Eu estava bem consciente que as pessoas naquele salão me encaravam como se eu fosse um louco. Mas cara, que culpa eu tenho? O filho da puta do Jacob Black estava bem ali, na minha frente, e tendo a cara de pau de falar que se chama Jafar. Desde o momento que ele se apresentou eu o estou encarando, e isso já deve fazer uns dez minutos. Emmett me olhava contrariado enquanto seus conselheiros, Ben e Carlisle, me olhavam com curiosidade. Tenho certeza que eles questionavam a minha sanidade, mas eu não ligo, tudo o que me importa é o filho da puta que está me olhando com desdém. O suposto “Jafar” iria se ver com os meus punhos em breve. Não aqui, claro, mas em breve com certeza.

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– Príncipe Edy, está tudo bem? – Emmett perguntou.

NÃO, NÃO ESTÁ NADA BEM CARALHO.

– Sim, em perfeita ordem. – respondi educadamente.

– Está encarando meu conselheiro por um longo tempo.

– Ah, eu só achei que eu o conhecia. Devo ter me enganado, nada que deva se preocupar.

– Oh, bem. Agora entendo. – ele falou rindo e pareceu relaxar.

A porta então se abriu e de lá surgiu uma moça miúda, morena, com olhos curiosamente verdes. Era uma criada, pude perceber, mas até que para uma criada ela estava bem vestida. Ela foi em direção à Emmett, o seu olhar sempre no chão, e depois se curvou levemente.

– Bem Edy, minha criada Alice irá te levar aos seus aposentos. Tome um banho, se apronte e esteja no salão de jantar em meia hora. Alice ficará do lado de fora do seu quarto lhe esperando para mostrar o caminho. – eu assenti e logo me levantei fazendo uma leve reverência antes de me retirar.

A pequena Alice nos guiava pelos largos corredores e logo parou em frente a uma grande porta de bronze com grandes tigres de marfim enfeitando as laterais. Ela abriu a porta e deu espaço para que estrássemos, logo depois ela se retirou fechando a porta e ouvi Jasper arfar ao meu lado.

– O que foi? Tá passando mal? – perguntei, já que Jasper estava vermelho e suava.

– Você viu? Ela é linda não é? Tão pequena e com olhos tão bonitos.

– Tá falando de quem?

– Da Alice, claro.

– A criada muda? O que tem ela? – perguntei curioso, mas logo a ficha caiu. – Oh, é a garota que você gosta.

– Sim, é ela. Finalmente sei seu nome. Ela não é linda? Eu seria o homem mais feliz do mundo se ela ao menos me olhasse.

– Cara, você está mal hein?

– Mal?

– É, está apaixonado. E muito, pelo visto.

– E porque isso é mal? – Jasper falou me olhando confuso.

– Deixa pra lá, é só uma expressão. Vá tomar seu banho, eu vou tomar o meu. – falei me retirando.

O aposento na entrada era uma grande sala e havia duas portas de prata ao fundo que deveriam ser os quartos. Jasper entrou em uma e eu entrei em outra. Eu abria os primeiros botões da minha roupa quando notei que Bella não estava ali. Onde aquela gênia se meteu?

– Bella? – falei alto olhando para os lados.

Será que ela entrou no outro quarto? Ela iria ficar no mesmo quarto que o Jasper? Mas ela tinha que ficar comigo! Aliás, porque são só dois quartos e não três? Aff, quem liga? Eu vou é atrás da minha gênia. Eu já estava com a mão na maçaneta para procura-la quando escuto um barulho de água. Havia alguém no banheiro?

– Bella?

– Estou aqui. – a ouvi falar suavemente e fui ver o que ela estava fazendo no banheiro.

GRAVE ERRO! GRAVÍSSIMO ERRO! ERRO FUDIDAMENTE GRAVE! A minha gênia estava de costas para mim, tentando alcançar um vidro verde que estava no alto de uma prateleira, e, para a minha total desgraça, estava nua. NUA! Eu tentei, eu juro que tentei desviar o meu olhar, mas aquela desgramada tinha as curvas perfeitas e pareciam clamar pelo meu olhar e toque.

Será que ela vai achar ruim se eu a agarrar? Tipo, ela não pode achar ruim, a culpa ia ser dela! Ela tem noção da minha seca e resolveu ficar nua na minha frente, a culpa então é inteiramente dela. Aproximei-me silenciosamente, e, quando eu já estava quase tocando-a, ela se virou de uma vez me deixando ter uma vista incrível do seu corpo de frente.

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– EDWARD! O que faz aqui? – ela falou tentando se cobrir com suas mãos inutilmente.

