[set calling dialogue...]

“A isca está pronta.”

“Será que ele vai cair nessa armadilha?”

“Eu espero.”

[ending calling dialogue...]

[set POV, Eddie Peugeot]

[set place, Maués]

[set date 25, month september, year 2014]

[Mansão do Eddie Peugeot, Santa Luzia, Maués, Amazonas – 10:03min]

“Espero que esse idiota vai para pu...” – clico no botão “Denunciar como spam”, aperto “OK”, e fim de papo. Mais um otário crítico no lixo... quando o meu celular toca. E era o Jonathan.

— Fala, Jonathan.

— “Como vai, Eddie, tudo bem com a renda que está recebendo?”

— Olha, essa renda é baixa. Toda a vez que você pede pra roubar um carro, só dá uns 250 pra mim e 250 pro Freddy! Tá muito baixo e quero um aumento na recompensa.

— “Calma, calma, eu sei o que você está sempre pedindo esse aumento, mas esses carros que vocês trazem, é que a maior parte do dinheiro é para as despesas do imóvel! Eu pago uma bagatela de despesas que é mais de 100 reais na conta de luz e conta d’água!”

— Culpa do imposto do governo que estão aumentando só para se enriquecer nessa putaria de campanha, Jonathan.

— “E é isso, Eddie, o prefeito da cidade autorizou isso e gerou revolta total. Foi uma putaria danada, e agora, precisamos de você e de seu irmão para roubar mais carros...”

— E conseguiram mais um alvo?

— “Sim, Eddie. Avisa para o seu irmão... vou passar as coordenadas para isso...”

— Hum-rum... – passou o endereço – Aham – passou o nome do carro – Isso – passou o custo da... – Puta que pariu, Jonathan, mil paus a recompensa?

— É isso mesmo, é um carro de um cara ligado para a prefeitura! Avisa para o Freddy que o serviço é sério!

— Ok, tchau! – desligo em seguida – Freddy, vamos, não temos tempo pra conversa, a gente explica no caminho!

[skipping]

—//-

[Estrada dos Moraes, Santa Luzia/Santa Tereza]

[on board, Fiat Uno Mille Way 2012, blue colour]

— No Bairro Santa Tereza, mano?

— Isso mesmo, Freddy, e ele quer que um carro de um cara ligado à prefeitura, e promete pagar mil reais de recompensa.

— Mas se o trabalho for duro?

— Não será duro, porque ninguém estará presente naquele local, pois não tem câmeras de segurança, o cara também estará ausente e nem perceberá que estaremos furtando o carrinho de luxo para o ferro-velho.

— Ah, tá...

— Pois quando a gente chegar, eu vou deixar o meu carro guardado num guincho que já agendei para ser levado para a minha casa com segurança.

— Ok, mano.

— E irei dividir esse dinheiro para você pra sumir da cidade enquanto fico aqui tentando investigar toda a essa barbeiragem.

— Ok, mano.

Depois de um instante...

— Mano...

— O que foi, Freddy?

— Não quero mais sair da cidade não.

— Por quê?

— Eu quero te ajudar nessa investigação.

— Vai me ajudar?

— Porque nós somos imbatíveis juntos, assim como nas pistas, mano! Somos os irmãos Peugeot! Assim como o nosso pai e nosso tio, eles foram imbatíveis nos primeiros anos!

— Quer saber, Freddy, eu ainda me lembro da frase que o meu tio me disse quando me consolou quando o nosso pai morreu.

“Eddie, você está puxando o seu pai. Você tem o cabelo dele com a mente dele, porque quando nós criamos a Fórmula Peugeot, ninguém acreditava, principalmente quando ele montou um protótipo do primeiro carro da categoria com a ajuda do seu avô. Eddie, no ano que vem, é hora de recomeçar junto com o seu irmão e sua mãe, porque eu estarei ocupado e passarei parte do dinheiro para vocês viverem nessa cidade. A partir de março de 1986, vocês irão viver em definitivo em Maués. Um dia, quando você se formar no primeiro e segundo grau, seu próximo passo será a Fórmula Peugeot, porque você foi o escolhido do João como o seu sucessor.”

