Elements : Apocalypse battles

Capítulo 8 : Em frente à escuridão.




Uma semana depois do ocorrido no campo de testes, Kaito foi liberado do hospital, e voltou a sua rotina normal do dia-a-dia, ainda pensando no por que daquele poder nascer nele, por que aquele fogo entrou em seu corpo e por que aquele homem misterioso estava o observando no telhado naquela manhã.
Desde então e ele continuou tentando achar explicações, porém, todas eram falhas. Então, quando menos se esperou, já era a última semana de aulas, o último dia. Havia se passado um mês.

Kaito – PAI, TO SAINDO. – gritou Kaito para Kouma que estava no andar de cima, enquanto colocava os sapatos que estavam na porta de casa, para ir à escola.

Kouma – TÁ BOM, SE CUIDA. – Gritou Kouma, do andar de cima.

Kaito – TÁ. (O que poderia me acontecer?) – respondia e pensava Kaito, abrindo a porta e saindo de casa, levando sua mochila de uma só alça consigo.

Kaito então andou umas três quadras, quando escutou o grito padrão que sempre ouvia de manhã.

??? – KAITOOOOOO. – falava uma voz, que vinha de trás de Kaito.

Kaito – Ah, olá, Keiji. – falou Kaito, que virou rapidamente e deu uma mochilada no menino que vinha logo atrás correndo em sua direção, o derrubando.

Keiji – Ai, por que você sempre faz isso? – falou Keiji, amigo de Kaito, um adolescente de cabelos pretos bagunçados, olhos marrons e ótimo humor, enquanto mordia uma torrada.

Kaito – Porque sempre que eu não faço você me dá uma voadora nas costas. – respondeu Kaito, dando outra mochilada no amigo.

Keiji – É, faz sentido. Mas e aí? De boa? Como você tá? – falou o adolescente, se levantando do chão com sua torrada ainda na boca, dando a mão para Kaito cumprimenta-lo logo em seguida.

Kaito – É, tô de boa. – respondeu Kaito, cumprimentando o amigo.

Kaito – E eu já falei pra você parar de sair com o café ainda na boca, Keiji. – falou Kaito, apontando pra torrada na boca do mesmo.

Keiji – É que isso me dá sensação de atraso. Gosto de adrenalina do atraso logo de manhã, para animar. – respondeu Kaito, dando uma mordida na torrada.

Kaito – Mas está cedo, faltam uns 20 minutos pra aula. – retrucou.

Keiji – Exato. Eu falei que gosto da sensação, mas já que não consigo realiza-la, sempre finjo estar atrasado. – respondeu, ajeitando seu uniforme.

Kaito – Você é estranho.

Keiji – Eu sei, obrigado.

Então, os dois amigos continuaram seu caminho até a escola, até encontrarem uma menina, que vinha os chamando.

??? – HEEEEEY, KAITOO, KEIJIII. – falava a menina, acenando.

Kaito – E chega a Kiyomi. E aí, tudo bem?

Keiji – De boa?

Kiyomi – Sim, estou muito bem, e vocês? – respondia a menina, que era loira, tinha um rosto e personalidades radiantes, um corpo escultural e olhos azuis, enquanto abraçava os dois.

Kaito e Keiji – Tô legal. – falaram os dois, simultaneamente.

Kiyomi – Adoro essa sincronia de vocês, hihihi. –falou Kiyomi, soltando um risinho, deixando os dois sem jeito.

Kaito – Enfim, vamos? É o último dia de aula, temos que aproveitar essa última tortura.

Keiji – Vamos lá. Mas espera. Isso não se chama masoquismo? – perguntou, com cara de ironia.

Kaito – Cale a boca, Keiji. Mas e aí, vamos?

Keiji – Vamos.

Kiyomi – Estou indo.

E os três continuaram seu caminho até a escola, conversando sobre coisas aleatórias do cotidiano e rindo juntos até chegarem em suas respectivas salas.

Kaito – Vejo vocês mais tarde, galera. – falou Kaito, entrando em sua sala e sentando em sua classe, começando a falar com os colegas.

Kyiomi – Também vou indo, até mais Keiji. – falou Kiyomi, se dirigindo a sua sala.

Keiji – Fazer o que? Vamos lá. – falou Keiji, dando uma última mordida em sua torrada e entrando na sua sala.

O último dia de aula foi igual a todos os outros, longo, chato e duradouro, com direito a 3 provas para cada um dos 3 amigos. Logo, em um piscar de olhos, estava na hora de ir embora. Então, como de costume, os três amigos se encontraram no portão da escola, e estavam voltando pra casa juntos.

Kaito – Cara, aquela prova de matemática estava um inferno. – falou Kaito, desapontado.

Keiji – Aquela de física que eu tive, meu deus, que caos. – falava Keiji, enquanto batia a mão contra a cabeça.

Kiyomi – Eu não tive problemas nas minhas provas. – falou Kiyomi, sorridente.

Kaito – Isso, joga na cara mesmo que você estuda e nós somos dois merdas na vida. – falou Kaito, apontando pra kiyomi.

Kiyomi – Hihihi, eu avisei para estudarem, mas vocês não me ouvem. Parece que estou falando com duas portas. – falou Kiyomi, parando e fazendo uma careta onde inflava as bochechas.

