Muriel lembrou de espiar Eustácio na cama. Ligado em aparelhos, mais magro do que deveria. Por que estava chorando? Ele parecia bem. Não sabia se tinha alguma família. Nem se um dia teria.

Eustácio Bagges nunca mais vai acordar.

—Vamos nos encontrar, Eustácio. Você vai acordar.

...

Enquanto isso, Eustácio sentava-se no chão seco. Olhava em volta via suas tralhas. Havia juntado madeiras, esperava pela chuva pra fazer telhas de barro. Estava ali há mais tempo do que deveria. Não lembrava mais dos risos chistosos e cheios de vida.

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Vamos nos encontrar, Eustácio.

A voz doce ecoava com o vento.