— E depois quando deixei Maués sem Lindinez, já formado, mas chantageado por um pastor filho da puta, meu tio me recepcionou, junto com os meus familiares como Kenny, Humbertyo, mamãe, e mecânicos. O único que não me recepcionou foi o Emerson, que esteve pagando de idiota nos próximos três anos, se fodendo quando eles o tiraram da categoria por atitude antidesportiva. E sabe o que aconteceu depois da minha chegada em 1997? – Freddy balança a cabeça dizendo que não – ganhei minha titularidade como primeiro piloto da equipe. Surpreendi a todos vencendo quase tudo, e ganhei o meu primeiro título.

— Porra, mano... é por isso que você se tornou o novo mito da categoria e da família.

— Só que o único pecado que ainda carrego é não ter reencontrado Lindinez depois do primeiro título.

— Mas você decidiu residir a partir de 2000 aqui em Maués... – começo a chorar.

— Ela sumiu quando fui visitar a casa dela. Nem ela, nem a família dela atenderam, e tive que entrar como intruso... e achei por dentro, no quarto dela, as minhas cartas... não lidas recentemente. Recentemente acabei de visualizar o perfil dela no Facebook, e ela agora está morando em Campinas... ou seja, como estou morando em São Paulo...

— Pegue a Rodovia dos Bandeirantes, chega até em Campinas.

— Chega Freddy... prefiro deixar esse assunto só para mim depois desse trabalho – esfrego as lágrimas.

— Tá certo, mano – passa a mão no meu ombro, mas soco no ombro dele pra parar com isso.

[skipping]

—//-

[Bairro Santa Tereza]

Depois de chegar ao bairro, Eddie estaciona o carro num guincho que estava presente, e em seguida, junto com seu irmão, deixam o veículo e é levado pelo guincho, pois o Eddie informou ao motorista o endereço de onde deixar.

— Pronto, Freddy, agora... vamos caminhar para aquela mansão de onde ele me indicou.

— Vamos.

Então, os irmãos Peugeot começam a caminhar até aproximar do imóvel... porém ambos percebem que há alguns guardas de elite (se diz: atiradores de elite, com rifles de precisão – os snipers). Com muita cautela, os irmãos ficam se arrastando pela parede arborizada, mas os dois conseguem subir, e observam se o atirador não percebe a dupla. Com muita cautela, os irmãos conseguem entrar no pátio da residência, mas precisam ficar atento para não chamar a atenção dos atiradores.

— Cuidado, Freddy – avisa Eddie, sussurrando – não faça nenhum barulho pra não chamar a atenção deles, ou estaremos fudidos.

Cautela, essa é a palavra que está na cabeça dos irmãos, pois um barulhinho é capaz de despertar os atiradores de elite. De repente, os dois finalmente enxergam o veículo que estavam procurando para o desmanche: um Mitsubishi Lancer Evolution X de cor vermelha, com adesivos da campanha eleitoral do Vermelho.

Porém, Eddie utiliza um aplicativo no celular de checar se o carro está com alarme. O aplicativo informa que o alarme está ativo, e em seguida, Eddie aciona o rastreamento de desligar o alarme, sem precisar soltar aquele sonzinho quando utilizar aquele botão da chave. E os dois entram na garagem (que estava aberta) e em seguida, entram no carro com muita calma. Porém, ambos não têm a chave.

— Mano, o que você vai fazer? – sussurra Freddy.

— Você sabe o que eu vou fazer como eu fiz nos últimos trabalhos – responde Eddie, sussurrando, se referindo a “ligação direta”. Freddy entende o que o irmão estava dizendo, que em seguida, começa a fazer a ligação direta do carro.