Keiji – É, você avisou, mas nossa, aqueles livros pareciam tão chatos, não consegui enfrentar tal oponente. Preferi ficar no meu vídeo game. – falou Keiji, brilhando os olhos pensando em seu console.

Kaito – Eu não estudei porque estava pesquisando outros assuntos. – falou Kaito, chutando uma pedrinha.

Keiji – Aliás Kaito, seu pai já tem jogos novos na loja? – perguntou Keiji.

Kaito – Não sei, você tem que ver isso com ele. – respondeu Kaito, colocando as duas mãos atrás da cabeça e olhando pro céu, o qual passava uma estrela cadente um tanto estranha, com coloração escura.

Kiyomi – Ah, não comecem com esse papo de vídeo game de novo, eu não gosto de ficar de fora da conversa. – resmungou Kiyomi.

Keiji – Desculpe, desculpe. Vou tentar me controlar. – falou Keiji, coçando a cabeça.

Então os três jovens continuaram seu caminho de volta para casa conversando, quando, do nada, a estrela cadente que Kaito havia visto, vem em direção à terra e cai na frente deles, causando um grande estrondo, os fazendo cair e serem levados alguns metros pelo impacto.

Kaito – O QUE FOI ISSO? TÁ TODO MUNDO BEM? – Gritou Kaito, que havia caído sentado e estava preocupado com seus amigos.

Keiji – Ah, estou bem. Droga, o que foi isso? – falou Keiji, que havia sido levado alguns metros e caído no chão, mas já estava se levantando.

Kiyomi – E-ESTOU BEM. O que houve? – Gritou Kiyomi, que tinha sido levada à distância mais longe e estava escorada contra um muro, segurando seu braço esquerdo.

Kaito – Droga, O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – gritou Kaito pro objeto que havia caído e estava envolto em fumaça.

Keiji – COMO SE ESSE TROÇO FOSSE TE RESPONDER, IDIOTA. – Gritou Keiji, indo até onde estava Kiyomi, para ajudá-la.

??? – Finalmente, te reencontrei. – falou alguma coisa que estava no meio da fumaça.

Kaito – O que? Reencontrou? QUEM É VOCÊ? – Perguntou Kaito, aflito.

??? – FINALMENTE TE REENCONTREI, HOSPEDEIRO DO FOGO, HAHAHAHAHA. – Falou, de dentro da fumaça, o que parecia ser a silhueta de um homem.

Kaito – Hospedeiro do fogo? – perguntou Kaito, aflito.

??? – NÃO SE FAÇA DE DESENTENDIDO. – falava o homem, que aparecia lentamente em meio à fumaça.

Kaito – Quem é você? E COMO SABE SOBRE O FOGO? – Gritou Kaito, com tom de raiva e desconfiança.

Keiji – O que tá rolando aqui, Kaito? Do que ele ta falando? – falava Keiji, que ajudava Kiyomi a levantar.

Kaito – É uma longa história, Keiji. Mais tarde eu explico pra vocês. Por hora, fuja com a Kiyomi daqui. – ordenou Kaito, olhando fixamente para o homem na fumaça, tremendo.

Keiji – COMO SE EU FOSSE TE DEIXAR AÍ COM ESSA COISA. E A PARCERIA, FICA ONDE? – gritou Keiji, também tremendo com a presença daquela figura envolta de fumaça.

Kaito – KEIJI, POR FAVOR, VÃO. – gritou Kaito, virando para Keiji com um olhar desesperado. – ESSE CARA ME QUER, ELE NÃO VAI FAZER NADA À VOCÊS, APENAS VÃO.

Keiji – MAS KAITO-

Kaito – KEIJI. SÓ DESSA VEZ, ME ESCUTA, TÁ LEGAL? FUJAM, VOCÊS DOIS. – Gritou Kaito de novo, impedindo Keiji de terminar sua frase.

Kiyomi – K-KAITO, NÃO VAMOS TE DEIXAR AQUI COM ESSA COISA. – falou Kiyomi, segurando seu braço esquerdo, e falando com dificuldade, dando a entender que estava com muita dor.

Kaito – POR FAVOR, VÃO. – Virou Kaito pros amigos, com olhar de preocupação e medo, por causa da ameaça à sua frente.

Keiji – E-ESTÁ BEM. MAS EU QUERO UMA EXPLICAÇÃO MUITO BEM DETALHADA DO QUE TÁ ROLANDO AQUI DEPOIS. – Falou Keiji, que pegava no braço de Kiyomi e a arrastava com ele e corria até a esquina para trás de um muro.

Kiyomi – ME SOLTA KEIJI, EU NÃO VOU DEIXAR ELE LÁ. – Gritou Kiyomi, tentando soltar seu braço para voltar até onde estava Kaito.

Keiji – EU TAMBÉM QUERIA FICAR, MAS VOCÊ SENTIU A AURA SOMBRIA DAQUELA COISA? A GENTE COM CERTEZA MORRERIA SE FICASSE LÁ. – Gritou Keiji, chorando desesperado. – EU QUERIA PODER AJUDAR, MAS PELO JEITO, SÓ O KAITO SABE LIDAR COM AQUILO. E TAMBÉM, ME PARECEU QUE AQUELA COISA ESTAVA SÓ ATRÁS DELE. NÓS SÓ SERÍAMOS DOIS ENCOSTOS PRA ELE. – Falou, enquanto chorava e situava Kiyomi da realidade.

