Encontros e Desencontros

Noticias boas, que podem se tornar péssimas.


Acordei devagar no dia seguinte, com um pouco de dor de cabeça, abria os olhos devagar. Olhei para o meu lado, Gil estava de joelhos no chão, olhando para mim com um sorriso.

CW: O que voce está fazendo ai?- Falei sonolenta, deitando de bruço e o olhando nos olhos.

GG: Te admirando, vendo como voce parece um anjo dormindo.- Sorriu, passando a mão no meu cabelo e beijando a minha testa.- Voce dormiu bem?

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CW: Muito bem.- Sorri.

GG: E a sua testa, como está? Dolorida?

CW: Estou com um pouco de dor de cabeça.

GG: Toma um banho, vai passar.- Disse se sentando na cama ao meu lado, apenas de cueca box.- Mas primeiro, voce tem que tomar seu café da manha.- Sorriu, pegando uma bandeja e colocando sobre a cama.

CW: Voce sabe cozinhar?

GG: Um pouco.- Riu.

Levantei, subindo os lençois acima do seio e olhando para a bandeja, a encarei por alguns segundos, olhei Gil sem jeito e tomei coragem para comer.

GG: Está bom?

CW: Voce quer que eu fale a verdade?

GG: Melhor não.- Sorriu, tirando a bandeja de cima da cama. Ele me olhou por alguns segundos, pondo as mãos dentro do lençol, ele sorria meio malicioso. Entrou debaixo dos lençois e veio até mim, me olhando diretamente. Ele segurava a minha cintura delicadamente, abaixo a sua cabeça, beijando o meu pescoço, me fazendo ri. Passava as mãos nas suas costas, o puxando para mim, as descia para a sua box na qual abaixava devagar. Ele me olhou rindo.- Voce é muito inquieta.- Sussurrou.

Ele se abaixava, beijando cada canto do meu corpo, lentamente. Logo voltou a me encarar nos olhos, beijando a minha boca e me penetrando bem devagar. Eu sussurrei seu nome, bem ao pé do seu ouvido. Arranhei suas costas delicadamente, diria. Ele mantinha nossos corpos colados como se fossem imãs, fazendo movimento de “vai-e-vem”. Cravei minhas unhas em seu bumbum, o apertando lentamente, o mesmo me olhava assustando e mesmo assim gargalhando. Ele me beijou mais uma vez, mordisquei os seus labios. Ele parou de me beijar, saiu de cima de mim, ficando ao meu lado. O olhava encantada, ele passava a mão no meu rosto devagar.- Se eu pudesse ficava assim com voce, o dia inteiro.- Sussurrou.

CW: Eu tambem.- Sorri.- Mas temos trabalho, muito trabalho.- Dei um selinho demorado e me levantei, enrolada nos lençois.- Eu vou tomar meu banho, por que voce não vem comigo?- Fiz um biquinho, ele sorriu se levantando. Vinha atras de mim, deixei o lençol cair sobre o chão e entrei no box, ligando o chuveiro. Ele me abraçava por tras beijando o meu pescoço, enquanto a agua caia sobre nós dois. Me virei para ele, entrelaçando os meus braços na sua nuca, ficando na ponta dos pés, o olhando nos olhos.

Ele segurava minha cintura, me beijando delicadamente enquanto a agua caia sobre nós. Com um impulso, ele me puxou, fazendo minhas pernas entrelaçarem seu abdomen, me pressando contra a parede. Mantinha meus braços em volta da sua nuca, o beijando intensamente. Às vezes, ele descia a sua boca para os meios seios e logo depois voltava a se concentrar nos beijos.

Saimos do banho, uns 15 minutos depois. Nos arrumamos, entre varios carinhos e descemos. Fomos em direção a porta, pegamos os nossos respectivos carros e seguimos para o departamento. Chegamos um ao lado do outro, andavamos normalmente, tentavam disfarçar o que tinha acontecido na noite passada e até hoje de manha. Ele tentou me beijar no corredor, mas eu o impedi. Segui para a minha sala, enquanto ele seguia para o vestiario.

Gil Grissom:

Entrei no vestiario, com um sorriso completamente bobo, que logo foi disfarçado ao perceber a presença de Warrick, sentado no banco, parecia procurar algo no seu armario.

GG: Bom dia Rick.

WB: Fala ai, cara.- Sorriu, se virando para mim.- Como voce está?

GG: Eu estou bem e você?- Olhei para ele, tirando a minha camisa.

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WB: O que isso no seu peitoral?- Me olhou por alguns segundos sem entender, até que deixou surgir um sorriso malicioso.- São mordidas femininas?- Riu. Eu fiquei em silencio, com um sorriso meio bobo. Virei para o meu armario e peguei uma outra camisa.- Me diz, o que o senhor santinho fez ontem?

GG: Eu não sei se devo comentar isso com voce.