Ligação direta para carros antigos é um pouco fácil, mas necessita de muita cautela na hora de “ligar” os cabos. Porém, para carros da atual geração ou deste século, fazer ligação direta ficou mais difícil, principalmente para tirar a carcaça do entorno do painel para fazer esta operação, neste caso, o Lancer Evolution X. Para o Eddie, nada é difícil. O justiceiro utiliza um canivete multifuncional para desparafusar e destravar o painel do volante e cortar e desencapar alguns cabos. No final, Eddie liga os cabos e o carro começa a funcionar.

— Consegui.

Freddy também utiliza o celular do Eddie para rastrear e abrir o portão da casa. Porém, o ronco do motor e o barulho do portão se abrindo chama a atenção dos atiradores, no qual se preparam para atirar bem na área do portão. O barulho do saque das armas chama a atenção dos irmãos.

— Porra, eles estão a postos de atirar! – diz Freddy.

— Calma, Freddy, segura firme porque vai começar a corrida!

Então, Eddie começa a fazer um burnout (fritar pneus ou fritão) antes de largar, e em seguida, puxa a marcha e acelera, quando os atiradores começam a atirar no carro, porém os irmãos conseguem cruzar o portão e fogem do local.

— Chefe, chefe – avisa um dos atiradores – o carro acabou de ser roubado por duas pessoas!

“Meus capangas das ruas irão atrás dele! Quais são essas pessoas?”

— Um é loiro, o outro está com uma jaqueta preta! – detalha.

“Certo!”

[skipping]

—//-

[Rua Francisco Magnani, Santa Luzia]

Em velocidade alta, Eddie e Freddy estão a caminho do ferro-velho no bairro Mirante do Éden, pois precisam chegar bem antes do inesperado do que possa acontecer, mesmo desviando do trânsito mediano da cidade (em plena tarde quente após o meio-dia). O que eles não sabem é que há um dispositivo grudado dentro do porta-malas do carro que dá as coordenadas de localização do carro. Para os irmãos, “tudo bem, não vai acontecer nada”, mas para os donos do carro, não adiantará fugir para onde.

Mas ao parar na esquina entre Rua Francisco Magnani e Estrada Miri-Moraes, alguma coisa começa a aparecer pelo retrovisor central...

— Mano, quem são aqueles que estão chegando? – diz Freddy ao ver o retrovisor.

— Quem? – Eddie observa por trás, e percebe a presença de um Jeep Grand Cherokee 1994 preto – puta que pariu, Freddy, são eles! – começa a pisar fundo novamente, mas o transito quase danifica o veículo ao cruzar a esquina.

Porém, os Cherokees – equipados com quebra-mato frontal – aparecem pelo lado direito da esquina que os irmãos acabaram de cruzar e perseguem o carro que eles roubaram. Isso dificulta a ida dos irmãos para o ferro-velho, e Eddie busca algum plano para despistá-los. Lembrando que o Eddie ainda não sabe que há um dispositivo que dá as coordenadas de localização do carro, e isso facilita para os seus perseguidores, que todos estão com GPS rastreando a localização do dispositivo.

A perseguição começa a ficar intensa quando os irmãos entram na Rua dos Cuiabanos, e os Cherokees ainda estão na cola dos dois. Enquanto isso, Freddy começa a ligar para o seu amigo.

— Ei, Jonathan? É o Freddy! Não temos tempo para conversa, estamos no meio de uma urucubaca da porra de carros atrás da gente! Você abre o portão e depois fecha quando a gente entrar na hora?

Porém, Eddie começa a sentir um reflexo ao virar para Rua Ramal Adolfo Carneiro...

[flashback mode on]

“Você vai se “arrependerrr” se voltar pra lá!”— disse uma voz feminina, no reflexo do Eddie.

“É mesmo? Um dia quando o meu irmão morrer por lá sem ter o salvo, você, mocinha que tem esse cabelinho azul— sussurra – conheço muito bem os segredos das vontades de uma fujoshi.”— responde, no seu próprio reflexo.

“Como assim, seu safado?”

“Um dia você sofrerá uma consequência prazerosa.”— diz sussurrando, em tom de malícia e perversão.

[flashback mode off]

— MANO – avisa Freddy – estamos chegando perto! ACORDA!