Kiyomi – DROGA. VAMOS ENTÃO. NÃO VAMOS SER DOIS EMPECILHOS AGORA. – gritou Kiyomi, que também começou a chorar, e puxou Keiji para correrem.

Keiji – NÃO, NÃO VAMOS FUGIR. Vamos ficar escondidos aqui, vendo no que vai dar. – falou Keiji, puxando Kiyomi de volta.

Kiyomi – Mas Kaito disse para fugirmos. E se aquele cara pegar a gente como reféns? – falou Kiyomi, preocupada.

Keiji – Eu aposto que ele acha que a gente correu, então vamos ficar espiando daqui e ver o que acontece. – falou, espiando com uma parte do rosto pra onde estavam Kaito e o homem.

Kiyomi – Droga, tudo bem. – Falou Kiyomi, colocando a cabeça por cima da de Keiji, começando a espionar a cena que se passava.

??? – Agora que seus amiguinhos saíram, que tal começarmos a festa? – falava o homem, que se revelava na fumaça, mas continuava com um manto escuro em volta do rosto.

Kaito – Droga, QUEM É VOCÊ? RESPONDA-ME. – Gritou Kaito, com um olhar de fúria.

??? – AH, CANSEI DESSA FUMAÇA. – falou o homem, apresentando uma espada curvada e fazendo uma rajada de pressão com a mesma, extinguindo a fumaça. – JÁ QUE INSISTE, MEU NOME, MEU CARO, É KURO. Falou o homem, se apresentando com uma aparência jovial, em torno de 25 anos, cabelo preto bagunçado, um tanto comprido, olhos pretos, uma camiseta preta e um manto preto por cima da camiseta, o qual cobria seus ombros e um pouco de suas costas, se curvando colocando uma mão abaixo do peito, enquanto se apresentava.

Kaito – Kuro? E o que você quer comigo? – perguntou Kaito, mesmo já tendo uma ideia da resposta que viria em seguida. – ESPERA AÍ, EU LEMBRO DESSE ROSTO, VOCÊ É O CARA QUE ESTAVA ME OBSERVANDO NO TOPO DAQUELE PRÉDIO QUANDO EU ESTAVA HOSPITALIZADO. – lembrou Kaito, lembrando do rosto de Kuro, que se revelava após a fumaça ter se esvaído.

Kuro – Ah, você lembra? Que honra. Mas eu já falei pra não se fazer de desentendido, mocinho. É CLARO QUE EU QUERO SEU ELEMENTO FOGO NAS MINHAS MÃOS. – Respondeu kuro, gritando como de costume, enquanto abria e fechava a mão com força.

Kaito – E COMO VOCÊ VAI TIRAR ELE DE MIM? ME MATANDO? – retrucou.

Kuro – Infelizmente, isso não é uma opção. – falou Kuro, desapontado, vibrando sua espada.

Kaito – INFELIZMENTE? MALDITO. – falou Kaito, que observava o adversário. – O QUE PRETENDE FAZER ENTÃO?

Kuro – Primeiramente, te espancar bastante até fazer você chorar, e depois te tornar meu subordinado, pois se eu te matar, o elemento fogo vai entrar em colapso de novo, e vai sair assolando tudo o que vir pela frente. E para pará-lo, eu precisaria da magia de controle elemental dos monges, mas EU MEIO QUE MATEI OS DOIS ÚLTIMOS QUE SABIAM FAZER ISSO, HAHAHAHAHA.

Kaito – O QUE? Magia elemental? Matou dois monges? Do que você está falando? – perguntou Kaito, confuso

Kuro – Estou com preguiça de explicar tudo. Mas afinal, por que eu explicaria agora, se eu tenho todo o tempo do mundo, quando fazer de você meu subordinado?

Kaito – EU NUNCA TRABALHAREI PRA VOCÊ. – retrucou Kaito, com raiva.

Kuro – Veremos se continuará com esse discursinho quando eu te encher de porrada. – falou Kuro, apontando a waning moon para Kaito.

Kuro – E aí? Está esperando o que? Não vai puxar sua espada? Vai deixar eu te derrotar sem resistência? Gosto de crianças como você. – falou Kuro, colocando a espada no ombro e colocando uma perna por trás da outra, cruzando as duas.

Kaito – NEM BRINCA. – retrucou Kaito.

Kuro – E CADÊ? NÃO VAI ME DIZER QUE NÃO SABE INVOCAR SUA PRÓPRIA ESPADA? VOCÊ NÃO PODE SER TÃO IMPRESTÁVEL ASSIM. – falou Kuro, voltando à posição de luta.

Kaito – CALE A BOCA, DROGA. – respondeu Kaito, jogando sua mochila em um canto e fechando os punhos e ficando em posição de como fosse boxear.

Kuro – Espera, você pretende mesmo me enfrentar de mãos nuas? Eu não sei se isso que você está fazendo é me subestimar ou passar vergonha. – respondeu Kuro, se alongando. – MAS SE VOCÊ INSISTE EM MORRER, VOU TE TRAZER ESSE PRAZER. – gritou, indo em direção de Kaito com a waning moon posicionada em mãos em modo que quando corria, a deixava para trás.

