Isabelle, espere!

— Deixe ela ir, Magnus. Vamos por aqui. - disse Adrian começando a caminhar para o outro lado. Magnus o seguiu.

Os dois caminharam por alguns minutos, chegando até uma sala sem porta.

— Acho que algo passou por aqui.

— Eu já estive nessa sala antes. - disse Magnus. - Não há nada. Vamos embora. - Magnus já começava a caminhar.

— Exceto um portal para Nova Orleans, não é Magnus. - revelou Adrian.

O Alto Feiticeiro do Brooklyn parou no mesmo instante.

— Como descobriu?

— Foi daqui que Clarissa e Genesis fugiram. É claro que eu não sabia para onde, mas contava que você me contasse, já que foi você que ensinou Clarissa a fazer runas para portais.

Magnus olhou para ele. Sebastian estava ali. Podia perceber pelo tom melifluo da voz, embora ela fosse de Adrian.

- Não há ou houve nenhum ataque demoníaco na cidade, não é?

- Não. Você estava certo. Uma pequena distração para os soldados do Anjo. Se alguém tinha informações do paradeiro de Clarissa e Genesis, esse alguém era você. Mas agora eu não preciso mais de você. Já tenho outra fonte de informações, feiticeiro.

- Você não vai atrás dela, Sebastian. Eu não deixarei. – Magnus mexeu as mãos para lançar um feitiço.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Não é mais uma questão de você deixar ou não, Feiticeiro. É apenas uma questão de tempo...

O que está acontecendo aqui?! - perguntou Isabelle ao ver os dois frente a frente e Magnus preparado para atacar.

— Mãe...

— Pare de atormenta-la! Isabelle fique longe dele. É Sebastian. Sebastian no corpo de Adrian.

- Magnus, já disse a você que não existe nenhum demônio em Adrian.

— Sabe o que é mais admirável? A lealdade de uma mãe para com seu filho. Eu poderia matá-la, Isabelle Lightwood, e você ainda teria alguns segundos de duvida. Sim, minha querida. Sou eu, Sebastian Morgenstern.

Isabelle arregalou os olhos de surpresa.

— Nao pode ser! Nós vimos você morrer nos braços da Clary.

— Sim. Em minha existência Como Jonanthan Morgenstern. Mas, agora eu sou outro. Acho que nem tenho direito ao nome que me chamam. Mas eu gosto de Sebastian. Bem, onde estávamos? Ah, sim! Eu gostaria de ficar, mas tenho que ir atrás do meu cálice Sagrado.

Uma nevoa escura envolveu Magnus e Isabelle os cegando.

Um portal se abriu atrás dele e Sebastian entrou nele

— Antes que eu me esqueca, feiticeiro, o portal sera lacrado assim que eu passar. Boa sorte na procura de um novo. - então ele sumiu.

Quando Magnus conseguiu romper a nevoa, Sebastian já havia fugido.

Isabelle brandiu seu chicote em frustração.

— E agora? O que faremos?

Magnus sacou o celular e discou um numero.

— Primeiro avisar os Mikaelson. Genny tem que ser vigiada.

O telefone chamou e nada de resposta.

— Acho que nao estamos só sem comunicação no Instituto. Estamos isolados. - Isabelle chamou a atenção de Magnus.

Uma nevoa escura rodeava todo o prédio do Instituto.

— Estamos presos. - sentenciou o feiticeiro.

— Magnus o que ele quis dizer com ir atrás do Cálice Sagrado? - perguntou Isabelle.

—Segundo tradição, foi em um cálice que o sangue de Jesus foi recolhido e nas celebrações cristas representa o sangue de Cristo. - Magnus arfou. - E é isso que a Genny é para ele. Um cálice vivo. Um cálice cheio de sangue de anjo.