Eddie acaba se despertando de imediato, mas ao tentar virar para a entrada da estrada que liga até o ferro-velho, um dos Cherokees acaba acertando o carro e causa o capotamento do veículo. O impacto do acidente causou aos irmãos que fossem desacordados. O carro estava destruído pelo Cherokee preto com quebra-mato.

—//-

[Rua São João, Mirante do Éden]

Eddie está desacordado causado pelo impacto do acidente que acabou de ter, junto com o irmão, e jogado fora do carro (mesmo que no momento do acidente, os irmãos estavam com o cinto de segurança, e não foram arremessados pela força do impacto), mas aos poucos, começa a acordar e se levantar, mesmo zonzo e com dificuldade de ficar em pé, e ainda fica com a visão embaçada, que aos poucos vai melhorando, mas vê uma pessoa de cabelo moreno, físico cheio, de calça justa jeans, camisa social branca, sapatos sociais, e um revólver nove milímetros (9mm) do modelo Glock, apontado na cabeça de uma pessoa loira, que o reconhece na hora.

— Freddy? – exclama Eddie, mas cai ainda zonzo e é puxado por um guarda mascarado de preto com óculos de sol, camiseta preta, calça justa preta, tênis preto, e outro revólver de nove milímetros do modelo Glock, apontado na sua cabeça por trás – que porra é essa? Me solta, desgraçado! Solta o meu irmão!

— Eddie Andrade Peugeot Ferruccio Neiva – diz o homem que está com o Freddy, citando o nome completo do irmão mais velho – então o seu nome é esse?

— Solta o meu irmão agora!

— Esse aqui é o seu irmão – questiona o moreno que está apontando o revólver no Freddy – ah, então vocês são irmãos, né? – começa a andar para aproximar do Eddie – Eddie Andrade Peugeot Ferruccio Neiva, ou melhor, o “todo poderoso” Eddie Peugeot, o fugitivo da cidade de Maués. Bem-vindo de volta à Maués, Eddie Peugeot.

— Solta agora o meu irmão ou...

— Ou o quê? Você não tem como reagir, seu tolo. Olhe para esse carro, zeradinho, importado dos Estados Unidos – Eddie olha para o veículo já destruído – E o que você fez? Roubou e destruiu – Eddie olha de volta ao chefão que está com o seu irmão – Gregory – chama o guarda cuja característica é a mesma do homem que está o segurando e que está ao lado dele – tire o dispositivo do porta-malas, esse troço já era.

O capanga abre o porta-malas, e em seguida, tira um dispositivo grudado no fundo do porta-malas e logo entrega para o chefão.

— Sabe o que é isso, Eddie Peugeot – pergunta, mostrando o dispositivo que recebeu do guarda – é o rastreador via-satélite, que dá as coordenadas aos GPS dos meus guardas. E você nem sabe, mas esse carro estava sendo rastreado por todo esse tempo – ri, mas de repente, recebe uma ligação, no qual guarda o revólver que estava apontando ao Freddy e tira o celular que está tocando.

— Alô?

“Já capturaram ele?”

— Sim, e ele está aqui junto com o irmão dele.

“Faça uma oferta para ele!”

— Tá bom – desliga em seguida, pega de volta o revólver e aponta novamente ao loiro.

— E o que você quer de mim, seu filho da puta? Quem é você, afinal?

— OK... Meu nome é Eric Theodore Cartman, nascido em “primeiro de julho de 1989”, de South Park, Colorado, Estados Unidos da América, filho de Liane Cartman, fruto de um caso extraconjugal com um então jogador do Denver Broncos, o filho da puta ruivo chamado Jack Tenorman e meio-irmão de outro filho da puta chamado Scott Tenorman, e ex-amigo de um hippie, de um judeu, de um pobre, e de um viadinho bicurioso. Sou o líder e fundador da Eric Cartman Industries, uma poderosa empreiteira de indústrias e comércio do Brasil, e do Mundo. Pode achar que sou muito novo pra ser um empresário tão poderoso, mas consegui graças aos meus parceiros – introduz-se com muito detalhe – e Eddie, estou aqui com esse seu irmão apenas para fazer uma oferta.

— E que oferta você vai dar, seu filho da puta?

— Te ofereço para que você trabalhe com a gente...

— Não aceite, mano – grita Freddy, porém Cartman encosta o revólver para mais perto na bochecha do loiro.

— ...Trabalhando com a gente, você vai render mais grana para os seus bens.

— E se eu recusasse?

— Recusa já, mano – grita Freddy, mas leva uma cotovelada do Cartman.

— Se você não aceitar... o seu irmão morre e você vai para a cadeia por ter assassinado o seu próprio irmão – ameaça, surpreendendo o Eddie, que fica chocado com a consequência caso se recusasse. Eddie então abaixa a cabeça e pensa.

“Não... não quero que o meu irmão morra! Prometi pra mamãe que iria protegê-lo! Não tenho como escapar, ou aceito, ou o meu irmão morre!”

Em seguida, Eddie levanta a cabeça, e olha para o Cartman.

— Eu aceito – diz, concordando com a oferta. Freddy não se conforma com o que o irmão acabou de fazer.

— Ótimo, Eddie – Cartman solta Freddy, e o loiro corre em direção ao irmão, que também é solto – mas tem uma cláusula.

— Qual é essa cláusula?

— Quando você receber uma ligação desconhecida, atende já! Se recusar, não adianta fugir, porque os meus capangas irão atrás de você! E outra coisa, se eu desconfiar de alguma coisa que você estiver armando contra a mim, vai sofrer uma consequência gravíssima – gesticula simulando degolação no pescoço. Cartman entra no Cherokee preto junto com os guardas, porém antes de levantar a janela da porta – Eddie – chama – eu estou de olho em você! Te vejo depois, Eddie Peugeot! – ri maldosamente, fechando a janela.

Os Cherokees pretos deixam o local, sobrando apenas os irmãos Eddie e Freddy Peugeot sozinhos, no qual o loiro fica abraçando o irmão mais velho.

— Mano...

— Eu sei, Freddy. Eu fiz isso porque não quero que você morra, é a minha promessa.

— Mas quando a gente irá aguentar esse safado que acabou de sair?

— Preciso arrumar um plano secreto para que ele não se desconfie.

— Mas mano, se ele desconfiar, estaremos fritos!

— Ainda não é hora de planejar, Freddy. Precisamos de um meio de transporte – tira do bolso o seu celular, e chama o ÜberMotos pelo aplicativo.

[skipping]

—//-

[Mansão do Eddie Peugeot, Santa Luzia]

Os irmãos retornam para casa depois desse acidente e oferta irrecusável do Eric Cartman, agora com segurança e tranquilidade (mas nem tanto). Ao entrar pela entrada, Eddie sente uma vibração do seu celular e logo tira, no qual recebe a ligação de um contato conhecido. Enquanto isso, Freddy tenta ligar para o seu amigo dono do ferro-velho.

— Atende, leso, atende! – diz o loiro completamente nervoso enquanto a ligação ainda está sendo discado – Bora, leso, atende! – porém a ligação não é recebida e, frustrado, Freddy desliga – Mano – tenta falar com o irmão, porém, Eddie gesticula pedindo silêncio para o irmão caçula.

— Alô?

“Eddie Peugeot, meu patrão favorito!”

— Shelly Marsh.

“Chefe, acabei de chegar para a sua cidade! Cheguei de avião!”

— Por que você veio para Maués?

“Venha me buscar aqui no aeroporto, chefe! Eu não quero ficar esperando essa merda toda!”

Eddie desliga o celular, concluindo a ligação, enquanto o Freddy...

— Quem é essa Shelly, mano?

— Não sabe? Uma funcionária nossa lá de São Paulo, ela veio para visitar a nossa cidade, e teremos que buscá-la.

— Então borimbora, mano!

(CONTINUA)

[turning off...]