– Hãm...eu...er...hãm... – enquanto eu tentava desviar meu olhar de seu colo e falar algo coerente, Bella se afastou e pegou um pano vermelho para se cobrir.

– Para de me olhar desse jeito! – ela falou, totalmente corada, enquanto terminava de se cobrir. – Então, você ainda não me disse o que faz aqui.

– Hãm, eu estava te chamando e ai você respondeu que estava aqui então eu vim para cá e ai você estava daquele jeito, e ai...e ai eu fiquei sem ação. É, foi isso. – eu falei me sentindo estranhamente envergonhado por ter quase atacado a minha gênia.

– Ora, se sabia que eu estava no banheiro não deveria ter entrado. Isso não se faz! – ela falou corando ainda mais e desviando o seu olhar do meu.

– Mas eu achei que você estava me chamando.

– Claro que não, apenas disse que estava aqui. Eu estava indo tomar banho para o jantar. Seria estranho te chamar aqui para me ver tomando banho. – ela disse fazendo uma careta.

– Até que não é uma má ideia.

– O quê?

– O quê? – eu disse me fazendo de desentendido e Bella me olhou desconfiada. – Olha, tudo bem isso não vai se repetir. Eu...eu vou sair. Hãm, você reparou que só tem dois quartos? – falei e ela revirou os olhos.

– Eu vou ficar na lâmpada, não se preocupe.

– Ah, tudo bem. Eu acho. Não precisa, se não quiser.

– Eu não me importo.

– Tudo bem. Tome seu banho, eu vou esperar no quarto para poder tomar o meu. – eu falei indo até uma prateleira e pegando o vidro que ela estava tentando alcançar. – Aqui. – disse entregando para ela.

– Obrigada. – ela disse e foi em direção à banheira enquanto eu saia.

Cheguei ao quarto, sentei na cama e soltei um longo suspiro frustrado. Merda de vida! Por que eu não a agarrei? Se bem que...ia ser meio estranho depois. Ela é minha gênia, eu devo respeito a ela. Ela não é uma qualquer que eu pego e depois ignoro. E Bella ainda está tentando me ajudar a conquistar a princesa. É, seria bem errado fazer isso. Essa seca estava me fazendo perder as noções das coisas. Alguns minutos depois Bella saiu do banheiro, já vestida com um sári¹ azul que destacou bastante em sua pele alva. Ela estava linda!

– Sabe, eu estava pensando... – falei chamando a atenção dela. – Porque não tomou banho na sua lâmpada?

– Ora, é que eu queria mudar um pouco. Faz três mil anos que eu estou dentro daquela lâmpada. – ela falou corando. Por que ela fica tão linda quando cora? – Fiz mal?

– Não, claro que não, foi só curiosidade. – eu falei e ela sorriu. – Resolveu vestir um sári? – falei divertido e ela bufou.

– Não quero mais ser confundida como sua concubina. – ela falou parecendo raivosa. – Marajá sem cultura. Ele não sabe que é assim que as mulheres se vestem no Marrocos? – eu ri por causa de sua raiva repentina e ela me olhou feio.

– Não ligue para isso, ok? Eu já volto. – falei entrando no banheiro, ainda rindo um pouco de Bella.

Logo eu já tinha terminado o meu banho e vestia um Sherwani vermelho com prata. É, eu até que estava bem apresentável. Fomos para o salão de jantar guiados por Alice e toda vez que eu olhava para Jasper ele parecia estar vidrado nela. É, é paixão. E das braba!

Quando chegamos ao salão já estávamos sendo esperados. Os conselheiros se levantaram para nos receber enquanto Emmett permanecia sentado.

– Demorei?

– Não, acabamos de chegar. – Emmett falou me lançando um grande sorriso. – Sente-se, minha irmã logo estará aqui. – eu assenti e me sentei em uma cadeira próxima a ele.

Emmett estava sentado na ponta da mesa enquanto eu sentava à sua esquerda. Os marajás não costumam comer na mesma mesa que seus criados, mesmo que esses criados sejam nobres conselheiros. Por isso no salão havia duas mesas: uma oval de madeira onde os conselheiros, Bella e Jasper estavam sentados e outra retangular e dourada onde eu e Emmett estávamos sentados. Convidados e familiares eram um dos poucos que podiam se sentar juntos com o marajá. Isso me irritou um pouco, já que eu queria que Bella pudesse se sentar próxima a mim. E se eu precisar dela? Eu não sei como eu devo me portar perto da princesa. E se ela não gostar de mim?

– Ah, finalmente. – Emmett murmurou enquanto olhava irritado em direção à porta.