Kaito – MORRER? MAS VOCÊ NÃO ACABOU DE DIZER QUE NÃO PODE ME MATAR? – gritou Kaito, enquanto recebia um golpe de pressão da espada de Kuro, o jogando vários metros em cambalhota.

Kuro – Eu falei que não era uma opção porque o elemento fogo entraria em colapso e eu perderia um poderoso aliado, mas, tem de se fazer sacrifícios as vezes, não é? – falou, com um tom sádico.

Kaito – Maldito. EU VOU TE MATAR. – Falou Kaito, levantando e indo em direção de Kuro correndo.

Kuro – E como pretende fazer isso sem arma alguma? – respondeu Kuro, indo em direção de Kaito para atingí-lo com sua espada.

Kaito – ASSIM, HAAAA. – no momento de sua fala, Kaito, que estava indo na direção de Kuro, estava prestes a receber o golpe da espada, desviou para outro lado, pulando no muro com um pé e fazendo a espada cortar o ar, e no desvio, Kaito aproveita que Kuro está indefeso e chuta suas costelas com a sola do outro pé, fazendo Kuro ser jogado para a rua com o chute.

Kuro – AAAAAH. Droga, esse chute foi incrível, moleque. – De onde conseguiu tanta força? – perguntou Kuro, surpreso.

Kaito – Então, eu sempre tive essa força. – Falou, olhando com desprezo para Kuro, que se recuperava do chute. - Desde o dia em que eu apanhei na escola quando mais novo pra um bando de moleques que achavam minha cor de cabelo estranha e cheguei chorando da escola, meu pai, depois de me espancar de novo por eu ser fraco, me dar muita bronca dizendo que não cuidaria de filho fraco e que se eu quisesse viver sob o mesmo teto que ele eu teria que aprender a me defender, ele me submeteu à vários estilos de treinamentos de artes marciais para auto defesa. Então digamos que de luta eu entendo. – Respondeu Kaito, voltando à posição de luta.

Kuro – Você não vai mesmo invocar sua espada para lutar comigo, não é? – ENTÃO OK, DESVIA DISSO. SABRE DAS TREVAS, CANHÃO SOMBRIO. – No momento de término da fala, a espada de Kuro se envolve em uma energia negra, e em seguida, ele aponta a mesma para Kaito, e dispara uma grande quantidade de energia contra o garoto, que é atingido e é prensado contra o muro o qual estava na frente.

Kaito – WAAAAGH. – Grita Kaito, sendo prensado contra o muro, pelo golpe.

Kuro – E agora? Vai me levar a sério? – perguntou Kuro, pegando Kaito pela gola da camisa.

Kaito – É-É claro... – respondeu Kaito.

Kuro – Que bom, ent-

Kaito – QUE NÃO, SEU MISERÁVEL. – Falou Kaito, interrompendo Kuro, e dando-lhe uma cabeçada na testa, fazendo Kuro recuar, e se livrando do mesmo.

Kuro – Aaaaaaahh. – gritou, enquanto soltava o adolescente. - Espera, eu já vi essa cena antes. – falou Kuro, lembrando exatamente da cena em que ele havia dado uma cabeçada em Koji para se soltar, como Kaito havia acabado de fazer.

Kuro – Gosto do seu estilo. PENA QUE VOCÊ NÃO VIVERÁ PARA MANTÊ-LO. – Gritou, indo em direção de Kaito novamente.

Kaito – Pode vir, não é um raiozinho negro que vai me parar. – falou Kaito, indo pra cima de Kuro

Então começou uma sequência de golpes incríveis, onde Kuro tentou atacar com a espada, Kaito desviou, deu um soco no estômago de Kuro, que rapidamente pegou a mão de Kaito, o puxou para mais perto e deu uma joelhada no estômago, o fazendo ficar sem ar, dando uma outra joelhada no queixo de Kaito, que estava caindo, o fazendo voltar para trás, e terminando a sequência girando e dando uma voadora em Kaito, o fazendo voar onde Keiji e Kiyomi estavam escondidos espiando.

Kaito – WAAAAAAHHH. – gritava Kaito, chegando ao chão e sendo arrastado mais alguns metros pela potência do golpe.

Kiyomi – Meu Deus. – falou Kiyomi, escondida com a mão na boca, vendo seu amigo sofrer.

Keiji – Droga Kaito, você já venceu caras maiores que ele. – falava Keiji pra si mesmo, lamentando pelo amigo estar perdendo.

Kaito – D-Droga, esse cara é muito fort – Antes de terminar a frase, Kuro vem rapidamente e dá mais uma voadora no peito de Kaito, que estava se levantando, fazendo-o ser arrastado em forma de cambalhotas por mais alguns metros e ficar caído.

Kuro – HAHAHAHA, O QUE ACHOU? – perguntou Kuro, em tom sádico.

Kiyomi – KAITOOOOOO. – Gritou Kiyomi, saindo de seu esconderijo e indo em direção de seu amigo. – Kaito, você está bem? Kaito, responde. – Falou Kiyomi se ajoelhando e balançando Kaito, tentando escutar alguma resposta.