WB: O que voce me dizer, ficará entre nós.- Olhei para a porta do vestiario, me sentei em frente a ele e falei baixo.

GG: Não sao mordidas femininas apenas, são mordidas da Catherine.

WB: Voce e ela... Eu sabia!- Riu.- Aquela historinha de ex namorados serem amigos, não existem. Ou são inimigos ou tem um caso!

GG: Parece que voce tem razão.

WB: Mas, me conta... Como foi?

GG: Especial, único e diferente. Era uma Catherine que voces jamais conheceram, era uma Catherine delicada, vuneravel, boba... Uma Catherine sem ironia, sem rebolado, sem respostas na ponta da lingua. Ali, comigo, era uma menininha, apenas isso.

WB: Do jeito que voce fala, parece que foi mais do que um caso.

GG: Eu não tenho um caso com ela, aquilo que aconteceu ontem foi espontaneo. Foi uma coisa momentanea, ela acendeu tudo que eu pensei que nunca mais sentiria por ninguem. Expressei meus sentimentos por ela da forma mais sincera e delicada o possivel. Ela me fez lembrar tudo que eu já pensava ter esquecido. Ela é a única mulher que me faz feliz, a única que me faz sentir completo, a única que me fez um garoto por apenas uma noite, a única mulher que eu sou completamente apaixonado desde o momento que a mesma gritou e resmungou atras de mim naquela feira de ciencias me xingando e falando que eu subornei os jurados, por ela ter perdido o seu vulcão para a minha colonia de formigas.

WB: Isso é lindo... Mas, voce tem que encarar a realidade. Voce, alias, voces trabalham em um dos maiores laboratorios do pais, cujo uma das regras é não se envolver fisicamente com colegas de trabalho do mesmo turno. É o protocolo, isso aqui vale tanto quanto usar luvas sempre ao tocar em uma evidencia.

GG: Eu sei disso, estamos cientes sobre isso... E sabe, pela Catherine eu faço de tudo, eu mudo de turno se for necessario.

WB: Voce não pode mudar de turno, uma vez turno noturno, sempre turno noturno. Odiamos o diurno, voce já sabe disso?

GG: Sei e, ainda não entendo o porquê.

WB: Eles são competitivos, se acham o único turno do departamento e não aceitam o fato de sermos melhores que eles e mais capacitados. Conrad, é o pior de todos, ele nos detesta mais do que outros, ele é ambicioso tambem, não tem limites quando a questão é subir de nivel profissional. Ele e a Catherine são como agua e vinho, eu acho que se ele fosse uma mulher, já teriam os dois voando um em cima do outro no meio do corredor. Pois, se ele é ambicioso e sarcastico, Catherine é sarcastica e honesta. Ela nunca faria o que ele faz para subir de turno, nunca. E, talvez isso o irrite... A guerra entre os dois turnos não é apenas bobeira, não é apenas competição, sempre foi algo a mais. Ecklie alem de querer destruir o nosso turno, ele quer destruir a Catherine, pois ele carrega muito odio dela.

GG: Ele nunca vai conseguir fazer isso, eu estou aqui, eu já dei um aviso a ele. Se ele tentar algo com ela, eu não respondo por mim.

WB: As brigas deles vão muito alem de qualquer proteção, ele faz de tudo para tira-lá do sério e quase sempre consegue. Ela sempre foi do tipo que colocava todos nós na linha, até mesmo os ratos de laboratorio. Ela sempre foi do tipo que nunca levou desaforo para casa, que o que ela ordenou deveria ser executado naquele exato momento. Todos aqui têm um pouquinho de medo dela, menos o Ecklie. Sempre que ela chega ao laboratorio, ela passa os seus casos a frente de todos, todos nós sabemos disso, ela é sempre é uma das primeiras a solucionar os casos, pois as suas evidencias sempre tiveram prioridade. E o Conrad, sabendo desse jeitinho mimado dela, a irrita tumuando Hodges e Wendy com as suas evidencias deixadas para cima da hora. Ele reclamou umas duas vezes no ano passado sobre a Catherine, uma vez que ela chegou atrassada e o Jim não reclamou e a outra que ela possivelmente tenha usado seus “metodos” para arrancar uma confissão. Ecklie manipula cada minuscioso passo dela, isso a deixa irritada demais.

Ele só quer que ela perca o controle, só isso, para que ela seja rebaixada e ele promovido. Ele joga muito sujo e muito baixo.

GG: Eu imagino como ela deve se sentir, imagino que ela nunca deve ter perdido o controle a ponto de ser rebaixada, tanto que ele tenta até hoje acabar com ela.- Ri

WB: Pois é, ele nunca vai conseguir apesar de ter tanta força de vontade, ela é muito inteligente para ele.- Se levantou.- A conversa está otima, mas vamos para a sala de descanço, pois daqui a pouco o Jim separa os casos e voce como sempre deve ficar com a sua amada e eu com o Nick ou Greg. Essa é a minha vida.- Brincou.- Vamos.- Disse indo em direção a porta.

