Enquanto Me Magoam - Fic Interativa.

5 anos se passou, e eu não sei se superei.


Depois de 5 anos estou de volta, mas eu realmente não sei se superei. O que eu fiz foi tão... Tão... Eu não sei. Por um lado eu creio que fui mau, mas por outro eu acho que eu não merecia ser tratada daquela forma.

Pela primeira vez posso sentir a chuva cair em cima de mim, e não estou me importando se irei adoecer, porque nada mais me importa. Eu acabei de sair daquele inferno que e chamado de Clinica Psiquiatra, e eu juro que não sou louca, nem nada. Fiz o que fiz porque me senti traída, machucada, um verdadeiro lixo, que não tinha importância. Mas como foi acontecer isso? Porque mãe? Porque fez isso? A senhora deveria me amar.

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Encarando o céu eu não posso imagina que ela realmente esteja me ouvindo, mas eu vou falar com ela. E a única coisa que eu queria. Eu queria apenas pergunta por que tão a crueldade de ter escolhido aquele homem nojento em vez de mim. E mesmo depois de cinco anos, isso nunca saíra da minha cabeça.

Ela podia ainda esta aqui, comigo. Fazendo seu papel de mãe, e me abraçar agora, me tirar dessa chuva fria, e secar minhas lágrimas. Mas ela escolheu pelo o modo sofrer, ela me fez sofrer tanto, e em pensar que ela me colocou no mundo, ela cuidou de mim, mas no final das contas ela simplesmente me largou, e o escolheu, como? Como ela pode ter escolhido Guilherme? Ele jamais seria bom para ela, aliais ele botava ela contra mim. Qual e a mãe que gostaria de brigar com sua filha todos os dias por causa de um garoto estupido que ela dormia junto? Eu realmente não entendo.

Agora, estou voltando para a casa do meu pai, que por algum motivo esta com medo de mim, mas eu já disse que passou – menti e lógico – e que eu ficarei bem, e jamais tocarei em ninguém. Eu simplesmente era tão inocente, e sofria tanto, eu só queria que aquela raiva, aquela dor, aquilo tudo passasse, e por algum minuto naquele dia, eu pensei que ela iria levantar e me bate em seguida. E eu rezei para isso, porque eu não queria que ela morresse, mas ela morreu.

***

O banheiro estar totalmente nublado, apenas o vapor da água fervente circula nele. Estar quente, e bom. Isso me lembra do colo dela. E de repente meu coração se aperta quando eu lembro. Depois de tanto tempo eu posso lembrar com tanta claridade, isso e horrível.

Flashback on:

– Por que você não para de bebe? Não te aguento mais. Seu nojento. – Falou minha mãe, em uma intensa briga com meu pai, enquanto eu consigo ouvir claramente.

– Cala a boca. Vai dormi. Eu só quero isso. – Respondeu ele, e sua voz soou como uma ameaça, ou algo assim.

Eu creio que ele se referia a bebida. Mas eu não sei bem... Talvez eu deveria dormi, mas eu não consigo. Eles brigam alto, e eles me atormentam, o que eu farei? Eu queria ir lá embaixo, e fazer com que eles parem, isso parte meu coração, eu tenho apenas 9 anos, eu não merecia isso.

– E isso mesmo que eu irei fazer. – Falou mamãe.

– Faça o que você quiser, mulher. Não me importo contigo. – Respondeu meio que bêbado, dava para ver pelo seu tom de voz.

– Eu estou vendo. Mas e nossa filha, se eu realmente for, eu a levarei. – Não, não o que eles estão fazendo? Eles vão se separar?

Lágrimas agora me atormentam, e um nó na minha garganta esta me matando, eu sou tão pequena para ver meus pais assim, eu queria que eles ainda se amassem, mas meu pai não quer parar de bebe. Deus faz com que eles pare, por favor?

– Não quero saber. Ana ficara comigo, eu sou melhor para ela, você sabe disso. – Agora eu podia ver que ele estava mais acordado, menos bêbado quer dizer. Mas não, não posso escolher entre os dois, eu os amo tanto para isso.

– Bebendo desse jeito jamais, jamais. Ela nasceu de mim, eu cuido dela, ela e minha por direito. – Me sinto um objeto depois disso. Ela parece me amar, e meu pai também, Oh não, não fazem isso, eu preciso de vocês.

– Eu não bebo tanto, você sabe disso. Por favo pare de me perturba com isso, não haverá separação. – Disse ele subindo as escadas.

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– Você que acha. Eu não tenho medo de cria-la sozinha. Eu irei me separar por bem, ou por mal.

E assim acabou a discursão, mas eu sentia que minha mãe falava a verdade, ela sempre falou. Ela não vai me deixa vai? Pai, não, eu quero vocês de volta. Eu tenho que fazer algo. Entre soluços eu tentei dormi, mas a noite foi tão longa para mim, tão triste, nem quero lembrar.