Keiji – KIYOMI, VOLTE AQUI. – falou Keiji, que não conseguiu segurar a amiga no esconderijo.

Kuro – Mas o que temos aqui? Uma bela moça ajoelhada ao lado do corpo de seu amigo, que linda cena de desespero eu presencio nesse momento. – Falou Kuro, indo em direção de Kiyomi, caminhando em passos curtos e arrepiantes.

Kiyomi – NÃO SE APROXIME. – Gritou Kiyomi, fazendo uma barreira na frente do corpo caído de Kaito.

Kuro – Que bela prova de amizade você está fazendo, garota, dando sua vida para salvar seu amigo, que admirável. MAS QUE TAL FAZER IGUAL ELE E MORRER? – falou Kuro, passando de passos lentos para passos rápidos, e chegando em Kiyomi em um instante, a pegando pelo pescoço e a erguendo, enquanto a mesma se debatia.

Kiyomi – AAAAAAGH, ME SOLTA, SEU MONSTRO IMUNDO, ME SOLTA. – esperneava Kiyomi, tentando se soltar.

Kuro – HAHAHAHA, vamos ver qual será a cara desse jovem quando ele acordar e ver sua preciosa amiga morta pelas minhas mãos, HAHAHAH-. - Antes de terminar sua risada, Kuro sentiu um golpe contra suas costas, que o interrompeu, e o fez largar Kiyomi sentada no chão no processo.

Kuro – O que? O QUE FOI ISSO? – falou Kuro, olhando para trás.

Keiji – VOCÊ NÃO VAI MATAR MEUS AMIGOS, MONSTRENGO. – falava Keiji, que estava com um pedaço de madeira na mão, o qual havia acertado Kuro, tropeçando logo em seguida, na tentativa de andar para trás para recuar.

Kuro – QUE AUDÁCIA. MORRA TAMBÉ- No momento em que Kuro ia agarrar o pescoço de Keiji, que estava aberto a ataques, Kuro ouve atrás de si uma grande explosão, que o interrompe e o faz olhar para trás novamente.

Kuro – Mas o que é isso ago- Antes de terminar a frase novamente, Kuro recebe um corte no ombro direito, e quando para pra olhar, vê Kaito levantado em meio a um mar de chamas.

Kuro – Mas o q – De novo, antes de terminar, recebe outro corte, dessa vez na coxa direita. – AAAAAAAAGH. MISERÁVEL. – Falava, agonizando com os cortes.

Kaito – Imperdoável. Eu pensei que seu problema fosse comigo, não com meus amigos, ENTÃO DEIXE-OS FORA DISSO. – Gritou Kaito, saindo de dentro das chamas, com um manto vermelho cobrindo os ombros e um pouco das costas, uma bainha de cor preta com alguns detalhes vermelhos na cintura e uma espada com cabo da mesma cor da bainha em mãos.

Kuro – Ah, finalmente revelou seu poder para mim, não é? ENTÃO VOCÊ FINALMENTE ESTÁ SÉRIO. – Falou Kuro, que quando se preparava apara atacar, recebeu um chute no rosto, que o fez voar para longe e parou apenas quando bateu com as costas em um poste de luz.

Kuro – Aaaaagh. – falou Kuro, batendo no poste e jorrando um pouco de sangue pela boca.

Kaito – Vocês dois estão bem? – perguntou Kaito para Kiyomi e Keiji, que estavam sentados no chão.

Keiji – S-Sim, estou bem, o que isso significa Kaito? O que é essa espada? – perguntou Keiji.

Kiyomi – Só com dores no pescoço, mas estou bem. Que manto vermelho é esse aí? E por que você está com essa espada? – perguntou Kiyomi.

Kaito – Eu falei antes, não é? Eu explico mais tarde. Obrigado por me ajudarem, mas agora, ao invés de ficar me espionando, só saiam daqui, que com ele eu me resolvo. – falou Kaito, ajeitando sua espada na mão.

Keiji – Entendido, vem Kiyomi. – Falou Keiji, enquanto saía do local com Kiyomi

Já virando a esquina...

Keiji – Ele acha mesmo que eu vou perder essa festa? Mas nem em 1000 anos. Vou ficar aqui olhando.

Kiyomi – Eu também. Só não vamos atrapalhar de novo.

Keiji – Ok, antes fomos obrigados a intervir, se não ele ia morrer, mas agora eu confio que ele consiga.

Kiyomi – Isso. E depois eu quero explicações sobre isso.

Então os dois ficaram espiando de novo, só que de mais longe, enquanto Kuro e Kaito se encaravam.

Kuro – Que bom que resolveu lutar a sério, garoto, agora posso fazer o mesmo. – falou Kuro, se levantando de onde havia sido jogado por Kaito com seu chute e limpando o sangue da boca. – ENTÃO VAMOS ANIMAR ISSO. SABRE DAS TREVAS. – falou Kuro, fazendo seu sabre emanar uma energia negra, deixando seu sabre mais poderoso e destrutivo.

Kaito – Eu acho que essa é minha transformação definitiva, pois quando eu me transformei lá no QG, eu não lembro desse manto vermelho em meus ombros. – falava Kaito, pensando em voz alta e olhando para o manto.

