Enquanto houver nós.

Mantendo-se forte.


– Carlos...Daniel. - Eu pergunto. Super surpresa e assustada ao ver aquela cena, Leda fazia um carinho no rosto dele, e ele com um uísque em sua mão.

– Paulina! - Ele grita meu nome assustado, se levantando e vindo a meu encontro enquanto Leda senta-se a poltrona.

– O que é isso? - Eu pergunto.

– Está preocupada com o que? Ele vai se divorciar, e me disseram que vocês não tem nada. - Leda me disse, enquanto acendia um cigarro e o fumava na sala.

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– Cale-se Leda. Vá embora! - Carlos Daniel grita a ela. Bebe um gole e se aproxima de mim, fazendo com que eu me afaste dele, dou um passo para trás. - Paulina, deixe-me explicar.

– Então explica Carlos Daniel. - Eu respondo novamente a ele, enquanto Leda continua na poltrona tragando o seu cigarro.

– Assim que você foi, nós começamos a conversar sobre Elizabeth, foi ela quem se aproximou de mim e se sentou. E, então você chegou.

– Carlos Daniel, é isso que você vai fazer? Mentir que me pediu para se sentar em seu colo? - Leda diz a Carlos Daniel se levantando da poltrona.

– O que? - Ele pergunta assustado. - Não houve nada disso Paulina, por favor não acredite no que ela diz, ou ela é louca ou tudo isso não passa de um plano da Elizabeth.

– Pare de colocar culpa nela amorzinho, assuma que rola um tesão entre a gente. - Leda responde. Na hora me aproximo de Leda e peço que ela se retire da mansão. - Não irei, aqui é a casa da minha amiga Elizabeth.

– Aqui é a casa de Carlos Daniel, e você vai sair daqui agora, por bem ou por mal. - Eu respondo a ela me aproximando dela a encarando.

– Tente me tirar daqui então garçonete.

– Posso até ser uma "ex" garçonete, e tenho muito orgulho do que já fui e sou. Não preciso correr atrás de homem de ninguém e depois ficar pagando de amiga. Poupe seu caráter e nos poupe de ter que ver sua cara por aqui ou em qualquer outro lugar.

– Eu atrás de homem? Por favor Paulina Martins, você está saindo com um homem casado, e o pior na própria casa da esposa.

– Elizabeth não é mais minha esposa. - Carlos Daniel replica a Leda.

– Ainda é Carlos Daniel. Vamos sair daqui, ir para um lugar mais calmo? - Leda pergunta a ele. - Eu dou uma risada, colocando minha mão na cintura me aproximo dela e repito para que ela saia. - Não irei sair. - Novamente ela responde. Não respondo por mim, e acabo batendo em Leda, dou um tapa em sua cara. Carlos Daniel segura Leda que fica super nervosa e sai da mansão com o sangue fervendo, Lalinha está na porta e observa tudo, assim que Leda sai, ela me dá os parabéns pelo tapa. Mas, não estou querendo parabéns ou coisa do tipo, olho bem para Carlos Daniel e subo para o meu quarto, ele vem atrás de mim me chamando, enquanto Lalinha nos observa no pé da escada.

Subo e bato a porta do quarto trancando ela, me viro contra a porta segurando a maçaneta e começo a chorar, ouço Carlos Daniel bater na porta gritando meu nome.

– PAULINA POR FAVOR ABRA A PORTA! PAULINA! ABRA A PORTA MEU AMOR! PRECISAMOS CONVERSAR. - Limpo as lágrimas, abro a porta me viro e saio andando enquanto ele entra no quarto e fecha a porta. Sinto ele me puxar, olho para trás, ele faz um carinho meu rosto, põe meu cabelo atrás de minha orelha e me beija ao final me dando um abraço, mas eu o afasto.

– Carlos Daniel... Por que Leda disse tudo aquilo lá embaixo? - Eu pergunto.

– Eu não sei. Ela é louca. Eu não quero saber também!!! Não ligue para ela, você tem que confiar em mim.

– Eu confio... Mas, ela falou com tanta confiança.

– Eu estou falando com toda a confiança do mundo a você que não houve nada, assim que ela se sentou você chegou. Não deu tempo de dizer, me perdoe por isso, mas acredite não houve nada. Eu nem quero ela ou coisa do tipo. Eu amo você Paulina.

– Que? - Eu pergunto a ele.

– Eu amo você. Eu te amo. E acho que nunca amei tanto uma pessoa quanto amo você.

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– Carlos Daniel... - Eu começo a falar colocando minha mão em seu peito. - Eu te amo do fundo da minha alma, e jamais escondi isso de você. Mas, acho que está na hora de me mudar daqui.

– O que? Por quê? Por conta da Leda, não se preocupe com ela.

– Não... Bom, depois do que ela me disse eu achei verdade, é melhor cada um ir para o seu canto, e quando sair os papéis do divórcio, então a gente conversa.

– Paulina, não por favor! Não faça isso. Eu não vou suportar, não vá embora e o principal, não me deixe. Por favor, eu te amo Paulina.

– Eu te amo muito Carlos Daniel. Mas, Leda está certa. Vamos dar um tempo.

– Tempo? Ele pergunta. - Tudo bem, um tempo então. Vai. - Então, Carlos Daniel se senta na cama, e fica quieto me olhando. - Você tem todo o tempo do mundo Paulina.

– Carlos Daniel... - Eu digo me aproximando, me ajoelhando na sua frente. - Eu quis dizer um tempo para nós. Na hora Carlos Daniel se levanta saindo do meu quarto indo direto para o seu, batendo a porta. Eu começo a chorar, mas Leda estava certa, eu nunca faria isso, até descobrir que eu faço. Elizabeth ainda é casada com Carlos Daniel, eu sou a amante e não namorada, esposa. Esse cargo era dela. E, como desde que me aproximei de Carlos Daniel vem dando problemas para todos, me afastarei por completo.

No dia seguinte...

Me levanto mais cedo do que todos na casa, faço minhas malas e vou embora, acabo indo morar junto de Célia. Bato em sua porta, ela atende, feliz.

– Paulina!!! - Até olhar para a minha mala. - Amiga, o que aconteceu? - Ela me pergunta preocupada.

– Acho que eu e Carlos Daniel terminamos...