De lá vinha a princesa em um sári rosa, os cabelos loiros e brilhante soltos e com muitas joias enfeitando seus braços. Ela estaria linda, perfeita, se não fosse a careta azeda que enfeitava seu rosto. Ela chegou, não cumprimentou ninguém, apenas sentou-se em seu lugar e olhou com desprezo para Emmett. Eu reparei que em nenhum momento ela olhou em minha direção. Credo!

– Tanya, este é Edy. – Emmett falou tentando manter a compostura.

– Olá princesa, eu...

– Olá. – ela falou curta e grossa interrompendo a minha frase.

– Tanya, modos!

– O quê? Eu disse olá, não escutou? – ela falou irritada.

– Perdoe minha irmã, ela anda muito nervosa ultimamente. – Emmett falou sorrindo amarelo para mim e olhando com ódio para a irmã.

– Tudo bem. – falei tentando soar indiferente.

– Oh, nossa! Olá! – Tanya disse de repente e eu me virei para ela.

Ela estava me encarando, com um grande sorriso no rosto e um pouco debruçada sobre a mesa. Que coisa mais estranha! Uma hora ela me trata mal e na outra ela está me encarando com os olhos brilhando. Ela é bipolar?

– Desculpe meus modos. Se eu tivesse visto que você é tão bonito não teria te tratado tão mal. – ela falou de repente e Emmett a olhou surpreso.

– Tanya!

– Que é Emmett? É verdade oras! – Emmett apenas bufou e revirou os olhos com o comentário de Tanya.

– Podem servir o jantar. – Emmett falou para um criado que estava próximo. Ele se curvou levemente e logo se retirou.

– Então, príncipe Edy, não é? – Tanya perguntou cruzando os braços sobre a mesa e esticando um pouco o corpo em minha direção.

– Na verdade é Edward. Mas todos me chamam de Edy por ser mais fácil.

– Isso não importa, o que eu quero saber é: você tem muito ouro?

– Tanya! – o marajá exclamou escandalizado.

– Não, tudo bem majestade. Eu acho. – falei sussurrando a ultima parte.

– Viu? Ele não se importa deu perguntar! Então, você tem muito ouro?

– Sim.

– Quanto?

– O suficiente para conseguir viver sem impostos.

– Você não cobra impostos? – Emmett exclamou surpreso.

– Não preciso. – falei dando de ombros e Tanya deu uma risada.

– Isso é ótimo! – ela falou me dando um grande sorriso. – Toca algum instrumento?

– Bem, eu...

– Espero que não. Detesto homens que gostam de música, música é um assunto tediante e algo muito chato. A não ser em festas, é claro. – ela falou sorrindo e eu fiquei sem saber o que fazer.

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E agora, o que eu digo? Se eu falar que sim eu perco as chances com ela e se eu falar que não eu vou estar mentindo. Olhei para Bella de relance e vi ela sibilando algo. “Minta”, é o que ela sibilava.

– Não, eu não toco nenhum instrumento.

– Isso é bom. Tem algo contra em gastar um pouco de ouro com coisas que a maioria considera “desnecessárias”?

– Depende do que é. Ás vezes um pouco de futilidade é bom. – eu falei e ela me deu um grande sorriso antes de olhar para Emmett. – Irmão, você conseguiu. Eu me caso com o Edy.

– Graças a Shiva²! – Emmett exclamou aliviado.

Por que eu tenho a impressão de que eu tô ferrado? O jantar prosseguiu calmo, com a princesa me enchendo de perguntas estranhas e desconfortáveis. Emmett parecia não se importar mais com os modos de Tanya e toda vez que eu não sabia o que responder eu buscava pelo olhar de Bella. Aqueles olhos lindos e achocolatados pareciam um pouco tristes, apesar dela sorrir toda vez que nossos olhares se encontravam.

Quando o jantar finalmente acabou eu respirei aliviado. Se arrependimento matasse...aquela princesa era muito chata! Será que era por causa do jantar? Será que era TPM? Ela era daquele jeito mesmo? Eu esperava que não, porque se não eu teria desperdiçado um desejo e teria cometido um erro grave. Enquanto eu saia do salão de jantar acompanhado por Jasper e Bella, eu vi o suposto “Jafar” no final do corredor me olhando com cólera. Ele se virou e foi embora quando percebeu que eu o observava.

– Jasper, preciso de um favor. – falei sussurrando, apenas para os meus dois conselheiros escutarem.

– O que quiser. – ele falou se aproximando mais.

– Preciso que fique de olho no Jafar. Tente descobrir tudo o que puder dele e passe as informações para mim de tudo que souber, entendido?

– Entendido, mas por quê?

– Quero verificar uma coisa. Depois te conto.

– Tudo bem. Até mais tarde. – ele falou se afastando e indo para o mesmo caminho que Jafar fez.