Kuro – É verdade, a sua transformação real é esta, lá no QG você só despertou uma parte dos poderes, e não os controlou, como está fazendo agora. Digamos que foi um instinto elemental que fez você destruir aquele tanque.

Kaito – Entendo, lá eu apenas fui movido por instinto, não é? – falou Kaito, olhando para sua espada.

Kuro – Exato, pois como você saberia o que fazer com aquela espada, se nunca havia tido contato com ela ou com o poder? – respondeu Kuro, explicando.

Kaito – Entendo. Mas e por que eu estou conseguindo controlar esse poder agora? – perguntou, curioso, balançando sua espada para cima e para baixo.

Kuro – Bom, porque você ativou ele pela segunda vez. E na segunda vez que você o ativa, você já consegue controla-lo. Se você notar nas suas lembranças, a espada que você tinha no Quartel General, era essa, mas mais simplificada, ou seja, você não tinha liberado todo o seu poder. – respondeu Kuro. – ESPERA, POR QUE EU ESTOU TE EXPLICANDO ISSO? EU ESTOU AQUI PRA TE FAZER TRABALHAR PRA MIM, NÃO PRA EXPLICAR SEUS PODERES. – Gritou Kuro, que havia se distraído de seu objetivo principal.

Kaito – Ah, verdade. Fiquei tão contente com meus poderes aparecendo de novo, que esqueci que você é meu inimigo. – falou Kaito, batendo uma mão na outra, como se voltasse a realidade.

Kuro – ENTÃO PREPARE-SE, SABRE DAS TREVAS. – Gritou Kuro, reforçando seu sabre com energia negra.

Kaito – Pode vir. – disse Kaito, em posição de batalha.

Kiyomi – O que aqueles dois estão fazendo? – perguntou Kiyomi para Keiji, do lugar onde espionavam.

Keiji – Sei lá, conversando talvez? – respondeu Keiji, olhando atento pros dois.

Então, em um piscar de olhos de Keiji e Kiyomi, os dois, Kuro e Kaito, que se encaravam de uma distância considerável, partiram um pra cima do outro com suas espadas empunhadas, e chocaram-nas no ar com dois pulos incríveis de impulsão, dado pelos dois.

Keiji – Eita, começou. – comentou Keiji, tentando ver melhor.

Kiyomi – Cala a boca e assiste. – Disse Kiyomi, dando um cascudo em Keiji.

Keiji – Tá, tá.

Enquanto isso, Kuro vinha com a waning moon desferindo um golpe, com Kaito defendendo majestosamente passando sua espada de uma mão para outra para se defender.

Kuro – Ótimo movimento. Como sabe tanto sobre lutas de espada, moleque? – perguntou Kuro, enquanto partia para atacar de novo.

Kaito – Lembra que eu falei que meu pai me submeteu à vários tipos de treinamentos? Entre eles estavam Kendo e esgrima, com mais alguns treinos de batalha caseiros oferecidos pelo próprio. – respondeu Kaito, contra-atacando a espada de Kuro, fazendo os dois se afastarem.

Kuro – Seu pai deve ser alguém bem importante, HAAAA. – disse Kuro indo para cima de Kaito de novo, que contra-atacou e inibiu o ataque, imobilizando a espada com sua própria espada, e aproveitando para usar as duas como alavanca para subir e chutar o estômago de Kuro, que foi jogado para trás.

Kaito – Sim, ele é general de exército, por isso sabe tanto sobre lutas. – respondeu Kaito, cruzando sua espada com a de kuro novamente, dando um som de aço colidindo.

Kuro – Interessante. – CANSEI DESSA LUTA PADRÃO, VAMOS LUTAR COMO DOIS VERDADEIROS HOSPEDEIROS ELEMENTAIS. (mesmo eu sendo o próprio elemento). – falou e pensou Kuro, que se afastava de Keiji, virando um mortal para trás.

Kuro – SABRE DAS TREVAS. – disse Kuro, ativando seu sabre.

Kaito – Seu sabre sempre fica tão destrutivo com essa aura, acho que vou experimentar usar meus poderes de fogo também. Vejamos, hã, Sabre Flamejante. – proferiu Kaito, confuso, pois não sabia manifestar seu fogo na espada ainda, mas no proferir das palavras, seu sabre se enche de um manto de fogo em volta da lâmina, o qual deixa o sabre mais forte.

Kaito – Beleza, era assim mesmo. – comemorou Kaito.

Kuro – O que você está comemorando? – estranhou Kuro.

Kaito – Ora o que? Estou comemorando que minha espada obedeceu meu comando. – respondeu Kaito, alisando a parte cega da espada.

Kuro – Mas você é um iniciante mesmo, não é? É CLARO QUE A SUA ESPADA VAI TE OBEDECER, ELA LANÇA SEUS ATAQUES E ATIVA SEU MODO DE BATALHA QUANDO VOCÊ DESEJAR. – falou Kuro, irritado com a inocência de Kaito.

Kaito – Ah, sério, valeu. – agradeceu Kaito.

Kuro – DROGA, EU FIZ DE NOVO. – Gritou Kuro, dando dois socos contra sua própria cabeça. – CHEGA DESSA BRINCADEIRINHA, AGORA VAMOS LEVAR ISSO A SÉRIO. SABRE DAS TREVAS, CANHÃO SOMBRIO. – Gritou Kuro, lançando seu ataque contra Kaito.

Kaito – Obrigado por me ensinar dos meus poderes, ENTÃO VAMOS LÁ, SABRE FLAMEJANTE: TURBILHÃO DE FOGO. – Gritou Kaito, fazendo sua espada começar a vibrar em tom de círculo, lançando um jato de fogo em espiral contra o golpe desferido por Kuro, fazendo os dois golpes se cruzarem, causando uma explosão entre os dois.

Kaito – ISSO FOI DEMAIS. ESTOU EMPOLGADO. HAAAAAA, SABRE FLAMEJANTE – Gritou Kaito, indo em direção de Kuro em meio a fumaça, imaginando um ataque surpresa, mas quando saiu da fumaça, viu Kuro o esperando para receber o golpe, fazendo as duas espadas colidirem, causando grande estrondo.

Kuro – Era óbvio que você tentaria isso. AGORA, CHEGA DE CONVERSA, SABRE DAS TREVAS.

Kaito – Concordo. – SABRE FLAMEJANTE.

Nisso os dois guerreiros correram um em direção do outro, e começaram a trocar golpes contínuos de espada, com direito a alguns cortes nas extremidades da pele dos dois. Os dois continuaram se enfrentando frente a frente, sem recuar, trocando golpes, felizes por aquela luta estar divertida.

Kuro – HAAAAAAA, Eu não pensei que você fosse ser tão forte, garoto, considerando que você acabou de ganhar seus poderes. – Falou Kuro, que havia sido lançado, durante um ataque de Kaito.

Kaito – Você também é duro na queda, esquisitão. E meu nome é Kaito, não é garoto. – falou Kaito, arfando, já cansado, limpando o suor que vinha de sua testa.

Kuro – É... Kaito, né? Eu cansei de brincar com você, está muito divertido, mas precisamos terminar isso aqui. – falou Kuro, mudando de um sorriso no rosto, para uma grande cara séria, cheia de fúria.

Kaito – Então me mostra do que você é feito. – respondeu Kaito, ainda cansado.

Kuro – Ok, se você insiste. HAAAAAAAAAAAAAA, AAAAAAAAAAAH. ESCURIDÃO, DESPERTAR. – Gritou Koji, sendo envolvido em uma cortina negra de trevas, a qual absorveu para si, saindo mais poderoso de lá. – ESSE É O MEU 100%, MOLEQUE. ME ENFRENTE SE PUDER. – Gritou Kuro, indo em direção de Kaito em um instante, desferindo vários cortes em sequência no adolescente e passando pelo mesmo, que ajoelhou no chão, debilitado.

Kaito – D-Droga, o-o q-que foi isso? Eu só consegui ver uma lâmina– falou Kaito no chão, sem saber o que o havia atingido.

Kuro – Eu falei para me acompanhar. HAAAA. – Gritou Kuro, dando um chute nas costas de Kaito, o fazendo cair no chão por completo.

Kaito – E q-quem disse q-que eu n-não acompanhei? Agh. – falou Kaito, com dificuldade.

Kuro – O que? Gah. O que? – disse Kuro, vendo que havia um corte em seu peito, por cima de uma cicatriz. – Droga, você conseguiu contra-atacar um de todos aqueles golpes, não é? Te dou créditos por isso.

Kuro – MAS AGORA, QUE VOCÊ FOI DERROTADO, VOCÊ VAI SER MEU SUBORDIN- antes de Kuro terminar a frase, Kaito apareceu ao lado dele e desferiu um chute em sua costela direita, o qual ele pensou que o faria ser jogado contra o muro, mas nada aconteceu. – SUBORDINADO, HAHAHAHA. – Gritou Kuro, terminando sua frase. – VOCÊ ACHOU MESMO QUE ESSE SEU CHUTEZINHO PADRÃO ME PARARIA? VOCÊ DEVE TER SE ESQUECIDO QUE EU ESTOU TILIZANDO 100% DO MEU PODER AGORA. – Gritou Kuro de novo, dando um tapa no rosto de Kaito, o fazendo voar contra o muro o qual Kuro devia ter ido.

Kiyomi – KAITO. – Gritou Kiyomi, vendo a cena

Keiji – FIQUE AQUI, KIYOMI. VOCÊ NÃO PODE FAZER NADA. – Gritou Keiji, completamente assustado com a cena.

Kiyomi – MAS O KAITO, ELE VAI MORRER. – Gritou Kiyomi, em prantos.

Keiji – NÃO PODEMOS FAZER NADA, SEREMOS APENAS MAIS DUAS VÍTIMAS. – falou Keiji, começando a chorar também, e abraçando a amiga.

Kaito – GAAAAAH. – Gritou, sendo enterrado no muro, e cuspindo sangue. – EU NUNCA VOU TRABALHAR PARA VOCÊ KURO, DESISTA. EU PREFIRO MORRER. – Gritou Kaito para Kuro, que se enfureceu, enquanto o adolescente desmaiava devido aos ferimentos.

Kuro – SEU DESEJO É UMA ORDEM. HAAAAAAAAAA. – Gritou Kuro, indo desferir o golpe final no garoto.

Kaito – AAAAAAAAAAHHHH.