GG: Espera.- O fiz olhar diretamente para mim.- Tudo que eu falarmos aqui, não pode sair daqui, não agora. Pois, eu não sei nem se poderia ter contato sobre ontem a noite para voce.

WB: Eu não sou fofoqueiro, não vou falar nada a ninguem, pode ficar tranquilo cara.- Saimos juntos, um ao lado do outro.

Catherine Willows:

Estava na sala de descanço sozinha, tomando café em absoluto silencio, apenas pensando na noite anterior.

SS: Bom dia Cath.- Sorriu, se sentando ao seu lado.

CW: Bom dia.- Falei pensativa.

SS: O que isso no seu pescoço?- Ela me encarava, se aproximando.

CW: Isso o que?- Coloquei a minha mão no pescoço.

SS: Isso... Isso é um chupão!- Falou alto, rindo.

CW: Por que voce não pega um alto falante?- Ironizei.- Isso não é um chupão, é que eu tropeçei na minha casa.

SS: Ah, Catherine conta outra.- Riu.- Me diz, quem foi o cidadão?

CW: Gil.- Sussurrei.

SS: Quem?

CW: Gil.- Falei um pouco mais alto.

SS: Foi o Gil?- Gritou. Eu a puxei pelo braço e tampei a sua boca.- Eu acho que isso foi um sim.- Falou com a voz abafada. Ela mordeu a palma da minha mao e, eu a soltei.

CW: Cachorra.- Suspirei, ela apenas riu.

SS: E voce dizendo que não iria relembrar o passado, que não valia a pena correr atras dele...

CW: Foi tudo muito espontaneo, o meu desejo falou mais alto do que o meu orgulho.

SS: Entendo... E isso na sua testa, foi ele que fez tambem?

CW: Não.- Encarei o chão.- O Eddie... Lembra dele?

SS: Aquele musico que voce saiu há alguns meses?

CW: É, ele mesmo.

SS: O que ele fez com voce?- Falou preocupada, passando a mão no meu cabelo.

CW: Nós saimos novamente, mas o seu comportamento mudou. Eu disse que não iria dormi com ele e, então o mesmo tentou me agarrar. Eu resisti ao maximo ao Eddie, cuspi no seu rosto e ele me revidou com um tapa. Então, o Gil estava passando de carro e me salvou, sorte a minha. Pois, se não fosse ele, eu não quero nem pensar no que poderia acontecer. Então, ele me levou para casa, cuidou de mim, fez o meu curativo e, voce sabe... aconteceu.

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SS: Voltará a acontecer?

CW: Eu não sei Sara, eu realmente não sei.- A olhei novamente, continuariamos a falar sobre isso, até que vimos Gil e Warrick entrando na sala.

Sara se afastou de mim e, Gil se sentou ao meu lado, com um sorriso no rosto. Minutos depois, Jim, Nick e Greg entraram juntos.

JB: Warrick e Sara acidente de carro; Nick assalto; Greg e Gil mulher encontrada morta.- Entregou os respectivos casos.

CW: E eu?- Perguntei curiosa, olhando os outros sairem.

JB: Trabalho aqui dentro hoje, voce fará os relatorios da equipe.

CW: Espera, por que eu faria o seu trabalho?

JB: Porque ele será o seu futuro trabalho.

CW: O que voce quer dizer com isso?

JB: Eu te indiquei para ser a nova supervisora noturna, eu quero sair daqui e voltar a ser um detetive. E, o xerife me fez escolher uma pessoa mais capacitada da minha equipe para me substituir... E, essa pessoa, é voce.

CW: Verdade Jim?- Falei surpresa.

JB: Verdade. Eu quero que voce faça os relatorios apenas como um treinamento, para daqui há menos de duas semanas excercer o seu novo nivel profissional.- Eu sorri feito boba, corri e o abraçei, como agradecimento.

CW: Obrigada, Jim.- Falei baixo em seu ouvido.

JB: Nada Cath.- Se distanciou.- Agora voce tem alguns relatorios.- Disse se virando e me entregando alguns papeis.- Ai, tem relatorio de comportamento de todos nos ultimos dois meses. Casos solucionados, eficiencia profissional e tambem casos que eles arquivaram. O nome do novato está ai tambem.. Qualquer coisa me chama na minha sala e, boa sorte.

CW: Obrigada, mais uma vez.- Sorri. Ele saiu da sala e, eu sai em seguida. Entrei na minha sala, com os papeis em mãos. Sentei á mesa, os organizando por tamanho e por ordem alfabetica. Fiquei até o final do turno arrumando tudo. Andava para o outro na sala, lendo todo o relatorio para ver se não tinha esquecido nada.