Flashback off:

Pare de chorar Ana. Ai foi tão triste quando isso aconteceu, e agora eu estou aqui. Meu Deus, quando meu mundo desabou desse jeito? Faz anos que esta tudo assim, eu só queria que passasse. Que toda essa dor, que virou ferida, passasse, mas esta difícil. Não cicatriza, nunca cicatrizara, mas eu aprenderei a viver assim. E haverá um dia que eu finalmente irei sorrir e, ser feliz.

Saindo da banheira, peguei minha toalha, e depois de eu finalmente me secar e trocar de roupa, eu simplesmente sentei em minha cama. Oh essa cama, eu me lembro dela.

Deitada na cama, eu fechei meus olhos, estou tão cansada, passei o dia andando pelas ruas, me sentindo sozinha, mas livre, finalmente. E as lembranças voltam a minha cabeça, me atormentando...

Flashback On:

Depois de tanto tempo perto dos meus pais, foi difícil separa do meu herói, e agora eu tenho que morar com minha mãe. O pior de tudo e que eu nem sei o nome deles, e todo dia um diferente, talvez ela esteja tão estressada, que nem conseguir segura seus próprios namorados.

Um dia e Jose, John, Alexandre, Felipe, Sant... San... Não, eu não lembro o nome desse, mas também não importa. E horrível. Dou graças a Deus de dormi rápido, assim não ouso nada do que vem do quarto dela.

– Ana. – Chamou-me. – Ana, desça aqui. Tenho alguém para você ver. – Gritou da sala.

– O que e mãe? Não quero conhecer seus “amiguinhos”. – Falei enfatizando o “Amiguinhos”.

– Não menina, não e meu amigo. Estou namorando, ande venha conhecê-lo. – Ta bom. Mais que saco, tomara que esse dure pelo menos um dia.

– Ana minha filha, esse e Guilherme Santiago. – Falou ela super feliz.

Humm, deixa eu analisar: Cabelos loiros, olhos azuis, grande, jovem. E, ele e bonito, mas meu Deus muito criança para minha “velha” mãe.

– Oi. – Sorri timidamente apertando sua mão.

– Oi Ana. – Retribuiu.

– Tchau mãe, Tchau Santiago. – Falei correndo, mas de repente minha mãe pós a falar:

– Não mocinha, você ira jantar com a gente. – Logo fiz uma careta. Esta bem né?!

Flashback off :

Chato ate de mais esse Guilherme. Ele desgraçou minha vida. Ele me levou ao fundo do poço, e me deixou lá sofrendo. Ele achava que eu era louca, eu deveria ter matado ele. Calma Ana, murmurou meu inconsciente.

***

Agora os raios de sol batem diretamente no meu rosto – eu tinha me esquecido dessa sensação. – E eu posso ver o jardim desmatado aqui de cima. Meu pai não cuidou das coitas. Pobres flores.

Eu lembro quando ele limpava o jardim lá de casa junto a minha mãe, eles ate que se divertiam. Eu tinha uns 7 anos, quando minha mãe me fez plantar uma flor no jardim. Ela me ensinou com tanto amor que a flor nasceu perfeita.

– Oi, filha posso entrar? – Falou meu pai na porta.

– Sim pai. – Ele entrou, e de repente já estava do meu lado.

– O que faz? – Perguntou, enquanto eu olhava toda a cidade da minha janela.

– Você não cuida mais.

– Do que? O jardim? – Murmurou agora olhando o pobre jardim. – Eu não tenho mais tempo.

– Estava me lembrando de quando vocês dois plantavam lá em casa. Vocês se divertiam não era? – Falei com o coração apertado.

– Sim, eu me divertia filha. – Murmurou.

– Você a amava não era? Você nunca quis se separa.

– Amava. Mas ela não pode ser mais amada, minha filha. Vamos parar de falar dela.

– Pai, me desculpa. Desculpa por fazer aquilo com ela. Eu so...

Não pude evitar as lágrimas, isso doí tanto. Eu queria apenas dizer que eu sinto muito a ela, mas eu não posso. E depois de tantas brigas, tantas discussões, eu me arrependo de não ter amado ela o suficiente. Foi tudo por causa dele foi tudo ele, Santiago era um idiota, que entrou na minha vida para destruí-la. Ele merecia morre.

– Vai ficar tudo bem, filha. – Falou me abraçando. Enquanto eu conhecia mais uma vez um abraço.

– Acho que não. – Nunca irei me recupera disso tudo, eu fiz a pior merda da minha vida. Como posso me recuperar? Terminei falando comigo mesma.

***

Flashback on:

– Mãe pare, pare. Eu não gosto dele, eu o quero fora daqui. Você não ver o que ele faz? Ele e muito chato. – Citei enquanto ela me olhava nervosamente, me fitando.

– Cala a sua boca, garota. Ana tente entende. Eu estou namorando ele, pretendo casar-me com ele, não vai ser você que vai me fazer muda de ideia. – Rosnou com muita raiva.

Eu não o queria aqui, ele era chato, e criança. Sempre os motivos de briga aqui em casa eram por causa dele. Ele sempre vai ser um idiota, nunca tomara o lugar do meu pai, jamais.

– Não sei como ele te aguenta. Não sei. Como você aguenta ele? – Perguntei gritando entre soluços.

– Ele me ama. Eu o amo. E sim, ele me aguenta. A pergunta seria se ele te aguenta não é não, Ana? – Que como assim?

– Me aguentar? Tenho mais maturidade que vocês dois.

– Não fale assim, mocinha. – Gritou me punindo.

– Olha aqui, se vocês se casarem, vou morar com meu pai. – Respirei fundo mentindo para ela.

– Pois é, então se manda menina. – Gritou friamente, enquanto eu ficava chocada.

Ai. Essa doeu. Meu coração parou de bater, ele apenas esta se afundando no meu corpo. Isso esta doendo. Isso foi a gota d’água. Sinto-me um lixo, como ela pode falar isso? Eu estava brincando, jamais a deixaria com aquele chato. Mas parece que ela não se importa se e brincadeira ou não.

– Mãe? – Sussurrei. Engoli a seco e continuei: - Mãe eu estava brincando.

– O que importa? Caramba Ana, pare de querer cuida da minha vida. Eu vou me casar com Santiago. – Falou friamente.

– Parece ate que você o ama mais que eu. – Murmurei sem nem percebe.

– Você esta sendo uma desgraça, mais que merda. Você não para de me perturba com esse negócio de amar ou não. – Friamente de novo, ela me magoou.

– Ele não te merece você ver?

– Você acha que seu pai me merece não e? Aquele homem me fez sofrer, Ana. Guilherme e diferente, ele me ama. Então por favo, vá para seu quarto, não estou afim de te ver. – Odernou.

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Agora algo cortava minha garganta, eu vou explodi, eu não estou conseguindo suporta. Meu coração esta a mil, e minhas lágrimas não param de cair. Eu quero apenas parar com isso. Estou com tanta raiva que sou capas de bate nela. Como ela pode ama-lo mais que eu?

Me apoiei no móvel encostado na parede, que tinha um abajur e vários portas retratos com minhas fotos. Era de quando eu tinha motivos para sorri. De quando eu podia sentir minha barriga doe de tanto rir, era de quando todos eram felizes, quando todos sorriam, quando tudo era arco-íris e unicórnios. Mas agora, esta tudo uma desgraça, tudo desandou, e meu mundo acabou de cair. Para onde ir? O que fazer? Essa dor esta me corroendo, e isso não e nada bem. Vou cometer algo que não quero. Vou pergunta algo que não quero ouvi a resposta...

– Então a senhora prefere ele a eu? – Merda!

– Ana... – Uma vez pensativa mamãe pensava, e isso dizia que ela não me preferia. – Você viu no que se tornou? Você esta sendo uma pedra no meu sapato. Você me faz sentir dividida enquanto eu só quero ser feliz. Talvez devesse ser melhor ter te deixado com seu pai. – Rosnou furiosa, tirando todas sua magoas em palavras frustrantes, e cruéis.

Lágrimas queimavam em meus olhos, meu rosto estava quente, queimando. Enquanto eu sentia que eu tinha que desconta minha raiva nela. Ela tinha que aprende. Ela não podia falar assim, como eu também não. E num ato rápido eu segurei com força o abajur do meu lado, o acertando em minha mãe, pegando parte de seu pescoço e cabeça. Logo a lâmpada – Aparentemente quente – quebrou em seu rosto, ela gritou, mas eu não podia ouvir. Ela caiu, e seus olhos não estavam mais abertos.

Enquanto eu fiquei parada a olhando desmaiada. Seu rosto sangrava, e seu pescoço mostrava uma mancha roxa. Dos seus cabelos escoria sangue. Eu agora podia entende o quanto serio estava o clima ali. Corri, corri chorando desesperada, me sentindo sozinha, e com medo. Tudo a minha volta estava escuro, e sombrio. Eu estava com medo, e sentia que algo me perseguia.

Peguei meu perfume, tudo bem ser de criança? Acho que pode acorda-la. E com o frasco na mão, eu desci as escadas correndo. Me joguei no chão ao seu lado, e derramei um pouco de perfume na minha mão. Passei no seu nariz. Derramei mais, e nada dela acorda. Ela não acordava, ela não...

– Mãe, mãe por favo. Não faça isso. – Falei derramando as lágrimas mais tristes de toda minha vida. Enquanto meu coração doía.

O que eu fiz? Meu Deus o que eu fiz? Eu a... Deus não, eu não pude ter matado minha mãe. Eu a amo.

Flashback Off:

Ah sim, aquilo foi apenas o começo. E eu não me lembro de ter lutado para ainda estar aqui, mas eu estou. E depois de cinco anos seria ótimo esquecer, mas você nunca esquecer o que sofre, sim, você pode continuar, mas nunca vai esquecer da sensação horrorizante que sentiu.

Mas eu continuarei com o peso na minha consciência, mas tudo bem, isso vai diminuir. Minha dor vai ficar cada vez menor, e por alguns minutos eu poderei esquecer, e dar um espaço para um pequeno sorriso. Posso não merecer, mas eu fiz tudo, eu fiz e vou fazer de tudo para essa dor acaba.