– Acha que Jasper vai conseguir fazer isso sem ser descoberto? – Bella perguntou, parecendo um pouco preocupada.

– Ele pode até estar bem vestido agora e com um posto nobre, mas Jasper é um ladrão Bella. Um ótimo ladrão! Ele sabe ser sorrateiro quando precisa. – ela assentiu e sorriu aliviada.

Continuamos nosso caminho até nossos aposentos em silêncio. Já estávamos nos preparando para dormir e Bella disse que ia dormir na lâmpada, eu não deixei, claro. A cama era grande, cabia nós dois perfeitamente e ela havia me dito mais cedo que estava cansada de ficar na lâmpada. Ela aceitou a minha proposta, um pouco sem jeito, mas acabou se deitando ao meu lado e mantendo uma distância razoável. Eu tentei afastar os pensamentos inapropriados que insistiam em invadir a minha mente. Eu e a Bella em uma cama sem nenhum contato íntimo estava quase me deixando louco. Mas então eu notei que a Bella estava estranha. Apesar de apenas algumas velas iluminarem o quarto, o que distorcia um pouco a minha visão, às vezes eu tinha a impressão que ela me lançava olhares confusos e curiosos. O que ela tinha?

– Tudo bem?

– Sim, por quê?

– Você não para de me encarar.

– Oh, desculpe.

– Não tem problema, mas posso dizer que você me olha por que algo a está incomodando. O que é?

– Ah, bem, isso.

– Então realmente tem algo te incomodando?

– Sim, é que... eu percebi que você parecia um tanto frustrado no jantar. Está arrependido do seu pedido? – ela disse me olhando curiosamente.

– Para falar a verdade, estou sim. Mas eu acho que eu posso ter tido só uma má impressão, talvez isso mude com os dias e eu perceba que eu não fiz uma besteira. – falei rindo nervoso.

– Sinto muito, se eu pudesse te daria a chance de mudar o seu desejo.

– Faria isso por mim? Aceitaria a devolução de um pedido? – olhei para ela divertido e ela corou um pouco.

– Bem, eu já te disse. Eu gostei de você.

– Por quê?

– Por que o quê?

– Por que você gostou de mim? – falei curioso e ela me olhou surpresa com a pergunta.

– Ah, não sei. Você é engraçado e eu me sinto bem perto de você. Há muito tempo não me sinto tão bem perto de alguém. – ela falou corando um pouco e eu sorri.

– Também gosto de você. – falei acariciando sua bochecha rosada. – Você fica linda quando cora. – falei sem pensar e notei que Bella corou mais ainda e desviou o olhar um pouco constrangida.

– Não diz isso. – ela falou de repente.

– Isso o quê?

– Que me acha linda, não precisa me agradar em nada, eu que tenho que te agradar.

– Mas eu te acho linda.

– Mesmo? – ela me olhou surpresa.

Então eu sorri para ela, começando a entender e a ter noção do que eu realmente achava dela. Bella era tímida, divertida, inteligente, atenciosa, companheira e linda. Aqueles olhos achocolatados, cabelos castanho-avermelhados brilhantes e bochechas rosadas me encantavam. Era a garota perfeita, eu podia dizer isso mesmo conhecendo ela apenas há dois dias. Nossa, dois dias! Eu a conheço há apenas dois dias e sinto que a conheço há décadas. Era estranho, muito estranho.

– Bella, você é mulher mais linda que eu já conheci. – ela sorriu envergonhada e eu me aproximei dela para beijar levemente o topo de sua cabeça.– Morangos. – eu murmurei.

– O quê?

– Seus cabelos cheiram a morangos.

– Ah! É a essência que eu uso.

– Eu gosto.

– Mesmo? – ela falou levantando a cabeça para me olhar.

– Mesmo.

Nossos narizes estavam próximos e de repente fiquei muito consciente da nossa aproximação. Bella tentou se afastar, mas eu a mantive firme no lugar segurando-a pela nuca. Ela não escaparia dessa vez, eu queria muito isso, queria muito sentir seus lábios rosados contra os meus. Me aproximei de sua boca e sorri. Finalmente eu provaria os lábios da minha doce gênia.

– Edy, você não sabe o que eu descobri! – Jasper disse entrando de uma vez no quarto, assustando Bella e a fazendo saltar para longe mim.

PUTA QUE PARIU! EU ODEIO O JASPER!



Obs:


1 – Sári: O sári é um traje nacional das mulheres indianas, constituído de uma longa peça de pano que envolve e cobre todo o corpo. São utilizados cerca de 6 metros de tecido.

2 – Shiva: é o deus da renovação. Às vezes é visto como Nataraja (deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais). É o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos muito facilmente. Às vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga.