Entre Otakus
Gina
Eram dias exultantes para os sentimentos de Gina. Estar com Erik em cada momento ao longo daquelas semanas vinha revigorando a autoestima da moça e despertando nela novos desejos, além de belas descobertas. Seu professor de dança mostrou a ela ser muito mais do que um rapaz galanteador, ele levou-a em extremos dos quais a ruiva nunca pensou existirem em seu mundo limitado a Harry Potter. Aliás, fazia quase dois meses que não o via e não sentia nenhuma falta de seu aspecto confiante, que vinha sempre acompanhado da indiferença.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A terça-feira estava chuvosa após a aula de dança. Passava das oito e Gina teria de enfrentar a noite debaixo do temporal. Erik prontificou-se em levá-la, e ela aceitou com a mesma prontidão.
Esperou-o tomar uma ducha rápida na área dos funcionários e então se encaminharam para o saguão dos elevadores. O prédio, que era comercial e em cada andar abrigava um negócio diferente, começava a ficar deserto àquela hora. Puderem entrar no elevador sem ter de dividi-lo com outras pessoas. Quando a porta fechou-se ele pegou na mão dela e a puxou para um beijo. A jovem abraçou-o pela cintura e aplicou-lhe um selinho leve nos lábios.
Por enquanto, ninguém na turma de dança imaginava o envolvimento deles. Quiseram manter segredo para não estimular a competição e o atrito entre as alunas assanhadas, mas até que se aproveitavam da situação, instigando a curiosidade das demais sobre um possível flerte, quando dançavam juntos. Erik e Gina ficavam em total intimidade ao formarem um par dançante no salão.
Ela ainda estava abraçada a ele quando a luz do elevador piscou e apagou. A caixa metálica fez um zumbido, deu um solavanco e parou. Segundos depois uma luz fraca e vermelha acendeu.
— Por acaso a eletricidade acabou? — a ruiva perguntou-se em voz alta.
— Eu tenho quase certeza, com esse temporal...
— Quanto tempo será que ficaremos aqui?
— Por quê? Tem medo de elevadores parados, é? — Erik questionou-a.
— Talvez.
— Estou aqui, ruivinha. — beijou-a na testa — Acho que deveríamos é aproveitar. — aconchegou as mãos na cintura dela.
— Ah é? — Gina tentou adivinhar o que aqueles sedutores olhos verdes queriam dizer para ela, além de suplicas por seus beijos.
Erik era intenso e determinado sempre que uma sessão de carícias começava entre eles. Avançava somente até onde a experiência da moça permitia, para não pressioná-la ou intimidá-la, porém, das três vezes em que os beijos ficaram mais quentes ela ficou muito tentada a deixar que ele lhe mostrasse além. Estavam juntos a tão pouco tempo que se sentia fútil por desejá-lo como vinha o desejando: sexualmente.
Nos sonhos de um passado não muito distante, Gina se imaginava beijando Harry, recebendo carinho em igual medida, e os dois avançando para caminhos desconhecidos a ela. Contudo, idealizar-se com Harry nessas situações era quase inocente, e o mais quente que conseguia chegar nos pensamentos eram os dois seminus se beijando loucamente. Com Erik ela se via indo por esquinas mais instigantes.
— É sim. Eu tenho alguns segredos muito bem guardados comigo. Quer conhecê-los?
— Aqui? No elevador? — a inexperiência quis dominá-la. — E se a energia volta?
— Existe uma pesquisa que diz que os elevadores sem energia demoram em média de uma a duas horas para voltarem a funcionar na terra da rainha.
Ela teve de rir. Erik pendeu-se para cima dela, pressionou-a na parede e beijou-a com paixão, fazendo aquietar-se. Os braços da ruiva ficaram moles e pendentes e a bolsa escorregou do ombro e caiu suavemente no chão. Ela entrou no ritmo da língua dele o quanto antes. Ele tinha um jeito especial de buscar a língua dela e sugá-la excitantemente, do qual a garota sentia formigamentos no ventre em resposta.
As mãos de Erik ficaram na cintura dela com afinco e os dedos dele logo exploravam sua barriga alva. Gina agarrou-se ao pescoço dele e se viu chamando-o num gesto corporal, para mais próximo dela. Ficou realizada ao sentir o membro do rapaz pulsando em resposta aos beijos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!De repente, Erik inclinou-se para trás, deixando ela a margem de mais contato.
— Não quer mais? — Gina fez beicinho.
— Quero mostrar um dos meus segredos. — olhou-a misteriosamente. — Posso?
Então a ruiva viu-se insegura. Ele encostou os dedos no fecho da calça dela, mas não avançou enquanto Gina não deu sua autorização. Supôs que ele a quisesse já e aquilo a assombrou um pouco, e também a excitou. Todavia, a jovem era virgem e nunca passou do limite dos amassos com seus namoricos, incluindo Erik. Também não sabia se estava preparada para perder a virgindade dentro de um elevador, nem mesmo se queria aquilo com ele.
Teve vontade de perguntar se o professor de dança queria que a primeira vez deles fosse ali, afinal, ele não lhe fornecia nenhuma pista sobre qual segredo queria mostrá-la, mas sentiu que seria estúpida e ingênua se isso lhe perguntasse. Impulsivamente acabou lhe dando permissão.
— Pode.
Com a autorização dela, Erik desabotoou sua calça e deslizou-a suavemente para baixo.
É isso... Ele quer transar comigo agora. Gina lamentou, envergonhada demais para pedir que parasse.
Ele parou as calças dela nos tornozelos e levantou-se novamente. Somente de calcinha e blusa, a Weasley mostrou-se completamente tímida.
— Eu preciso que você relaxe. — Erik falou suavemente mirando-a com intensidade.
— Ok... — ela respirou, tentando imaginar o que sentiria quando fosse penetrada.
O rapaz beijou-a longamente e ela buscou correspondê-lo para entrar no clima. Então ele agarrou as laterais de sua calcinha e preparou para descê-las também.
— Espera um pouco. — Gina acabou pedindo, segurando os braços dele.
— Não vou te machucar.
— Eu sei. — ela disse, mas não tinha tanta certeza disso.
— Se não gostar pode gritar, me bater, qualquer coisa, e eu paro.
A ruiva fechou os olhos, suspirou e aceitou. Se não estive bom, ela certamente faria algo, isso ele podia apostar.
— Tudo bem, vá com calma...
Erik libertou-a da peça íntima, descendo-a demoradamente ao longo das pernas da jovem. Gina enrubesceu sutilmente, nunca antes ficara exposta daquele modo a nenhum homem. Esperou que ele levantasse, tirasse a própria calça e lhe mostrasse qual era a melhor posição para penetrá-la, entretanto não foi isso que fez. Ele ajoelhou-se diante dela e segurou-a com carinho pelas coxas, pedindo espaço entre sua virilha com os dedos. Ela cedeu abrindo timidamente o ângulo das pernas. Então sentiu.
Primeiro foram os dedos dele deslizando facilmente dentro dela. Não havia dor ou incômodo, apenas uma ardência gostosa. Erik fitou-a num assomo sedutor e acariciou-a lentamente ao redor do clitóris. Gina deixou um gemido escapar.
— Está molhadinha... — ele murmurou satisfeito.
Sim, ela estava ficando excitada e mal conseguia se controlar.
O segredo chegou para surpreendê-la. Ele inclinou a cabeça sobre o ventre dela e tocou-a com a boca. Pressionou-a com sua língua quente e hábil direto no ponto excitatório da ruiva, fazendo-a gemer alto.
Incentivado pelo gemido, Erik prosseguiu sugando-lhe, lambendo-lhe, beijando-lhe em todo seu contorno. Gina ficou em transe, perdida em tanto tesão e chegou a agarrar os cabelos dele e puxá-los de leve.
Inconscientemente, abriu-se mais para facilitar as carícias que recebia e deixou que o namorado terminasse de tirar sua calça e calcinha. Quase não percebeu em que momento passou de acanhada e temerosa, para completamente entregue, ao estar apoiando uma das coxas no ombro dele.
A eternidade abateu-se sobre eles e tudo que fora aborrecimento amoroso ficou afogado dentro de Gina. O segredo de Erik era mágico, anestésico, inigualável e a fez alcançar o primeiro orgasmo.
Ela até ficou desapontada quando terminou, porém o rapaz, com os lábios vermelhos pelo sexo oral, prometeu que mostraria muito mais segredos a ruiva no momento em que a jovem estivesse preparada.
Naquele dia, Gina sentiu-se mais mulher do que em qualquer outro dia de sua vida. Quando a energia voltou e o elevador funcionou, eles saíram de fininho como se nada tivesse acontecido, e torcendo para que não houvesse alguma câmera escondida por lá.
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