No momento em que a espada curvada iria acertar Kaito, para mata-lo definitivamente, uma luz branca saiu de Kaito, impedindo o ataque de Kuro, que recuou. Essa luz branca estava se materializando como a imagem de um velho.

Kiyomi – ISSO É IMPOSSÍVEL, O QUE É AQUILO? ALGUM PODER DO KAITO? – Gritou Kiyomi, olhando a cena.

Keiji – NÃO SEI, MAS ISSO O MANTEVE VIVO. – Respondeu Keiji, olhando atento e aflito a cena que se passava.

Kuro – Espera, ISSO É IMPOSSÍVEL. – Falou Kuro, reconhecendo o rosto que estava se formando. – EU TENHO CERTEZA QUE TE MATEI. – Gritou.

Koji – É, você matou meu corpo físico, mas eu juntei minha alma a um elemento na hora de minha morte, e o escolhido foi esse garoto, que recebeu o elemento fogo. ELE VAI TE DERROTAR, KURO, EU VOU TREINÁ-LO E ELE VAI TE DESTRUIR COM TODA A CERTEZA. – Gritou o velho, que havia acabado de se materializar em forma de alma.

Kuro – NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, ISSO NÃO ESTÁ ACONTECENDO. AAAAAAAAAH, EU JÁ TE MATEI UMA VEZ, VOCÊ NÃO PODE ESTAR AQUI.

Koji – Pois estou, e enquanto esse garoto estiver indefeso, eu assumo e o protejo. – falou Koji, ficando em formato de alma, e puxando uma espada espiritual que estava junto com ele.

Kuro – DROGA, ISSO NÃO ESTAVA NOS PLANOS, VELHO MISERÁVEL, EU NÃO VOU TE ENFRENTAR DE NOVO. EU VOU VOLTAR PARA APAGAR ESSE MOLEQUE, NÃO, EU VOU MANDAR TODOS MEUS SUBORDINADOS ATRÁS DELE. ELE NÃO CONSEGUIRÁ SAIR VIVO DESSA, HAHAHAHAHA. ADEUS POR ENQUANTO, GASPARZINHO ENRUGADO.– Falou Kuro, abrindo um portal e sumindo diante da luz branca que estava saindo do corpo de Kaito.

Koji – Ué, o que será que eu fiz? – falou a alma do velho, coçando a cabeça.

Kaito – Hã, o que ? O QUE?????? QUE QUE TÁ ROLANDO AQUI? – Gritou Kaito, acordando e vendo o velho sendo projetado através de seu corpo.

Koji – Eita, não era pra você me ver agora. Bye. – falou Koji estalando os dedos e desaparecendo.

Kaito – O-O QUE... QUE TÁ ROLAND-antes de terminar sua frase, Kaito cai desmaiado no chão devido aos seus múltiplos ferimentos e exaustão.

Então, depois do ser das trevas se retirar pela presença da alma, só restava no local um garoto ruivo de 18 anos desmaiado com uma espada na mão em uma rua toda destruída pela batalha travada. E se aproximando rapidamente, podia se ouvir :

Kiyomi e Keiji – KAITOOOOOOOOOO. – chegaram gritando os dois amigos de Kaito, o ajudando e levantando.

Kaito – Ah, e aí, galera. Voltaram rápido, ein? – falou Kaito, acordando meio desnorteado.

Keiji – Cale essa maldita boca um pouco e fique parado enquanto eu ligo para uma ambulância. – falou Keiji, pegando seu celular e chamando ajuda.

Kiyomi – Além desses ferimentos, você está bem? Você foi muito bem, lutou com tudo que tinha, mas depois que ele ativou aquele tal “despertar” o jogo virou a favor dele, não é?

Kaito – Sim, eu to legal. Você tem razão, ele aumentou consideravelmente o poder dele com aquilo, eu mal consegui ver seus movimentos. Ele disse que ficou em 100% do poder dele. Fico muito frustrado em saber que ele estava se contendo a luta toda, e resolveu mostrar tudo só no final. – falou Kaito, pensando sobre a técnica do oponente.

Kiyomi – Mas se não fosse assim, você nem teria lutado, só teria sido espancado, e provavelmente, ele teria te matado. – disse Kiyomi, analisando os fatos.

Kaito – Você tem razão.

Keiji – A ambulância está a caminho. Estarão aqui em poucos minutos. – avisou Keiji.

Kaito – Eu ia dizer que não precisa, mas dessa vez passa. – brincou Kaito.

Keiji – Kaito, já que você fez essa espada e esse manto aparecerem, eu recomendo fazer eles desaparecem, porque vai ser estranho os médicos resgatarem alguém com uma espada na mão, e numa rua toda destruída, não acha?

Kaito – Tem toda razão. Sabre, suma. – falou Kaito, apontando a espada para cima, fazendo além dela, o amnto e abainha também desaparecerem.

então, 10 minutos depois, a ambulância chegou no local e os 2 jovens restantes se encaminharam para o hospital junto com Kaito, que desmaiara novamente logo ao entrar na ambulância, mas dessa vez, não desmaiou por toda a confusão, mas sim desmaiou por saber que estaria com pessoas que cuidariam dele, então ele não precisava mais aguentar toda a dor consciente.

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